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𝟬.𝟭𝟭 𔗂 ◞ ━━━━━ REVELAÇÕES DO PASSADO.

𝗲𝗹𝗲𝘃𝗲𝗻. 𓂄 ⁽ confio naquele ao meu lado para falar sobre o passado, porque sei que apesar das controvérsias, ele sempre me escutará. ⁾

𓂅 ┈┈┈ 𝗿𝗲𝘃𝗲𝗹𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗼 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼 ₎₎
𝖘𝖎𝖓𝖘 𝖔𝖋 𝖋𝖎𝖗𝖊. 𔘓^ ˓

DEPOIS DE TER AJUDADO todos a se soltarem, garantir que eles saíssem seguros da tenda e recuperar seus pertences. Nós também ajudamos eles a se estabelecerem em um canto afastado da cidade, de que como Nami disse, estava totalmente destruída. Deu um aperto no coração ver aquela cena, a expressão das pessoas ao verem sua casa, seu lar e tudo mais destruído, quase me fez morrer. Por um momento desejei fazer mais por eles, mas não poderia ficar ali ajudando todos para sempre.

Fiz o que pude ajudando as crianças a acharem seus pais, dando comida e cobertores que o prefeito da cidade tinha nos liberado a usar. Mas, infelizmente, nossa hora chegou e tivemos que nos despedir de todos para partir rumo à nossa nova aventura. Fiz um carinho em um cachorro que havia encontrado por ali, que ao ouvir sua história, me fez chorar, Zoro me zoou por isso. Mas, qual é, quem não chora por causa de uma história triste relacionada a um cachorrinho? Eu ainda sou humana!

—— Não temos muito, mas, por favor, aceite isso como uma prova da nossa imensa gratidão. —— O prefeito veio até nos com uma caixa de suplementos.

Sorri com sua gentileza. E quando Luffy estava prestes a pegar, eu dei uma cutucada nele e logo fiz ele cair na real.

—— Vocês precisam mais do que a gente. —— Mesmo tentado a pegar, ele deu as costas juntamente comigo, Nami e Zoro e fomos em direção ao nosso barco.

Contudo, quem disse que ele realmente ia embora sem nada?

—— Ah! —— Ele exclamou voltando, fiquei para esperando por ele e observei de longe ele pegando um dos pães na caixa. —— Só pra palitar o dente.

Me virei para trás e fui até o barco. Zoro e Nami já estavam preparando o barco para zarparmos.

—— Boa sorte!

—— Tchau!

—— Tchau!

—— Boa sorte, garoto!

—— Boa sorte!

Ouvindo a despedida de todos, eu e Luffy acenamos para todos, enquanto o barco já se afastava do píer que nosso barco estava ancorado por todo esse tempo. 

—— Espero que eles fiquem bem. —— Murmurei vendo todos de longe.

—— Eles vão, são fortes. —— Zoro falou. —— Vão superar isso.

—— Desejo que sim. —— Me afastei da borda do barco e fui até um canto me sentando lá, tirei a espada das minhas costas que já pesava e deixei ela do meu lado.

—— Meu chapéu... —— Observei Luffy que encarava o chapéu em sua mão com pesar.

—— Quer que eu costure pra você? —— Nami ofereceu antes de mim. Mas deixei ela fazer isso, quem sabe eles ficam mais próximos assim.

—— Você consegue?

—— É claro, me dá ele aqui. —— Luffy mesmo com reluta, entregou o seu chapéu pra Nami que se sentou em cima de uma caixa do barco e tirou de dentro de sua bolsa uma agulha.

Luffy sentou na frente dela, observando seus gestos com cautela. Nami tirou os fios desfiados do chapéu e entregou para Luffy que segurou a encarando, ela logo então começou seu trabalho. Ouvi a movimentação de Zoro se sentando ao meu lado e encarei ele brevemente.

—— O cartaz de recompensa que você citou... —— Fiz uma expressão confusa. —— Era esse?

Arregalei os olhos quando vi o cartaz de Ace. Onde ele achou isso?

—— Como você...?

—— Tava jogado no chão, aquele palhaço maldito deve ter deixado cair. —— Ele me entregou e eu segurei o cartaz como se minha vida dependesse dele. —— Portgas D. Ace. Ele é bem famoso entre os caçadores de piratas, sabia?

—— Eu sei. —— Analisei o rosto de Ace. Ele estava sorrindo, ser pirata deve fazer bem a ele. Espero que ele realmente esteja bem.

