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𝟓𝟗. 𝗈𝗋𝖽𝗂𝗇𝖺𝗋𝗒 𝗐𝗂𝗓𝖺𝗋𝖽𝗂𝗇𝗀 𝗅𝖾𝗏𝖾𝗅𝗌

˖ ଽ *.₊˚❛ CHAPTER FIFTY NINE ៳ׄ ֢ ♡
⩇⩇. - ✶ 𝗇𝗂́𝗏𝖾𝗂𝗌 𝗈𝗋𝖽𝗂𝗇𝖺𝗋𝗂𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗆𝖺𝗀𝗂𝖺 ❜

❛ Hermione, a gente queria comprar o elixir! ❜

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- ˖🐍ꜝꜞ METAS ˖ ࣪ !
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AQUELA MALDITA FESTA TINHA deixado Hydra  com dor no corpo por uma semana inteira. Cada músculo latejava como se tivesse corrido uma maratona bêbada. Além disso, a ressaca parecia ter se instalado permanentemente em sua cabeça, um latejar insistente que nenhum feitiço ou poção parecia aliviar.

Agora, enquanto os jardins e terras do castelo brilhavam sob o sol de junho ⸻ com o céu sem nuvens sorrindo para seu reflexo no lago liso e cintilante e o verde acetinado dos gramados ondulando suavemente à brisa ⸻ a atmosfera no interior de Hogwarts era outra. Junho chegara, e para os quintanistas só havia uma coisa em mente: os N.O.M.s se aproximavam.

As aulas não eram mais normais. Não havia mais deveres de casa; os professores agora se concentravam em revisões massivas, exaustivas, sobre os tópicos que provavelmente cairiam nas provas.

Hydra Malfoy parecia ter sido possuída por um espírito acadêmico obcecado. Ela passava horas mergulhada em livros, pergaminhos e anotações minuciosas, como se sua vida dependesse disso, e de certo modo, dependia. Para uma Malfoy, tirar apenas "Aceitável" seria considerado um escândalo familiar.

Ernesto Macmillan adquirira o irritante hábito de interrogar as pessoas sobre a maneira de fazerem revisões.

Ron Weasley a observava com uma expressão mista de adoração e irritação. Ele remexia o pé impaciente, cruzava os braços, descruzava, lançava olhares para Harry e depois para Hydra, como se esperasse que ela, em algum momento, olhasse para ele.

⸻ Quantas horas vocês acham que estão gastando por dia? ⸻ Interrompeu Ernesto Macmillan, com os olhos quase febris.

⸻ Não sei ⸻ Respondeu Weasley, dando de ombros. ⸻ Algumas.

⸻ Oito, nove horas... mais ou menos. ⸻ Ela passou a mão pelo rosto cansado, soltando um suspiro arrastado.

⸻ Estou gastando oito ⸻ Vangloriou-se Ernesto. ⸻ Oito ou nove. E estou encaixando mais uma hora antes do café da manhã todos os dias... Oito tem sido a minha média... nove e meia na segunda-feira...

Harry agradeceu mentalmente quando a professora Sprout mandou todos entrarem na estufa, fazendo Ernesto finalmente calar a boca.

O estresse nos corredores era palpável. Criou-se um mercado negro dentro de Hogwarts: produtos para aumentar a concentração, a energia, a agilidade mental. Cada aluno parecia em busca de uma fórmula mágica para passar nos exames.

Harry e Ron quase caíram na conversa de Edu Carmichael, um sextanista da Corvinal, que vendia Elixir Baruffio para o Cérebro. Prometia "excepcionais" em troca de doze galeões.

Ronald,com o entusiasmo típico, já prometia dividir o custo com Harry depois que conseguisse um emprego, mas Hermione, sempre vigilante, interceptou a transação, confiscando o frasco dourado e despejando-o impiedosamente no vaso sanitário.

⸻ Hermione, a gente queria comprar o elixir! ⸻ Esravejou Ron na comunal, a voz meio esganiçada.

