ㅤㅤ𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟮: 𝗦𝗲𝗶𝘀 𝗱𝗮 𝗧𝗮𝗿𝗱𝗲 . 🕯️
ㅤㅤNo meio da madrugada, o celular de Seung-min toca e Hyun-jin é o único a acordar. Depois de toda aquela bagunça, seu marido acabara ficando muito cansado.
ㅤㅤ— Amor... — O balança até que ele abra os olhos. — Seu celular... — disse, entregando-lhe em suas mãos.
ㅤㅤ— Alô...? — ele coloca-o no ouvido, com a voz falha de sono.
ㅤㅤHwang fica esperando até que ele desligue e ele pudesse saber o que era tão importante para acordá-los no meio da noite. Assim que isso acontece, Kim parecia zangado.
ㅤㅤ— O que era? — pergunta, acariciando seus cabelos castanhos.
ㅤㅤ— Meu chefe disse que vou ter que viajar à negócios amanhã. — Suspira, parecendo incrédulo que mal teria um tempo em sua casa nova.
ㅤㅤ— Mas que droga... — Hyun também parecia chateado, mas não falaria nada para não assustá-lo. — Esqueça isso, vamos voltar a dormir. — Forçou seu corpo para baixo e abraçou sua cintura para que ele se sentisse confortável.
ㅤㅤApesar da escuridão imensa e da sombra assustadora daquelas caixas não-organizadas pelo quarto, Hyun-jin fez um grande esforço para dormir, enquanto Seung-min só precisou se acalmar e foi invadido pelo sono.
ㅤㅤ[...]
ㅤㅤJá estava no horário de almoço e Hyun-jin aproveitava a vista de sua casa no interior e como tudo aquilo era calmo. Tinha um sorriso no rosto, observando os pássaros voando pelo Sol brilhante.
ㅤㅤ— Tenho que ir, meu amor. — Seu marido o abraçou por trás e deixou um beijo em seu ombro, por cima da camisa, enquanto se afastava, todo arrumado.
ㅤㅤ— Mas já? Não vai nem ao menos almoçar? — pergunta, com um prato que estava lavando para ele mesmo.
ㅤㅤ— Desculpa, meu amor, mas estou atrasado. — disse, respirando fundo. — Eu prometo que chego antes do jantar, certo? — prometeu, e ele assentiu cabisbaixo.
ㅤㅤ— Tudo bem, se cuide. — Ele fingiu um sorriso e acenou para o mesmo, que saiu pela porta.
ㅤㅤE, agora, tinha que aceitar ficar o dia todo sozinho, assim como almoçava sozinho. Quando pensou em casamento, achava que as coisas seriam sempre acompanhadas, mas esquecera-se de que o trabalho existe.
ㅤㅤQuando o dia foi passando, Hyun-jin se empenhava em dobrar as roupas que já haviam secado para colocar no antigo guarda-roupas ali. Se distraiu um pouco, quando viu um pequeno serzinho pousado na beira de sua janela. Sorriu e caminhou até a mesma, mas o animal parecia ter percebido sua presença e voou para longe dali.
ㅤㅤPorém, ele continuou observando a vista, até que levou um susto quando um pássaro bateu no vidro e morreu. Ele se desesperou e desceu rapidamente até o jardim ver o que havia acontecido, mas não viu nada onde encontrava.
ㅤㅤSubiu e achou que o pássaro teria sobrevivido, apesar de ter pedido um pouco de sangue que ficara em sua janela mesmo. Continuou seus afazeres, até ver o mesmo movimento novamente.
ㅤㅤVirou-se assustado, mas ficou ainda mais aterrorizado quando vários outros daqueles animais continuaram a bater naquele mesmo lugar, em todas as janelas do quarto em que ele estava, cobrindo seu vidro com sangue.
ㅤㅤ[...]
ㅤㅤQuando foi se aproximando das oito da noite, Seung-min chegou em casa e não encontrou seu marido em lugar algum. Subiu as escadas e o viu abraçado em suas pernas com os ouvidos tampados, no chão do quarto.
ㅤㅤ— Meu bem, mas o que foi que aconteceu? — Se ajoelhou na sua frente.
ㅤㅤ— O-os pássaros... — disse, revelando um rosto cheio de lágrimas.
ㅤㅤ— O que tem os pássaros, meu amor? — Franziu o cenho, sem entender.
ㅤㅤ— E-eles começaram a bater na janela, e-e... morrer! — demonstrou o quanto estava assustado.
ㅤㅤ— Vai pra cama, vou fazer um chá, certo? — O ajudou a se levantar, enquanto ele assentiu.
ㅤㅤSeung-min o cobriu com cuidado e desceu as escadas. Ele só se perguntava uma coisa... Se isso aconteceu, por que não viu nenhum pássaro morto?
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