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ㅤㅤ𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟭: 𝗧𝗵𝗲 𝗚𝗿𝗼𝘂𝗻𝗱 𝗧𝗲𝗮𝗰𝗵𝗲𝘀 𝗼𝘂𝘁 𝘁𝗼 𝗖𝗮𝘁𝗰𝗵 𝗠𝗲 𝗦𝗼𝗳𝘁𝗹𝘆 𝗶𝗻 𝗵𝗲𝗿 𝗕𝗮𝘀𝗲𝗯𝗮𝗹𝗹 𝗠𝗶𝘁𝘁 ☄️

ㅤㅤQuando Son Chae-young estava jogando, nada mais no mundo importava. Ela só se preocupava com seu jogo. Cabelos loiros, bermuda roxa, camiseta cinza e boné azul, pernas posicionadas corretamente e seu velho taco de beisebol na mão.

ㅤㅤFalta! A bola sai da área de jogo. E é claro que era ela quem teria que ir buscar, como sempre. Mas isso era bom. Quando estava jogando, não tinha que se preocupar com coisas pessoais, de sua vida. Era bom fingir que não se importava, pelo menos por um momento.

ㅤㅤSeguindo a bola com seus pés, ela a viu parando na mão de uma garota. Ela a conhecia, sabia seu nome. Era Myoi Mina, todas as garotas queriam ser como ela. Exceto Chae-young. Ela sabia como apreciar de longe.

ㅤㅤ— Pelo que eu tenho visto, não é normal que isso tenha acontecido. — Jogou a bola em cima da própria palma.

ㅤㅤ— Desculpa... Eu te conheço? — é claro que conhecia, ninguém naquela escola não sabia quem era Myoi Mina.

ㅤㅤ— Myoi Mina, prazer! — Estendeu a mão livre. Son resolveu se fazer de difícil, a deixou no vácuo. Sem graça, ela recuou a mão com o mesmo sorriso confiante nos lábios.

ㅤㅤ— Não preciso dizer meu nome se me conhece tão bem, não é mesmo? — Suspirou, já cansada com aquela conversa mole. — Pode devolver minha bola, por favor?

ㅤㅤMina balançou a cabeça, desviando o olhar um pouco para baixo, indicando que tinha entendido que o interesse na conversa não era recíproco. Sorriu levemente, deixando a bola em cima da mão da garota na sua frente.

ㅤㅤChae-young não retribuiu o sorriso, pegou a bola e deu de costas, indo embora de perto dela, mesmo sabendo que seu olhar continuava lhe seguindo. Continuou o jogo, imaginando que ela era apenas mais uma espectadora sem ter mais opções do que fazer.

ㅤㅤNo fim de tudo, Chae-young tirou o boné, tomando um ar depois do esforço que fez. Bebeu um bom gole de água e jogou a cabeça para trás, soltando um longo suspiro cansado. Não era a melhor jogadora, nem sabia como ainda jogava. Isso tudo era um fardo em suas costas, estar sempre se cobrando.

ㅤㅤCaminhou até o vestiário que normalmente ficava vazio naquela hora do dia. Estava prestes a tirar sua camisa quando a porta se abriu. Foi então que ele chegou. Lee Min-ho, seu namorado. Era uma história confusa, ela nem mesmo sabia onde estava com a cabeça quando resolveu se relacionar com ele. O garoto era maluco, completamente tóxico em todos os sentidos. Mas nem precisava explicar muito, pois ele fazia isso por si próprio.

ㅤㅤ— Son, por que está fugindo de mim? — Colocou a mão no armário que ela abria, afim de prensá-la na parede.

ㅤㅤ— Não preciso fugir, Lee. — Se virou, o olhando nos olhos com nem um pouco de alegria por vê-lo.

ㅤㅤ— Então, me explique. Sou todo ouvidos. — Isso fez com que ela soltasse um suspiro, mais uma vez.

