Aquela Garota
Alguns dias depois, era sábado, num final de semana. A semana toda, Ji-sung e Min-ho passaram cheio de amores um com o outro, e combinaram de sair na tarde daquele dia.
Assim que vê o nome "Gatinho" escrito na tela de seu celular, seguido de um coração, o lembra que já estava na hora. Ele estava pronto.
— Hannie, já estou saindo.
— Não consigo não ficar todo bobo quando me chama assim. — manda um emoji. — Também vou sair agora.
— Heh, se cuida, meu bem.
— Você também!
Han desliga o celular e se ajeita uma última vez antes de sair. O encontro foi combinado que seria em um parque tranquilo e menos movimentado da cidade.
...
Enquanto se aproximava, Ji-sung podia sentir seu coração batendo mais forte, e, sem ver, um sorriso surgindo em seus lábios.
Mas, assim que chega ao local combinado, ele não vê Min-ho parado, como esperava. Ao passar o olho por cada banco, procurando o loiro, ele o vê com uma garota sentada em seu colo, beijando-o. No momento em si, Ji-sung chegou a questionar se estava mesmo vendo aquilo. Mas era real.
Seu coração parecia ter sido partido naquele momento. Ele estava sentindo aquela sensação pela segunda vez na vida. Após encarar por alguns segundos, sentindo lágrimas em seus olhos, eles se separam do beijo, Min-ho parece falar algo para ela e, logo, ele o vê.
— Ji-sung... — Seus lábios falam por conta própria.
Min-ho tira a garota de seu colo e tenta correr até ele, mas Ji-sung estava tão machucado, que tudo que fez foi sair dali, correndo e chorando pela rua, enquanto Min-ho corre um pouco, mas acaba vendo que era tarde demais.
...
Ao chegar em casa, ele apenas corre para seu quarto e fecha porta, abraçando suas pernas e chorando.
— Como eu fui acreditar nisso?! A culpa é minha! — se culpa, soluçando um pouco.
Ele encara o casaco dele jogado sobre sua cama e a carta que ele escreveu, que Ji-sung havia colado na parede.
Ji-sung caminha até ela, ainda chorando. Ele pega uma caixinha de fósforo jogada por lá, e o acende, queimando a carta.
— Amor não existe. — diz, assistindo queimar, enquanto ainda chorava.
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