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Almoço com os Pais

Dias depois, Ji-sung estava deitado na cama, à noite, se preparando para dormir depois de um sábado no puro tédio, que estava ficando cada vez menos tedioso com Min-ho e Felix por perto.

— Como está, amor? — Min-ho o liga em chamada de vídeo.

— Prontinho para dormir. E você?

— Também... Claro que seria melhor se fosse com você. — diz, fazendo Ji-sung ter a mesma vontade.

— Ei, não me faça pensar nisso! — brinca.

— Perdão... Mas eu vou colocar o nome de uma almofada minha de Hannie, assim, eu vou dormir com ela e fingir que é você... — diz, todo fofo

— E se você me trocar por ela? — Faz bico, brincando.

— É impossível! Sabia que você é bem mais fofo que ela? Ela é tão sem graça... — Olha para ela, desagradando. — Mas, já que você não pode dormir aqui...

— Hum... tive uma ideia! E se eu te apresentar para os meus pais? — diz, empolgado.

— Sério? — Sorri. — Mas... como namorado ou como... amigos?

— Se o Lix estivesse aqui, ele diria "E tem como fingir ser amigo do jeito que vocês se olham?". — o imita de uma forma engraçada, fazendo o loiro rir.

— Sim, ele falaria isso, com certeza! — Ri. — Mas, então... Vamos como namorados?

— Sim! — Sorri de orelha à orelha.

— Tem certeza que está pronto para isso, bebê? — pergunta, observando-o sorrir daquela forma fofa.

— Vou ter muito orgulho de mostrar pra eles a pessoa que eu mais amo no mundo todinho... — diz, todo empolgado.

— Ah, como eu queria te abraçar agora... — diz, cobrindo o rosto com a mão.

— E eu queria um beijinho...

— Prometo que vou te encher deles assim que te ver! — diz, já imaginando esse momento.

— Que tal amanhã? Minha mãe sempre prepara algo especial no almoço de domingo... — diz.

— Hum, então vai ser amanhã mesmo! Quer vir aqui em casa depois? Tipo, de tarde, meu pai vai estar aqui... — comenta.

— Claro! Já estou ansioso. — Ri.

— Não se preocupe, é impossível não gostar do garoto fofo e amável que você é. — diz,vendo-o abrir um sorriso bobo.

— Ei, está tentando me provocar de novo, não é? — Cora.

— Não, amor, é só o que eu penso. — Ri de sua expressão. — Mas, olha, você fica uma gracinha corado... — diz, fazendo-o ficar mais vermelho ainda.

— Ei! Eu vou desligar! — blefa, é claro que nem cogitou fazer isso de verdade.

— Não, não, não, desculpa... — diz, rindo.

Ji-sung apenas sorri, deixando-se ficar bobo por ele.

— Quer ficar em ligação até pegarmos no sono? — pergunta, sorrindo.

— Como eu não pensei nisso antes? — Apaga a luz, virando-se para o canto.

Ji-sung ri e faz o mesmo.

— É muito bom pegar no sono olhando pro meu amor... — diz, sorrindo.

— Mas não é a mesma coisa, eu queria ficar te fazendo cafuné até você dormir... — diz.

— Prometo que isso não vai demorar... — Sorri, já sentindo seus olhos pesarem.

Min-ho o vê adormecendo, com um pequeno sorriso.

Boa noite, amor... — diz e ele responde com um sorriso, mesmo dormindo.

Não demora muito para Min-ho também cair no sono, mas não teve coragem desligar a ligação, que dava para ver o rosto tranqüilo de Ji-sung enquanto dormia.

...

No dia seguinte, Ji-sung acorda e a ligação ainda estava ligada e Min-ho dormia abraçado na almofada. Ele sorri e desliga para se arrumar. Então, ele desce, já sentindo o cheiro da comida de sua mãe.

— Mãe, bom dia! — diz, sorridente e se aproximando.

— Bom dia, querido. — estranha a animação, mas retribui o sorriso, dando-lhe um beijo na bochecha.

— Cadê o papai? — estranha ele não estar ali.

— Teve que adiantar algo no trabalho e não pôde me ajudar hoje. — diz, mas parecia estar dando conta sozinha.

— Ok... O que vai fazer para o almoço? — Se apóia na mesa.

— Vou fazer o seu preferido, kimchi. — Sorri. — Mas ainda vai demorar. Pegue uma maçã, querido. — diz, apontando para a geladeira.

— Ok... Sinto muito não acompanhar você e o papai no café da manhã, eu acabo acordando sempre tarde. — diz, pegando a maçã na geladeira.

— Eu sei, querido. Talvez você possa se acostumar a acordar mais cedo? — O olha.

— É, acho que sim... — Sorri fraco. — É.... mãe, posso trazer alguém para almoçar aqui? Preciso que vocês conheçam essa pessoa... — diz, sorrindo.

— Ah, é, querido? Está namorando? — Sorri, querendo saber mais.

— Sim, e você vai amar conhecer... — diz, empolgado.

— Tenho certeza de que se ela te faz feliz, vou ficar feliz que esteja com ela... — o pronome feminino o irrita um pouco, mas ele tenta não pensar nisso, para não desanimar.

