
𝐭𝐫𝐞𝐳𝐞. a última dança
capítulo treze. a última dança
❛ 'Cause we were just kids when we fell in love, not knowin' what it was
I will not give you up this time
Oh, darling, just kiss me slow, your heart is all I own
And in your eyes, you're holding mine ❜
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⠀⠀⠀⠀⠀ O bar estava mais silencioso do que o normal. A música tocava suavemente ao fundo, e o clima era de despedida. Todos tentavam manter os ânimos elevados, mas havia um peso no ar. Anneliese Graham - ou Haze - estava prestes a partir, e aquilo parecia errado.
Ela estava deslumbrante em um vestido azul-marinho, os cabelos soltos caindo em ondas sobre os ombros. Seu sorriso era uma tentativa de manter a compostura, mas quem a conhecia bem sabia que ela estava segurando a emoção.
"Então, Capitã Graham, já tem planos de conquistar o novo esquadrão?" Hangman brincou, erguendo seu copo em um brinde improvisado, tentando aliviar a tensão.
"Eu sou um ímã de encrenca, Seresin. Se eu conseguir não ser expulsa nos primeiros dias, já é uma vitória," Anne respondeu com um sorriso torto, aceitando o copo que Phoenix lhe oferecia.
Os outros riram, mas a alegria parecia contida, como se ninguém quisesse admitir que aquela noite não era uma comemoração, e sim um adeus. Bob e Coyote trocaram olhares rápidos, ambos notando a mesma coisa: Anne podia disfarçar, mas estava olhando para a porta com mais frequência do que deveria. Esperando.
Ele não vinha.
A conversa seguiu, as piadas de Hangman e os comentários afiados de Phoenix preenchendo o vazio deixado por Rooster. Mas Anne já não ouvia mais. Seus dedos giravam distraidamente a borda do copo, sua mente vagando entre memórias e a realidade.
O bar do Hard Deck guardava tantas lembranças que era impossível ignorar. Ali, ela e Rooster tiveram a primeira discussão séria. O primeiro olhar trocado depois da missão suicida. O primeiro beijo roubado quando ambos já tinham bebido mais do que o suficiente.
E agora, ali estava ela, tomando um último gole de uísque, tentando fingir que não sentia um aperto no peito.
"Ele não vem, não é?" a voz de Phoenix foi baixa, apenas para que Anne ouvisse.
Anneliese demorou a responder, encarando o gelo derretendo em seu copo.
"Não," admitiu, soltando uma risada sem humor. "Ele não vem."
A verdade doía mais do que esperava. E mesmo sabendo que Brad estava chateado, mesmo entendendo os motivos, ela desejou, só por um instante, que ele tivesse deixado o orgulho de lado.
Mas ele não deixou.
E agora, era tarde demais.
O relógio acima do bar marcava quase meia-noite, e o movimento começava a diminuir. Alguns dos pilotos já tinham ido embora, deixando apenas os mais próximos de Anne ao redor da mesa. Phoenix, Hangman, Coyote, Bob. Todos ali por ela. Todos tentando fingir que aquela não era a última noite antes de tudo mudar.
Anne respirou fundo e ergueu o copo.
"Bom, já que essa noite não pode ser só melancolia..." Ela forçou um sorriso. "A um esquadrão incrível. Aos amigos que se tornaram família. E a tudo que vivemos aqui."
Os outros repetiram o brinde, as expressões oscilando entre o orgulho e a tristeza.
"Você vai arrasar, Haze," Coyote disse, batendo o copo no dela. "Não tenho dúvidas."
"Se eu não explodir nada nos primeiros dias, já vai ser uma vitória," ela brincou, fazendo Bob rir.
Hangman a observou por um momento, e então soltou um suspiro exagerado.
"Sei que deveria estar fazendo mais piadas cafajestes, mas vou tentar ser uma pessoa melhor só por hoje." Ele apoiou o cotovelo na mesa e olhou diretamente para Anne. "Você sabe que ele está surtando com isso, né?"
