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Fazendo as Pazes

Pranpriya tocou a campainha na casa do garoto e ficou esperando-o atender. E assim ele o fez, atendendo com uma cara mais séria do que o normal.

— Pranpriya? —Ele suspira.

— A gente pode conversar? — pergunta, com as mãos juntas na frente do corpo. — Eu quero acertar as coisas entre a gente... — fala, com a cabeça baixa.

— Entra. — Ele dá espaço para ela entrar. Ele parecia mesmo nervoso com a cena que viu.

— Você tá... bem? — pergunta, enquanto ele indica para irem pro sofá.

— Acho que sim. — Se senta do lado dela no mesmo.

— Eu queria falar sobre o que viu... É verdade que o Ho-seok gosta de mim, mas eu só o vejo como amigo... — Suspira e abaixa o olhar. — Sinceramente, eu havia me afastado um pouco dele, mas fiquei com... ciúmes — finalmente admite — quando vi você com a Jennie.

— Amor... — Toca delicadamente seu rosto. — Você estava com ciúmes de mim?

— Sim... Eu não queria admitir, mas... — Dessa vez, ela quem cora, evitando seu olhar.

— Você podia ter me dito isso antes... Eu só fui até lá para pegar os papéis de experiência como professor para minha faculdade, aí a Jennie veio falar comigo. — explica com calma e cuidado.

— Mas vocês pareciam estar feliz... — Ela nem ao menos repara quando um biquinho surge em seus lábios.

— Você sabe como ela é, vive fazendo graça, eu só fui simpático, porque acho que já passou, mas se eu soubesse que você não gostava...

— Não... — ela o interrompe. — Tudo bem, eu é quem fui besta. — Suspira.

— Você não foi besta, meu amor. Eu te entendo. — Beija sua testa por cima da franja loira azulada. — Eu tenho que admitir que também fiquei com ciúmes de te ver com aquele garoto... — diz, tirando amão de seu rosto e colocando em cima da dela.

— Ficou? — Ela o olha depois de um tempo.

— Sim... Eu te amo, Pranpriya. Já disse isso. — Suspira.

— Eu também te amo, Kook. — Aperta sua mão, nervosa por dizer isso.

Jung-kook se surpreende por ela ter dito de volta e se aproxima, iniciando um beijo. Obviamente, ela retribui, segurando em sua nuca, enquanto coloca as pernas em cima de seu colo, já qeue sua posição pedia isso. Então, ele passa a mão pela sua cintura e abraça delicadamente a mesma.

Devido à falta de ar, eles são obrigados a se separarem, mas o olhar de um para o outro continua de um olhar apaixonado, como se se beijassem apenas com o contato visual.

— É, eu te amo muito... — Deixa a cabeça no ombro dele.

— Eu também te amo, meu bem... — Beija o topo de sua cabeça e começa a afagar o local.

— Que bom que nos resolvemos... — Suspira alegremente e ele assente devagar. — Quer fazer o almoço hoje? — Volta a lhe olhar.

— Você quer? — A olha também.

— Quero! — Sorri, mas se lembra de uma coisa. — Mas... antes eu tenho que te contar uma coisa... — Morde o lábio, um pouco nervosa.

— Pode dizer, meu amor. — A olha, compreensivamnte.

— A Roseanne se declarou pra mim também... — O olha, buscando que ele entendesse, mas ele só parecia confuso. — Ela me chamou para lhe ajudar com história no dia que a gente ia almoçar juntos, por isso eu desmarquei. Só que ela acabou dizendo que o que queria era falar que gostava de mim... — Suspira. — Eu ia te contar isso hoje, mas aí eu te vi com a Jennie.

— Tudo bem, tudo bem... — Aproxima sua cabeça de sua boca e fecha os olhos, enquanto acaricia seu cabelo. — Vamos só esquecer isso tudo, ok? — diz, respirando fundo.

— Tá bem...

— Mas o que você disse pra Roseanne? — pergunta, fazendo Pranpriya rir por ele ter dito isso logo após dizer para esquecerem.

— Que se ela precisasse de mim, eu ajudaria, mas ela deveria parar de pensar em mim dessa forma... — diz, deitando a cabeça em seu ombro e escondendo o rosto em seu pescoço, se aprofundando no seu perfume leve e doce.

— Você é boa nisso. — Sorri fraco. — Bom, vou combinar com minha mãe o almoço! — diz, se afastando dela — para poder se levantar e ir até o telefone.