ㅤㅤ— Olha, Min-ho, eu estou cansada. Toda vez que eu faço algo que você não gosta, você simplesmente... Surta comigo. — Desviou o olhar, se esforçando ao máximo para explicar o que sentia, mesmo sendo muito difícil.

ㅤㅤ— Eu? Do que está falando, meu bem?

ㅤㅤ— Da última vez você me bateu! É, acertou meu rosto! Não venha me dizer que foi um acidente porque eu conheço esse papo. Min-ho, você é louco. Eu quero algo calmo. Não quero mais ficar com você.

ㅤㅤ— Você não sabe do que está falando, garota... — Se aproximou de um jeito intimidador. Chae-young sentiu um arrepio subir pela espinha, a sensação de que algo muito ruim estava prestes a acontecer.

ㅤㅤSe esquivou, passando por debaixo de seu braço e ficando mais perto da porta. Sabia que teria como correr, caso algum "acidente" acontecesse.

ㅤㅤ— Louco? Você vai ver o que um louco faz.

ㅤㅤA empurrou, acertando com tudo no chão. Veio para cima com cara de quem queria mais, um sorriso sádico no rosto, não se importava com o que acontecia.

ㅤㅤ— Ei, ei, que porra é essa?! — Yang Jeong-in apareceu como um heroi, empurrando Min-ho para longe da garota no chão, dando-lhe uma chance de respirar um pouco melhor, longe de sua presença.

ㅤㅤJeong-in era seu melhor amigo. Como unha e carne, Jeong-in sempre esteve lá quando ela precisava, mesmo sabendo dos problemas de confiança e a dificuldade para desabafar mesmo quando precisava.

ㅤㅤ— Vai defender sua namoradinha, é? — Enfrentou ele também, batendo de frente, peito com peito.

ㅤㅤ— Ela não é minha namorada, seu doente. — O empurrou mais uma vez, na intenção de tirá-lo de perto de qualquer coisa viva. — Por que não deixa ela paz, hein?

ㅤㅤ— Quer saber? Pode ficar com ela. Ela não vale nada, de qualquer forma. — O empurrou para sair de sua frente, passando pela porta rapidamente.

ㅤㅤUm peso saiu das costas de Chae-young, soltou mais um suspiro aliviado. Yang estendeu a mão para ajudá-la a se levantar. Ela hesitou, mas acabou aceitando e se levantando dali.

ㅤㅤ— Sabe que eu não precisava de ajuda. — Encheu os pulmões de ar.

ㅤㅤ— Eu sei, maninha. — Acariciou seu cabelo curto, sorrindo com um leve tom de pena. Ela conhecia bem. Odiava.

ㅤㅤ— Como vão as coisas com o Hyun-jin? Tudo dando certo? — Depois disso, ela passou a não olhar nos olhos. Qualquer insegurança era sinal de fraqueza. E ela odiava ser fraca.

ㅤㅤ— O que é isso? Vamos mesmo fingir que nada aconteceu? Por favor, Chae... — Riu com completa ironia.

ㅤㅤ— O que quer que eu diga? Ele é um psicopata, você tinha razão! — e ela odiava mais do que tudo admitir.

ㅤㅤ— Não é sobre ter razão, Chae-young... — Apoiou a mão em seu ombro, indicando que estava ali se ela precisasse. — Eu só quero que você saiba que... Eu sou seu amigo, você entende? Eu te amo mais do que qualquer coisa, só quero que fique bem. E... tudo bem desabafar, de vez em quando.

ㅤㅤ— Eu sei o que quer dizer. — falou olhando em seus olhos. — Eu preciso respirar. — Tirou sua mão, assim como passou por ele.

ㅤㅤE lá estava Chae-young, sozinha no telhado, observando a vista e pensando em todos os aspectos de sua vida. Enquanto o Sol se punha, ela se perguntava onde tinha errado para sua vida ser tão... entediante. Além disso, catastrófica. E a combinação dessas coisas juntas era a pior.

ㅤㅤEla só queria algo calmo.

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