𝐗𝐈𝐈.|𝒰m ℱinal ℱeliz?...ﻬ
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{📖} ࣪ ˖𐀔˖ ࣪✧─┈⊹ ❛𝒯𝒉𝒆 ℰ𝒗𝒆𝒓 𝒜𝒇𝒕𝒆𝒓....❜
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̶ 𝒥𝑨𝑵𝑬?! Filha o que está fazendo?!
A voz da fada madrinha se fez presente, todos ali estavam abaixados em busca de não serem atingidos pela magia da varinha, o temor espalhava-se pela celebração fazendo com que os gritos altos dos presentes se tornassem incômodos, Fayrie ainda se encontrava incrédula demais para se comunicar de qualquer forma, apenas observando o momento caótico que se formara a sua volta com o braço direito obrigando seus pais a se manterem atrás de si, seus olhos azulados levemente arregalados avaliaram os arredores assustada, Jane nunca havia tido a varinha em mãos e menos ainda usufluido da magia, ela não sabia como manusea-la de forma correta - sem que tudo se tornasse a catástrofe que agora acontecia - alguém precisava impedi-la.
̶ Se você não vai me tornar bonita, eu mesma faço isso!
̶ Jane, me dê a varinha imediatamente! ̶ Replicou a mulher como uma ordem, essa que não foi atendida.
̶ Não!
̶ Vocês precisam sair daqui! ̶ Virou para trás sussurrando o mais baixo que conseguira ainda sim o desespero sendo evidenciado a partir das falhas que sua voz apresentava, os mais velhos se entreolharam, recusando-se a obedecer. ̶ Por favor! Eu sinto que algo pior vai acontecer aqui, eu não vou conseguir...
Ambos sinalizaram que não dariam um passo sequer dali, a fada mais nova bufou irritada, voltando a observar o caos da realidade a sua volta, os monarcas e a fada madrinha se encontravam juntos e assustados observando a filha apenas criar aquela confusão por simplesmente querer ser mais bonita do que já era, alcançar a perfeição, Fayrie por um momento procurou qualquer forma de reagir, então estreitando seu olhar à direção da varinha.
̶ Protejam-se! ̶ Gritou Adam, colocando-se a frente de Bela e da Fada madrinha, protegendo ambas.
Seus olhos azulados por um momento foram até Benjamim, os dois trocaram um olhar prévio por alguns segundos, dando-os a chance de vislumbrar o desespero, o temor presente nas íris um do outro, o cristal pendendo em seu pescoço brilhou novamente podendo sentir a magia familiar emanar dele com força, a ponto de sentir um certo incômodo que a fez perder o ar por alguns instantes colocando a mão sobre o peito para se recuperar, engoliu em seco temendo pelo fato de que a cada momento seu pressentimento ruim somente ocupava ainda mais seus pensamentos alastrando-se como fogo, rápido e ardente, erguendo o vestido até tornozelos para evitar tropeçar em seus próprios pés, até mais pelos saltos altos que usava correu até o centro do espaço, não a tempo de impedir que a filha de Malévola arrancasse a varinha das mãos da primogênita da fada madrinha evidenciando um leve pânico, o que a fez parar seus passos agora mais lentos olhando-a com confusão, o silenciar que se alastrou pelo salão pareceu um leve prelúdio de outra catástrofe, logo viu Jay, Carlos e Evie correrem até a porta principal, adentrando rapidamente o salão.
O silêncio se espalhara pelo salão, sendo aos poucos extinguido pelos burburinhos que se formavam, teorias conspiratórias até convencidos de suas percepções, Fayrie tomou em seu rosto uma expressão relutante, variando entre a confusão e a decepção.
Jane correra até o amontoado de convidados amedrontados, escondendo-se entre eles sem hesitar.
