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ㅤㅤ📿𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟱: 𝗗𝗲 𝗩𝗼𝗹𝘁𝗮 𝗮𝗼𝘀 𝗕𝗼𝗻𝘀 𝗲 𝗩𝗲𝗹𝗵𝗼𝘀 𝗧𝗲𝗺𝗽𝗼𝘀

Eu parecia ter feito uma viagem no tempo por pelo menos um segundo. Meu cordão parecia gostar do jeito que meu coração estava batendo.

E enquanto eu estava paralisada, sem saber como reagir, porque nunca imaginei esse momento chegar, ele veio até mim e me abraçou. Eu demorei a processar, mas retribuí — até um pouco forte demais. Meu defeito era ser intensa ao gostar demais.

— Como você está linda... — ele disse, me olhando nos olhos. Algo me diz que minhas bochechas estavam vermelhas.

— Você também, está lindo! — Sorri desajeitada.

— Você ainda usa... — Sorriu, se referindo ao meu colar.

— Nunca o tirei. — disse, reparando se ele fazia o mesmo, mas não parecia.

Até que ele soltou uma de suas mãos de meus ombros e tirou o mesmo colar de dentro de uma blusa marrom. Eu não pude conter o sorriso.

— Ei, vocês não vão embora? — disse Yara, até eu cair na real que todos estavam nos olhando, inclusive Penny com um sorriso bobo.

— Não seja grosseira, Yara. — ele a olhou sério, finalmente se separando de mim. Tive a sensação que, com certeza, já tinha vivido aquilo antes.

E também era uma sensação muito boa, como reviver sua infância. Com certeza, Kauê podia me fazer sentir isso.

— Ela tem razão, nós temos que voltar. — eu disse, andando para perto das meninas.

— Olha, você pode ficar e conversar com seu... amigo. — Penny disse, o que me fez ficar ainda mais vermelha, saber que ela tinha percebido. — Eu peço meu pai para vir aqui te buscar, mais tarde.

— Ah, eu não acredito nisso... — Sua irmã bateu na própria testa.

— Poderia mesmo fazer isso? — Kauê parecia feliz com a hipótese, se aproximando de nós.

— Claro, amigos ajudam os amigos. — Penny disse, me abraçando de lado. Se ele não estivesse ali, eu juro que a mataria.

— Obrigada. — disse sorrindo para ela de maneira que entendesse que estava dando bandeira sobre algo que nem sabia.

— Vem, eu quero te levar a um lugar. — ele disse empolgado, segurando minha mão. Acelerou ainda mais meu coração.

— Até mais tarde, meninas. — disse, me apressando para acompanhá-lo.

— Até mais. Vamos, Penny. E volte para a escola quanto antes, Yara. — disse, e a última coisa que vi foi a mesma remedá-la.

Eu era puxada pelo mesmo, correndo com meus cabelos loiros ao vento que nós mesmos causávamos, enquanto ríamos, voltando à nossa infância naquele mesmo lugar.

Ambos ficamos cansados depois de rodar o ambiente todo, e acabamos por deitar na grama e encarar aquele céu, bem mais azul e limpo do que na cidade grande. E essa situação era a mais reconfortante possível, como deixar as preocupações de lado e somente estar ali. Foi aí que me toquei que ainda estávamos de mãos dadas.

— Eu estou toda suja... — comentei sobre o estado das minhas roupas.

— Vamos tomar um banho no rio, eu te empresto uma camiseta depois. — ele disse olhando nos meus olhos.

— Claro. — digo com um sorriso.

Ele se levanta e eu faço o mesmo. E então, houve uma pequena corrida até o rio, onde ainda ríamos juntos. Aquela sensação de ser livre como uma criança era a melhor de todas.

Pulamos no rio sem nos importar com nossas roupas, sendo feliz como nunca. Me sentia a mesma garotinha que veio aqui, quando era bem pequena, e ele era para mim como aquele mesmo garoto que eu conheci.