—— Se conhecem? —— Zoro parecia tentar me ler com seus olhos analisadores.

—— Não. —— Menti na cara dura. Ele pareceu perceber, levantou uma sobrancelha pra mim me questionando. —— Quer dizer... é complicado.

—— Vai me dizer que vocês já tiveram algo? —— Me engasguei com o ar.

—— Não é isso... é só que... —— O cartaz amassou em minhas mãos. —— É muito mais do que “algo”.

—— Entendo. —— Ele falou baixo. Mordi o lábio e o silêncio ficou entre nós por alguns minutos.

—— Você já teve alguém especial na sua vida? —— Perguntei baixo para ele. Mas não deixei que ele respondesse. —— Quando eu era bebê, fui abandonada em uma cesta em um barco pirata... seria horrível se os piratas que me encontraram não fossem bons. Depois disso, o capitão deles, Shanks, me entregou para alguém de sua confiança, meu avô. Ele pediu para cuidar de mim, que eu não tinha família ou alguém para contar, meu avô aceitou cuidar de mim. Ele já tinha um garoto que estava cuidando também, ele era três anos mais velho que eu. Um ano depois de eu aparecer, mais um veio e esse era Luffy, sou um ano mais velha que Luffy e diferente de mim e de... Luffy é o neto biológico do nosso avô.

Observei Luffy por um tempo, ele ainda olhava para Nami que continuava a costurar seu chapéu. Ambos os dois focados demais para prestar atenção na conversa minha e de Zoro.

—— Nós três crescemos juntos, éramos inseparáveis, como irmãos. Anos depois, nós conhecemos um garoto, Sabo era o nome dele. E automaticamente ele se tornou um de nós, ficamos pouco tempo juntos e algum tempo depois Sabo acabou morrendo quando tentou seguir seu sonho. O restante de nós teve que continuar, foi difícil, Sabo tinha se tornado um irmão para nós e nem tivemos a chance de poder viver mais aventuras com ele. —— Suspirei. —— Quando A... fez dezessete anos, ele partiu pro mar, três anos depois eu e Luffy também partimos e aqui estamos nós.

Dei uma boa olhada em Zoro que continuava me olhando com sua expressão serena, ele ao menos se movia. Parecia envolvido demais na história.

—— O chapéu de Luffy foi dado pelo pirata que me salvou quando bebê, e a minha espada também. Foi quando ele foi embora da nossa vila. —— Sorri com a menção de Shanks. —— Na minha vida eu só tive quatro pessoas importantes para mim, pessoas que eu me sacrificaria facilmente. Eu acabei perdendo uma delas e não quero perder as outras três, mas... eles são piratas. E eu acho impossível alguém levar uma vida de pirata sem acabar morto ou preso.

—— Você tinha outra escolha, não tinha? —— Franzi o cenho. —— Mas apesar de tudo, decidiu se tornar uma pirata. Por que?

—— Eu realmente tinha? —— Soltei um riso nasal. —— Não sei, o mar sempre me chamou. Ser pirata é meu sonho desde pequena, é o sonho de nós quatro.

—— Seus irmãos?

—— É. —— Ace, Sabo, eu, Luffy. Nós quatro. ASML. —— Um de nós não pode realizar esse sonho, nós três então prometemos que faríamos isso por ele. E que além de tudo, iríamos proteger um ao outro.

—— Agora eu entendo suas tentativas suicidas para salvar Luffy. —— Ri com isso. —— Você daria sua vida pra ele.

—— Eu matei por ele. —— Olhei para Zoro, mas não havia desprezo ou repulsa em seus olhos. Só serenidade.

—— O que foi?

—— Esperava ver desprezo ou um sentimento ruim vindo de você por causa dessa revelação. —— Ele cruzou os braços.

—— Eu matei gente por causa de uns trocados, como disse ela. —— Zoro apontou para Nami. —— Acha mesmo que eu te julgaria por fazer isso por seu irmão?

—— É, tem razão. —— Sorri disfarçando. —— Mas só Luffy e eu sabíamos disso, nós nunca atrevemos contar pra ninguém. Ele sempre teve medo de que se alguém descobrisse acabaria me levando embora.

—— Foi por um bom motivo.

—— Duvido muito se as pessoas se importariam com isso. Tenha ou não um bom motivo, você sempre será uma assassina se matar alguém. Mesmo se essa pessoa seja um estuprador, uma sequestradora de criancinhas ou algo pior.