As enormes portas de madeira se fechando ocasionaram um estrondo alto, sobrepondo aos gritos e ruídos de surpresa soltos pelos convidados, Faye tentou se aproximar por um momento sendo impedida por Mal que reagiu apontando a varinha em direção a si a altura de seu pescoço, obrigando-a a recuar alguns passos para trás, seus ombros caíram tomando uma feição de pavor claro ao mesmo tempo de tristeza com a atitude. Finalmente compreendendo o motivo dos pedidos de perdão da vilã. Seus olhos lacrimejaram por um instante mordendo o lábio inferior para conter as lágrimas de caírem.
Ergueu levemente sua cabeça desviando seus olhos para Benjamim ao seu lado, a feição de surpresa dele com toda certeza havia um motivo, os olhos da fada cintilavam ainda mais que o normal, suas asas expostas agora obtinham o brilho aumentado assim como o pingente em seu peito, oscilando assim como o da mãe, tendo consciência do que aquilo indicava, por um momento o que vira mais cedo voltou a sua mente, o entendimento golpeando-a a toda força; Aquilo era premeditado, tudo havia sido premeditado.
Sua garganta doeu pelo choro acumulado com a comprovação.
̶ Mal, me dá a varinha. ̶ Ben tentou ter a varinha novamente em suas mãos, se aproximando lentamente da garota de cabelos arroxeados, o olhar dela era contraditório, evidenciando sua confusão interna por não querer fazer aquilo de verdade, por um momento desviou-se para a fada, recusando-se a olhá-la pois sabia que ela veria a verdade que tanto queria esconder, até de si mesma.
Ela não era má. Ou ao menos, não queria ser.
̶ Pra trás.
̶ Tá tudo bem...
̶ Ben, eu disse pra trás!
̶ Eu falei pra você que- ̶ A de olhos esverdeados direcionou a varinha a filha da Bela Adormecida fazendo com que outra onda de gritos se alastrasse por sua audição retirando Fayrie de sua mira, aproveitando a distração deu alguns passos a frente, procurando estar alerta a qualquer movimentação de Mal.
̶ Vamos logo.
̶ Hora da vingança.
̶ Você quer mesmo fazer isso? ̶ As vozes de Ben e Fayrie entraram em um uníssono, questionando-a da exata mesma coisa, mas ao contrário de Ben, que talvez teria algum resquício de dúvida restando, a fada tinha a mais pura das certezas de que eles não queriam, haviam mais coisas do que se poderiam compreender apenas sendo espectadores da vida dos quatro.
̶ Nós não temos escolha Ben! Os nossos pais-
̶ Nossos pais fizeram a escolha deles...agora...
̶ Faça a sua, Mal, está apenas nas suas mãos. ̶ Fayrie se pronunciou, aproximando-se da filha de Malévola em passos lentos e estranhamente tranquilos, Mal a tentava afugentar mais uma vez colocando-a em sua mira, a fazendo erguer levemente o pescoço por um reflexo de afastamento, os outros três a observavam, pareciam querer pedir para que a amiga recuasse, algo que ela não atenderia. ̶ Eu acredito em vocês, confio em vocês...Mal, por favor... ̶ A garota de olhos esverdeados pareceu vacilar por alguns instantes tomando uma expressão que claramente demonstrava a dor que a acometia pelo impasse em que se encontrava, chegando a apertar mais o cabo da varinha entre seus dedos.
̶ Vocês são o futuro, eles foram o passado. Não somos nossos pais. ̶ O olhar da garota se prendeu por um momento à mãe que a olhava sorrindo orgulhosamente, ela havia a ensinado da melhor maneira possível. ̶ E o fato de você, neste momento, não ter simplesmente levado tudo isso aqui ao chão, já a torna muito superior a isso que te atormenta.
As mãos dela tremiam com o peso da decisão, mas por um momento, pareceu pensar novamente, quase como um choque de realidade ao passar seus olhos por todo a extensão do espaço, as pessoas à sua volta ansiosas por um desfecho favorável.
