Primeiro Encontro
Depois da aula, Ji-sung estava na porta de saída da escola, indo embora. E ele sente uma mão tocar seu ombro.
— Ei... — Se vira e vê o rosto de Min-ho, com um sorriso que o faz ficar parado que nem um bobo observando. — Posso ir subindo com você? — Sorri mais uma vez ao ver Ji-sung o encarando.
— É-é claro... — Sai de seu transe e faz um sinal para irem andando, e assim eles fazem.
— É... eu fiquei muito feliz que você gostou da carta. — diz meio sem jeito.
— Eu também fiquei feliz com tudo que você escreveu. — Sorri fraco.
— Sim... Olha, você quer sair comigo hoje de tarde? — convida, um pouco receoso.
— Ah, é claro! — O olha, sorrindo.
— Ótimo. — Sorri também. — Então... nos vemos às cinco na praça? — Para em frente à uma casa amarela, fazendo Ji-sung parar também.
— Combinado! Você... mora aí? — Aponta para a casa.
— Ah, sim... E você também... — diz sem querer. — Quer dizer... em breve... Quer dizer... eu não sei porque disse isso... — Abaixa a cabeça, quando ouve Ji-sung rindo.
— Tudo bem, tudo bem. Até às cinco! — Acena, indo embora.
— Até... — Acena de volta e balança a cabeça, antes de entrar em casa.
...
Ao chegar em casa, Ji-sung se joga na cama com um sorriso de orelha à orelha. Fazia tempo que não sorria daquela forma. O menino não pensa duas vezes antes de mandar mensagem para seu melhor amigo.
— Lilix, vou ter um encontro!
— Aah, sério? Com quem? — digita, junto à um emoji contente.
— Sim! Com o Min-ho!
— Não acredito! Vocês são tão fofinhos juntos, espero que dê tudo certo!
— Obrigada, Lix. Estou tão animado que acho que vou começar a me preparar...
— Ele realmente te deixou bobinho, hein. E vê se não fica ensaiando as falas, que o Lee é alguém muito imprevisível.
— Deve ser coisa de "Lee".
— Ha-ha-ha, engraçadinho! Vamos lá, garoto, vai se divertir!
— Ok, ok, estou indo! Tchau, Lilix, obrigada. — manda junto à um coraçãozinho.
— Tchau, Jiji. Te amo. — manda um coraçãozinho também.
— Também te amo, sunshine.
Ji-sung desliga o celular e ainda estava sorrindo, apenas de olhar pro teto. Talvez porque em qualquer canto que ele olhasse, via Min-ho.
...
Quatro e meia o garoto já estava prontinho, se "paquerando" em frente ao espelho, enquanto pensava se passava mais perfume ou não.
— Melhor não, ele vai me achar um idiota por exagerar... Mas... e se for pouco?! — Estava num tira e põe do perfume na bancada. — Okay, vamos embora, Han. — diz à si mesmo, no espelho.
Quando pega o celular para dar uma última checada, vê uma mensagem de Min-ho.
— Ei, Han. Peguei seu número com o Felix. Já estou descendo, tudo bem?
— Claro, claro. Também já estou indo. Até lá!
— Até!
Ji-sung coloca o celular no bolso e sai do quarto, já descendo as escadas.
— Filho? — sua mãe se surpreende ao vê-lo saindo.
— Ah, oi, mãe! — Sorri e para no pé da escada.
— Onde está indo, querido?
— Vou... ah... me encontrar com uns amigos... — mente. Não sabia se sua mãe aceitaria isso.
— Não vai se encontrar com a Jennie, não né? — O olha sério. Tudo que o garoto menos queria pensar no momento.
— N-não, mãe... — Olha para baixo.
— Ok, meu filho. — Se aproxima. — Olha, divirta-se e não chegue tarde, tudo bem? — Deixa um beijo em sua testa.
— Claro, mãe. — Sorri e acena, se afastando.
— Tchau, querido. — Acena de volta e ele sai de casa.
