— Ji-sung, não é o que você pensa, eu juro! — o moreno assiste a mensagem chegar. — Por favor, me deixa explicar. — continua, mas sem resposta, mesmo que o garoto tenha marcado que leu.

          Ji-sung enxuga os restos das lágrimas em seu rosto, após ter chorado a tarde toda e inicia uma chamada de voz com Felix, que logo atende.

          — Jiji? E aí, como foi o encontro? — diz empolgado. — Pensei que voltaria mais tarde. — Ri um pouco, mas escuta Ji-sung chorando. — Espera... Você está chorando? O que houve?! — pergunta preocupado.

          Se tudo estivesse bem, Ji-sung o diria, radiante, cada passo do que aconteceu, como fazia das outras vezes... E tudo que ele queria, era que estivesse tudo bem.

          — Felix, ele estava outra. Ficou com outra no dia do nosso encontro. — chorava. — Acho que ele fez mesmo para me machucar e realmente queria se livrar de mim...

          — Eu não acredito que ele fez isso! Maldito, Lee Min-ho, eu vou matar ele! — diz, já com raiva.

          — Não, Felix, você não precisa fazer nada... Acho que já está bem claro. Eu só vou deixar ele em paz. — diz, muito abalado.

          — Ji-sung, não se preocupe... Você é incrível e qualquer um, garoto ou garota, poderia dar de tudo para ficar com você. — diz, tentando o animar.

          — Você sabe que isso não é verdade... — soluçava. — Todos acabam me decepcionando. Min-ho, Jennie...

          — Eu nunca te decepcionei, certo? Confie em mim, esquilinho, você é incrível! — diz, sorrindo. — Olha, nós vamos para uma balada agora mesmo!

          — Felix, por favor... — Encosta a cabeça na parede.

          — Nós vamos! Vista uma roupa bem melhor do que a que foi nesse encontro e vamos! — desliga a ligação.

          — Felix! Felix! — grita, mas sem sucesso já que ele já tinha desligado. — Droga, Lee... Felix...

          ...

          Após algum tempo, Ji-sung apenas colocou uma jaqueta, para que Felix não o xingasse por ficar ali parado e chorando. O loiro entra na casa, já animado e encontra Ji-sung descendo as escadas.

          — Oi, tia! — Acena para a mãe de Ji-sung, que logo retribui. — Tá pronto? — Sorri.

          — É, acho que sim... — diz, sem um pingo de vontade estar ali.

          — Onde vão, meninos? — sua mãe pergunta.

          — Só uma festinha, voltamos antes do jantar. — Felix responde.

          — Ok, queridos. Divirtam-se! — Sorri, voltando aos seus afazeres.

          Felix abraça Ji-sung de lado e eles deixam a casa.

          — Ouviu sua mãe! Sem cara triste, hein. — Faz cócegas no garoto, fazendo-o rir.

          — Não prometo nada.​ — Dá de ombros.

          — Pode deixar que eu animo você! — Ri.

          — Quero ver, então... — Dá um riso frouxo, já fazendo o plano de Felix dar certo.

          ...

          Ao chegarem na festa, algumas garotas estavam dançando por lá. Jennie estava beijando seu novo namorado, para piorar tudo.

          Felix, vendo que o garoto já tinha visto aquilo, tenta achar algo para o distrair e fazer aquilo dar certo, de alguma forma.

          — Ãh... O que acha de dançarmos? — inventa na hora, já percebendo que era uma péssima ideia.

          — Felix... — Seus olhos já estavam enchendo de lágrimas.

          — Ok, vamos beber algo! — Puxa ele pelo braço, levando-o até o bar, mais longe deles.

          — Acho melhor eu fazer isso mesmo, ficar bêbado... — diz.

          — Não vai beber muito, hein. Sua mãe me mata! — Ri.

          — Moço, eu quero aquela bebida. — Aponta, pensando que seria a mais interessante, apesar de nunca ter bebido.

          Logo, o homem o serve e, assim que ele se vira, para encontrar outro lugar, ele se depara com um rosto conhecido.