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ㅤㅤ- 𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 12: 𝑬 𝑩𝒐𝒎 𝑺𝒂𝒃𝒆𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝑻𝒆𝒏𝒉𝒐 𝑽𝒐𝒄𝒆!

Naquele mesmo dia, Chae-young andava pela rua iluminada e feliz que dava em direção à casa de Mina, a quem a deixava mais feliz ainda. Nunca pensou que iria estar lá como alguém realmente especial para ela, depois de tudo que passaram.

Assim que bateu na porta, foi recebida com um sorriso enorme e um abraço apertado por parte de Mina. Logo em seguida, também um selinho, que a deixou corada.

— Que bom que veio... — disse, segurando sua mão para puxá-la para dentro.

Ambas subiram para seu quarto no mesmo ritmo e se sentaram naquela mesma cama de sempre, que tinha todos os sentimentos possíveis de Chae-young. Se sentia melhor ali do que em sua própria cama.

— Me conta, como foi? — perguntou, atenciosa à garota.

— Ele ficou bem nervoso, mas consegui terminar tudo. — disse, sorrindo.

— Não posso nem dizer como Ji-soo ficou, porque a deixei sozinha no meio do pátio. Mas estou feliz que agora é só minha. — A puxou para mais perto em um abraço.

— Eu ainda tenho mais uma novidade.

— Qual é? — perguntou perto de seu ouvido.

— Vou voltar para a escola. — disse e ela sorriu. Mas logo pensou um pouco sobre as consequências disso também.

— Tem certeza que vai te fazer bem, meu amor? — A olha nos olhos.

— Vou ficar bem, se estiver com você. — respondeu, e a beijou logo em seguida, sem conseguir conter a alegria forte que tinha em seu peito.

Apesar de tudo que passou e que ainda iria passar em nome desse sentimento, ela sabia que o melhor a se fazer, é apenas sentir, e não fazer nada.

[...]

No dia seguinte, ela estava pronta para ir para a escola. Sabia que encontraria sua quase-namorada lá, e isso já a deixava ansiosa o suficiente.

Mas, ao chegar, a primeira pessoa que encontrou foi Tzu-yu, parada em frente à porta de sua sala, e parecendo bem abalada.

— Tzu-yu, você está bem? — perguntou, demonstrando preocupação.

— Seu ex-namorado acaba de me assediar. Então, não. — responde, o que a deixa bem nervosa.

— I-isso é sério? — Franze o cenho.

— Sim, ele é o maior babaca que já conheci. Não sei como conseguiu ficar com ele por tanto tempo. — Saiu dali rapidamente, abraçando seus próprios braços.

Sentia pena por ela ter que passar por isso. E a figura que, há dois dias atrás, era de seu namorado, a quem não pretendia se separar, agora era mais monstruosa do que tudo, e ela rezava para não o ver mais.

— Olha só quem eu encontrei aqui. — Ela sente aquela garota doce e meiga te abraçar por trás, e ela nem precisa olhá-la para saber de quem se tratava.

— Bom dia, meu bem. — Sorriu fraco.

— Está tudo bem? — Se virou e a olhou nos olhos, percebendo que ela estava mais desanimada do que o normal.

— Acabei de saber que Ji-min assediou Tzu-yu. Me sinto mal por ela, e também... enojada, entende? — desabafa.

— Eu te entendo, isso é péssimo. — Acaricia seu rosto. — Vai ficar tudo bem, não vou deixar ele te fazer mal. E se eu o vir fazendo isso com alguma garota, ele vai levar outro soco daquele. — diz séria, mas acaba a fazendo rir.

— Você é incrível. — disse, sorrindo.

— Você é mais. — Rouba um selinho disfarçado, aproveitando que estavam praticamente sozinhas no corredor.

Ou era isso que achavam.

[...]

Chegando em casa, Chae-young deixou sua mochila no chão de seu quarto e se deitou na cama, ansiosa para pegar seu celular e esperar qualquer notificação que viesse de Myoi.

Porém, de repente, ouve um barulho forte, que veio da porta de seu quarto sendo aberta com certa brutalidade.

— Pai...? — Se senta rapidamente pelo susto, deixando seu celular de lado.

— O que é que você anda fazendo, garota? — falou com raiva. Provavelmente já tinha bebido e sua mão não estava ali para ajudá-la com ele.

— D-do que está falando? — tentou manter a calma, apesar de essa situação deixar-lhe bem ansiosa.

— Está namorando uma garota? Ficou maluca? Acha mesmo que vai ficar morando nessa casa, se fizer isso? — ameaçou-a. Nesse momento, seu coração já estava disparado e um nó se formou em sua garganta. — Eu te mato, se fizer algo assim. — falou e bateu a porta novamente.

