ㅤㅤ𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟑: 𝐂𝐡𝐫𝐲𝐬𝐚𝐥𝐢𝐬 - 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 𝟐📷
ㅤㅤMais uma vez Max se encontra na sala de aula depois de algo terrível acontecer. Isso não podia ser coincidência, certo? Uma garota acabou de morrer na frente de seus olhos, aquilo não era um sonho!
ㅤㅤAs coisas estavam acontecendo exatamente iguais, o celular tocando, a garota jogando a bolinha de papel em Kate...
ㅤㅤIsso só poderia ser uma coisa... Ela tinha poderes especiais. Sim, parece coisa de filme, mas essa era a única explicação plausível para tudo isso. Mas isso significava que... o tornado era real?
ㅤㅤApreensiva para a aula acabar logo, até que foi divertido responder todas as perguntas certas e ver a expressão de ódio no rosto de Victoria. Queria também poder fazer algo por Kate, mas primeiro precisava ver se a garota de cabelos azuis estava bem, se estava mesmo viva.
ㅤㅤTentou evitar as perguntas do professor mais uma vez, mas tinha de saber que para voltar no tempo, significava voltar tudo de novo, e viver tudo de novo. Por isso, dessa vez, fez tudo certo para poder sair dali o mais rápido possível.
ㅤㅤE assim ela estava no banheiro feminino de novo, o lugar onde tudo aconteceu. Refez todos os seus passos, rasgou a foto que tinha e tirou uma nova foto da borboleta azul. Depois disso, ela se sentiu uma idiota escondida atrás das cabines, mas valeu a pena quando ouviu a porta se abrindo mais uma vez.
ㅤㅤNão estava louca, estava tudo realmente se repetindo mesmo. Aquele maluco estava invadindo o banheiro, pedindo para manter a cabeça no lugar quando ela entrou... Por que não podia simplesmente deixá-lo em paz? Deveria imaginar que aquilo ia acabar mal. Todos sabiam que Nathan Prescott não era flor que se cheire.
ㅤㅤOuviu a mesma discussão novamente, mas acionou o alarme antes que o pior acontecesse. A garota o empurrou no chão e saiu correndo da cena, assim como todos os alunos. Nathan pegou a arma do chão, mas encontrou a foto de Max no chão.
ㅤㅤ— Merda...
ㅤㅤE ele foi último a sair da cena onde tudo aconteceu. Vendo que tinha conseguido o que queria, Max respirou aliviada. Realmente tinha salvo uma vida ali, e não era uma brincadeira. Ela literalmente a salvou. Mas por que isso só a deixava mais estranha em relação a tudo isso?
ㅤㅤSaiu do banheiro, finalmente, mas teve outro encontro inesperado.
ㅤㅤ— O que está fazendo aqui? Não ouviu o alarme de incêndio? — David Madsen apareceu na sua frente. Para variar, dando uma bronca.
ㅤㅤ— Eu tive que usar o banheiro. — Agarrou seu cotovelo em sua posição favorita quando estava apreensiva com algo.
ㅤㅤ— Mulheres e suas desculpas... — Bufou irritado, prestes a pegá-la pelo braço quando o diretor entrou no meio da conversa.
ㅤㅤ— Deixe a garota em paz, Madsen. — pediu. Claro que foi uma ordem. — Max, você pode sair, se não tiver nada que queira me contar.
ㅤㅤNesse momento, Max teve uma escolha. Poderia contar toda a verdade, ou simplesmente sair dali como se nada tivesse acontecido. Mas é claro que ela não conseguiria fazer isso.
ㅤㅤ— Eu vi Nathan Prescott no banheiro feminino com uma arma. — disse, tirando uma parte de seu cabelo do rosto.
ㅤㅤ— Essa é uma acusação muito séria, Max. — sua expressão mudou da água pro vinho. É claro, se tratava da família que patrocinava a escola. — Vou investigar isso. Agora você deveria sair.
ㅤㅤEsta ação terá consequências... É claro que Caulfield sabia disso. Mesmo assim, ela deixou o lugar, recebendo uma mensagem em seu celular. Era de Warren Graham, pedindo seu pen drive de volta. Pobre garoto, era completamente iludido pela nossa protagonista.
ㅤㅤMas claro que teria uma pedra em seu caminho, e essa pedra tinha o sobrenome Chase.
ㅤㅤ— Perdida, Max? — Pegou seu celular e tirou uma foto sua desprevinida. — Essa vai fazer sucesso. É melhor arrumar um lugar para passar, porque eu não vou sair daqui. — disse, sentada na escada e também única entrada para o dormitório.
ㅤㅤMas era mesmo um pé no saco, né? Max revirou os olhos quando se virou de costas para ela. Agora, além de estar atrasada para encontrar o amigo, tinha que encontrar um jeito de entrar no próprio dormitório. Não era fácil a vida naquela academia.
ㅤㅤFoi quando uma luzinha acendeu em sua cabeça quando viu o senhor que trabalhava na escola passando com um balde de tinta. Tudo que precisou fazer foi um pequeno dano em seu utensílio para que tudo voasse em direção à loirinha.
ㅤㅤ— Mas que porra! — Levantou na mesma hora, enchendo o pobre velhinho de xingamentos, como se ela fosse a dona da razão. O coitado não sabia o que fazer para se desculpar.
ㅤㅤQuando suas amiguinhas barra empregadas foram buscar toalhas e roupas limpas, ela se sentou sozinha na escada e adivinha só quem está de volta? Max Caulfield. Nesse momento, ela pensou em duas coisas, rir dela até se acabar, tirar uma foto sua, assim como ela fez, mas sua atitude foi bem diferente.
ㅤㅤ— Sinto muito pelo que aconteceu, Victoria. Sua blusa é realmente linda. — disse, tão falsa que parecia real. Mas ela realmente sentiu um pouco de pena em vê-la nesse estado.
ㅤㅤ— Uau... Obrigada, Max. Essas idiotas nem sabem que tipo de tecido é esse. — Suspirou. — Você pode passar.
ㅤㅤE ela finalmente liberou o caminho para os dormitórios. Isso quer dizer, Max, um, Victoria, zero.
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