Ela piscou, surpresa com a mudança de tom.
"Hangman-" Phoenix tentou intervir, mas ele ergueu uma mão.
"Não vou fingir que entendo tudo o que acontece entre vocês, mas sei reconhecer um homem completamente ferrado quando vejo um." Ele tomou um gole da cerveja. "E Rooster está ferrado."
Anne desviou o olhar.
"Se ele estivesse, estaria aqui."
"Ele é teimoso," Bob entrou na conversa, hesitante. "Mas também está assustado. Isso não significa que ele não queira estar aqui."
"Mas ele não está," ela rebateu, sua voz saindo um pouco mais baixa.
Silêncio.
Foi Phoenix quem quebrou a tensão, colocando uma mão no ombro de Anne.
"Talvez você devesse ir atrás dele," sugeriu.
Anne riu, balançando a cabeça.
"Se tem algo que aprendi sobre Bradley Bradshaw é que ele precisa resolver as coisas sozinho. Se eu correr atrás agora, só vai ser mais uma desculpa pra ele fugir."
Aquela era a verdade. Por mais que doesse.
Ela terminou a bebida e se levantou, pegando a jaqueta.
"Vocês são incríveis," disse, olhando para os amigos. "E eu vou sentir falta de cada um de vocês."
Todos se levantaram para abraçá-la, um por um. Palavras de incentivo, promessas de visitas e despedidas sussurradas foram trocadas. Quando ela finalmente saiu do bar e sentiu o vento noturno contra a pele, um pensamento cruzou sua mente.
Seria assim que terminaria?
Sem vê-lo uma última vez?
Ela fechou os olhos por um instante antes de seguir em direção ao carro.
Se Rooster não queria se despedir, ela teria que aceitar.
Mas então, em algum lugar dentro dela, uma esperança insistente sussurrou que aquela ainda não era a última página da história deles.
★★★
O hangar estava mergulhado em um silêncio cortado apenas pelo som metálico das ferramentas e pelo farfalhar do vento lá fora. O cheiro de graxa e querosene impregnava o ar, algo que normalmente deixava Rooster confortável, mas hoje tudo parecia errado. Ele trabalhava no automático, apertando parafusos e ajustando componentes sem realmente estar presente. Sua mente estava a quilômetros dali, no Hard Deck, no bar onde todos estavam reunidos para se despedir de Anneliese.
Ou pior: no aeroporto, onde, em poucas horas, ela partiria de vez.
"Me alcança a chave de fenda ali no armário, Brad," Maverick pediu, quebrando seus devaneios.
Rooster assentiu, sem dizer nada. Caminhou até o armário de metal, abriu a gaveta e, no instante seguinte, ouviu um som abafado. Algo pequeno e leve havia caído. Ele franziu a testa, abaixando-se para pegar o objeto.
Era uma caixinha de veludo azul.
Seu coração falhou uma batida.
Com as mãos hesitantes, ele a abriu, e lá estava: um anel de noivado. Um diamante redondo, simples e elegante, refletia a luz fraca do hangar.
Por um longo momento, Rooster não conseguiu respirar.
Ele se lembrava do dia em que havia entregado aquela caixinha a Maverick, meses atrás. Na época, tinha sido um ato impulsivo - parte medo, parte esperança. Não sabia se algum dia teria coragem de pedir Anneliese em casamento, mas não queria perder a chance caso finalmente encontrasse essa coragem.
E agora, ali estava ele. O anel ainda guardado. A garota prestes a ir embora.
"Você guardou isso?" Sua voz saiu mais baixa do que esperava, carregada de algo que nem ele conseguia definir direito.
"Claro que sim. Você me pediu, lembra?" Maverick respondeu, encostando-se na fuselagem do avião e cruzando os braços, observando atentamente o jovem piloto.
