𝟬.𝟭𝟮 𔗂 ◞ ━━━━━ HÁ BUSCA PELO NAVIO.
𝘁𝘄𝗲𝗹𝘃𝗲. 𓂄 ⁽ um marinheiro nunca vai entender os sentimentos de um pirata, para ele um navio é um transporte de guerra, mas para o pirata, é um lar. ⁾
𓂅 ┈┈┈ 𝗵𝗮́ 𝗯𝘂𝘀𝗰𝗮 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗻𝗮𝘃𝗶𝗼 ₎₎
𝖘𝖎𝖓𝖘 𝖔𝖋 𝖋𝖎𝖗𝖊. 𔘓^ ˓
DESEMBARCAMOS POUCO tempo depois nas Ilhas Gecko, e como instrução de Nami estamos no meio da Vila Syrup esperando Nami que foi em busca de um estaleiro por perto. Depois que a gente conseguiu tirar nossas coisas do barco, nós três ficamos fazendo o que? Exatamente, vendo os cartazes de procurados.
—— Tá tirando com a minha cara. —— Zoro falou encarando o cartaz de Buggy. —— Aquele palhaço valia quinze milhões de berries? Devia ter enfiado a cabeça dele num saco e trazido junto.
—— Acha que a Marinha ia pagar a recompensa? —— Luffy estava deitado no chão, com as pernas apoiadas na parede. —— Virou um procurado da justiça agora.
—— Nem pensei nisso.
—— E você pensa? —— Questionei com deboche. Zoro ficou me olhando sem piscar. —— Aí, credo, era brincadeira. Precisa me olhar como se fosse me matar, não.
—— Desculpa aí, garota dos peixes. —— Vou dar um chute na bunda dele.
—— Mas aí está mais um motivo pra gente ir pra Grand Line. —— Luffy deu um tapinha no ombro de Zoro quando se levantou. —— É um novo começo!
—— Tem razão. —— Zoro parecia nada feliz com esse “novo começo”.
—— E aí, conseguiu o navio? —— Me virei para ver com quem Luffy estava falando e como eu pensava, era com Nami que havia chegado perto de onde a gente estava.
—— Tô trabalhando nisso. —— Ela deu um sorriso pequeno de lado. —— Você empurrou o saveiro pro mar como eu te pedi?
—— Aham. A Marinha não vai seguir a gente aqui.
Zoro com sua cara séria olhou para nós três sem ao menos piscar, puro desinteresse brilhava em seus olhos.
—— A gente não vai ficar aqui por muito tempo. Acontece que a Vila Syrup é conhecida por construir navios, tem muitas opções.
—— Tá, e o que a gente tá esperando, então? —— Luffy saiu na frente provavelmente para o lado contrário, Nami apontou para trás de onde ela havia surgido, mas logo ignorou isso e seguiu Luffy.
Zoro pegou o cartaz de procurado de Buggy nas mãos e começou a ameaçá-lo sem piedade.
—— Palhaço idiota. —— Ele jogou o cartaz no chão e saiu pisando em cima.
Olhei ele de cima a baixo enquanto se afastava e depois levei meu olhar para o cartaz, fiz uma careta de desgosto e pisei em cima com tudo por um tempo para esvaziar a raiva que estava dele. Quando me dei por satisfeita, peguei o cartaz no chão e joguei na lata de lixo mais próxima. Se deixar aqui jogado no chão é capaz de poluir o meio-ambiente com uma figura feia dessa.
—— Lixo imundo. —— Cuspi no cartaz e logo saí para ir atrás dos outros três.
Como eles haviam saído na frente e eu fiquei para trás pra pisar em cima do cartaz do Buggy, acabei me afastando um pouco demais deles. Mas é só pedir informação, né?
—— Churros fresquinhos e feitos na hora por apenas cinco berries cada! —— Eu juro que eu tentei seguir em frente pra não me perder dos outros, contudo ao ouvir sobre os churros me deu vontade e eu tive que voltar correndo pra comprar. —— Olá, vai querer um churros hoje? Está saindo apenas cinco berries.
—— Eu quero, eu quero, eu quero! —— Exclamei feliz, estava quase pulando de animação. —— Vou querer quatro por favor.
—— É claro, apenas um momento, por favor. —— Concordei e fiquei esperando com o maior sorriso do mundo quietinha.