⸻ Não sejam burros ⸻ Rosnou ela. ⸻ Podem muito bem acabar comprando pó de garra de dragão do Harold Dingle. Também não serve para nada!

⸻ Pó? Onde? ⸻ Murmurou Hydra, levantando o rosto dos livros como se despertasse de um transe, os olhos cansados porém atentos.

Ela estava sentada no chão, com uma pilha de livros aberta no colo, os olhos vasculhando freneticamente as páginas rabiscadas. Vestia o uniforme escolar de forma despreocupada: a gravata verde e prata estava solta ao redor do pescoço, a camisa branca meio amarrotada, e a saia preta do uniforme um pouco mais curta do que o regulamentar, revelando suas pernas longas, ainda marcadas por alguns roxos misteriosos da festa.

Seus longos cabelos loiros estavam presos em um coque bagunçado no alto da cabeça, alguns fios soltos caindo ao redor do rosto pálido. Olheiras arroxeadas pintavam sua pele clara, como se ela não dormisse direito há dias, o que, de fato, era verdade.

⸻ Dingle tinha pó de garra de dragão? ⸻ Perguntou Ron, arregalando os olhos, esperançoso.

⸻ Não tem mais. Eu confisquei. ⸻ Hermione respondeu impassível.

⸻ Garra de dragão faz efeito! ⸻ Insistiu Ron. ⸻ Dizem que te deixa super perspicaz durante algumas horas... Hermione, vai, me dá uma pitada...

⸻ Sabe o que faz bem? ⸻ Hydra falou, ajeitando a pilha de livros no colo e lançando um sorriso preguiçoso. ⸻ Você sentar e estudar, cabeça-de-fósforo.

Ron bufou. Ele se aproximou, cruzando os braços, olhando para ela como um menino birrento.

⸻ Você nem me dá mais atenção, desbotada ⸻ Resmungou ele, emburrado.

A loira arqueou uma sobrancelha, divertida, mas sem largar o livro.

⸻ Agora eu tô estudando, amor ⸻ Disse de maneira quase doce, sem desviar o olhar da página aberta.

Começou a recolher seus pergaminhos e livros com uma calma irritante para Ron, que a observava como se ela estivesse cometendo alta traição.

⸻ Essa comunal da Grifinória tá impossível ⸻ Continuou ela, enfiando as anotações numa bolsa abarrotada. ⸻ Vou pra Sonserina, pelo menos lá ninguém grita "DOLORES COME BOSTA" a cada dez segundos.

⸻ Sério? ⸻ Reclamou Ron, a voz embargada de ciúme. ⸻ Vai me deixar aqui? Você só estuda, porra!

Hydra deu um risinho baixo e se levantou, ajeitando a saia e pendurando a bolsa no ombro.

⸻ Daqui a pouco eu volto, cabeça-de-fósforo. Não morre de saudade. ⸻ Piscou para ele e se afastou.

Ron ficou olhando, indignado, até ela desaparecer atravessando pela mulher gorda, o rosto vermelho como o cabelo.

⸻ Parece uma criança birrenta ⸻ Murmurou Harry, tentando esconder o riso.

⸻ Ela tá com aparência horrível ⸻ Comentou, mais sério, olhando para a amiga que já sumia na distância.

Hermione suspirou, arrumando os próprios livros no colo.

⸻ É que ela é uma Malfoy ⸻ Disse, num tom resignado. ⸻ A pressão pra ser perfeita é absurda. Tirar menos que "Excepcional" nos N.O.M.s pra ela é quase uma desonra de sangue.

Harry e Ron se entreolharam.

De repente, o fardo nos ombros de Hydra Malfoy ⸻ a loira sempre tão atrevida, rebelde e forte ⸻ parecia muito mais pesado do que eles imaginavam.

O primeiro exame, Teoria dos Feitiços, estava programado para a manhã de segunda-feira, e a tensão em Hogwarts era palpável no ar. Depois do almoço de domingo, Harry tentara testar Hermione, mas logo se arrependeu: ela estava tão nervosa que vivia puxando o livro Sucesso em Feitiços das mãos dele para checar suas próprias respostas, até que, num acesso de ansiedade, acertou a borda do livro no nariz de Harry.