—— Você não é uma assassina, Merliah. —— Suas palavras me confortaram um pouco. —— Eu sou.

—— Não te culpo por isso. Alguns de nós precisam fazer isso pra sobreviver, não é? —— Ele não respondeu. —— Relaxa bonitão, eu não ligo pra sua reputação como caçador de piratas. Só espero que você consiga se tornar o que quer.

—— O que?

—— O melhor espadachim do mundo. —— Apontei. —— É isso o que você quer, não é?

—— É, é sim.

—— Então vai fundo, vou estar do seu lado te apoiando. —— Bati em seu ombro piscando.

—— Está quase pronto. —— Ouvi a voz de Nami. Minutos depois, pude observar ela retratando o chapéu para Luffy, esse que estava inteiro novamente.

—— Você costurou ele! —— Luffy sorriu. —— Valeu.

—— Você falou que era seu tesouro, né?

Nami se levantou e foi para dentro da cabine.

—— Todos os dias vai ser essa loucura com você? —— Dei um pulo de susto por causa da fala repentina de Zoro. Luffy se virou pra gente.

—— O Shanks sempre disse que se o caminho para o que você quer parece muito fácil, então você está no caminho errado.

—— Esse Shanks parece ser boa gente. —— Zoro olhou para mim e Luffy. Sorri com isso.

—— Ele é. —— Dedilhei a espada ao meu lado. —— Duvido que haja outro pirata como ele. Shanks é único, um amigo extraordinário.

—— Gostaria de conhecê-lo um dia.

—— Quem sabe. —— Encarei ele. —— Afinal, estamos no mar. Nunca sabemos quando vamos encontrar pessoas conhecidas por aí.

—— Espero que não eu. Eu não tenho conhecidos, só inimigos.

—— Isso que dá ser rabugento, né? —— Zoro revirou seus olhos. Neguei com seu drama. Observando Luffy, vi ele ir até a proa.

—— Próximo destino... Grand Line!

—— Ele sabe que a gente não vai chegar lá com esse barco, não é? —— Zoro perguntou para mim.

—— Deixa ele se iludir. —— Respondi calmamente. —— Me empresta seu ombro de novo?

—— Não. —— Ele respondeu simples e se virou pro outro lado.

—— Espadachim idiota. —— Resmunguei e me virei pro outro lado também.

Encarando o céu e guardando o cartaz de Ace no bolso, eu suspirei sentindo o machucado causado por Buggy doer pela primeira vez. Reclamei por causa disso e passei a mão por cima vendo o sangue quando encarei minha mão. A dor de cabeça me fez piscar dormente. Maldito palhaço.

—— Pare de resmungar e vá deitar na cabine. —— Zoro falou também resmungando.

—— Obrigada pela preocupação, senhor espadachim. —— Me levantei e peguei a espada em mãos, sem força de vontade eu fui até a cabine.

No momento que fui abrir a porta, Nami fez isso por mim e me encarou por alguns segundos, parando no lugar onde eu sabia que estava o machucado.

—— Isso parece estar feio. Quer que eu dê uma olhada? —— Neguei.

—— Está tudo bem, vai sarar em breve. —— Passei por ela e fui até uma das camas que havia ali, deixei a espada no chão e me deitei. —— Vou descansar um pouco.

—— Tudo bem, não pense muito.

—— Impossível fazer isso. —— Ouvi ela rindo baixo.

—— Pra mim também.

—— Que bom que não sou a única. —— Murmurei me virando pro outro lado, o sono já estava vindo. —— Me acorde depois por favor.

—— Claro. Descanse bem, Merliah. —— Fiz um som com a boca, cansada demais para poder respondê-la.

Mal percebi quando meus olhos se fecharam, só sei que cai nos mundo dos sonhos e para mim isso tirou minha dor por completo. Já que novamente, eu sonhei com meus irmãos.

Já era de tarde, todos nós havíamos nos limpado e trocado de roupa. Eu também havia feito um pequeno curativo no meu machucado, claro que por insistência de Nami. Por isso, nós três, vulgo, Nami, Luffy e eu estávamos do lado de fora do barco, apenas fazendo nossas coisas. Nami por exemplo, está analisando o mapa da Grand Line que conseguimos, Luffy está pintando nossa bandeira e eu estou lendo um livro sobre biologia marinha. Já Zoro, eu não sei, ele está dentro da cabine faz um tempão.