"Como não me lembraria?" Rooster apertou os olhos por um momento, engolindo em seco.
O silêncio entre os dois se estendeu, denso e cheio de significados não ditos. Maverick sabia exatamente o que estava acontecendo na cabeça de Brad, porque ele mesmo já tinha passado por algo parecido anos atrás. O medo de perder alguém por orgulho. A hesitação que, muitas vezes, custava caro.
E talvez fosse por isso que, depois de alguns segundos, ele decidiu dizer a única coisa que importava:
"Você sabe o que fazer, Brad..." Seu tom era calmo, mas firme. "Vá buscar sua garota."
Rooster ficou parado, ainda segurando o anel, sentindo o peso daquele momento se acomodar sobre ele.
Então, sem dizer mais nada, ele fechou a caixinha, colocou-a no bolso e saiu do hangar.
Dessa vez, ele não deixaria Anneliese partir.
O motor do carro rugiu quando Rooster girou a chave na ignição, seu coração batendo tão forte que parecia ecoar pelo veículo. O ar dentro da cabine estava quente, abafado, como se refletisse a pressão dentro dele.
Ele não sabia ao certo o que ia dizer quando chegasse ao aeroporto. Não tinha um discurso pronto, nenhuma garantia de que ela o perdoaria por sua ausência naquela noite. Mas ele sabia de uma coisa: não podia deixá-la ir sem lutar por ela.
As luzes da estrada passavam como borrões à medida que ele acelerava. Cada segundo perdido era uma chance a menos de alcançá-la antes que fosse tarde.
"Me espera, Anne..." ele murmurou para si mesmo, os dedos apertando o volante.
As imagens dela invadiam sua mente - a forma como seus olhos brilhavam quando falava sobre voar, o jeito que ela mordia o lábio quando tentava esconder um sorriso, a risada rouca que sempre o desmontava. Como ele poderia simplesmente deixar tudo isso para trás?
Aeroporto. Partidas Internacionais.
Rooster estacionou de qualquer jeito, mal se importando se estava bloqueando alguém. Saiu do carro e começou a correr pelo saguão, desviando de passageiros apressados e funcionários carregando malas. Seu peito ardia, tanto pela corrida quanto pela adrenalina que o consumia.
O aeroporto estava um caos controlado. Anúncios ecoavam pelos alto-falantes, famílias se despediam, crianças corriam entre as cadeiras enquanto funcionários apressados davam instruções a passageiros perdidos. Mas para Anneliese, tudo isso parecia distante.
Então, ele a viu.
Ela estava parada em frente ao portão de embarque, segurando a alça de sua mochila com força, como se aquilo pudesse impedir a hesitação que crescia em seu peito. A decisão já estava tomada. Era o certo a se fazer. Ela precisava seguir em frente.
"Anne!"
O som atravessou a multidão e encontrou seu coração como um choque elétrico. Ela se virou, e o tempo desacelerou.
Rooster estava ali.
Correndo como se sua vida dependesse daquilo, os cabelos bagunçados pelo vento, a respiração pesada. Os olhos fixos nela com uma intensidade que a fez prender a respiração.
"Brad?" Sua voz saiu fraca, quase temerosa. "O que está fazendo aqui?"
Ele parou bem à sua frente, as mãos nos joelhos enquanto tentava recuperar o fôlego. Mas seus olhos nunca deixaram os dela.
"Não vou te abandonar de novo... Eu te amo, Anneliese Graham, desde o momento em que eu te vi perdida na faculdade, mesmo confusa com aquele mapa idiota na mão, você parecia a mulher mais linda que eu já tinha visto em toda a minha vida. E eu soube naquele momento, mesmo que eu fosse idiota demais para aceitar, que eu queria me casar com você e ter bebês com você e compartilhar tudo o que viria a ter com você." , ele sorriu olhando profundamente para os olhos castanhos de Haze. "Haze, você me faz o homem mais feliz do mundo me dando a honra de se casar comigo?" , ele tira a caixinha de veludo do bolso e abre mostrando o anel de noivado mais bonito e brilhante que Anne já tinha visto.
