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❪ 𝐎𝟔 ❫ ┆ ❛ 𝐁𝐀𝐁𝐁𝐈𝐓𝐓𝐘 𝐑𝐀𝐁𝐁𝐈𝐓𝐓𝐘 𝐀𝐍𝐃 𝐇𝐄𝐑 𝐂𝐀𝐂𝐊𝐋𝐈𝐍𝐆 𝐒𝐓𝐔𝐌𝐏

━━━ 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐈𝐒 ━━━
𝐁𝐀𝐑𝐁𝐁𝐈𝐓𝐓𝐘, 𝐀 𝐂𝐎𝐄𝐋𝐇𝐀, 𝐄
𝐒𝐄𝐔 𝐓𝐎𝐂𝐎 𝐆𝐀𝐑𝐆𝐀𝐋𝐇𝐀𝐍𝐓𝐄

❛ Eu disse que ela ainda lia ❜


– Que dia lindo! – Disse Hermione, andando no pátio da escola após o fim das férias.

– Maravilhoso! – Ron exclamou. – A menos, é obvio, para quem foi destroçado!

– Destroçado?! quem foi destroçado? – White perguntou.

– Ronald perdeu seu rato idiota – Hermione disse revirando seus olhos.

– Eu não perdi nada! – Ron exclamou. – Seu gato ridículo o matou!

– Que idiota Ronald!

Marisol apareceu correndo com um grande sorriso no rosto.

– DELPHANIE! – a Sol disse. – Vem, quero te falar uma coisa – Disse puxando a mão de White e voltando a correr.

Sol parou de correr e parando dentro da torre do relógio.

– Então, oque quer me contar? – White perguntou.

– Lembra de Pérola Dorsey? – Delp concordou com a cabeça. – Ela meio que....é minha namorada agora

– OQUE?! – White gritou e tampou a boca com a sua mão.

– Santa celeste! parabéns Sol! – Disse sorrindo.

Marisol continuou falando sobre Pérola voltando para perto de Ron, Hermione e Harry. Ron e Hermione ainda estavam discutindo sobre a morte do rato.

– Matou.

– Não matou.

– Matou.

Após o incidente com Bicuço e Malfoy, Lucius solicitou que Bicuço fosse morto, já que era um muito "perigoso".

– Qual foi o resultado da audiência Hagrid? – Hermione perguntou.

– Bom, primeiro membros do Comitê falaram por que estávamos lá – Disse Hagrid jogando uma pedra no lago. – Depois, me levantei e disse que Bicuço era um hipogrifo bom, sempre limpava suas penas. E depois, Lucius Malfoy se levantou. Vocês podem imaginar oque falou. Disse que Bicuço era uma criatura perigosa e mortal que mataria sem pensar duas vezes.

– E depois? – White perguntou. Hagrid suspirou e respondeu

– O pior aconteceu....o bicuço foi condenado á morte! – Hagrid disse quase chorando, enquanto White subia suas mãos a boca.

Era fim de tarde, Delphine estava sentada debaixo de uma árvore, em um dos pátios do castelo, a garota lia um dos livros que havia pegado mais cedo da biblioteca, Os Contos de Beedle, o Bardo.

–"Afetuosamente, meu filho, na esperança de que você jamais precise usá-la.", se não quer que use, era só não dar! – Delp exclamou indignada com o livro.

Em quanto lia, a menina percebeu a chegada de alguém.

– Delp! – Ron exclamou vindo em direção a menina. – Não tem aula agora? – Disse se sentando ao lado da menina. A garota negou com a cabeça e voltou a ler.

– Os Contos de Beedle, o Bardo, minha mãe lia para eu dormir – Ron disse.

– Tenho certeza que ela ainda lê! – Delp disse rindo.

– Não! – O garoto respondeu rindo. – Gosto de Babbitty, a Coelha, e seu Toco Gargalhante.

A menina pulou algumas páginas, voltando a ler, mas dessa vez era em voz alta.

