ㅤㅤ𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟭𝟰: 𝗣𝗮𝗿𝗮 𝗢𝗻𝗱𝗲 𝗙𝗼𝗺𝗼𝘀 𝗣𝗮𝗿𝗮𝗿? : 🥂
ㅤㅤNa sacada de seu deck, ele via seu sobrinho, Jin, brincar de lançar aviões bem longe. Na sua cabeça só se passava uma coisa, e essa coisa era a gravidez de Roseanne. Estava em total pânico por dentro, nem mesmo a bebida tinha te relaxado.
ㅤㅤ— Tio Tae-hyung, o que foi de errado? — o garotinho pergunta.
ㅤㅤ— Só estou... Muitos problemas. — explica da forma mais fácil para uma criança.
ㅤㅤ— Tipo, o quê? — Tomba a cabeça. Ainda era muito inocente para entender.
ㅤㅤ— Se eu fosse ser pai... Você acha que seria uma boa ideia? — pergunta, tão inseguro a ponto de fazer essa pergunta para apenas um garoto.
ㅤㅤ— Eu acho que sim. Você seria um bom pai pra mim. — disse de forma ingênua.
ㅤㅤ— Jin? Tae-hyung? — Jung-kook entra no local, os olhando com um sorriso padrão. — O que estão fazendo?
ㅤㅤ— Tio Tae-hyung acha que vai ser pai. — disse, brincando.
ㅤㅤ— É verdade? Ji-soo está...? — ia perguntar, mas percebeu sua expressão de imediato. Ele suspira.
ㅤㅤ— Eu já volto, Jin. — Se levanta e vai até a sala com ele para poder se explicar.
ㅤㅤ— Quem é a garota, Tae-hyung? — Ele cruza os braços, já esperando o pior.
ㅤㅤ— É a Roseanne. — Suspira, sem muito que dizer ou fazer.
ㅤㅤ— Aquela maluca? Eu não acredito nisso... — Abaixa a cabeça, ouvindo uma grande decepção.
ㅤㅤ— É, eu sei. — continua mais perdido do que antes.
ㅤㅤ— Você tem que falar pra Ji-soo. — diz o mais básico, mas o que ele nem tinha pensado.
ㅤㅤ— Tem razão... — sente o medo por dentro. — Como acha que ela vai reagir? — O olha, buscando algum tipo de conselho.
ㅤㅤ— Acredito que vai ficar chateada, mas feliz por ter sido honesto. Afinal, você não a traiu... Não é?
ㅤㅤ— Não, ela não. — Passa a mão pelo rosto. — Quer saber? Vou contar pra ela agora mesmo. — Pega suas chaves e um casaco, pronto para sair de casa.
ㅤㅤ— Agora? Durante o trabalho dela? — parece incrédulo.
ㅤㅤ— Tem que ser antes que eu perca a coragem. — Sai dali rapidamente, tomando rumo do trabalho dela.
ㅤㅤ[...]
ㅤㅤChegando lá, ele aguardou alguns minutos na recepção até que a intitulada Senhorita Park pudesse lhe atender. Mas ela mesma levou um susto quando o viu do lado de fora.
ㅤㅤ— Tae-hyung? O que está fazendo aqui? — perguntou, fechando a porta atrás de si.
ㅤㅤ— Eu preciso falar com você. — disse, se sentando, tentando de tudo para controlar sua ansiedade.
ㅤㅤ— E tem que ser agora? — perguntou, sendo meio óbvio que não era o melhor momento para conversar.
ㅤㅤ— É muito sério. — disse, começando a preocupá-la um pouco.
ㅤㅤ— Aconteceu alguma coisa? — Se sentou na sua frente, dando um pouco mais de seriedade ao que tinha.
ㅤㅤ— Minha ex namorada está grávida. — disse, sem mais rodeios que pudessem o deixar louco.
ㅤㅤ— Ah... Ex namorada...
ㅤㅤ— Na verdade, não foi bem um namoro. Bem, você sabe como eu era antes de te conhecer. — tenta se explicar.
ㅤㅤ— E depois, Tae-hyung? — perguntou séria. Era a primeira vez que falava com tanta seriedade da sua vida antes dela.
ㅤㅤ— Eu nunca te traí, eu juro. — afirma, falando tão convicto que a fez acreditar.
ㅤㅤ— Bom, é o seu filho. Eu prometo que não vou fazer isso ser um problema para a gente. — Segura sua mão por cima da mesma, notando que estava suando.
ㅤㅤ— Obrigado. — Ele sorri, agradecendo mais ainda por dentro pela compreensão. — Eu vou te deixar trabalhar. — Soltou sua mão e se levantou. — Você vem dormir comigo essa noite? — pergunta, sorrindo um pouco por sentir um peso saindo de suas costas.
ㅤㅤ— Vamos ver, se não for o parto do seu filho. — brinca, o que o faz mais ainda aliviado.
ㅤㅤEle sai dali e volta direto para casa, totalmente diferente do homem irresponsável que era. Talvez, se Roseanne o visse assim, ficasse ainda mais interessada. Ou ela gostava mesmo era de quem ele era antes? Era uma das coisas que ele ainda se perguntava.