̶ Eu acho que eu quero ser boa... ̶ Afirmou por um momento, Fayrie não conteve um leve sorriso que se moldou em seus lábios, logo então, olhando para Benjamim, alternando seu olhar entre os dois jovens.
̶ Você é boa.
̶ Como é que sabe disso?! ̶ A garota questionou um pouco mais alto, olhando para o rosto de Ben, a fada conseguia sentir que ali havia algo mais e com a constatação, sua mão alçou o ombro do amigo, apertando-o levemente como um incentivo, isso resultou em um breve olhar dele para ela que apenas respondeu sinalizando com a cabeça, e logo para a sua garota a frente dele.
̶ Porque...porque eu to ouvindo meu coração.
Por segundos, fora a última resposta dada.
̶ Eu também quero ouvir meu coração. ̶ Sua voz tinha um tom baixo, talvez pelo quase iniciar de um choro, logo se virou para os outros três amigos atrás de si, estes que não pareciam minimamente felizes com a quase decisão que tomariam. ̶ E o meu coração diz que nós não somos nossos pais.
Fayrie sorriu novamente dentre as poucas lágrimas que já haviam rolado por sua face, estas que ainda permaneciam presas em seus olhos quase chegando a cair, aliviada, soltou uma leve risada juntamente a Mal, que agora parecia determinada em sua decisão.
̶ Pensa bem, maldade não faz vocês felizes, jogos e pizza da vitória com o time fazem vocês felizes. ̶ Se referia ao filho de Jafar, que sorriu em concordância, as lembranças onde estava junto ao time vieram, lembranças estas que demonstravam felicidade a julgar pela reação do mesmo. ̶ E você coçar a barriga do dude te faz feliz...que ironia. ̶ Carlos, a quem a resposta era dirigida sorriu juntamente aos três amigos, a fada pôde visualizar novamente as lembranças de cada momento onde percebera cada uma dessas coisas, principalmente quando Carlos fugira de Dude e tanto ela quanto Ben tiveram que ajudá-lo. ̶ Evie... ̶ Pôde ver a azulada rir por um momento, ainda encarando a amiga com um visível carinho entre ambas. ̶Você não tem que bancar a tonta pra conseguir namorado, você é tão inteligente.
Faye olhou para Evie enquanto acenava positivamente com a cabeça, ato visto pela garota que, ao percebê-lo lançou um olhar em direção a ela, este onde ela pôde ver um agradecimento nítido.
̶ E eu não quero dominar o mundo com o mal, isso não me faz feliz, eu quero estudar, e ficar com o Ben...porque o Ben me faz muito feliz. ̶ Os olhos de seu melhor amigo chegaram a brilhar, assim que viu a garota pela qual se apaixonara virar em sua direção e exibir o anel de compromisso com o qual ele a presenteou no percurso até ali, os ruídos emitidos pela maioria do salão demonstrava o quão aquele momento havia sido estranhamente fofo. ̶ Nossa amizade é que me faz muito feliz e não destruir as coisas. Eu escolho o bem.
Sua mão se posicionou à frente do corpo, com a mão fechada aguardando que seus amigos a apoiassem, Jay então, fez o mesmo gesto.
̶ Eu escolho o bem também.
̶ Eu escolho o bem. ̶ Foi a vez de Evie falar, logo o único que faltava era Carlos.
̶ Então, só para esclarecer... ̶ Iniciou, fazendo a fada tomar uma expressão levemente confusa, inclinando a cabeça para o lado curiosamente. ̶Nós não temos que nos preocupar em como nossos pais vão ficar muito bravos? ̶ Os presentes não conteram uma risada com a preocupação do mais novo, era certamente justificável. ̶ Porque eles vão ficar muito, muito bravos.
̶ Eles não podem alcança-los aqui. ̶ Ben argumentou, logo o sorriso leve no rosto do menino se expandiu, então colocando a mão juntamente a dos amigos.