Há muitos e muitos anos, em uma terra muito distante, vivia um rei apalermado que decidiu que somente ele devia ter poderes mágicos. – A menina começou a ler.

Delp leu o conto completo.

Babbitty saiu saltando pelos jardins para muito longe, a estátua de ouro da lavadeira, que recobria o toco, durou para sempre, e nunca mais os bruxos foram perseguidos naquele reino. –A menina disse finalizando o conto e percebeu que Weasley dormia em seu colo.

– Eu disse que ela ainda lia – Disse aos sussurros e colocando sua mão no cabelo do garoto, fazendo carinho no mesmo, White acabou pegando no sono, e ali ficaram, os dois, dormindo.

Após uma hora e meia, White começou a ouvir pessoas falando, ou melhor, tentando sussurrar. A menina então, acordou, e viu que o garoto de cabelos flamejantes ainda dormia em seu colo. Quem estava a sua frente, era Hermione e Harry.

– Vejo que alguém acordou, boa soneca não? – Hermione disse enquanto Harry tentava não "surtar".

– Ah, não enche! – Exclamou Delp. – Eu estava apenas lendo, e ele pegou no sono...só isso

– Vou fingir que acredito – Harry disse.

Uma longa conversa aconteceu, e Weasley acordou.

– Bom dia girassol – Disse Harry, implicando com seu amigo. Ronald em um pulo saiu do colo de White, e corou em um instante. – Parece que alguém gostou da soneca

Ron até tentava responder, mas não conseguia e a cada vez que falava, ficava cada vez mais vermelho até chegar em um ponto que o garoto parecia um pimentão de tanta vergonha.

Os quatro estavam descendo para a casa de Hagrid antes da execução de Bicuço, Weasley olhava a Delp com um sorrisinho sem graça e garota retribuía.

– Ainda estou pasma que vão matar bicuço! – Hermione dizia.

– E acaba de ficar muito pior! – Ron exclamou apontando para baixo onde estava a doninha albina e seus fieis seguidores.

Vou colocar a cabeça do hipogrifo na comunal da Grifinoria, já que papai permitiu que eu ficasse com a cabeça do animal. – Disse Malfoy.

Delp desceu as escadas correndo, fuzilante de raiva.

– Ah...vieram ver o show? – A doninha disse provocando.

– Sua barata albina nojenta! – Delp exclamou apontando sua mão a Malfoy.

– Vai fazer oque sereiazinha?

– Isso! – A menina disse apontando sua mão a uma poça que estava ali, uma bolha de água saiu da poça, a bolha flutuava em direção a Malfoy...a menina parou de locomover a água, acertando Malfoy.

– Vê 'cê aprende aprende a falar na hora certa Malfoy! – Delp gritou.

ELA É LOUCA! – Malfoy disse para seus capangas.

– Essa foi boa – Hermione disse.

– Boa não, brilhante! ela é brilhante! – Ron exclamou e White retribuiu com um sorriso tímido, Hermione e Potter se entreolharam e riram sem fazerem barulho, como se um leu a mente do outro.

Haviam chegado a cabana, e infelizmente no quintal, o pobre animal estava o triste animal preso por uma corda, deitado.

– Ele adora quando o vento bate em suas penas – Hagrid disse triste. – Vamos, entrem

– Porque não podemos apenas solta-lo? – Perguntou Harry.

– Iam saber que foi eu. Dumbledore teria problemas – Hagrid disse.

– Vamos ficar – Delp falou.

– Não vão não! – Exclamou Hagrid. – Vão beber um chá e ir embora!, acham que quero que vejam esse tipo de coisa! Antes de irem, aqui Ron – Disse entregando um rato para Ronald.

– Perebas! – Ron exclamou pegando o rato do colo de Hagrid. – Você está vivo!

Delp fez uma cara de nojo, a menina achava ratos extremamente nojentos.

– Acho que deve desculpas a alguém – Hermione disse.