Ji-sung coloca seus fones, pronto para percorrer o caminho. Mal sabia o que estava fazendo, só queria fazer, quando se tratava de Min-ho. Nem sabia como, mas ele mexia consigo.
...
Ao chegar no local combinado, o garoto parecia tranquilo, observando a paisagem até seu olhar parar no do moreno. Ele abre um sorriso e se aproxima.
— Oi! — Ji-sung sorri e logo Min-ho lhe rouba um selinho, o que o surpreende um pouco.
— Bom te ver... — Sorri também.
— É... claro... — Abaixa a cabeça ao sentir seu rosto corar um pouco.
— Ah... pensei que você não ia vir... — Coça a nuca.
— Eu nem... pensei em não vir. Na verdade, eu fiquei bem ansioso. — fala um pouco envergonhado.
— Ah, que bom saber que não fui só eu. — Sorri. — Vem comigo! Quero te levar à um lugar... — Estica a mão e Ji-sung logo a pega.
Min-ho sobe alguns pontos da cidade, e não demorar para chegarem em um lugar parecido ao daquela noite, onde tudo parecia mágico.
— Uau, as luzes aqui parecem bem mais... vivas... — Observa tudo impressionado.
— Imaginei que ia gostar, e como aqui é meio escuro, daqui a pouco vai dar para ver as estrelas muito bem. — Sorri olhando pro céu.
— Acho que esse é um lugar perfeito para um... encontro... — fala sem pensar. Ele nem ao menos sabia se aquilo era um encontro. Ele podia estar imaginando tudo errado. — Isso é um encontro, não é?!
— É, é sim. — Ri. — Espero que seja pra você também... — Se aproxima um pouco.
— Sim... — Se aproxima também. Os rostos de ambos estavam tão próximos que dava para sentir o calor um do outro. — Você acredita que eu ensaiei isso o dia todo? — diz, sem saber direito como agir.
— E você acredita se eu disser que eu também? — Min-ho diz e Ji-sung se surpreende. — Na minha imaginação, essa é a parte que eu te beijo... — Se aproxima ainda mais. Nem ele mesmo sabia como os lábios deles não se encostaram.
Mas Ji-sung logo resolve isso, iniciando o beijo que já estava ansiando desde que ouviu a palavra "encontro". Min-ho segura sua cintura e Ji-sung entrelaça as mãos atrás do pescoço dele. O corpo dos dois pareciam se encaixar.
— Ji-sung... — Min-ho se separa do beijo por um momento, mas sem separar ambos. — Eu... acho que o que eu sinto por você é verdadeiro... e forte... — O olha nos olhos. — Você... sente o mesmo? — Morde uma parte do lábio.
— Sim, eu sinto o mesmo... — responde, encarando cada parte de seu rosto que ele julgava ser mais do que perfeito.
Min-ho dá um pequeno sorriso e o beija novamente, que logo é retribuído.
...
Após um tempo apenas "namorando", Min-ho se vira para ver a cidade, que já estava toda cheia de luzes, e a luz das estrelas, de novo, parecia brilhar para eles.
— Acho que eu descobri a melhor sensação do mundo... — Ji-sung o olha.
— E qual é? — O olha também.
— Observar a cidade e o céu com você... — diz um pouco envergonhado.
— Acho que o sentimento é recíproco, gatinho... — Volta a encarar a cidade.
— Gatinho? — Ri um pouco.
— Não gostou do apelido? Também pode ser esquilinho... — Ri junto.
— Ei! Foi o Felix que te ensinou isso não foi?! — indignado.
— Como você sabe? — Cai na gargalhada.
— Maldito Lee! — Acaba rindo também. Maldita risada gostosa e contagiante! Era para ser um momento bravo, Min-ho!
— Assim você me ofende. — Ainda rindo.
— Vocês são uma duplinha irritante! — finge raiva.
— É porque você ainda não se viu com ele!
Ji-sung continua rindo e deita no ombro do loiro. Min-ho solta um sorriso bobo e abraça sua cintura de lado. O barulho do trânsito não era nada perto do som que os corações de ambos faziam. Pareciam bater em pura felicidade e harmonia.
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