—— Aí, Merliah. —— Luffy me chamou. —— Nami!

Tentei não dar bola.

—— Ei!

—— O que é? —— Falei tirando minimamente os olhos do livro. Nami me acompanhou.

Luffy pegou a bandeira que ele havia feito no chão e levantou ela, abri a boca em puro horror. Misericórdia, vai espantar as pessoas desse jeito e nem vai ser por medo da gente.

—— Tá pronta! —— Luffy falou animado.

—— E o que é isso? —— Nami perguntou totalmente sem vontade.

—— Nossa Jolly Roger. —— Luffy tirou a bandeira da frente de sua cara, ali estava. Seu sorriso. —— Todo bando de pirata tem. E agora temos uma!

—— A gente não é um bando e você não vai pendurar isso no meu barco. —— Ela voltou seus olhos para o mapa. Luffy fez um beicinho e logo se virou para mim.

—— E o que você achou? —— Havia um requisito de esperança no seu rosto.

—— Tá boazinha. —— Menti. —— Você só não podia ter pedido pra mim fazer?

—— Você está machucada e eu herdei o seu talento, não vi problemas em fazer.

—— Ele realmente a herdou? —— Neguei para Nami, quando Luffy se distraiu com Zoro abrindo a porta da cabine.

—— Zoro! Zoro, se liga. —— Ele virou a bandeira pro espadachim.

—— Exclusiva. —— Zoro respondeu sem um pingo de interesse. —— Nami, acho que o banheiro tá entupido.

—— A gente não tem um banheiro.

—— Bom, então tem alguma coisa vazando. —— Olhei de lado para ele, logo voltando minha atenção pro livro.

—— O quê? —— Nami saiu em disparada até a cabine e fechou a porta.

—— Você fez alguma coisa? —— Perguntei.

—— Não. —— O encarei seriamente. —— É sério, eu não fiz nada.

—— Dependendo se sim ou não, a culpa vai cair em você do mesmo jeito. —— Quando eu disse isso, Nami voltou para o convés totalmente exaltada.

—— Tá entrando água. O que você fez?

—— Eu não fiz nada. —— Zoro tentou se defender.

—— Olha, você fica batendo essas espadas o tempo todo, deve ter quebrado alguma coisa.

—— Se é uma ladra tão boa, devia ter roubado um barco melhor.

—— Gente, gente, gente. Beleza, reunião de bando.

—— Não somos um bando. —— Ignorei e continuei a leitura normalmente.

—— A gente precisa de um navio melhor se quiser chegar na Grand Line. Um verdadeiro navio pirata. Digno do bando do Chapéu de Palha.

—— Pera... “Bando do Chapéu de Palha”, é sério?

—— É! Eu achei que soa bem.

—— O demônio tinha uma que soava bem. Mas isso? Nem da medo.

—— Tenho que concordar com ele. —— Falei pela primeira vez. —— Mas até que é legal o nome.

—— Valeu Merliah! —— Fiz um gesto que não me importo. —— E quem disse que ele preciso ter medo de piratas?

Ficou um silêncio por alguns minutos, tirei meu olhar do livro e pensei. É preciso ter medo de piratas, afinal, quem levaria os piratas a sério se não tivessem medo deles?

—— O ponto é: a gente precisa de um navio novo. Então, onde conseguimos um?

Nami suspirou e pegou seu caderno de anotações marítimas e navegações.

—— Nossa aposta mais próxima são as Ilhas Gecko. Nós devemos chegar lá antes que o nosso barco afunde. —— Ela olhou para nós três. —— Abandonamos esse e pegamos um melhor.

—— Boa. Um com um banheiro que funcione. —— Senti o sarcasmo de Zoro de longe.

—— Aí, sim, minha navegadora.

—— Mas você não vai pendurar isso no meu barco. —— Luffy fez um som triste.

—— Quem sabe no futuro. —— Ele foi guardar a bandeira.

—— Nem no futuro. —— Nami resmungou e pegou seu mapa voltando a analisá-lo.

—— O que você tanto lê? —— Respirei fundo com a pergunta de Zoro. —— Faz tempo que você está nisso. Não está nem falando direito.

—— Sentiu saudade da minha voz, é? —— Perguntei ironicamente.

—— Nunca. —— Ele respondeu mais rápido do que eu imaginava. —— Fala aí do que se trata.

—— Biologia marinha.

—— Já me deu sono. —— Encarei ele por cima das páginas do livro com uma cara feia. —— O que você vai ganhar sabendo sobre peixes do mar?

