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୨ㅤ ㅤㅤ| EPISODE 𝐙𝐄𝐑𝐎, PRÓLOGO.

𝗧𝗜𝗖 𝗧𝗔𝗖, 𝗧𝗜𝗠𝗘 𝗙𝗟𝗬 ✷
EPISÓDIO OO. MORTA, DENOVO.

MORA ABRIU SEUS OLHOS PARA mais um dia, soltando um suspiro pesado enquanto apertava contra si a girafinha de pelúcia já desgastada pelo tempo. O dia havia recomeçado pela... milésima vez? Milionésima? Ela já havia perdido as contas. Por mais que seu corpo ainda fosse de uma criança de nove anos, sua mente havia amadurecido, como deveria ser se ela não tivesse morrido em 1979.

As memórias daquele fatídico dia estavam gravadas em sua mente como cicatrizes invisíveis. A confusão, o medo, e depois... o nada. O que veio a seguir era pior do que a morte que esperava. Um ciclo interminável de dias iguais, de solidão e monotonia. A eternidade parecia menos uma bênção e mais uma maldição.

010 percorreu o olhar pelo quarto estéril, as paredes brancas e frias cercando-a como uma prisão. Não havia janelas, nenhum vislumbre do mundo exterior para indicar se era dia, noite ou algo intermediário. O tempo parecia inexistente ali dentro, como se o próprio conceito de horas e minutos tivesse sido apagado junto com sua liberdade.

Ela se levantou da cama, seus pés descalços tocando o chão frio, e caminhou até o espelho. O reflexo que a encarava era o mesmo que ela havia visto todos os dias pelos últimos anos: olhos cansados, cabelo raspados, a mesma roupa de merda de hospital, e um corpo infantil que já não representava quem ela era.

Um, dois, três e... ⸻ Ela murmurou baixo, a voz quase se perdendo no silêncio opressor do quarto.

Toc, toc.

⸻ 010! Você está acordada? O papai está te esperando! É a sua vez! ⸻ Chamou 006 do outro lado da porta de aço, batendo com insistência. A voz era familiar, rotineira, exatamente como todas as manhãs.

Samora fechou os olhos por um instante, respirando fundo enquanto apertava sua girafinha de pelúcia. Todos os dias eram iguais. Levantar. Seguir as ordens. Fingir que estava tudo bem. Morrer e voltar no tempo. Não ousar fazer nada diferente. Não ousar testar os limites. Mexer com o tempo era traiçoeiro ⸻ ela sabia disso melhor do que ninguém. Uma ação errada, um segundo a mais ou a menos, e tudo poderia desmoronar, mesmo dentro de um ciclo que parecia imóvel.

⸻ Já estou indo. ⸻ Respondeu finalmente, sua voz soando mais firme do que ela se sentia.

Samora se afastou do espelho, a girafinha ainda apertada contra o peito. Cada passo em direção à porta era mais difícil do que deveria ser, como se uma parte dela se recusasse a continuar.

Quando a porta de aço se abriu, 006 estava lá, como sempre. Ele era um pouco mais velho, talvez uns doze anos em aparência, mas seus olhos tinham a mesma sombra de exaustão que os dela. Ele era tão prisioneiro quanto ela, mesmo que tentasse esconder isso com um sorriso fraco.

⸻ Vamos, 010. ⸻ Ele estendeu a mão, o gesto parecendo tão automático quanto o próprio ciclo.

Samora hesitou por um momento antes de pegar a mão dele. O toque era quente, familiar, mas ainda assim trazia consigo um peso esmagador. Eles caminhavam pelos corredores brancos e intermináveis do complexo, o som de seus passos ecoando nas paredes metálicas. Era um som que ela conhecia bem demais, que fazia parte da melodia monótona de sua existência.

⸻ Hoje o seu experimento é na sala da nuvem. ⸻ 006 disse.

⸻ Ah, okay. ⸻ Ela respondeu. ⸻ Você irá ficar na sala do arco íris? 

⸻ Vou sim! combinei de brincar com a 011 e a 002 hoje. Acho que vai ser legal ⸻ Sorriu. 

010 assentiu, tentando sorrir de volta para 006, mas o peso da menção à sala da nuvem apagava qualquer traço de entusiasmo. Ela sabia o que a esperava lá. A sala da nuvem era conhecida por seu propósito: testar a resistência mental e emocional dos experimentos em cenários induzidos artificialmente. Cada sessão era diferente, mas o resultado sempre era o mesmo: exaustão completa.