O jantar naquela noite foi uma refeição estranhamente silenciosa. Harry e Ron comeram com apetite, exaustos de tanto revisar, enquanto Hermione empilhava livros ao lado do prato, mal tocando na comida. Já Hydra Malfoy, sentada orgulhosamente entre Ron e Harry, equilibrava um pesado exemplar de História da Magia em uma das mãos, levando distraidamente o garfo à boca com a outra. Seu rosto, geralmente radiante, estava pálido e cansado, com olheiras suaves sob os olhos cinzentos e vivos. Sua longa cabeleira loira, impecavelmente penteada, caía em ondas suaves sobre os ombros, mas, naquela noite, parecia mais opaca, denunciando o estresse.

Ron observou preocupado enquanto ela mexia distraidamente no purê.

⸻ Desbotada ⸻ Murmurou ele, usando o apelido carinhoso que criara para a namorada ⸻ Se você não comer alguma coisa, vai desmaiar no meio da prova.

Hydra ergueu os olhos para ele, soltando um sorriso cansado.

⸻ Obrigada pela confiança, cabeça-de-fósforo ⸻ Respondeu, zombeteira, apertando de leve a mão dele por baixo da mesa.

Foi nesse momento que o garfo de Hermione caiu ruidosamente no prato. Ela arregalou os olhos para o Saguão de Entrada.

⸻ Ah, minha nossa... São eles? São os examinadores? ⸻ Disse ela em voz fraca.

Imediatamente, Harry, Ron e Hydra se viraram para olhar. Umbridge atravessava o saguão, acompanhada por um pequeno grupo de bruxos e bruxas de aparência austera e idade avançada. A própria Umbridge parecia nervosa, o que deu a Harry uma pontada de alegria.

⸻ Vamos espiar mais de perto? ⸻ Propôs Ron, entrelaçando os dedos com os de Hydra, que assentiu.

Eles atravessaram o portal com passos contidos e fingiram andar casualmente para observar. Hydra achou que a Professora Marchbanks deveria ser a bruxinha corcunda e enrugada como uma maçã murcha; ela respondia às perguntas de Umbridge em voz tão alta que parecia gritar.

⸻ A viagem foi ótima, ótima! Já a fizemos muitas vezes! ⸻ Exclamava Marchbanks impaciente. ⸻ Não tenho notícias de Dumbledore! Não sabe onde ele está, não?

⸻ Nenhuma ⸻ Respondeu Umbridge secamente, lançando um olhar suspeito para o grupinho de estudantes.

⸻ Duvido que o encontrem se ele não quiser! ⸻ Replicou a idosa, com um sorriso malicioso. ⸻ Eu examinei Dumbledore em Feitiços e Transfiguração nos N.I.E.M.s... fez coisas que eu nunca vi outro fazer!

Harry, Ron, Hermione e Hydra subiram lentamente a escadaria, escutando tudo de longe. Quando a noite caiu, a tensão em Hogwarts aumentou ainda mais.

Hydra tentou estudar em sua cama, mas seus olhos não aguentavam mais focar nas letras. Deitou-se cedo, ignorando a ronda de monitoria, um pequeno luxo que se permitiu como futura herdeira da fortuna Malfoy.

Na manhã seguinte, o café foi um ritual silencioso. Hermione lia Sucesso em Feitiços tão rapidamente que os olhos pareciam vibrar. Neville derrubava talheres e potes de geleia como um marionete desengonçado. Hydra não comeu; manteve uma pilha de livros ao seu lado, folheando sem realmente absorver. Sua expressão cansada contrastava com a beleza fria e controlada dos Malfoy. Seus longos cabelos loiros estavam amarrados num rabo de cavalo baixo, alguns fios soltos emoldurando o rosto pálido. Ela vestia o uniforme de Sonserina: a saia preta impecavelmente passada, a gravata verde e prata frouxa ao redor do colarinho da camisa branca, e a capa preta caída elegantemente sobre os ombros.