Mal se virou para trás por um instante, olhando para Ben e Fayrie lado a lado, a mesma sinalizou positivamente com a cabeça para vir ao seu lado.
̶ Vem cá.
Quando Ben já estava ao lado da namorada, todos os cinco olharam para a garota parada pouco mais atrás dele, então, Ben estendeu a mão em direção à ela, Fayrie apenas o encarou, qualquer expressão fugindo ao seu alcance ao encarar o amigo, sua íris claras cintilavam aos raios de sol escapantes e as lágrimas acumuladas em seus olhos, tremulando ao rolarem por sua face.
̶ Você também faz parte disso. ̶ Um sorriso se moldou nos lábios da garota, que colocou sua mão sobre a dele, se permitindo ser abraçada de lado tanto por ele, quanto por Evie.
̶ Obrigada. ̶ Agradeceu-a com a voz baixa, então percebendo os olhos extremamente azulados de Faye estarem radiantes e felizes, demonstrando uma felicidade genuína.
̶ Fiz apenas a minha parte, vocês foram quem fizeram valer a pena. ̶ Argumentou vendo-os sorrir.
A atmosfera não durara tanto tempo, o caos que há pouco começara à se agitar em seu peito, evidenciava surgir a sua volta.
Algo daria errado demais.
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𝒜 𝑭𝑼𝑴𝑨𝑪𝑨 𝑽𝑬𝑹𝑫𝑬 invadira os vitrais, entando pelas pequenas brechas por onde a luz dourada provida pelo sol adentravam o espaço, todos gritaram por instinto, Fayrie recuou alguns passos para trás, logo olhando para os pais pouco mais longe deles, era possível ver o pai envolvendo-a em seus braços para que a Fada Azul não fosse de encontro à sua primogênita, se contorcendo nos braços do marido e então, a voz estridente de Malévola vieram aos seus ouvidos juntamente a risada completamente familiar aos seus ouvidos, o ar que respirava pareceu pesado e pouco possível de ser capturado novamente.
E então, a silhueta de Malévola se tornou mais definida através da fumaça esverdeada.
̶ Voltei! ̶ Cantarolou a vilã, sorrindo de forma exagerada e sarcástica ao ver o temor aparentado na feição de muitas pessoas ali.
̶ Vai embora mamãe. ̶ A mais nova olhava a mãe aparentemente cansada com aquela situação, Faye recuou seus passos mais uma vez afim de se aproximar da família, olhando confusa para os seus arredores visivelmente apreensiva, seus olhos levemente arregalados observando a confusão.
Suas mãos estavam levemente erguidas enquanto seu coração estava disparado em seu peito, relutando contra os pensamentos sobre o que ocorreria ali, mal percebeu quando sua visão se focou novamente em algo que pudesse ser vislumbrado para além de seus pesares, vendo até então, Ben a frente da mãe, a protegendo com seu próprio corpo, a gargalhada da vilã soando em seus ouvidos a arrepiou, o que a fez engolir em seco.
̶ Ela é engraçada, aí, você é muito engraçada, vai, mas vai, a varinha pode me dar. ̶ Malévola insistia, ainda levantando sua mão à direção da filha, percebeu Mal relutar, logo procurando fixar seus olhos em algum outro ponto; ou melhor, a fada madrinha.
̶ Não!
A varinha foi lançada no ar, indo diretamente a mão da fada Madrinha, esta que iniciou um feitiço para deter a vilã, não antes que a mesma usasse seu cetro para se defender, paralisando a maioria das pessoas ali com um encantamento que as faria basicamente, parar ao tempo. Os olhos azulados da garota se fecharam suavemente, sentindo a magia apenas passar pelo seu corpo, sem agir como nos outros ali. Apenas não funcionara em si, instintivamente olhou para os pais agora também paralisados, tomando uma expressão neutra com seus ombros levemente abaixados, um suspiro saiu por seu lábios entreabertos ao colocar as mãos sobre eles, surpreendida e absorta na imagem dos convidados enfeitados.