Enquanto caminhavam, ela tentou desviar sua mente. A menção de 006 à sala do arco-íris e às brincadeiras com 011 e 002 era reconfortante. Ao menos alguns de seus "irmãos" conseguiam encontrar momentos de leveza, mesmo dentro desse laboratório. Samora queria sentir o mesmo, pelo menos uma vez.

Quando chegaram à interseção dos corredores, 006 apertou levemente a mão dela antes de soltá-la.

⸻ Boa sorte. Vou estar esperando por você depois. Podemos... não sei, talvez conversar um pouco? ⸻ Ele ofereceu, tentando parecer animado.

⸻ Talvez. ⸻ Samora respondeu, sem muito compromisso. Ela queria acreditar que estaria em condições de conversar depois, mas sabia que a sala da nuvem tinha seus próprios planos.

Ela seguiu em frente sozinha, atravessando o corredor que levava à sala. Assim que chegou, a grande porta de aço deslizou para o lado com um ruído mecânico, revelando o interior da sala.

A sala da nuvem era imensa, um espaço que parecia infinito devido ao seu teto alto e às paredes brancas que brilhavam levemente. No centro, havia uma cadeira de metal conectada a várias máquinas. Acima dela, suspensa no ar, estava uma cúpula de vidro que se assemelhava a uma nuvem reluzente. Dentro da cúpula, fragmentos de luzes dançavam, quase como pequenos relâmpagos em miniatura.

⸻ 010. Sente-se. ⸻ A voz fria e impessoal de "papai" ecoou pelos alto-falantes, como sempre fazia.

Ela caminhou até a cadeira e se sentou, sua girafinha de pelúcia ainda apertada contra o peito. Assim que seus braços e pernas foram presos pelos suportes metálicos, a cúpula começou a descer, parando a poucos centímetros de sua cabeça.

⸻ 010, o experimento de hoje avaliará sua capacidade de manipular linhas temporais em condições de estresse extremo. Você será exposta a cenários criados para sobrecarregar suas habilidades. Prepare-se.

Samora apertou os olhos, tentando se preparar para o que viria, mas como sempre, era impossível antecipar o que seria lançado contra ela. A sala pareceu desaparecer, substituída por uma vasta planície onde o céu estava dividido em cores pulsantes, como um relógio quebrado.

No centro, havia três versões dela mesma: uma criança chorando, uma adolescente segurando uma faca, e uma versão mais velha que parecia tranquila, mas carregava um olhar cansado. Todas olhavam para ela, esperando por algo.

⸻ Escolha quem salvar. ⸻ A voz de "papai" ecoou novamente.

⸻ O quê? ⸻ Mora balbuciou, já sentindo o peso do teste.

Antes que pudesse responder, o cenário mudou novamente. Agora, ela estava em um quarto cheio de objetos flutuantes. Livros, cadeiras, e até fragmentos de vidro pairavam no ar. Uma contagem regressiva começou a aparecer diante de seus olhos, brilhando como um holograma.

⸻ 30 segundos para estabilizar a anomalia. Use sua telecinese. Falha resultará em punição.

 Com um grito abafado, ela estendeu as mãos, tentando focar sua telecinese para empurrar os objetos de volta às suas posições originais, enquanto sentia uma pressão esmagadora em sua mente.

O ambiente não dava trégua. Assim que estabilizou um dos objetos, outro começava a vibrar perigosamente, ameaçando explodir. O tempo parecia uma corrente traiçoeira, escorregando por seus dedos enquanto ela lutava para controlá-lo.

⸻ Concentre-se, 010. Você está falhando. ⸻ A voz impassível a pressionava.

⸻ Eu estou tentando! ⸻ Ela gritou, lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto sua mente e poderes eram empurrados ao limite.

Quando o relógio chegou a zero, ela conseguiu estabilizar o último fragmento de vidro, mas a sensação de alívio foi breve. A sala da nuvem nunca parava. O cenário mudou novamente. Agora, ela estava presa em um loop de eventos onde precisava impedir a si mesma de cair em uma armadilha repetitiva. Cada tentativa falhava, mas cada falha trazia uma dor física real que a fazia sentir como se estivesse sendo rasgada por dentro.