Às nove e meia, os alunos de quinto e sétimo ano foram chamados para o Salão Principal. As longas mesas das casas haviam sido retiradas; no lugar, fileiras de pequenas mesas individuais, alinhadas como soldados em formação.

Antes de entrarem, Ron segurou a mão de Hydra com firmeza e, com um sorriso encorajador, inclinou-se e lhe deu um selinho rápido.

⸻ Boa sorte, minha desbotada favorita ⸻ Murmurou contra seus lábios.

Hydra sorriu, o coração acelerado não apenas pela prova, mas também por ele.

⸻ Arrebenta, cabeça-de-fósforo ⸻ Retribuiu ela, piscando-lhe um olho.

Com um último aperto de mão, separaram-se para ocupar seus lugares.

A Professora McGonagall, imponente atrás de uma mesa no fundo do salão, esperou até todos se sentarem.

⸻ Podem começar ⸻ Anunciou, virando a ampulheta dourada que mediria o tempo da prova.

Hydra segurou a pena com dedos trêmulos. O pergaminho à sua frente parecia zombar dela. Respirando fundo, virou a primeira folha e encarou a prova:

Teoria dos Feitiços - N.O.M.s

Questão 1:
Explique a diferença teórica entre Encantamento e Feitiço de Transfiguração, incluindo exemplos práticos.

R: Encantamentos adicionam propriedades a um objeto ou criatura sem alterar sua estrutura essencial (ex: Wingardium Leviosa faz um objeto levitar). Já a Transfiguração altera a composição e forma física de um objeto ou criatura (ex: transformar um rato em uma taça de vinho).

Questão 2:
Discuta os riscos de realizar feitiços não-verbais em ambientes de alta interferência mágica.

R: Feitiços não-verbais dependem de concentração extrema. Em áreas de alta interferência mágica (como as Salas Precisas), a falta de verbalização pode desestabilizar a estrutura do feitiço, resultando em efeitos imprevisíveis ou até em contra-feitiços espontâneos.

Questão 3:
Analise a importância da intenção emocional no sucesso de feitiços de proteção como o Protego.

R: A intenção emocional, especialmente a determinação de proteger, é essencial para a eficácia de feitiços de defesa. Estudos indicam que a ausência de uma motivação emocional forte reduz em até 40% a resistência do Protego contra feitiços de ataque.

Questão 4:
Descreva o princípio mágico que permite a ligação entre feitiços e varinhas específicas.

R: As varinhas são compostas de materiais mágicos sensíveis (núcleos como pena de fênix, fibra de coração de dragão) que reagem a traços específicos do bruxo, como intenção e assinatura mágica. A ligação varinha-usuário é fundamental para o direcionamento eficiente de feitiços.

Questão 5:
Defina a teoria de feedback mágico reverso e seus efeitos em conjuradores inexperientes.

R: Feedback mágico reverso ocorre quando a energia conjurada reflete de volta para o bruxo por falta de controle, podendo causar desde danos físicos leves (como explosões de feitiços) até o colapso temporário do canal mágico interno, provocando perda momentânea de poderes.

As palavras fluíam da pena de Hydra, mas suas mãos tremiam. O suor frio escorria pela nuca enquanto seus olhos revisavam cada linha. De tempos em tempos, ela mordia o lábio inferior, rabiscava uma correção apressada e lançava olhares nervosos para a ampulheta, cujo último terço da areia já deslizava.

Quando terminou a última linha da última resposta, seu coração martelava contra as costelas. Com a mão suada, ergueu o braço.

⸻ Terminou, senhorita Malfoy? ⸻ Perguntou McGonagall, séria.

A loira assentiu, sem ousar falar para não demonstrar o tremor na voz. A professora apontou a varinha com precisão e o pergaminho de Hydra deslizou da mesa, voando suavemente até pousar sobre a pilha crescente à frente da professora.