Demorou apenas alguns minutos para os churros estarem prontos.
—— Aqui está. —— Coloquei vinte berries na mão dele que me entregou os churros.
—— Muito obrigada, moça. Eu espero que goste, é o melhor churros da Vila.
—— Tenho certeza que irei. —— Olhando para os quatro churros me deu vontade de comer todos, mas eu tenho que dividir com os outros né. Infelizmente. —— Só uma pergunta, senhor. Você sabe onde tem um estaleiro por aqui?
—— Ah, claro. —— Ele sorriu gentilmente. —— É só você seguir em frente por aquele caminho depois vai ter uma ponte, você vai seguir por essa ponte, virar à esquerda e depois a direita. Aí você chegará lá.
—— Ponte, esquerda e depois a direita, entendi. —— Marquei bem o caminho na minha mente pra não correr nenhum risco. —— Obrigada senhor, muito obrigada mesmo.
—— Não há de que menina. —— Ele acenou.
—— Tchauzinho! —— Acenei sem jeito.
Me virei e comecei a correr pelo caminho para chegar rápido onde os outros estavam, é claro que tomei cuidado para não esbarrar em ninguém. Mas obviamente comigo iria acabar dando merda, pois eu esbarrei em alguém e quase derrubei meus preciosos bebês, vulgo meus churros.
—— Me desculpe.
—— Não tem problema. —— Franzi o cenho ao ouvir sua voz. Ele usava uma capa preta que tampava sua cara, mas antes de ir embora, ele se virou minimamente e eu pude ver seus olhos verdes. Eu conheço isso de algum lugar. —— Até mais.
Fiquei plantada ali por algum tempo até sair do mundo da lua e começar a andar, fiz o mesmo caminho que tracei em minha mente e em pouco tempo já pude ver os três na frente entrando no estaleiro.
—— Voltei. —— Os três deram um salto de susto olhando para mim.
—— Quando você saiu? —— Nami perguntou confusa.
—— Faz um tempo. —— Mostrei os churros. —— Vocês querem?
—— Eu quero! —— Luffy foi arrancar os dois da minha mão, mas eu reclamei, dando somente um. —— Aí, eu quero mais!
—— É só comprar. —— Dei de ombros. —— Vocês dois não querem?
—— Não, obrigada. —— Nami sorriu e logo se virou para continuar o caminho.
Zoro apenas me olhou sem responder e eu sorri mostrando os churros, ele negou se virando para frente e seguindo Nami e Luffy. Fiz o mesmo que ele enquanto começava a comer, bem, sobra mais pra mim de qualquer jeito.
—— Olha só pra eles. —— Luffy disse se referindo aos navios e barcos espalhados pelo estaleiro.
—— Quanto vai custar? —— Zoro perguntou de mal humor.
—— Se pergunta, é porque não pode pagar. —— Nami cantarolou.
—— Beleza, então, a gente precisa de um com uma estátua de proa muito, muito da hora. Pelo menos dois... não, não, três mastros! E um ninho de corvo bem alto. —— Olhei para Luffy com descrença pelo seu exagero. Onde ele pensa que a gente vai conseguir um navio assim?
—— A gente não vai conseguir navegar com um navio desse tamanho. —— Nami falou sendo a voz da razão. —— E não esquece que a gente tá só em quatro.
—— A gente tá em quatro por enquanto!
—— A menos que encontre mais uma pobre alma desesperada pra ajudar. —— Nami riu sarcástica.
—— Fale por você mesma. —— Zoro disse ao meu lado.
—— Escuta, a gente vai precisar de uma coisa um pouco menos chamativa se quiser escapar daqui. —— Quando Nami falou isso, Luffy imediatamente parou e se virou pra ela.
—— Você quer roubar um navio?
—— E como você esperava que a gente conseguisse um, gênio? —— Perguntei ironicamente.
—— Eu não sei. —— Ele olhou entre nós duas. —— Mas não podemos roubar.
—— Que tipo de pirata é você?
—— Um navio não é apenas um navio. É uma parte do nosso bando, a gente tem que encontrar um perfeito. E vamos conseguir de boa. —— Continuei comendo sem nenhuma preocupação, sei que qualquer coisa que Nami dizer, ele não vai ouvir.
—— Tá bom, conta isso pro vendedor. Sei que isso vai conquistar ele.