Ela piscou, o coração disparado.
"Brad..."
Mas antes que conseguisse juntar palavras coerentes, ele enfiou a mão no bolso, tirando a caixinha de veludo.
O ar escapou dos pulmões dela.
Rooster abriu a caixinha, revelando um anel que brilhava mesmo sob as luzes artificiais do aeroporto.
"Haze, você me faz o homem mais feliz do mundo se me der a honra de se casar comigo."
Os olhos dela arderam com as lágrimas que se recusavam a ser contidas. Uma risada trêmula escapou antes mesmo que ela percebesse.
"Bradshaw, você é um idiota completo," ela fungou, rindo. "Mas eu te amo. E é claro que aceito ser sua esposa."
O alívio estampou o rosto de Rooster, transformando-se em uma alegria quase desesperada. Ele tentou deslizar o anel no dedo dela, mas estava tremendo tanto que precisou de duas tentativas antes de finalmente conseguir.
Anne olhou para a joia em sua mão e depois para ele. E então, sem aviso, puxou-o para um beijo.
Não era um beijo calmo ou delicado. Era urgente, carregado de todas as palavras que não foram ditas, de todos os sentimentos que transbordavam dentro deles. Quando finalmente se afastaram, Rooster encostou a testa na dela, ainda sem acreditar que aquilo era real.
"Eu te amo, Anne," ele sussurrou contra os lábios dela.
Ela sorriu. "Eu sei."
Ele riu, apertando a cintura dela.
"Em breve, senhora Bradshaw," ele provocou.
Anne revirou os olhos, mas o sorriso em seu rosto a denunciava.
"Você me ama, nem tente esconder," ele acrescentou, o tom brincalhão misturado com o alívio.
Ela segurou o rosto dele entre as mãos, os olhos brilhando.
"Talvez eu ame mesmo," admitiu em um sussurro. "Mas não deixe isso subir à sua cabeça."
Rooster sorriu antes de beijá-la novamente, sabendo que, independentemente de onde o destino os levasse, eles pertenciam um ao outro.
"Não vou te abandonar de novo... Eu te amo, Anneliese Graham, desde o momento em que eu te vi perdida na faculdade, mesmo confusa com aquele mapa idiota na mão, você parecia a mulher mais linda que eu já tinha visto em toda a minha vida. E eu soube naquele momento, mesmo que eu fosse idiota demais para aceitar, que eu queria me casar com você e ter bebês com você e compartilhar tudo o que viria a ter com você." , ele sorriu olhando profundamente para os olhos castanhos de Haze. "Haze, você me faz o homem mais feliz do mundo me dando a honra de se casar comigo?" , ele tira a caixinha de veludo do bolso e abre mostrando o anel de noivado mais bonito e brilhante que Anne já tinha visto.
"Bradshaw, você é um idiota completo." , ela sorriu com lágrimas nos olhos. "Eu te amo, Bradley Bradshaw... E é claro que eu aceito ser sua esposa." , eles se beijam e Brad já estava chorando muito e tremendo tanto que não conseguia colocar direito o anel.
"Eu te amo, Anne... Em breve senhora Bradshaw."
Anne revirou os olhos, mas não pôde evitar sorrir. Brad riu da expressão de Haze, acariciando as bochechas dela com ternura, enquanto depositava mais beijos em seus lábios. "Você me ama, nem tente esconder."
Anneliese olhou para ele, seu sorriso suavizando. "Talvez eu ame mesmo", admitiu em um sussurro, seus olhos encontrando os dele. "Mas não deixe isso subir à sua cabeça."