⸻ Obrigada, professora ⸻ Disse Hydra com um fio de voz.

Ela se levantou, ajeitou a saia com dignidade aristocrática e caminhou até a saída, a cabeça erguida como uma verdadeira Malfoy, mesmo que por dentro estivesse desmoronando de alívio. Do lado de fora do salão, encostou-se contra a parede fria de pedra, respirando fundo, tentando acalmar o coração disparado.

Os quintanistas almoçaram com o restante da escola (as mesas das quatro Casas reapareceram na hora do almoço), depois marcharam para uma pequena sala ao lado do Salão Principal, onde deviam esperar a chamada para o exame prático. À medida que pequenos grupos de alunos eram chamados, os que ficavam murmuravam encantamentos e praticavam movimentos com a varinha, ocasionalmente espetando o colega nas costas ou no olho, por engano.

Chamaram Hermione. Tremendo, ela deixou a sala com Antônio Goldstein, Gregório Goyle e Dafne Greengrass. Os estudantes que eram testados não voltavam à sala, por isso os três não sabiam como Hermione se saíra.

⸻ Ela se saiu bem, lembra que tirou cento e doze por cento em um dos testes de Feitiços? ⸻ Perguntou Ron.

Dez minutos depois, o Prof. Flitwick chamou:

⸻ Parkinson, Pansy... Patil, Padma... Patil, Parvati... Potter, Harry

⸻ Boa sorte ⸻ Desejou Ron em voz baixa enquanto repousava sua cabeça no ombro de Scarlett. Harry entrou no Salão Principal, segurando a varinha com tanta força que sua mão tremia.

Na sexta-feira, Harry, Hydra e Ron tiveram um dia livre enquanto Hermione prestava seu exame de Runas Antigas, e com o fim de semana à frente, eles se permitiram tirar uma folga das revisões. O trio se acomodara preguiçosamente ao lado de uma janela aberta na sala comunal da Grifinória, onde o ar cálido e preguiçoso de verão entrava, ondulando levemente as cortinas. Um jogo de xadrez de bruxo se estendia sobre a mesa entre eles, as peças resmungando baixo a cada movimento.

Harry, distraído, olhava para fora, observando Hagrid de longe na orla da Floresta Proibida. Tentava adivinhar que criatura estaria sendo estudada ⸻ julgou que fossem unicórnios, já que os alunos se mantinham afastados ⸻ quando o buraco do retrato se abriu com um baque seco e Hermione entrou, os olhos faiscando de fúria.

⸻ Como foram as Runas? ⸻ Perguntou Ron, com um bocejo e um espreguiçar preguiçoso.

⸻ Traduzi ehwaz errado ⸻ Explodiu Hermione. ⸻ A palavra significa parceria, não defesa! Confundi com eihwaz!

⸻ Ah, bom ⸻ Disse Ron, com indiferença sonolenta ⸻ foi só um errinho, não foi? Você ainda vai tirar...

⸻ Ah, cala a boca! ⸻ Cortou Hermione, furiosa. ⸻ Pode ser o errinho que fará a diferença entre ser aprovada ou reprovada! E tem mais: alguém enfiou OUTRO pelúcio na sala da Umbridge. Não sei como conseguiram atravessar aquela porta enfeitiçada, mas acabei de passar lá e a velha está aos berros. Parece que o bicho tentou arrancar um pedaço da perna dela!

⸻ Que bom! ⸻ Exclamaram Harry, Hydra e Ron em uníssono, brilhando os olhos de prazer.

⸻ NÃO é nada bom! ⸻ Retrucou Hermione, indignada. ⸻ Ela já anda querendo se livrar do Hagrid e vai usar qualquer desculpa pra isso!

⸻ Hagrid está dando aula nesse momento ⸻ Disse Harry, apontando para a janela.

⸻ Ah, Harry ⸻ Disse Hermione, exasperada, ajeitando a alça da bolsa no ombr⸻Você é tão ingênuo às vezes! A Umbridge não precisa de provas para fazer o que quiser! ⸻E, virando-se num giro dramático, subiu para o dormitório das meninas, a porta batendo com força atrás dela.