ㅤㅤAssim que girou a maçaneta da porta de sua casa, Jin veio correndo com tudo com uma bola de basquete nas mãos.
ㅤㅤ— Tio Tae-hyung, a gente pode jogar? — pergunta, animado com a ideia.
ㅤㅤ— Cadê seu pai? — Franze o cenho.
ㅤㅤ— Tá trabalhando, a mamãe vem me buscar hoje. — disse com um sorrisinho. — Vamos?
ㅤㅤ— Claro, garotão. — Bagunça seu cabelo, enquanto ele corre para a área externa. — Mas não vai duvidando no meu potencial. Eu já fui o melhor da escola, viu? — desafia, se posicionando.
ㅤㅤLogo em seguida, Jin faz uma cesta em cheio, o que até orgulharia Tae-hyung, se não estivesse ofendido.
ㅤㅤ— O que estava dizendo mesmo? — provoca. Tinha o mesmo jeito da família.
ㅤㅤ— Vamos lá, tenta de novo. — desafia novamente, se preparando para ficar mais esperto com ele.
ㅤㅤO garoto vai para cima, quicando a bola no chão, mas Tae-hyung não estava facilitando. Quando ele tentou pular e acertando a cesta, acabou indo com tudo para cima do tio e acabou caindo no chão.
ㅤㅤ— Por Deus, você tá bem, garoto? — pergunta, o ajudando a se levantar.
ㅤㅤ— Não sei... Isso é sangue? — Tira a mão da cabeça e vê algumas manchas vermelhas.
ㅤㅤ— É melhor eu te levar pro hospital. — O guiou até o carro, onde colocou um gorro para ajudar a esconder, já que não tinha o mínimo de conhecimento sobre o que fazer. Parece que as médicas com que dormiu não ajudaram muito na parte de cuidados básicos.
ㅤㅤAssim que estacionou em frente o hospital, Jin agarrou-se ao cinto de segurança.
ㅤㅤ— O que foi agora? — perguntou, tentando tirar o cinto dele.
ㅤㅤ— Eu não quero injeção, tio Tae-hyung. — disse apreensivo.
ㅤㅤ— Tudo bem, não vai ter. Eu prometo. — Sorriu. Pena que o garoto não sabia que ele era tão bom em descumprir promessas.
ㅤㅤQuando chegaram na sala do médico, a primeira coisa que o garoto viu foram várias agulhas e ele preparando uma delas.
ㅤㅤ— Tio Tae-hyung, você prometeu... — Fez cara de choro, e o mesmo o segurou para não sair dali correndo.
ㅤㅤ— Não vai doer, eu prometo. — disse, o levando até a cadeira do doutor.
ㅤㅤ— Você também prometeu que não ia ter injeção... — reclamou, se segurando para não chorar ali mesmo.
ㅤㅤO médico aplicou a anestesia bem na sua cabeça para que pudesse dar os pontos. Tae-hyung segurou a mão do sobrinho para que aliviasse a dor, pelo menos na sua cabeça infantil.
ㅤㅤ— Quando isso acabar, eu compro um hambúrguer pra você. — disse, enquanto o médico fazia seu trabalho ali. O garoto suspirou aliviado, sem sentir a dor dos pontos.
ㅤㅤ[...]
ㅤㅤDito e feito, ele estava no carro com o garoto, que comia seu hambúrguer bem feliz com o mesmo gorro, mesmo depois de todo aquele estresse por uma injeção.
ㅤㅤAssim que chegaram, Jin entrou correndo e Jung-kook logo os viu, estranhando a situação, porque Kim não era bem o tipo de cara que ama sair com crianças — a não ser que fosse para conquistar mulheres pelo charme do garotinho, mas não era o caso, atualmente.
ㅤㅤ— O que estavam fazendo? — perguntou, preocupado.
ㅤㅤ— Tava no hospital, eu caí jogando basquete. — ele disse, sem nem dar tempo para que ele pensasse em alguma desculpa.
ㅤㅤ— Você se machucou? — Se abaixou para olhá-lo melhor.
ㅤㅤ— Levei alguns pontos, mas não doeu. — disse, tirando o gorro.
ㅤㅤ— Por que você não me ligou, Tae-hyung? — Se levanta para falar com ele, franzindo o cenho.
ㅤㅤ— Eu vou ser pai, não é? Tenho que estar pronto para emergências desse tipo. — disse, se jogando no sofá, como se tivesse uma preocupação a menos.
ㅤㅤ— E tinha que ser justamente com o Jin? — perguntou, e ele revirou os olhos. — Tudo bem, Tae-hyung, obrigado por cuidar dele. — Levou o garoto para a cozinha, já que, do jeito que era, era capaz de já estar com fome.
ㅤㅤCansado do dia que teve, Tae-hyung somente fechou os olhos e nem precisou de bebida para começar a sentir o sono chegando, junto com algumas imagens na sua cabeça, sobre como seria ter um filho.
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