ㅤㅤ— O achocolatado da Chae, o pirulito da Chae... — Jihyo anotava em uma pequena folhinha de compras para o supermercado.

ㅤㅤ— Jihyo, você já pensou na possibilidade da Chae ter infantilismo? — Nayeon chegou na cozinha e se sentou.

ㅤㅤ— Infantilismo? Por que você acha isso? — Franziu o cenho.

ㅤㅤ— Ela age que nem uma criança de cinco anos!

ㅤㅤ— Só tá falando isso porque ela te deu um fora, recalcada. — Mina responde, pegando uma maçã na fruteira.

ㅤㅤ— Você que é burra!

ㅤㅤ— Como é? — Aponta a faca sem nenhum bom senso.

ㅤㅤ— Abaixa essa faca, Mina! — Abaixou seu braço. A única capaz de controlar aquele caos ali.

ㅤㅤ— Vai ter comida da Jihyo e ninguém me avisou? — Momo também chegou.

ㅤㅤ— Ficou dias trancada no quarto com as duas, ein? — Mina provocou.

ㅤㅤ— Estamos falando sobre a Chae talvez ter infantilismo.

ㅤㅤ— Ah, eu acho que tem. — opinou.

ㅤㅤ— E você só diz isso porque não gosta dela, né? — se exalta novamente.

ㅤㅤ— Mina, você vai continuar amando a Chae mesmo se ela tiver infantilismo? — Jihyo pergunta.

ㅤㅤ— Que pergunta é essa? É claro que sim.

ㅤㅤ— Então, vamos chamar um médico.

ㅤㅤ— Ah, não... — Se jogou na cadeira, enquanto as NaMo riam de sua situação.

ㅤㅤ[...]

ㅤㅤ— Oi, doutor! — O recebeu com um sorriso.

ㅤㅤ— Oi, como está a Chaeyoung?

ㅤㅤ— Ela tá lá em cima...

ㅤㅤ— Jih, você comprou meus doces? — Chega correndo na cena. — Ei, por que tem um homem na nossa casa? Somos todas lésbicas, pode sair!

ㅤㅤ— Uau... — Ele riu.

ㅤㅤ— Desculpa, ela é meio estressada. Chae, esse é o doutor que vai te analisar pra ver um negócio.

ㅤㅤ— Ah, mas não vai mesmo! Eu corro.

ㅤㅤ— Chae... — Suspira.

ㅤㅤ— Eu odeio agulhas! — Faz cara de choro.

ㅤㅤ— Não tem agulha, querida, só vou fazer uma perguntas, tá bom? — ele explicou.

ㅤㅤ— Tá, mas minha namorada vai junto comigo. — Aponta para Mina no canto da sala, observando tudo como uma morceguinha.

ㅤㅤ— Se você se sente melhor desse jeito...

ㅤㅤ— Vamos, amor. — Pegou sua mão e a arrastou para a salinha.

ㅤㅤ[...]

ㅤㅤ— E aí, doutor? É infantilismo, não é? — Nayeon perguntou assim que ele saiu.

ㅤㅤ— Não, ela é bem esperta para uma criança... Ela só gosta de agir assim mesmo.

ㅤㅤ— Então... Temos uma criança no corpo de uma mulher de mais de vinte anos? — Momo explicou do seu jeito nada carinhoso.

ㅤㅤ— É, mais ou menos isso. — Riu. — Foi um prazer conhecê-las, até a próxima. — Caminhou junto com Jihyo até a saída.

ㅤㅤ— Vocês ouviram né? Recalcadas. — Mostrou a língua para as duas.