⸻ Que garota adorável e meiga ⸻ Murmurou Ron ironicamente, movendo sua rainha para capturar um dos cavalos de Harry.

Antes que Harry pudesse retrucar, Hydra, que estivera deitada preguiçosamente no sofá próximo ⸻ suas longas mechas loiras espalhadas como um halo dourado sobre as almofadas carmesim ⸻ ergueu uma sobrancelha perfeitamente arqueada. Ela cruzou as pernas com elegância, o cetim verde de sua saia da Sonserina brilhando à luz que entrava.

⸻ Impressionante, cabeça-de-fósforo ⸻ Disse ela com um sorriso felino, a voz carregada de deboche carinhoso. ⸻ Ainda vai perder para o Harry desse jeito.

Ron, que já corava por natureza, tingiu-se ainda mais de vermelho. Lançou-lhe um olhar semicerrado, embora o canto da boca denunciasse um sorriso.

⸻ Fala aí, desbotada, você quer jogar contra mim? ⸻ Desafiou ele, inclinando-se para frente, os cotovelos na mesa.

⸻ Por favor ⸻ Explicou Hydra, erguendo-se com a graça natural de alguém acostumada a bailes e jantares luxuosos. ⸻ Jogar contra você é mais fácil que fazer a Narcisa Malfoy admitir que ama trouxas.

Harry deu uma risadinha abafada, fingindo arrumar suas peças enquanto olhava para fora de novo, discretamente se afastando para dar espaço.

Hydra sentou-se de frente para Ron, seus olhos cinzentos faiscando de diversão. O sol batia em seus cabelos, que pareciam quase prateados, e Ron, distraído por um segundo, quase esqueceu de mover sua primeira peça.

A partida começou, mas não era simples. Hydra não apenas jogava bem — ela era implacável. Cada movimento era calculado, elegante e sutilmente cruel, como uma serpente em um duelo silencioso. Ela fez Ron suar em poucos lances.

⸻ Você acha mesmo que mover o bispo assim é inteligente? ⸻ Provocou ela, enquanto movia sua torre para prender a peça de Ron numa armadilha quase impossível de escapar.

Ron fez uma careta dramática.

⸻ Você é pior que o Snape nos testes de Poções, desbotada.

⸻ Ah, e você é mais desastrado que um trasgo bêbado ⸻ Provocou Hydra, mas seu sorriso era cheio de ternura.

Ron, sem conseguir se conter, riu e estendeu o braço por cima do tabuleiro, puxando-a pela mão.

⸻ Vem cá, sua metida.

Hydra arqueou uma sobrancelha, mas deixou-se puxar. Ron a puxou para perto, fazendo com que ela quase tropeçasse no próprio orgulho. Ela caiu sentada no colo dele, os dois rindo, despreocupados, como se o mundo inteiro tivesse derretido sob o calor suave da tarde de verão.

Ele pousou a testa contra a dela, ainda ofegando de rir.

⸻ Você me faz querer perder só pra te ver vitoriosa, sua desbotada convencida.

⸻ E você me faz querer ganhar só pra ver essa sua carinha derrotada, Cabeça-de-Fósforo ⸻ Sussurrou Hydra, brincando com a gola do uniforme dele.

O mau humor de Hermione durou a maior parte do fim de semana, embora Harry, Hydra e Ron achassem fácil ignorá-lo, pois passaram a maior parte de sábado e domingo revisando Poções para segunda-feira, o exame que Harry aguardava com menos ansiedade, e que tinha certeza de que seria a ruína de sua ambição de se tornar Auror. De fato, considerou o exame escrito difícil, embora achasse possível ter ganhado os pontos da pergunta sobre a Poção Polissuco; foi capaz de descrever seus efeitos com precisão, pois a tomara ilegalmente em seu segundo ano de escola.