Malévola agraciava o salão com sua presença, os únicos cinco a conseguirem reagir se encontravam levemente em choque. A mesma andava pelo salão distribundo falas e cantarolando coisas sem nexo que somente retiravam caretas insatisfeitas e desconfortáveis, além de completamente envergonhantes. A fada madrinha teve a varinha arrancada de suas mãos, obviamente sua reação não fora nenhuma - já que estava congelada. - analisou-a em mãos aparentemente satisfeita e finalmente sentindo-se tão poderosa quanto à anos atrás, quando todos a conheciam por a pior de todas, A dona do Mal, seu olhar parecia infinitamente feliz algo estranho demais para ser visto. A respiração da fada mais nova se encontrou parada por um momento, ao percebe-lá vir em sua direção depois de desajeitar a coroa do Rei Benjamim, a mesma o encarava com um leve lampejo de interesse, desviando por um momento seu olhar até a fada azul.
Sentiu-a a poucos centímetros de seu rosto, seus ombros abaixados demonstravam que a última coisa que sentia com a aproximação era conforto, seus olhos azuis encararam a vilã beirando a raiva.
̶ Perfeitamente parecida com a idiota da sua mãe. ̶ As mãos da vilã tentaram por uma vez erguer o queixo da garota à força e situar suas mãos as bochechas da mais nova, que tomou uma feição inimaginável no rosto de Fayrie; Raiva, esta que a fez afastar-se da mais velha, então franzindo o cenho ao se declarar.
Faye não era capaz de machucar alguém, ela era apenas capaz de se proteger...
...e á aqueles que ela amava. E ela nunca hesitaria em fazer o que quer que fosse necessário para isso.
̶ A mesma idiota que conseguiu te prender naquela ilha? ̶ Retrucou pouco feliz, vendo a vilã sorrir por um instante com a resposta atravessada da mais nova. ̶ Não acho que ela seja a idiota da história, Malévola...
Afastou-se rapidamente da mesma com sua feição de felicidade apagada ao escutar as palavras cortantes sendo proferidas pela voz excessivamente doce de uma fadinha insignificante se equiparada a sua grandiosidade, voltando a focar sua atenção nos quatro filhos de vilões. Entre eles, sua traidora primogênita.
̶ Por onde vamos começar? Oh, já sei! Porque não começamos nos livrando disso? ̶ A magia fez com que o anel fosse roubado das mãos de Mal, ela apenas suspirou de forma pesada e pouco feliz. ̶ Se apaixonar é para os fracos. É ridículo. Não é o que você quer.
̶ Você não sabe o que eu quero! Alguma vez você perguntou para mim o que eu quero?! Eu não sou você.
Malévola revirou os olhos, pouco interessada em cada resposta que escutara por parte de sua filha fraca.
̶ É óbvio, tive anos e anos de prática sendo malvada, você chega lá. ̶ Respondeu com desdém.
̶ Não, eu não chego.
̶ Bobagem, ficar aqui fez você se tornar estúpida.
E então, a varinha nas mãos da vilã fora agarrada pela filha, as duas disputando-a entre elas, Fayrie usufluiu de sua magia mais uma vez, auxiliando Mal a puxar a mesma das mãos da mais velha, Malévola se enfureceu o suficiente para se tornar um dragão em meio ao salão a fumaça verde composta por magia o envolvendo, o bater de asas do mesmo já era suficientemente forte para ocasionar um desastre, o primeiro ao qual pareceu conquistar a atenção do dragão fora Jay, que desviava com facilidade.
̶ Jay! ̶ Gritou, naquele momento a adrenalina pareceu invadir suas veias, não pensando muito no que faria a seguir. ̶ Não!