– Ah claro, quando eu encontrar aquele seu gato – Ron dizia. – Eu peço desculpas a ele

– Eu estava se referindo a mim Ronald! – Retrucou Hermione.

Alguma coisa acertou o vaso que estava na mesa de Hagrid, o quebrando.

– O que foi iss– Delp disse sendo cortada por outra pedrinha que acertou sua cabeça.

– Vamos!, já está tarde! – Hagrid disse escutando batidas na porta. – Já estou indo!, rápido, pelos fundos

Os quatro correram para trás, onde estavam as abóboras , no quintal de Hagrid, quem batia na porta era Dumbledore, o Ministro da magia e o Carrasco.

Delp havia escutou um barulho atrás dela, e se virou, a garota achou que viu Hermione, mas como? Hermione estava ao seu lado.

– O que houve? – Ronald perguntou.

– Eu vi a....deixa para lá – Delp respondeu.

– Vamos – Hermione disse subindo o morro.

Delp tinha certeza que havia visto Hermione atrás de uma árvore, mas pensava como? como uma pessoa estaria ao seu lado e ao mesmo tempo atrás de uma árvore?

Quando chegaram ao topo do morro, eles se viraram e viram o Carrasco segurando seu grande machado, indo em direção a ave. Com medo, Delp segurou a mão de Ronald.

O Carrasco havia fincado o machado no pescoço do Hipogrifo.

– AÍ! - exclamou Ron, soltando seu rato. – Ele me mordeu! Perebas!

– Perebas, você me mordeu! – Ron disse pegando o rato do chão e se sentando na grama.

A menina olhou para trás e viu um grande cachorro negro, White não sabia o que fazer no momento, e fez a primeira coisa que veio em sua mente.

– CORRAM!, É O SINISTRO – A menina nunca sentiu um medo tão grande.

White tinha uma ideia de pedir ajuda, ou seja, correr e deixar eles lá. Ela sabia que isso era o certo, mas sentiu uma coisa que não sabia explicar, ela queria correr, mas ao mesmo tempo queria ajudar seus amigos.

O cão veio furioso em direção aos quatro, mas, supreendentemente pulou por cima de Harry, Hermione e Delp e mordeu a perna do Weasley, enquanto o mesmo gritava desesperadamente.

– Ron! – White gritou com muita preocupação, o cachorro levou Ronald para dentro do Salgueiro lutador.

O ruivo gritava desesperadamente, White sentiu uma sensação de medo e preocupação por Ronald, não sabia explicar direto. Sem saber o que estava prestes a fazer, Delp simplesmente correu para dentro do Salgueiro lutador, onde o Weasley foi levado, a menina era muito boa em desviar das coisas, então foi bem simples de desviar dos galhos enormes das árvores. White ouvia os gritos de Weasley, isso a deixava cada vez mais aflita.

Onde será que isso vai dar? – A menina pensava.

Delp atravessou uma longa passagem que a levou a um alçapão, que dava a uma estreita casa com uma escada até o outro andar. White olhou para dentro de um quarto, onde viu Weasley sentado em um sofá velho segurando seu rato, o menino estava muito pálido, sua perna estava em uma situação horrível.

– Ron! – Delp disse correndo em direção a Ronald. – Está bem? – Disse sentando ao lado do garoto.

White olhou para porta novamente, Harry e Hermione apareceram ali.

– Onde está o cachorro? – Harry perguntou.

– Não é um cachorro, é um animago! – Exclamou Ron apontando para porta de entrada.

Os três olharam onde Weasley apontava. Uma massa de cabelos imundos e embaraçados caíam até seus cotovelos. Se seus olhos não estivessem brilhando em órbitas fundas e escuras, ele poderia ser tomado por um cadáver. A pele macilenta estava tão esticada sobre os ossos do rosto, que ele lembrava uma caveira. Os dentes amarelos estavam arreganhados num sorriso. Era quem todos temiam, Sirius Black.

Expelliarmus! – Falou com uma voz roufenha.

