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ㅤㅤ𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟮: 𝗔 𝗙𝗹𝗼𝗿

— E-eu não sei como isso aconteceu. — Largou a flor no chão, deixando transparecer o quanto estava confuso.

— Qual é a de vocês de ficar demorando tanto pra pegar uma lata? — Han chegou a cena, logo antes de ver tudo que estava acontecendo ali.

Soltou um grito assustado.

Não demorou muito tempo até que estivessem todos em volta do corpo sem vida de Min-ho, chorando e se lamentando por ter perdido um amigo.

— Eu não consigo acreditar que ele se foi. — Felix chorava incosolavelmente, mesmo com todas aquelas pessoas a sua volta. Christopher e Hyun-jin não o soltaram em momento nenhum, os dois não queria vê-lo sofrer daquele jeito.

Mas ninguém prestou atenção em Han, segurando sua mão enquanto chorava silenciosamente, sem querer chamar a atenção para si.

— Hannie, você tá bem? — Jeong-in foi o primeiro a notar seu sofrimento. Logo estavam todos o olhando, enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto.

— E-eu... Eu nem tive a chance de dizer que o amava... — Fechou os olhos, apertando com força. Felix foi até ele e o abraçou, sabenco que compartilhavam a mesma dor de perder alguém que ama.

Estavam todos na sala, com o corpo na cozinha. O silêncio era palpável entre eles, ninguém sabia o que falar, exceto Felix que nào conseguia parar de chorar pela morte do irmão.

— Posso dizer uma coisa? — Chang-bin se levantou, pedindo permissão para esvaziar sua cabeça de seus pensamentos.

— O quê? — Felix o olhou. Estava machucado demais para qualquer coisa.

— Eu sei quem fez isso. Foi o Seung-min. — O olhou, carregando uma certa maldade no olhar.

— O quê?! — Christopher franziu o cenho na mesma hora. Como assim aquele maluco estava falando isso da pessoa que ele amava?!

— É simples. Estávamos todos na sala, ele foi o único que saiu e, de repente, ele aparece morto. Muito conveniente, né?

— Você está maluco... — ele levou como uma piada, debochando.

— Estava com a droga daquela flor na mão. O que queria? Fazer uma homenagem pra pessoa que você matou?

— A gente não devia brigar... — Yang tentou, mas sabia que não adiantaria muita coisa.

— Foi o assassino das flores! É-é óbvio! — se defendeu, ou ao menos tentou.

— Assassino das flores? — Han estava confuso.

— É um homem ou uma mulher que matava e deixava uma orquídea branca no corpo. A flor estava lá, e não é coincidência ser uma orquídea. — explicou.

— Papo furado! Todo mundo sabe que isso é uma lenda. Você está mentindo pra um mentiroso, Seung.

— Não tenho porquê mentir. — Deu de ombros.

— Chang, ele contou a verdade pra gente. Eu confio nele. — Yang disse, e parecia que muitos concordavam.

— Então... Por que suas mão estão cheias de sangue? — Hyun-jin o olhou de cima a baixo. Kim olhou as próprias mãos, só agora notando isso.

Uma batida na porta ecoou diante a discussão. Todo mundo ficou em silêncio. Mas Felix sabia o que tinha que fazer, enxugou seu rosto com as mãos e foi até a porta.

— Polícia.

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