O exame prático à tarde não foi tão horrível quanto esperava. Com Snape ausente do exame, ele percebeu que estava muito mais relaxado do que costumava ficar ao preparar poções. Neville, sentado muito próximo dele, também parecia mais feliz do que Harry já o vira em uma aula de Poções.

Quando a Profa Marchbanks disse: "Afastem-se dos seus caldeirões, por favor, o exame terminou", Harry arrolhou sua amostra com a sensação de que talvez não tivesse tirado uma boa nota, mas conseguira, com sorte, evitar uma reprovação.

⸻ Só faltam quatro exames ⸻ Comentou Parvati Patil, preocupada, ao voltarem à sala comunal da Grifinória.

⸻ Só! ⸻ Retorquiu logo Hermione. ⸻ Eu tenho Aritmancia, e provavelmente é a disciplina mais difícil que existe!

Ninguém foi tolo de contestar, de modo que ela não pôde extravasar sua irritação em nenhum deles, e ficou reduzida a ralhar com uns alunos de primeiro ano por rirem muito alto na sala comunal.

O exame teórico de Astronomia na quarta-feira de manhã correu bastante bem. Let não estava convencida de que tivesse acertado os nomes de todas as luas de Júpiter, mas pelo menos estava confiante de que nenhuma delas era habitada por ratinhos. Tiveram de esperar até a noite para fazer o exame prático de Astronomia; a tarde foi então dedicada à Adivinhação.

Mesmo pelos padrões baixos da Malfoy em Adivinhação, o exame foi bem ruim. Teria feito melhor se tentasse ver imagens em movimento no tampo da mesa do que numa bola de cristal que teimava em nada mostrar; perdeu a cabeça durante a leitura de folhas de chá, dizendo que lhe parecia que a Prof a Marchbanks iria encontrar em breve um estranho moreno gorducho e pegajoso, e completou o fracasso total confundindo as linhas da vida e da cabeça na palma da mão da professora e afirmando que ela deveria ter morrido na terça-feira anterior.

⸻ Bom, sempre achamos que íamos ser reprovados nesse ⸻ Comentou Ron sombriamente ao subirem a escadaria de mármore. Ele acabara de fazer Harry se sentir bem melhor contando em detalhe que dissera ao seu examinador estar vendo um homem feio com uma verruga no nariz em sua bola de cristal, e quando ergueu os olhos percebeu que estava apenas descrevendo o reflexo do examinador.

⸻ Não devíamos ter nos matriculado nessa disciplina idiota, para começar ⸻ Disse Harry.

⸻ Mas pelo menos podemos desistir dela agora.

⸻ É ⸻ Apoiou Harry. ⸻ Não precisamos mais fingir que nos interessa o que acontece quando Júpiter e Urano ficam muito próximos.

⸻ E de agora em diante não vou me incomodar se as minhas folhas de chá soletrarem morra, Ron, vou simplesmente jogá-las na lata do lixo, que é o lugar delas.

Hydra estava rindo na hora em que Hermione veio correndo atrás deles. Parou de rir instantaneamente, para não aborrecê-la.

⸻ Bom, acho que me dei bem em Aritmancia ⸻ Anunciou, e Harry, Let e Ron suspiraram de alívio. ⸻ Ainda temos tempo para uma olhada rápida nas nossas cartas estelares antes do jantar, então...

Quando chegaram ao alto da Torre de Astronomia, às onze horas, encontraram uma noite perfeita para ver estrelas, calma e sem nuvens. Os jardins e terrenos da escola estavam banhados de luar prateado e o ar, mais para frio. Cada aluno montou o próprio telescópio e, quando a Profa Marchbanks deu a ordem, começaram a preencher as cartas estelares em branco que haviam recebido.

Os professores Marchbanks e Tofty caminharam entre eles, observando-os marcarem as posições exatas das estrelas e planetas que viam. Tudo estava silencioso exceto pelo farfalhar dos pergaminhos, o rangido ocasional de um telescópio ao ser ajustado no suporte, e o ruído de muitas penas escrevendo. Passou-se meia hora, depois uma hora; os quadradinhos de luz dourada refletida que lampejavam no solo abaixo começaram a desaparecer à medida que as luzes das janelas do castelo foram se apagando.