— Sim... — Suspira. — Eu... vou subindo, chego no almoço, ok? — diz, indo até a escada.

— Claro, meu bem. — Sorri, continuando o que fazia.

Ji-sung sobe para o quarto e solta um suspiro, não sabendo o que esperar daquele dia, só esperava que tudo corresse bem.

Ele pega seu celular e vê que Min-ho o enviou uma foto.

— O que acha? Estou parecendo o Felix, tentando encontrar a roupa ideal. — brinca.

— Ah, não precisa se preocupar. — era sua maneira de dizer "Você está incrível!".

— Tem certeza? Acha que seus pais vão gostar de mim? — agora era a vez de Min-ho estar inseguro.

— Como você disse, é impossível não gostar de você! — diz, sorrindo.

— Há-há! Mas você não pode me ver corando agora! — brinca, rindo.

— Bobo! — Ri. — Quando terminar, vou estar te esperando. — Sorri, mesmo ele não podendo ver.

— Ok, se cuida!

— Você também! — Desliga.

Ele guarda o celular no bolso e coloca uma camiseta cinza, uma calça de moletom e um tênis. Ele queria ser mais formal que isso, mas tinha medo de parecer exagerado.

...

Pouco tempo depois, Ji-sung ouve a campainha tocar e desce, passando por sua mãe e seu pai na cozinha.

— Oi... — Sorri. — Acha que eu exagerei? — Se refere à ele estar de terno, mesmo que aberto e carregando um buquê de rosas.

— Você está lindo! — Sorri e rouba um selinho que ele retribui.

— Acha que eles vão gostar de mim? — pergunta, ainda preocupado com isso.

— É claro! Agora, vem comigo. — O puxa, segurando sua mão, para ele entrar e, logo, fecha a porta.

Assim que Min-ho entra, os pais de Ji-sung o olham,estranhando.

— Pai, mãe... Esse é meu namorado, Lee Min-ho! — Segura sua mão, dando-o apoio como Min-ho fazia quando Ji-sung sentia-se apreensivo.

— Filho... — sua mãe quebra o silêncio depois de uns segundos. — Você é gay? — pergunta, sem pensar muito no que estava dizendo, fazendo-o corar um pouco.

— Ah... prazer em te conhecer, Min-ho. — O pai de Ji-sung estende a mão e Min-ho a aperta, mesmo meio nervoso. — Sou Han Jung Ho-seok! — Sorri.

— Prazer em conhecê-lo, senhor Han. — Sorri de volta.

— Por favor, me chame de Ho-seok. — pede, sem formalidades.

— Claro, Ho-seok. — Assente.

— Acho que já nos vimos... prazer, Min-ho. — a mãe de Ji-sung segue os passos do pai., tentando não agir sem pensar como sua primeira impressão com o garoto. — Sou Han Kim Ji-soo, fico feliz em conhecê-lo! — Sorri.

— Também fico, senhora Han...

— Ji-soo! — Ri.

— Claro, Ji-soo! — Ri também.

Nesse momento, Ji-sung parece transparecer sua felicidade em seu sorriso radiante. Ele imaginou tantas maneiras de aquela situação dar errado, mas, no momento, tudo que ele via era seu namorado, a pessoa que ele amava, se dando bem com seus pais, que pareciam felizes em conhecê-lo.

— Sente-se, Min-ho! — Ji-soo diz, se afastando. — Fique à vontade... — Sorri, preparando para servir o prato.

— Obrigado! — agradece, sorrindo.

Ho-seok também sorri e vai ajudar Ji-soo. Min-ho sorri para Ji-sung, orgulhoso de si mesmo e satisfeito.

— Estou tão feliz em conhecê-los! — diz, baixinho.

Ji-sung sorri e o beija rapidamente. Logo, ele puxa Min-ho para se sentar na mesa. Ji-soo e Ho-seok colocam tudo na mesa e eles se servem.

— Tenho que admitir, fiquei com medo de não gostarem de mim... — Min-ho diz, se soltando um pouco mais para dizer isso.

— Ah, não precisa disso, querido. — Jisoo sorri.

— Queremos ver o Ji-sung bem e feliz, então, se você o faz feliz, nós gostamos de você! — ele responde.

— Obrigado... — Ji-sung sorri.

Min-ho olha para Ji-sung comendo, feliz e abre um sorriso satisfeito. Os pais dele os olham, como se conseguissem ver a felicidade que eles estavam e o amor que sentiam um pelo outro.

...

Depois do almoço, os meninos sobem para o quarto de Ji-sung.

— Seus pais são ótimos! — Min-ho diz, encantado.

— Sim, eles são demais. — responde, sorridente, sentando no sofá do quarto.

Min-ho senta-se do lado dele, abraçando-o de lado.

— Te prometi te encher de beijinhos, lembra? — Sorri.

— Aah, sim, eu quase me esqueci. — brinca.

Min-ho começa a beijar seu rosto todo.

— Aish, faz cosquinhas! — diz, rindo.

— Quer que eu pare? — só pergunta para provocar, sabia que ele diria "não".

— Você sabe que não, bobo. — diz e lhe dá um selinho.

Min-ho dá um sorriso ladino e continua os beijos, que Ji-sung retribuía alguns.

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