ㅤㅤ📿𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟵: 𝗢 𝗧𝗲𝗿𝗺𝗼 𝗖𝗲𝗿𝘁𝗼 𝗦𝗲𝗿𝗶𝗮...
No dia seguinte, acordei na minha cama, após ter vindo para casa quando meus pais já estavam dormindo. Lembro-me de ter ficado de mãos dadas com Kauê na aldeia, e tudo parecia mais simples na minha cabeça.
Não sei dizer porquê, mas tudo que acontecia era sempre muito bom ao lado dele. Desci, sem me preocupar em estar de pijama, pois estava no meu merecido final de semana.
Encontrei, como sempre, meus pais na cozinha, tomando café da manhã.
— Bom dia, querida. Se divertiu com a Penny? — minha mãe perguntou, como de costume.
— Sim, fiquei até um pouco mais tarde. — disse, me sentando à mesa.
— E esse sorrisinho bobo? — meu pai perguntou, sem que eu reparasse nisso.
— Que sorrisinho? — perguntei, tentando disfarçar, mas só parecia mais boba ainda.
— Os pais conhecem os filhos, ainda mais quando estão apaixonados. — minha mãe disse, servindo o café normalmente, mas eu acabei engasgando com o suco que bebia.
— Você acabou de se entregar. — meu pai riu.
— Quem é ele? — minha mãe sentou ao seu lado, sorrindo animada.
— Tudo bem, eu acho que gosto de alguém... — disse, desviando o olhar para baixo. Nem podia pensar em quanto minhas bochechas estavam vermelhas.
— Ele te trata bem? — foi a primeira dúvida de meu pai.
— Ele é um doce comigo. Somos como... melhores amigos? — disse em tom duvidoso.
— Mas vocês já...? — minha mãe tentou perguntar, mas eu corei mais ainda.
— Mãe! — a repreendi.
— Meu bem, — meu pai segura minha mão. — se ele é gentil com você, isso é o que importa. Só queremos seu bem. — ele diz gentilmente. Eu sorri, sentindo um peso a menos.
— Obrigada. — Sorriu e me levanto, ao terminar de comer.
— Mas e o Arthur? — minha mãe parece se lembrar dele.
— Ele não é pra mim. — Dei de ombros, sorrindo sapeca e subindo as escadas.
[...]
Mais tarde, Penny bateu na porta do meu quarto, o que era costume nos fins de semana. Falei para a mesma entrar e ela fez isso, parecendo animada com algo.
— Seus pais estão maluquinhos dizendo que você está apaixonada... É verdade?! — ela pergunta, sentando histérica ao meu lado. Eu balancei a cabeça e ela me abraçou. — Eu sabia, eu sabia! — comemorou, mas logo me acertou um tapa.
— Ai! — reclamei.
— A melhor amiga é a última a saber? — fala brava.
— Você é maluca... — Ri.
— Me conta, como foi ontem? Ela te levou lá?
— Sim, foi tudo perfeito. — Sorri boba novamente. Era incrível como essas memórias me deixavam leve. — Eu... beijei ele. — disse e seu queixo caiu.
— Amiga, você... Eu estou tão orgulhosa! — Me abraçou novamente. Eu realmente devo tê-la surpreendido muito, para tantos abraços... — Quanto falta para vocês namorarem? — perguntou, mais animada do que eu.
— Namorar? — Tombei a cabeça.
— Sim, assumir compromisso, andar de mãos dadas e compartilhar problemas. — ela explica de uma forma meio... peculiar.
— E-eu não sei... — falei confusa.
— De qualquer forma, estou orgulhosa de você, meu bem. — ela disse e eu sorri mais uma vez, tão boba quanto ela.
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