— Certo, também vou falar com a minha. — diz, pegando seu celular no bolso.

— Espera... — diz, enquanto ia pegar o celular. — Você não deveria estar na escola, meu amor? — Franze o cenho.

— Seul-gi me obrigou a vir falar com você. — Sorri amarelo.

— E você não queria nem um pouquinho? — Sorri, brincando. Era raro ver Jung-kook brincando, e Pranpriya acabara de perceber que gostava dessa sua versão.

— Claro que queria! — Ri e ele faz o mesmo, indo pegar o telefone.

...

Mais tarde, Pranpriya estava escolhendo uma roupa adequada para ir ao jantar. Decidiu que ia com um vestido preto liso e básico, pois era o suficiente. E, claro, uma maquiagem nude para combinar e um tênis da mesma cor do vestido. Colocou uma fita preta amarrada no cabelo loiro e estava mais do que pronta.

Então, desceu, vendo a mão incrivelmente linda na cozinha.

— Uau, você está linda, mãe! — Sorri.

— Obrigada, meu bem! — Sorri de volta. — Será que o seu pai vai demorar muito? — pergunta, olhando pela janela, impacientemente.

— Mãe, você está mais nervosa do que eu! — Ri.

— Como não está nervosa sabendo que vai conhecer sua sogra? — pergunta e ela se lembra de contar como conheceu Jung-kook.

— É que... ela é minha professora, mãe. — Sorri amarelo.

— Como assim? — Arqueia uma sobrancelha.

— Ele é filho da professora Soo-young, mamãe...

— Ok, isso torna as coisas menos complicadas pra mim, porque já a conheço... — Suspira aliviada. — E também de saber que, se ele é filho de uma professora, deve ser um bom garoto.

— Ele é, super responsável, a senhora vai gostar dele! — diz, sorrindo boba.

— Minha filha está apaixonada... — brinca e elas escutam a buzina do carro do pai de Pranpriya.

— Vamos, é o papai! — Pranpriya corre lá para fora e abre um sorriso enorme ao abraçar o pai que não vaià um bom tempo. Kai sorri e a abraça forte também. — Ah, eu tava com tanta saudade, papai! — Sorri de orelha à orelha.

— Eu também estava, docinho! — Sorri.

— Oi, Jong-in. — Sua mãe acena, sorrindo fraco.

— Oi, Ye-ri. — Sorri e abre a porta do carro para as duas.

Então, ambos vão em direção à casa de Jung-kook.

...

Ao chegar lá, Pranpriya toca a campainha e Soo-young abre a porta e também um sorriso ao ver a loira, que estava incrivelmente linda.

— Oi, meu amor! — A abraça.

— Oi, professora! — Retribui, sorrindo.

— Era maravilhoso te ter como aluna, como nora, vai ser melhor ainda! — brinca e se separa do abraço.

— Olá, senhora Park! — Ye-ri sorri de maneira simpática para a mulher que estava acostumada a ver como professora de sua filha.

— Pode me chamar de apenas Soo-young, senhorita Ye-ri, somos quase da mesma família! — diz, sorrindo. — E é um prazer conhecê-lo também, senhor... — busca seu nome na memória, mas não lembra de ter o visto alguma vez antes daquele momento.

— Kim Jong-in, mas pode me chamar apenas de Jong-in. — Estende a mão e a mulher o cumprimenta.

— É um prazer!

— Ah, você chegou! — Jeon desce as escadas, completamente arrumado e dá um beijo na bochecha de Pranpriya em respeito à sua família presente. — É um prazer conhecer vocês, senhor e senhora Manoban. — Aperta a mão de ambos com um sorriso simpático.

— O prazer é meu! Você parece um bom garoto, Jung-kook. — Ela sorri.

— Ele é, mãe! — Segura a mão dele, sorrindo de canto à canto.

— Se você fizer minha garotinha feliz, eu vou gostar muito de você, certo, rapaz? — seu pai diz.

— Certo, senhor! — Assente.

— Bem, entrem! — Soo-young os convida para entrar. — Esse é o meu namorado e padrasto de Jung-kook, Chan-yeol. — O apresenta e ele sorri, assentindo para todos de uma maneira tímida e fofa.

— Olá, como vão? — fala de uma maneira geral, sorrindo.

— Podem se sentar, vou servir o almoço! — Soo-young diz, indo até a cozinha e tirando do forno um de seus melhores pratos.

Então, Jung-kook e Pranpriya deram as mãos, felizes por tudo ter dado certo.

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