Já estava ficando tarde e eles já haviam passado momentos românticos que jamais se esqueceriam.

          — Acho melhor ir para casa antes que minha mãe comece a ligar. — Ji-sung diz, saindo do ombro do loiro.

          — Uma pena, porque vou sentir falta de ficar te fazendo carinho... — Sorri, observando os olhos do garoto brilharem.

          — Também vou sentir falta do seu carinho... — Sorri de volta.

          — Vamos, eu te levo em casa... — Aponta para o caminho.

          — Claro!

          No caminho, estava ficando um pouco frio, então Ji-sung cobre seus braços por impulso.

          — Aqui. Pode ficar com meu casaco! — Tira seu casaco e coloca sobre as costas do garoto.

          — Mas, aí, você quem fica com frio. — Ri um pouco.

          — Estou bem, esquilinho. — Sorri.

          — Ei! Não me chame assim! — Min-ho vê um pequeno biquinho surgir na boca do garoto.

          — Sua reação é engraçada. — Ri.

          — Idiota! — O empurra, brincando.

          — Não vai querer brincar de empurrar comigo, você viu meus músculos no jogo com o Felix.

          — E-ei... — Ji-sung cora e o garoto começa a rir novamente. — Você está amando me provocar, não é?

          — Desculpa, desculpa. — Pega sua mão, ainda rindo.

          Ji-sung acaba rindo junto. Eles andam o caminho todos de mãos dadas. Os dedos deles pareciam estarem brincando, enquanto entrelaçados.

          — O que nós somos agora? — Ji-sung pergunta confuso.

          — Como assim? — O olha.​

          — Tipo... eu gosto e você de mim... Então... — Para de andar, ao perceber que chegou à sua casa.

          — Não se preocupe. — Rouba um beijo. — Vou oficializar isso em breve. — O puxa pela cintura, iniciando um outro beijo.

          Ji-sung retribui na hora.

          — Vou querer repetir, hein... — Se separa, deixando um selinho nos lábios do mesmo.

          — Pode deixar! — Sorri. Dava para ver a felicidade em seus olhos.

          Min-ho o solta, deixando suas mãos por últimos e sorrindo. Até ir embora e Ji-sung entrar pra dentro. Ao perceber que ainda estava com seu casaco, ele já havia ido embora.

          — Ji-sung! Que bom que chegou, querido. Venha comer! — Sua mãe colocava os pratos na mesa.

          — Sim, só vou me trocar! — diz, indo em direção à escada.

          — Caramba, filho. Você parece tão feliz! — Seu pai nota o brilho em seu olhar.

          — Sim, é mesmo. Com quem estava? — pergunta, sorrindo.

          — Ah... bem... — se desconcerta, não sabia se era a hora certa para dizer.

          — Bom, seja lá quem for ela, espero conhecer em breve! — O homem sorri.

          Ji-sung sorri e sobe as escadas, meio nervoso.

          Ao chegar no quarto, ela fecha na porta, com um sorriso de orelha à orelha. Ele tira o casaco de Min-ho e o abraça bem forte. Ele tinha o perfume dele. Ji-sung nem tinha percebido o quanto se acostumou com o perfume dele em tão pouco tempo.