—— É isso aí! —— Luffy falou animado indo na frente. Fiquei para trás junto com Nami e Zoro.
—— E aí, o que a gente vai fazer? —— O espadachim perguntou.
—— Achar um navio e ver o quanto a segurança é frouxa por aqui.
—— Tá. —— Concordamos.
Os dois foram na frente para procurar o imbecil do meu irmão, fui logo atrás em passos lentos para poder comer meu churros a vontade.
—— Se você continuar andando assim, até mesmo uma tartaruga vai passar você. —— Resmunguei com a fala do espadachim.
—— Não estou incomodada com isso. —— Parei ao seu lado sem ter muita escolha. —— E eu gosto de tartarugas.
—— Me desculpe. —— Fiz uma expressão confusa.
—— O quê?
—— Pelo o que eu disse no barco. —— Abri a boca sem fazer nem um som.
—— Tá tudo bem, você tem razão em partes. Não é como se o que eu faço fosse ajudar em algo que fazemos, isso é mais uma coisa que é bem encontrada na Marinha.
—— Já pensou em ser marinheira?
—— Já. —— Confessei. —— Mas não era o meu sonho.
—— Entendo.
Foi apenas isso, continuamos em silêncio até encontrarmos Luffy que estava mais a frente na frente de um navio, ou melhor, caravela. É o navio mais lindo que já vi, com uma ovelha de estátua na proa. E só pelo jeito que Luffy estava agindo com o navio, eu soube que ele gostou.
—— Ah, você tá aí. —— Nami chamou ele.
—— Gente! —— Ele desceu as escadas e veio até nos. —— Encontrei ele! Encontrei nosso navio! E esse cara vai vender pra gente.
Só foi quando Luffy mencionou que eu vi outra pessoa com ele, era um homem, provavelmente da nossa idade. E de algum jeito, ele me pareceu um pouco familiar. Era como se eu já tivesse visto ele antes.
—— Ah... espera aí, é o quê? —— Ele parecia perdido com a fala de Luffy.
—— É! O navio, é nosso!
—— Tecnicamente... ele não tá à venda. —— Inclinei a cabeça pro lado. Ele não parece ser o vendedor.
—— Hã?
—— E... tecnicamente... eu não sou um vendedor. —— Sabia.
—— Você trabalha aqui? —— Nami perguntou.
—— É claro que trabalho. Sou técnico-chefe, eu removo incrustação e erradicação de resíduos aviários.
Não era mais fácil ele falar que tira as cracas e limpa as merdas dos passarinhos?
—— “Incru...” o quê? —— Luffy tava perdidinho.
—— Ele esfrega cracas e limpa bosta de passarinho. —— Zoro esclareceu de uma vez.
—— Ele não pode nos ajudar.
—— Pera, pera, peraí! Eu ajudo vocês, confiem. —— Não confio, mas okay. —— Acontece que a dona do navio é a minha melhor amiga do mundo todo.
—— E sua amiga é dona desse navio.
—— Não só desse. Ela é dona de todo o estaleiro.
—— O que ela é? Herdeira? —— Perguntei curiosa.
—— É! E ela é rica pra caramba. —— Eu quero essa vida pra mim!
—— Oh!
—— Dá pra desenrolar um acordo. —— Os dois nos encararam juntos e logo fizeram gestos iguais.
—— Viu?
—— Tá, acho que não custa nada dar um “oi”. —— Nami tinha um pequeno sorriso no rosto.
—— Então bora meu povo! —— Falei animada.
—— Me sigam. —— Usopp pediu, mas Luffy não deu ouvidos e saiu na frente. —— Ah... era pro outro lado.
—— Nem adianta. Ele sempre foi assim. —— Resmunguei enquanto andava para ir atrás de Luffy. —— Qual é seu nome, afinal?
—— Ah... o meu? É Usopp. —— Parece igual o nome de alguém que eu conheço.
—— O meu é Merliah, prazer. —— Ele sorriu pegando minha mão oferecida. —— Aquele idiota lá na frente é o Luffy e infelizmente ele é nosso capitão.
—— Seu, eu não concordei em entrar nesse bando idiota. —— Ignorei ele.
—— Tá, tanto faz. —— Falei já sem paciência. —— Esse velho rabugento aí atrás é o Zoro e a incrível e perfeita mulher ao lado dele é a Nami.