Com pressa e mal percebendo o que faria, Fayrie retirara seu saltos altos, jogando-os ao lado dos bancos para outrora recolocá-los, em um momento onde não a atrapalhariam de forma alguma, suas pernas trabalhando rapidamente para chegar até os quatro, sentia o tecido do vestido chocando-se contra as mesmas e seus cabelos acastanhados contra seu rosto, então relembrando alguns de seus treinamentos básicos com o pai, correu sobre o chão liso se posicionando prontamente a frente dos quatro no mesmo momento ao qual Jay se juntou novamente aos amigos, seu primeiro instinto fora segurar Carlos e Evie para perto, logo desviando seu olhar para Mal com a varinha nas mãos. Ainda se encontrava ofegante quando se assustou com o que vira a sua frente. Seus olhos azulados se arregalaram, e sua expressão se tornou amedrontada, mas fora substituída pela obstinação ao vislumbre de suas próprias mãos. Suspirando em resposta ao desejo que revelou-se em seu âmago naquele instante; que pudesse utilizar a magia a seu favor, mesmo que não a reconhecesse por completo como algo seu.
O dragão, ou melhor, Malévola rugia altamente, demonstrando o tamanho de sua ira mórbida naquele momento. O azul intenso de seus olhos entrando em contato aos verdes-esmeralda do dragão de pupilas finas como um predator apto para atacar.
Manteve os quatro atrás de si, então materializando os escudos de energia atrelados a luz que treinara de forma oculta, aprendendo a moldá-los nas poucas vezes as quais poderia usufruir de forma limitada à sua magia. Sendo essa uma das primeiras vezes que a utilizava daquela forma, seus olhos cintilaram fracamente enquanto a mínima força exercida sobre o mesmo através de Malévola fora richoteada de volta para a vilã em sua forma draconiana com uma força maior que chegara a causar um baque nos vitrais e a sua volta, fazendo com que o enorme réptil se encontrasse desnorteado em seu ataque. A confusão tomou seu cenho, nunca sabendo como aquilo funcionava, lhe parecia novo. Evie ergueu o espelho para cima, cegando-o por alguns instantes, a luz do sol no espelho refletida ao escudo de luz fez com que os raios se fortalecerem, fazendo o dragão recuar mais uma vez. Mal finalmente reagiu, se colocando a frente dos quatro, Fayrie manteve a mão aberta à frente do corpo, em busca de manter o escudo de proteção, ainda protegendo os amigos atrás de si. A garota de cabelos arroxeados repetiu um encantamento por algumas vezes e Fayrie de maneira inconsciente entrelaçou seus dedos aos dela com intensidade, repentinamente sentindo-se confiante e com o vibrar da magia de Mal se tornando maior, quando menos esperaram o dragão começava a diminuir juntamente aos rugidos, até se transformar em um simples lagartinho e nada mais além disso.
Os cinco se entreolharam com o escudo já desfeito e desconfiados, percebeu a fada madrinha começar a se mover novamente assim como a mãe, a fada azul olhou para os lados procurando desperadamente ver a filha em meio as pessoas ali presentes, os cinco jovens foram de encontro a mulher, Mal e Fayrie se abaixaram procurando olhar para o pequeno réptil ao chão.
̶ Sua mãe encolheu ao tamanho do amor em seu coração, e por isso ficou tão...pequena. ̶ Explicou a mais velha, por mais que Malévola não houvesse sido a melhor mãe do mundo, ainda era mãe de Mal e mesmo sem querer ela ainda sentia amor pela mesma, e isso foi demonstrado na expressão triste da garota ao ouvir aquilo.
Um sorriso se moldou aos lábios tingidos de Fayrie, que logo falou de forma baixa.
̶ A Ruby iria amar ter um lagartinho. ̶ Brincou percebendo que Evie ao seu lado ouvira, acabando por rir por um momento, Ruby era a filha mais nova da Rapunzel, e realmente, a caçula da rainha de Corona adorava esses bichinhos...diferentes.