Lágrimas começaram a brotar de seus olhos, enquanto ela liberava os sentimentos que aquele momento lhe proporcionou. Não estava nada bom, ela precisava de um conforto naquele momento.

[...]

Trocou de roupa, colocou um moletom e foi para a casa de Myoi, mesmo com seus olhos inchados. Bateu na porta, mas foi atendida por uma mulher que não conhecia. Quis se virar e ir embora, mas realmente precisava dela mais do que nunca.

— Oi... A Mina está? — perguntou, tentando disfarçar a voz embargada, apesar dos olhos e nariz vermelhos.

— Você deve ser Chae-young, a garota de quem ela tanto fala... É um prazer te conhecer. — a moça disse com um sorriso amigável no rosto.

— Sou... sim. — respondeu, sendo levada para dentro pela mesma.

— Sou a mãe dela, pode me chamar de Mahina. — Fechou a porta, sem deixar de ser gentil nem mesmo um segundo.

— É um prazer te conhecer, dona Mahina. — tentou ser como ela, apesar de seu coração cada vez mais acelerado.

— Só Mahina, por favor. — Riu sem jeito.

— Mãe? Chae-young? — ouviu a voz de Mina e a viu descendo as escadas. Seu coração se acalmou um pouco, mas sua vontade de abraçá-la e chorar eram cada vez mais fortes. — Querida, você está bem? — perguntou, indo até a garota e segurando seus ombros.

— M-meu pai veio para mim e... — começou a falar, mas as lágrimas sentiram que podiam sair. — ele me disse que me expulsaria de casa, se eu namorasse uma garota... — ela fala em sussurro, para que não acabasse causando problemas com a sua mãe também, mas os soluços não a ajudavam.

Mina a abraçou forte, para tentar amenizar a dor que ela sentia naquele momento. Ao olhar para sua mãe, ela parecia bem preocupada com Son também.

— Meu bem... — ela chamou a atenção de Chae-young, que se separou do abraço, mas sem conseguir olhá-la nos olhos, por vergonha de seu choro. — Seu pai não deveria falar isso com você. Eu sei que você é muito especial para minha filha, e, se você precisar, você pode ficar aqui. — disse, sendo o mais adorável possível.

— Obrigada, senhora Myoi. Mas eu não quero ser um problema. — seus soluços ainda eram constantes.

— Chae, minha mãe já sabe sobre a gente. — Mina avisou, o que a deixou bem surpresa e aliviada ao mesmo tempo.

— Você pode ficar, se tiver problemas. — Sorriu de forma empática.

— Obrigada... — Abaixou a cabeça, envergonhada por causar esse tipo de situação.

— Vem, vamos pro meu quarto. Obrigada, mãe. — Acenou para a mais velha, levando Chae-young com todo cuidado do mundo, como se fosse um bebê.

— Eu... sinto muito... — disse, assim que ela fechou a porta.

— Não precisa sentir, eu tô do seu lado, princesa. — Segurou sua mão e a levou para se sentar na cama.

— Eu não queria te dar esse trabalho, e nem ser um problema para sua mãe... Eu só precisava te ver, porque me senti muito mal... — voltou a chorar.

— E eu estou aqui para você... — disse, acariciando seus cabelos. — Eu sei quem fez isso. Ji-soo estava nos olhando muito feio na aula, ela faria isso para te prejudicar. Ninguém mais faria.

— Acha mesmo que foi ela?

— Tenho quase certeza. E, se eu tiver certeza, eu juro que... — Cerra o pulso.

— Não faça nada, não quero que se prejudique. — Segura sua mão novamente, indicando que precisava dela agora.

— E eu não quero que ela continue te fazendo mal desse jeito. Chae-young, eu... te amo. — falou, olhando em seus olhos.

Mais algumas lágrimas escorreram dos olhos de Son e ela a beijou, tocando levemente seu rosto. Mina tinha cuidado com cada palavra que dizia, pois não queria machucá-la mais. Só queria que ela soubesse tudo que ela sentia, e que fosse um porto seguro para ela.

— Eu também te amo, Mina. Te amo desde que te conheci. — Sorriu com tristeza. — Eu não quero que me deixe por isso... Não quero que deixemos de ter um futuro por causa do meu pai. — disse, se sentindo bem magoada.

— E não vamos. — Continuava a segurar sua mão.

— Você promete? — A olhou com os olhos lubrificados.

— Eu prometo fazer qualquer coisa por você. — disse com sinceridade e ela sorriu novamente.

Myoi a puxou para deitar-se em seu colo e assim ela fez, se aconchegando ali mesmo. Apesar de todos os problemas, Mina ainda estava ao seu lado, e isso era sinal de conforto para ela.

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