—— Prazer em conhecê-lo. —— Usopp disse.
—— Igualmente. —— Nami respondeu. Zoro apenas ficou em silêncio.
Depois disso, nós alcançamos Luffy e fomos atrás de Usopp que mostrava o caminho até o lugar onde a sua tal amiga morava. Durante todo o nosso trajeto, Luffy e eu iniciamos uma conversa amigável com Usopp, os outros dois apenas ficaram em silêncio o tempo todo e se seguiu assim até chegarmos aonde a amiga de Usopp mora. Que para mim é uma mansão incrível, minha boca estava aberta a tanto tempo que daqui a pouco provavelmente entraria uma mosca nela.
—— Nunca vi uma casa tão grande como essa. —— Luffy falou.
—— Eu também, ela é gigante!
—— Impressionante, né? —— Concordei imediatamente. —— A Kaya me deu carta-branca pra aparecer aqui a hora que eu quiser.
—— Uau! E tudo isso aqui só pra uma pessoa?
—— Ah, ela vive aqui com o mordomo e uns empregados. —— Luffy e Usopp ficaram na frente de um poço e olharam para dentro.
—— O dinheiro realmente mostra como a pessoa é de verdade. —— Nami falou. —— A maioria só se importa consigo mesma e nem liga pro outro.
—— Parece alguém que eu conheço. —— Zoro falou sendo sugestivo. Ele tá claramente se referindo a Nami.
—— E uma equipe pequena ajuda na hora da coleta.
—— Por quê? Vai roubar o lugar às cegas?
Espera, roubar?
—— É só um pouco embaçado.
—— Ah, será que dá pra me deixar fora disso? —— Perguntei.
—— Por quê? Pensei que você queria aprender a roubar.
—— A roubar piratas e marinheiros, não vou fazer isso com pessoas inocentes, por mais ricas que elas sejam. —— Nami parecia espantada.
—— Vocês realmente não são piratas normais, não é?
—— Na verdade... meu avô me mataria se descobrisse que eu estou roubando as pessoas. —— Ah, sim, vovó Garp me jogaria em uma cela se ele soubesse de algo assim.
—— Ele não está aqui, está? —— Zoro questionou.
—— Não, mas mesmo assim. Não quero me meter em problemas.
—— Escolheu a vida errada, garota. —— Dei de ombros.
—— Então, se você foi convidado, por que a gente tá entrando pelos fundos? —— Luffy perguntou e aí que eu me dei conta desse pequeno porém. A gente tá entrando pelos fundos?
—— Ah, eu nunca uso a porta da frente.
—— Tá meio suspeito isso. —— Falei baixo.
—— E essa que a gente vai usar é pra convidados mais íntimos.
—— Esse cara é meio trouxa, né? —— Zoro perguntou pra gente.
—— É, mas se a gente vai conseguir entrar na casa, quem liga?
Eu ligo! Meu avô sempre me disse que entrar pelas portas dos fundos é como se você fosse indesejada no local, isso é algo que eu não quero.
—— Opa. Olha, na real, tem uma entrada que é ainda mais exclusiva. —— Usopp parecia querer tentar fugir e eu logo descobri o porquê quando alguém jogou uma faca na direção dele, por ele estar em cima de uma vitória régia, a faca acabou fincando nela. Fiz uma careta, coitadinha.
—— O que que tá acontecendo aqui, Usopp? —— Um homem que parecia ser um dos empregados questionou descendo as escadas e vindo na nossa direção.
—— Buchi, meu chapa! É... a Kaya tá me esperando.
—— Mais uma das suas mentiras. —— O tal de Buchi pegou o Usopp pelo colarinho e o puxou. —— Você não é bem-vindo aqui, você sabe.
—— Eu não tô sabendo, não. Eu tô aqui pra dar um presente especial pra Kaya. —— Eu realmente achei que a gente ia se ferrar bonito agora.
—— Usopp! —— Uma voz feminina chamou. Olhei na direção que veio essa voz e vi uma mulher usando um vestido rosa com babados até os pés, ela era loira e incrivelmente bela como um anjo, mas tinha uma aparência cansada e parecia estar doente. —— Que surpresa maravilhosa!
Usopp deu um sorriso debochado para Buchi e se soltou de seu aperto.