Subimos para a superfície e eu arrumei meus cabelos para trás, enquanto sorríamos um para o outro. Novamente, senti meu coração disparado.

— Estava com saudade. Na verdade, seria mentira não dizer que senti sua falta todos os dias. — ele disse, e realmente parecia de coração.

— Eu também. Penso em você todas as vezes que olho no espelho e vejo esse colar. — digo.

Ele sorri com minha resposta e me abraça. Eu retribuo. Se é que posso falar, esse foi o dia mais feliz da minha vida, competindo com a última vez em que estive aqui.

— Está ficando frio... — digo, ainda sorrindo boba.

— Vamos sair. — ele diz, se separando e saindo do rio, antes de me ajudar a fazer o mesmo.

Ambos andamos de mãos dadas de volta para a mesma oca em que ele me deu aquele colar molhado em meu peito. Mais uma sensação de déjà vu me invadiu.

O tempo passou rápido e eu estava com uma camiseta longa dele e uma cueca que me servia de short, com minha pele molhada e bronzeada, tentando secar o meu cabelo, apenas balançando-o.

Kauê me olhou e seus olhos brilhantes me fizeram sentir a garota mais linda desse mundo. Eu não sei como ele podia ter tanta magia em si mesmo. Eu apenas fiquei vermelha, enquanto ele vinha com uma toalha para perto de mim.

— Toma... pra você se secar. — disse e me entregou, vendo eu fazer isso logo em seguida.

Eu me sentei em sua cama para secar os meus pés e o arrumar a mesa com uma velinha bem no centro, a coisa mais adorável.

— Quando terminar, vem comer, ok? Já está quase anoitecendo... — ele disse e eu assenti, começando a me levantar imediatamente.

— Ei, madame. — mas Yara chamou minha atenção. — Aqui não é sua casa, para deixar a toalha molhada em cima da cama, e eu muito menos sou sua empregada... mimadinha. — finalizou. Era melhor ter me tirado dali pelos cabelos...

— Quebra o galho, Yara. A menina acabou de chegar. — ele disse, colocando a mão nas minhas costas para que eu me sentasse.

Ele rapidamente pendurou a toalha na parede e se sentou ao meu lado. Apesar da bronca, eu estava muito feliz por aquela situação.

Comi bastante, por conta do dia cansativo que tive — para minha sorte, da melhor forma possível.

— Foi a dona Nina quem cozinhou? — perguntei, de boa cheia sem perceber.

— Sim, ela é boa no que faz. — disse, parecendo tão satisfeito como ela.

— Tenho que concordar. — Rio gentilmente.

— Ei, ei, ei, licença. — uma voz familiar entrou e eu reconheci Penny ao olhá-la. Ah, minha realidade estava voltando. — Papai já está lá fora, aproveitou seu dia? — disse, passando sua mão por cima de meus ombros.

— Sim, foi maravilhoso. — respondi, sorrindo para Kauê.

— Bem, então, vamos. — disse, e eu me levantei rapidamente, sendo puxada por ela.

— Ei... — ele chamou minha atenção. — Suas roupas... — Entregou-as bem na minha mão.

— Obrigada pelo dia incrível. — disse, o abraçando forte, demonstrando minha alegria.

— Não some de novo, ok? — ele disse e eu sorri, assentindo.

Finalmente, deixei a oca junto com Penny, entrando em seu carro, o qual era dirigido pelo seu pai. Estava sorrindo boba, com as bochechas coradas... como poderia quebrar esse silêncio agora presente?

— A ponto de tirar a roupa, hein? — ela fez isso por mim, começando uma risada escandalosa.

— Penny, pelo amor de Deus, seja um pouco mais discreta. — tio Ricardo, pai da Penny, a repreende, salvando minha pele.

— Deixa de ser estranha, só nadamos um pouco e eu precisei de outra roupa, né? — expliquei como era possível. Claro, não era mentira mesmo.

— Eu sei, boba, tô só te zoando. — Ela me abraça de lado.

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