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ㅤㅤ𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟰: 𝗩𝗘𝗥𝗗𝗔𝗗𝗘 𝗢𝗨 𝗗𝗘𝗦𝗔𝗙𝗜𝗢

A sala de jantar do hotel era grande e misteriosa, com paredes cobertas por quadros antigos que pareciam observá-las. A longa mesa de madeira no centro da sala estava iluminada por um lustre envelhecido, mas ninguém prestava muita atenção nos detalhes bizarros da decoração. Todas estavam sentadas ao redor da mesa, animadas para relaxar e se divertir um pouco depois da chegada tensa ao hotel.

Na-yeon, sempre a líder do grupo, puxou a conversa com um sorriso no rosto.

— Ok, pessoal, estamos aqui para descontrair, então que tal jogarmos um clássico? — sugeriu, já pronta para começar. — Que tal "Verdade ou Desafio"?

Sana foi a primeira a se animar, sempre pronta para uma diversão leve. Ela sorriu largamente e cruzou os braços na mesa, lançando um olhar travesso ao grupo.

— Eu topo! Vai ser ótimo para conhecermos mais umas às outras, e também, quem sabe, criar umas boas histórias! — disse ela, piscando para as meninas.

Momo, a mais quieta do grupo, parecia hesitante, mas acabou aceitando ao ver que todas as outras estavam interessadas. Chae-young, por outro lado, tirou um fone do ouvido e lançou um olhar desinteressado, mas permaneceu no jogo, só para agradar.

Kyung-wan, que estava sentada ao lado de Ji-soo, tentou relaxar, mas seu olhar ocasionalmente se encontrava com o de Tzu-yu, sentada mais afastada com Da-hyun. O clima entre elas era tenso, mesmo que nada tivesse sido dito ainda. Ji-soo notou a tensão e segurou a mão de Kyung-wan por baixo da mesa, tentando acalmá-la.

O jogo começou leve, com perguntas e desafios bobos. Ji-soo perguntou a Da-hyun qual foi seu momento mais embaraçoso. Risadas ecoavam pela sala, o ambiente ficando um pouco mais descontraído.

— Mina, eu te desafio a cantar uma música romântica. — Na-yeon mandou na sua vez.

— Ai, tá bom... — disse, e logo começou a cantar Careless Whisper, o que entregava bastante seu gosto musical. E também o motivo pelo qual olhava para Chae-young enquanto cantava.

Mas então, chegou a vez de Sana fazer mais uma pergunta. E, sendo quem era, ela não conseguiu resistir a cutucar algo que sabia estar à espreita.

— Kyung-wan... — disse Sana, com um sorriso brincalhão, mas os olhos brilhando de curiosidade. — Verdade ou desafio?

Hesitou por um segundo, sabendo que qualquer uma das opções poderia ser arriscada. Ela suspirou e respondeu:

— Verdade.

Sana inclinou-se para frente, os olhos curiosos.

— Qual foi a pior briga que você já teve com alguém daqui?

A sala ficou em silêncio imediato. Tzu-yu enrijeceu na cadeira, seus olhos desviando de Kyung-wan. Da-hyun apertou a mão da namorada, percebendo o desconforto. Ji-soo olhou preocupada para a namorada, já prevendo a resposta.

Kyung-wan lançou um olhar duro para Sana, claramente incomodada com a pergunta, mas, afinal, era um jogo de verdade ou desafio.

— Foi com a Tzu-yu — Jeongyeon disse, com a voz tensa. — A gente brigou feio no passado. Coisas que eu preferia esquecer, mas que pelo jeito todo mundo insiste em lembrar.

Tzu-yu bufou, cruzando os braços.

— Ah, então a culpa foi toda minha, né? Claro que você vai contar essa versão — disse Tzu-yu, sua voz carregada de ironia. Da-hyun olhou preocupada para as duas, mas ficou em silêncio.

Kyung-wan se virou para Tzu-yu, já irritada.

— Eu só tentei te ajudar naquela época! Você que não quis ouvir ninguém e resolveu se fechar. Eu estava do seu lado!

— Ajudar? — Tzu-yu respondeu, sua voz agora elevada. — Ajudar foi se meter na minha vida e fazer o que achou que era melhor sem me ouvir! Não foi isso que eu pedi, Kyung-wan!

O clima na sala ficou pesado. Na-yeon, vendo que a situação estava fugindo do controle, tentou intervir.

— Gente, calma. Isso foi há muito tempo. Vamos deixar pra lá e continuar o jogo.

Mas o silêncio entre Kyung-wan e Tzuyu era denso, quase palpável. O jogo morreu ali, e aos poucos todas começaram a se dispersar, percebendo que o clima já não era de diversão.

— Eu vou deitar. — Kyung-wan se levantou da mesa, e é claro que Ji-soo a seguiu, pedindo desculpas com o olhar para Na-yeon.

— Vamos terminar com um desafio, então. — Na-yeon tentou melhorar o clima para terminar o jogo de um jeito mais tranquilo. Ela gira a garrafa. — Tzu-yu, eu te desafio a ficar no corredor, no escuro, por vinte minutos.

— Vinte minutos?

— Não vai doer, prometo. — Riu.

— Eu já volto, amor. — Se levantou, se despedindo de Da-hyun brevemente.

[...]

Arrumando as coisas para ir dormir, Kyung-wan estava de costas, ajeitando as cobertas.

— Não acha que ela foi uma idiota?

— De quem está falando dessa vez?

— A Sana, é claro! Por que ela faria uma pergunta dessas? Ela queria ver discórdia... Não acha, Ji-soo? — perguntou, mas a resposta foi o silêncio. — Ji-soo? — Olhou para trás, mas não encontrou mais ninguém além dela no quarto. — Ji-soo! — gritou pelo corredor que parecia infinito na escuridão.

— O que está acontecendo? — Tzu-yu apareceu, confusa com os gritos repentinos.

— Você! — A pegou pelos ombros, sem medo de acabar lhe machucando. — O que você fez com ela? — rosnou, seus olhos em chamas.

Tzu-yu franziu a testa, confusa.

— Do que você está falando?

— Ji-soo! Ela sumiu! E você é a única que estava por perto! Eu sei que você ainda me odeia, e agora você está se vingando de mim, não é?

Da-hyun apareceu logo atrás de Tzu-yu, tentando entender a confusão.

— Kyung-wan, calma. Ninguém fez nada. Ji-soo deve estar por aí. A gente vai encontrá-la — Da-hyun disse, tentando acalmar a situação.

Mas Kyung-wan não ouvia. O pavor e a raiva a consumiam, e Tzu-yu, percebendo a gravidade da acusação, fechou a cara.

— Eu não tenho nada a ver com isso, Kyungwan. — Tzu-yu disse friamente, se soltando dela. — Mas se você quer procurar uma briga, eu não vou fugir.

O hotel, com suas paredes que pareciam vivas, assistia silenciosamente ao caos se desenrolando.

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