ㅤㅤ𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟰: 𝗤𝘂𝗲𝗺 𝗲 𝗮 𝗣𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗩𝗼𝗰𝗲 𝗔𝗺𝗮?
A confiança é a base de um relacionamento. Não existe uma relação sem confiança. Era nisso que Jeong-in pensava ao vasculhar as coisas de Hyun-jin no seu próprio carro. Como poderia pensar em ter algo com ele daquele jeito? Mas tinha que se defender um pouco, um amigo próximo tinha morrido na cozinha de sua casa, alguém era culpado. E como poderia saber que esse culpado não era justamente Hwang? Todas as possibilidades tinham que parecer reais para não acabar sendo a próxima vítima.
Quando olhou para o objeto que saiu com sua mão de dentro da bolsa, viu uma orquídea branca, intacta, diferente da que estava coberta de sangue no corpo de Min-ho.
Talvez Hyun-jin ia dar a flor de presente para Felix... Mas quem daria uma flor igual a que foi usada no assassinato de seu irmão? Não, não, essa não era uma solução plausível nessa história toda. Mas a melhor pessoa para responder isso, era Hyun-jin, com toda certeza.
Despertando-o de seu transe, o próprio abriu a porta do carro e se sentou rapidamente ao seu lado. Jeong-in não teve muito tempo de pensar, apenas guardou-a rapidamente, antes que ele visse algo.
— Argh... — Suspirou pesado, deitando seu corpo com tudo no banco.
— Como foi? — perguntou... Mas nada. — Más noticias? — arriscou mais uma, sem ter certeza se seria respondida.
— Ele nem me atendeu... — finalmente resolveu abrir a boca. — Dá pra acreditar nisso? Eu fiquei do lado dele o tempo todo, e ele decidiu colocar a porra do Chang-bin pra cuidar dele. Aposto que nem soube que eu fui lá! — dava para ver o quanto estava irritado com essa situação. Mas, enquanto ele falava, Yang só conseguia pensar naquela maldita...
— Onde achou isso? — perguntou, tirando a mão e a flor de dentro da bolsa. — Quero dizer, como isso veio parar até você?
— Isso é... uma daquelas flores que tava no corpo do Min-ho? — Pegou de suas mãos com cuidado.
— Não respondeu minha pergunta. — O olhou. — Por que isso está nas suas coisas?
— Vai adiantar dizer que não tenho ideia de como isso foi parar aí? — perguntou. Jeong-in suspirou e deixou o corpo relaxar no banco. — Isso só me prova que alguém está tentando armar pra mim... E a única pessoa que poderia querer fazer isso é... Chang-bin.
— E-espera, Chang-bin?
— Ele é o assassino, é claro! Só me pergunto porque o irmão foi a primeira vítima, e não eu, que sou concorrência.... Jeong-in, vou precisar de você.
— Mas o que está pretendendo fazer? — Bufou irritado. Toda essa história... ele só queria um momento de paz, desde que isso tudo começou.
— Chame a polícia, eu vou entrar lá. — Abriu a porta, de saída novamente.
— O quê?! Não pode fazer isso, pode ser perigoso. — Atraiu seu olhar. — Se acredita que ele é mesmo o assassino, não pode entrar lá desse jeito. Ele pode te matar! É melhor esperar no carro comigo...
— Vai ficar tudo bem. — Deixou um beijo na sua bochecha antes de sair do carro novamente.
Deixou Yang com o coração na boca, digitando os números de emergência, rezando para que eles chegassem o mais rápido possível para não ver a cena que mais temia... Hwang Hyun-jin morto.
[...]
Quando entrou na casa, Hyun-jin estava apressado para contar tudo que sabia para Felix, para protegê-lo de perder a pessoa que amava de ver outra pessoa morta, por culpa daquele rico sem coração que era Chang-bin.
Mas tudo ficou em câmera lenta quando viu o corpo do mesmo estirado no chão, Christopher, Felix e Seung-min envolta, parecendo tão chocados quanto ele.
A porta se abriu, logo atrás de Jeong-in, estava também a polícia. A responsabilidade dessa chamada tinha que ter um fundamento, já que ninguém poderia prever um assassinato.
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