As varinhas de Hermione e Potter saíram voando até as mãos de Black, com seus olhos fixados a Harry, Sirius disse:

– Achei que você viria ajudar seu amigo. – Sua voz dava a impressão de que ele não falava a muito tempo. – Seu pai teria feito o mesmo por mim. Foi muita coragem não correr à procura de um professor. Fico agradecido... vai tornar as coisas muito mais fáceis...

– Não, Harry! – Hermione exclamou num sussurro; Ron, porém, se dirigiu a Black.

– Se você quiser matar Harry, terá que nos matar também! – Disse impetuosamente, embora o esforço de ficar de pé tivesse acentuado sua palidez e ele oscilasse um pouco ao falar.

Alguma coisa brilhou nos olhos sombrios de Black.

– Deite-se – Disse brandamente a Ron. – Você vai piorar a fratura nessa perna.

– Você é surdo? – Disse White. – Não ouviu o que Ron disse? você vai ter que matar os quatro!

– Só irá ter uma morte aqui hoje – Disse Black com um sorriso.

– Por quê? – Perguntou Harry com veemência, tentando se desvencilhar de Rony e Hermione. –Você não se importou com isso da última vez, não foi mesmo? Não se importou de matar aqueles trouxas todos para atingir Pettigrew... Que foi que houve, amoleceu em Azkaban?–

– Harry! – Choramingou Hermione. – Fica quieto!

– ELE MATOU AS PESSOAS QUE EU AMAVA HERMIONE! – Bradou Harry e, com grande esforço, se desvencilhou de Hermione e Ron que o retinham pelos braços, e avançou...

– Vai me matar Harry? – Murmurou Black.

– Você matou meus pais – Harry disse com uma voz trêmula.

– Sabia que não é muito correto acusar os outros? – Black disse calmamente. – Você não sabe a história toda James júnior

– A história completa? – repetiu Harry, os ouvidos latejando furiosamente. – Você vendeu meus pais a Voldemort. É só isso que preciso saber.

Ouviu-se um ruído, alguém andava no andar de baixo.

A porta do quarto se escancarou com um jorro de faíscas vermelhas e Harry se virou na hora em que o Prof. Lupin irrompeu no quarto, seu rosto exangue, a varinha erguida e pronta.

Seus olhos piscaram ao ver Ron, sentado no velho sofá com sua perna ensanguentada, White ao lado do ruivo, Hermione encolhida perto da porta, Harry parado ali com a varinha apontada para Black, e o próprio Black, caído e sangrando aos pés do garoto.

Expelliarmus! – Gritou Lupin.

A varinha de Harry voou mais uma vez de sua mão; as duas que Hermione segurava também. Harry ficou parado ali, sentindo-se subitamente vazio. Não agira. Faltara-lhe a coragem. Black ia ser entregue aos dementadores. Então Lupin perguntou com a voz muito tensa.

– Onde é que ele está, Sirius?

Os quatro não entendiam de quem Lupin falava.

– Mas, então... – Murmurou Lupin, encarando Black com tal intensidade que parecia estar tentando ler sua mente – ... Por que ele não se revelou antes? A não ser que... – Os olhos de Lupin se arregalaram, como se estivesse vendo alguma coisa além de Black, alguma coisa que mais ninguém podia ver – A não ser que ele fosse o... a não ser que você tivesse trocado... sem me dizer?

Lentamente, um olhar fundo no rosto de Lupin, Black confirmou com um aceno de cabeça.

⌗ ♥︎ ꒱ [ NOTAS DA AUTORA ]

⌗ ♥︎ ꒱ [ NOTAS DA AUTORA ]

Oi gnt <3, como estão?, o terceiro ano está acabando e nem beijo teve ainda 😍 (não me matem please 😭, o beijo já ta escrito só falta postar 😭😭) 

Em que capitulo mais ou menos vcs acham que eu devo postar o beijo? eu queria escrever nesse cap, mas eu achei que a relação ia ser mto corrida e sem química

Bjs <3

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