────────⊹⊱🕰️⊰⊹────────

As luzes começaram a piscar. Um sinal que nunca falhava.

⸻ Merda... ⸻ 010 sussurrou, correndo para o armário de vassouras, onde sua respiração se tornou pesada e irregular. Era sempre assim. Sempre o mesmo inferno.

Então vieram os gritos. A primeira onda, agudos e desesperados, seguida pelo som inconfundível de ossos quebrando e corpos colidindo contra as paredes de metal. Ela fechou os olhos, apertando a pelúcia contra o peito, mas não conseguiu evitar ouvir os sons. O massacre havia começado.

Quando o silêncio mortal substituiu os gritos, ela sabia que era seguro sair. Com as pernas trêmulas, abriu a porta do armário e olhou ao redor. O corredor estava um caos. Corpos estavam espalhados pelo chão, braços e pernas retorcidos em ângulos impossíveis. O sangue escorria em poças espessas, pintando o ambiente de vermelho. Os olhos de algumas vítimas pareciam ter explodido, deixando rastros escuros em suas faces.

Foi então que ela viu.

⸻ Não... não, por favor, não ele... ⸻ Samora murmurou, sua voz embargada.

006 estava caído de bruços no chão, seu corpo inerte, com os braços esticados como se estivesse tentando alcançar algo. Seu rosto estava virado para ela, os olhos sem vida e cheios de sangue. Ele parecia tão jovem, tão inocente. Mesmo que ela tivesse visto essa cena mil vezes antes, a dor voltou a atingí-la com a mesma força. As lágrimas escorriam enquanto soluçava, ajoelhada ao lado dele.

Mas ela sabia que não podia ficar ali. Havia algo mais importante. Sempre havia.

⸻ 011... ⸻ Ela sussurrou, limpando as lágrimas com a manga da roupa. Sua missão. Seu objetivo, mesmo que nunca tivesse sucesso. Ela tinha que encontrar 011. Tinha que tentar.

Correndo pelos corredores manchados de sangue, ela olhava em cada sala, mas o resultado era sempre o mesmo: corpos, destroços e silêncio. Nunca o corpo de 011. Nunca um sinal dela.

Finalmente, parou em frente à porta da sala do arco-íris. Sua mão tremia enquanto a empurrava, entrando lentamente.

⸻ 011... 011, você está aqui? ⸻ Sua voz era apenas um sussurro.

Mas a resposta não veio. Em vez disso, ela sentiu uma força invisível levantar seu corpo do chão. Ela sempre flutuava de costas, nunca viu o rosto de quem é o responsável pelas mortes.

Não... não de novo. Merda, eu perdi de novo! ⸻ Gritou, tentando lutar contra a força que a segurava, mas era inútil.

Ela gritou de dor quando seus braços foram quebrados, seguidos pelas pernas. A dor era insuportável, mas o pior ainda estava por vir. O sangue começou a escorrer de seu olho esquerdo, e sua visão ficou turva.

Fechando os olhos, Samora tentou se concentrar, como fazia todas as vezes. Normalmente, ela se focaria em reiniciar o ciclo, em voltar e tentar de novo. Mas desta vez, algo diferente aconteceu.

Ela começou a imaginar como seria se sua vida fosse normal. Uma vida onde ela tivesse crescido, onde fosse uma adolescente cercada de amigos. Ela se viu em um ginásio, usando um uniforme de líder de torcida, rindo e celebrando. Suas mãos seguravam as de outras meninas, todas dançando e girando. Não havia dor, nem gritos, nem sangue. Apenas felicidade.

Seu nariz começou a sangrar. Ela sentiu uma pressão esmagadora em sua mente, como se estivesse sendo empurrada para fora de sua realidade. E então, em um piscar de olhos, tudo mudou.

( 𝐎𝐎𝟏 ) Olá pessoinhas!, como vocês estão? eu sou ansiosa e reescrevi o prologo ontem KKKKK

( 𝐎𝐎𝟐 ) eu gostei bastante do prólogo, achei sinceramente que ficou bom e parecido com a da primeira versão, e voces mores?

( 𝐎𝐎𝟑 ) Por favor, não esqueçam de votar caso estejam gostado, e se quiser, comente também <3

 ( 𝐎𝐎𝟒 ) Obrigada por ter lido até aqui.

beijinhos da brenda!

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