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"Não vou te deixar partir novamente... Eu te amo, Anneliese Graham. Desde o momento em que te vi perdida na universidade, mesmo confusa com aquele mapa idiota na mão, você parecia a mulher mais linda que eu já tinha visto em toda a minha vida. Eu soube naquele momento que queria me casar com você, ter filhos com você, compartilhar tudo o que viesse pela frente."
Brad sorriu, olhando profundamente nos olhos de Haze. "Haze, você me faz o homem mais feliz do mundo me dando a honra de se casar comigo?", disse ele, tirando a caixinha de veludo do bolso e mostrando o anel de noivado brilhante.
"Bradshaw, você é um idiota completo", respondeu Anne, sorrindo com lágrimas nos olhos. "Eu te amo, Bradley Bradshaw... E é claro que aceito ser sua esposa."
Eles se abraçaram, emocionados. Brad estava tremendo de emoção enquanto tentava colocar o anel no dedo dela.
"Eu te amo, Anne... Em breve, senhora Bradshaw."
Anne revirou os olhos, mas não pôde evitar sorrir. Brad riu, acariciando ternamente as bochechas dela enquanto depositava mais beijos em seus lábios.
"Você me ama, não tente esconder", brincou ele.
Anneliese olhou para ele, seu sorriso suavizando. "Talvez eu ame mesmo", admitiu em um sussurro, seus olhos encontrando os dele. "Mas não deixe isso subir à sua cabeça."
O som ao redor parecia distante. Os alto-falantes anunciavam voos, carrinhos de bagagem deslizavam pelo piso, e conversas aleatórias ecoavam pelo saguão, mas nada daquilo importava. Naquele instante, só existiam eles dois.
Rooster segurava o rosto de Anneliese com ambas as mãos, como se temesse que ela pudesse desaparecer a qualquer momento.
"Você realmente ia embora sem me dar a chance de fazer isso direito?" ele perguntou, a voz ainda carregada de emoção.
Ela soltou um suspiro, passando os braços ao redor do pescoço dele.
"Eu esperei, Brad. Esperei a noite toda."
A culpa passou pelos olhos dele, mas não demorou. Porque agora ele estava ali. Porque não importava mais o tempo perdido, e sim o que fariam dali em diante.
"Eu sou um idiota," ele admitiu, encostando a testa na dela.
Ela riu baixinho. "Ah, isso eu já sabia."
Ele sorriu, mas logo ficou sério de novo.
"Mas você não vai embarcar, certo?"
Anne olhou para o portão de embarque, depois de volta para ele.
"Não sei. Minha mãe vai me matar se eu perder esse voo," brincou.
"Então casa comigo antes que ela tenha a chance," ele disse, com um brilho malicioso nos olhos.
Ela arregalou os olhos. "Bradley Bradshaw, você acabou de me pedir em casamento no meio do aeroporto. Acha que dá pra acelerar mais do que isso?"
Ele deu de ombros, segurando a cintura dela.
"Eu só sei que não quero passar mais um dia sem ter certeza de que você vai estar comigo."
Anne o encarou, mordendo o lábio. Uma parte dela queria ser sensata, queria dizer que precisavam de tempo, planejamento, que aquilo era loucura. Mas a verdade era que eles nunca foram um casal comum. Nunca seguiram um roteiro.
E, Deus, como ela o amava.
Então, em vez de discutir, ela sorriu e segurou a gola da camisa dele.
"Então me prova, Tenente Bradshaw."
Ele arqueou uma sobrancelha. "Como?"
"Me leva pra casa."
Os olhos de Rooster brilharam, e ele nem hesitou antes de pegar a mala dela, jogá-la sobre o ombro e puxá-la pela mão.
"Senhora Bradshaw, acho que temos um casamento para planejar."
Anne riu enquanto eles corriam pelo aeroporto, ignorando os olhares curiosos. Ela nunca gostou de finais previsíveis, e ao lado de Bradley Bradshaw, sabia que estava apenas começando uma nova história.
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