—— Kaya! —— Ele andou até a Kaya e o homem que ela estava se apoiando. —— Feliz aniversário!
—— Você lembrou!
—— Claro que lembrei.
O homem ao lado dela fez um barulho com a garganta e arrumou os óculos com a mão de um jeito estranho, fiquei confusa com isso. Todavia, o que mais me chamou atenção foi que ele me parecia familiar também.
—— Usopp. Já discutimos sobre isso, você não deve aparecer sem ser anunciado.
—— Para com isso, Klahador. —— Então esse é o nome dele. —— Veio me contar outra história? Eu amo tanto ouvir sobre suas aventuras.
Fazendo o mesmo caminho que Luffy e Usopp, fui pulando as vitórias régias para poder chegar até a grama do outro lado. Quase perdi o equilíbrio quando estava na última, mas Zoro que estava atrás de mim me segurou e evitou que eu caísse.
—— Olha onde pisa. —— Ele falou sério.
—— Valeu! —— Sorri e pulei para frente onde estava o chão seguro e sem perigo de cair.
—— Eu tenho uma melhor ainda. E hoje eu trouxe o meu bando. —— Paralisei. Quem ele chamou de bando?
—— Ele tá falando da gente? —— Luffy perguntou para nós três. Nós olhamos e demos de ombros sem saber o que falar.
—— Muito prazer em conhecê-los. Deveriam ficar pra jantar. —— Sorri com sua bondade. Como eu poderia roubar de alguém assim? Nunca!
—— Srta. Kaya, isso é um pouco repentino. —— Mordomo idiota. —— Receio que a cozinha não esteja preparada para nenhum convidado extra.
—— Klahador, por favor. É meu aniversário, não vai dar tanto problema assim.
Com Luffy aqui, eu duvido muito.
—— Claro, Srta. Kaya. —— Klahador respondeu depois de alguns instantes. —— Por você, qualquer coisa.
—— Tá, vamos lá. —— Luffy falou sem nenhuma delicadeza. —— E a comida?
—— Você, não. —— Klahador olhou de cima a baixo pra gente, cruzei os braços não gostando nem um pouco disso. —— Não vestido assim. Sham, por favor, leve Usopp e seus amigos para a suíte de convidados.
—— O que tem de errado com a minha roupa? —— Perguntei para mim mesma, olhando para ela, pra mim tá normal.
—— Vão se banhar e se trocar antes do jantar.
—— Hum. —— A tal de Sham falou e foi na frente esperando que a gente a acompanhasse.
—— Gostei da ideia do banho. —— Nami falou sorrindo pra gente.
—— E eu gostei da ideia da roupa. —— Nós duas trocamos um olhar antes de sair andando até Sham.
—— Eu preciso de um bom jantar. Vamos lá! —— Luffy praticamente gritava enquanto seguia Sham.
Fiquei logo atrás de Nami e olhei para trás para ver se Zoro nos seguia, ele fazia. Mas parou olhando para trás logo em seguida, acompanhei seu olhar e ele estava praticamente fuzilando Klahador com o olhar. Vendo que Klahador não estava gostando disso, eu fui até o espadachim e o puxei pelo braço para andar.
—— Vamos logo. —— Sai puxando ele pelo caminho todo.
—— Aquele mordomo... —— Zoro chamou minha atenção quando saímos de perto de Kaya e Klahador. —— Ele não pareceu meio familiar pra você?
—— Sim, senti uma sensação estranha quando vi ele. —— Confessei me afastando dele.
—— Eu também. E não foi nada boa.
Concordei. De fato, parece que eu já vi o rosto dele em algum lugar. Só não me lembro exatamente onde. Mas para mim, não pareceu ter vindo de um lugar bom.
𓇿 ꗃ 𓈒 ━━━━ Olá caros leitores! Primeiro gostaria de agradecer pelos 1K, quase me esqueci de agradecê-los por isso, é graças a vocês que essa fanfic esta crescendo! Agora sobre o capítulo, amo o jeitinho fofo de criança da Merliah e pra mim cada mínima interação da Merliah e do Zoro é um surto, e sobre essa pessoa que a Merliah esbarrou, é, gente, tem história por trás viu! É isso, espero que tenham gostado, não se esqueçam de votar e comentar e até quarta!
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