—— Conhecimento, e não é como se biologia marítima fosse somente focada em estudar sobre peixes ou animais marítimos. —— Sorri de lado voltando a atenção pro livro. —— E não existem apenas peixes no mar. Há diversos tipos de coisas vivendo no oceano, como sereias e etc.

—— Você acredita nessa baboseira?

—— Eu faço. E se você não, então continue assim e deixe eu quieta. —— Me virei para o outro lado.

—— Você me dá tédio.

—— É só ficar longe, vai ver assim passa. —— Respondi no mesmo tom. Observei bem as letras que contavam histórias sobre os famosos seres mitológicos marítimos. —— Se eu pudesse encontrar um...

Espero que na Grand Line durante nossa aventura, a gente possa encontrar vários seres dos mares. Quem sabe assim eu terei chance de encontrar com um deles. Estudá-los, admirá-los e ver como são por perto. Gostaria tanto de fazer minhas pesquisas sobre eles, até mesmo ter um desenho feito por mim explicando sobre tudo o que consiste em algo tão raro como esses seres.

—— Qual é sua função no bando dele, afinal? —— Sei que Zoro está se referindo a Luffy, ele ao menos faz questão de se incluir no bando.

—— Sou uma bióloga marinha e ilustradora.

—— E no que essas funções iriam ajudar?

Em choque completo, eu me virei bruscamente para ele, só não sabia que o idiota estava espionando minha leitura por cima do ombro. Como resultado disso, nossos narizes se bateram por um segundo. Fiz uma careta, me afastando minimamente.

—— Não acho que seja algo importante e de autoajuda para um bando pirata.

—— Um biólogo marinho estuda os seres vivos que habitam os ecossistemas marinhos, incluindo não apenas os oceanos, mas também ambientes como as zonas de mangue, praias, costões, recifes, estuários, atóis e todos os lugares onde pode florescer a vida marítima. Eles protegem o meio-ambiente, conseguem saber e resolver questão de pescaria e como melhorar a pesca para um pescador, também são capazes de criar espécies a partir de um DNA de um ser, podem trabalhar em laboratórios, institutos de pesquisa e também em campo (na própria natureza), coletando dados, estudando os hábitos das espécies e criando projetos de preservação. Sei que ser uma bióloga marinha não ajuda nada em um bando pirata, mas pelo menos eu posso ajudar o meio-ambiente e fazer do mar um lugar seguro para as pessoas e para os seres que habitam nele.

Acho que me empolguei demais. Mas beleza.

—— Ela acabou com você em questão de inteligência. —— Nami cantarolou do outro lado do barco.

—— E ilustrações são necessárias em um bando pirata, principalmente na parte da navegação. —— Apontei para Nami que concordou comigo imediatamente. —— Em criação de desenhos, mapas, esquemas, gráficos, fórmulas, modelos, fotografias, diagramas, fluxogramas, organogramas e entre outros. Maioria dos navegadores fazem questão de criar seu próprio mapa, mas você sabia que na maioria das vezes há sempre um ilustrador por trás? Melhorando os traços, revisando erros, deixando os traços mais limpos e muito mais. Meu papel aqui pode não ser importante, mas no futuro eu planejo ser muito mais do que só uma bióloga marinha e uma ilustradora.

—— Merliah, dois. Zoro, zero. —— Disfarcei um sorriso pela fala de Nami. —— Na verdade você é muito importante aqui Merliah, não duvide disso.

—— Obrigada. —— Murmurei timidamente. —— Pelo menos alguém acha isso.

Depois dessa pequena conversa ou discussão, seja lá o que for, não dou importância mesmo. Tudo ficou em silêncio absoluto e eu continuei minha leitura, Zoro não falou nada mais, apesar de eu sentir sua presença atrás de mim. Luffy estava pintando uma outra bandeira menor e Nami continuava entretida com seu mapa. E se seguiu assim até chegarmos ao nosso destino.

𓇿 ꗃ 𓈒 ━━━━ Olá caros leitores! Mais um capítulo aqui pra vocês, nesse aqui só tem poucas coisas importantes, como a Merliah falando do Ace, Sabo e do Shanks, amo a relação entre eles, meu protegidos, piticos. Também temos a interação da Merliah com o Zoro, já disse que amo muito esse casal? É isso por hoje, espero que tenham gostado do capítulo, não se esqueçam de comentar e votar e até sábado!

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