̶ Fayrie! ̶ A voz foi facilmente reconhecida aos ouvidos da fada, tanto que seu primeiro instinto fora se levantar correr para os braços da mãe, afirmando repetidamente para a mais velha que tudo estava bem ao senti-la apertar seu corpo contra o seu com força, as mãos da mãe sobre seus cabelos acastanhados, a sentindo respirar de forma acelerada. ̶ Eu sabia que você iria conseguir minha estrela! Você é uma garota tão forte.
Sorriu com a fala, logo fechando seus olhos em busca de apreciar aquele abraço por alguns instantes.
̶ Eu te amo, mãe.
Se virou brevemente para trás, seu olhar trançando uma rota até o da garota de olhos esverdeados, então, sorrindo de forma involuntária e genuína, a varinha foi entregue novamente a sua dona, que de imediato desfez qualquer encantamento existente ali, todos voltaram a se mover, visivelmente confusos, assustados e com alguns gritos amedrontados presos, Assim que Octavian voltou foi abraçado pelas duas mulheres que então o sentiram retribuir o abraço enquanto se questionava por repetidas vezes o que acontecera, soltaram leves risadas, se entreolhando e respondendo apenas que era meramente...complicado.
Finalmente percebeu Ben girar Mal em seus braços retirando risadas da garota, Fayrie sorriu antes que, com seus saltos já colocados, andasse lentamente até o melhor amigo que no momento tinha a coroa sendo desarrumada pela garota a sua frente, com um sorriso em seu rosto, os dois sorrindo largamente lado-a-lado observando atentamente o salão, logo o olhar dele finalmente prendeu a si.
̶ Pelo visto conseguimos. ̶ Comentou olhando para o quase irmão, logo sorrindo landino, desferindo um leve soco no braço do mais novo.
̶ Sim, conseguimos. ̶ Respondeu. ̶ Eu agradeço muito por ter alguém como você Fayrie. Você é a melhor irmã que eu poderia ter ou imaginar. ̶ Um sorriso inevitavelmente tomou seus lábios. ̶ E uma das únicas que acreditaram em mim e que não acreditou que eu seria um rei lunático que levaria Auradon a ruína. ̶ Ela desviou o olhar levemente envergonhada, rindo de forma tímida, parte do salão que ouvira as palavras de Benjamim também riram nervosamente confirmando a fala de Ben, a fada revirou levemente os olhos sentindo uma certa hipocrisia no ar. ̶ Pode não fazer parte da realeza, mas é e sempre será um perfeito exemplo de como muitos deles deveriam agir, inclusive eu.
Sorriu carinhosamente, logo passando a olhar para os outros três a sua frente, recebendo ao final um abraço de Evie, Carlos e Jay.
̶ Acho que teremos paz por mais um tempinho. ̶ A garota de cabelos azulados sorrir, a aproximação de Mal lhe soou estranho, algo ainda mais aparentemente estranho foi quando recebeu um abraço da arroxeada, demorando alguns segundos para retribui-lo.
̶ Obrigada... ̶ A ouviu dizer, com um sorriso gentil e largo no rosto, este que ela não poderia ver, a fada respondeu; ̶ Não há o que agradecer.
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Boa noite e olá! Olha só quem ressurgiu das cinzas! Isso mesmo, a autora aqui, peço que me perdoem pela demora a qual este capítulo - vulgo o último do ato um, há apenas agora um epílogo que há está parcialmente pronto. - para navegarmos no ato dois. - estive atarefada e ocupada com os estudos, ao menos valeu muito a pena, me saí muito bem no simulado que fiz e pela minha felicidade, consegui escrever akakakakaka.
Estou muito feliz em publicar ele, em ter conseguido fazer isto hoje, ele foi especial além de me dar mais abertura para explorar uma parte bastante...interessante; os poderes da Fayrie, é óbvio que sendo uma fada, ela poderia usufruir de magia, e nós próximos atos vocês veram mais sobre isso, então estou ansiosa!
Tenham uma boa noite! Beijos para vocês meu leitores amados! ♡
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