Quando Hydra completou a constelação Hydra em sua carta, porém, as portas do castelo se abriram sob o parapeito em que estava, fazendo com que a luz jorrasse pelos degraus de pedra e um pouco além. Scarlett olhou para baixo ao fazer um pequeno ajuste na posição do telescópio, e viu cinco ou seis sombras alongadas se deslocarem pelo gramado bem iluminado antes das portas se fecharem e o jardim voltar a ser um mar de escuridão.

O exame final de História da Magia não deveria se realizar até a tarde. Hydra teria gostado muito de voltar para a cama depois do café da manhã, mas contara em fazer uma revisãozinha de última hora pela manhã, porém era horrivel naquela matéria então estava fazendo um grande esforço para não cochilar enquanto relia algumas anotações da pilha de quase meio metro de altura que Hermione lhe emprestara.

Os quintanistas entraram no Salão Principal às duas horas e se sentaram em seus lugares diante do exame virado para baixo. Hydra estava exausta. Só queria que aquilo terminasse para poder dormir.

⸻ Desvirem o exame ⸻ Disse a Profa Marchbanks à frente do salão, invertendo a gigantesca ampulheta. ⸻ Podem começar.

A loira olhou fixamente para a primeira pergunta. Passaram-se vários segundos até lhe ocorrer que não entendera nem uma palavra do enunciado; havia uma vespa perturbativa zumbindo de encontro a uma das altas janelas. Lenta, tortuosamente, ele começou, por fim, a escrever uma resposta.

Estava achando muito difícil lembrar os nomes, e toda a hora confundia as datas. Saltou simplesmente a pergunta quatro (Em sua opinião, a legislação sobre varinhas contribuiu para um melhor controle das revoltas dos duendes no século XVIII ou levou a esse controle?), pensando em voltar no fim, se houvesse tempo. Tentou responder à pergunta cinco (Como foi violado o Estatuto de Sigilo em 1749 e que medidas foram introduzidas para impedir que o fato se repetisse?), mas sentiu uma suspeita insistente de que omitira vários pontos importantes; teve a impressão de que os vampiros haviam participado em algum momento do episódio.

A meia loba leu mais adiante procurando uma pergunta a que decididamente pudesse responder, e seus olhos bateram na décima: Descreva as circunstâncias que levaram à formação da Confederação Internacional de Bruxos e explique por que os bruxos de Liechtenstein se recusaram a aderir. 

⸻ Eu sei essa, deixa de ser burra! ⸻ Pensou Hydra mordendo o dedo. Visualizava um título, na caligrafia de Hermione: A formação da Confederação Internacional de Bruxos...

E começou a escrever, erguendo os olhos de vez em quando para verificar a grande ampulheta ao lado da Profa Marchbanks. Estava sentado logo atrás de Hannah Abott, cujos longos cabelos loiros caíam abaixo do espaldar da cadeira.

... o primeiro chefe supremo da Confederação Internacional de Bruxos foi Pierre Bonaccord, mas sua nomeação foi contestada pela comunidade bruxa de Liechtenstein, porque...

O sol estava muito quente em sua nuca. Que fizera Bonaccord para ofender os bruxos de Liechtenstein? Hydra largou sua pena e colocou a mão nos olhos, depois olhou para a prova e suspirou pesado.

⸻ Zerei, certeza. ⸻ Ela pensou.

*.₊ 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒

( 𝐎𝐎𝟏 ) Olá pessoinhas!, como vocês estão?

( 𝐎𝐎𝟐 ) ficou meio curtinho, mas os NOMs é chato mesmo aff

( 𝐎𝐎𝟑 ) Por favor, não esqueçam de votar caso estejam gostado, e se quiser, comente também <3

( 𝐎𝐎𝟒 ) Obrigada por ter lido até aqui.

beijinhos da brenda!



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