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𝐕𝐈𝐈𝐈. | 𝒜 𝒞aminho 𝒟a ℐlha. ᵖᵃʳᵗᵉ ²

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{⚔} ࣪ ˖𐀔˖ ࣪✧─┈⊹ ❛𝒯 𝒉𝒆𝒲𝒂𝒊𝒕 ℐ𝒔 𝒪𝒗𝒆𝒓.❜

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𝔄 𝑽𝑶𝒁 𝑻𝑬𝑹𝑵𝑨 𝑬 𝑫𝑶𝑪𝑬 da garota de cabelos azuis-escuros ecoava em seus ouvidos de forma direta mesmo que não a escutasse com clareza, seus olhos azulados a encaravam com avidez demonstrando confusão inclusive com seus traços naturais, sobrancelhas franzidas e olhar transitando a vários pontos a volta de si enquanto apenas assentia a cada questionamento ou afirmação mesmo que não entendida, como se sua concentração estivesse fugido completamente de sua posse, as mãos de Evie seguravam seus braços enquanto a mesma aparentava estar completamente tomada por uma euforia repentina lhe falava sobre a roupa que imaginara trajando, chacoalhando levemente o corpo da fada assim obtendo pouco de sua atenção para si antes que novamente estivesse mergulhada em seus pensamentos.

Sentia-se ser encarada por um tempo longo demais para seu próprio gosto, não evitando o leve desconforto surgido a partir de tal constatação. Engoliu em seco ainda recusando-se a procurar o que ocasionava aquilo.

Sentiu as mãos da azulada se entrelaçarem com as suas, apertando-as firmemente enquanto a direcionava a saída.

   ̶ Evie...   ̶ Chamou, a vendo olhar para si, mesmo que sua voz se assemelhasse a um sussurro baixo e inaudível, sua mão livre trouxe-a para mais perto de si, prosseguindo;    ̶ Vou ficar, por hora.

A expressão da amiga mudou de imediato, parecendo levemente confusa.

   ̶ Tem certeza? Questinou-a, vendo a mesma dizer um "sim." Pouco convincente.    ̶ Absoluta?

   ̶ Sim.    ̶ Respondeu sincera, então suspirando de forma profunda, sentiu o leve aperto exercido ao pulso aumentar e então o mesmo ser solto pelas mãos da Fada que lhe ofereceu apenas um sorriso contido moldado em seu lábios.    ̶ Já está na hora de esclarecer isso, para ser sincera, já passou do tempo.

   ̶ Ok...eu vou preparar as coisas...    ̶ Iniciou relutante, ainda sendo difícil acreditar que  retornaria a suas origens, Fayrie colocou a mão sobre o ombro da amiga, apertando-o levemente com o intuito de confortá-la.    ̶ Para irmos até a ilha.

Fayrie apenas assentiu positivamente, então a escutando sussurrar um "boa sorte" ambas olharam para trás, onde Benjamim de encontrava encarando a paisagem por através da enorme janela situada atrás da escrivaninha completamente desorganizada pelos papéis que acreditava ser relacionados a administração dos reinos, a mesma distribuía a pouca luminosidade pelo escritório, evidenciando até então os tons vibrantes de amarelo e azul-real misturado aos tom de dourado que ocupava pequenos detalhes, dando ênfase os tons mais escuros como o amarronzado da madeira que compunha muitas mobílias.

Se despedira por hora de Evie que até então se retirou discretamente, a porta amadeirada se fechou, emitindo um ranger desconfortável seguido dos ruídos emitidos pelo mecanismo e então acreditou fielmente estar sozinho naquele ambiente. Até perceber o som emitido pelos saltos das botas claras da morena caminhando lentamente em direção ao lado oposto ao qual antes se encontrava, a vendo com estranhamento posicionar-se ao seu lado, seus olhos azulados ainda fixos a paisagem primaveril que observava com aparente desinteresse, a mesma cruzou seus braços sobre o peito, apoiando-se ao móvel atrás de si sem sequer se importar com quaisquer objetos ou papéis que ali poderiam estar.

   ̶ Guardou a carta?

   ̶ Assim como continua usando a pulseira...

O silêncio predominou o local, nenhum dos dois atreveu-se a se pronunciar por longos minutos, que no entanto, nem transcorreram de forma tão lenta e arrastada, talvez apenas desconfortável e estranhos para ambos.

   ̶ Você foi um babaca, e eu não estou me referindo só a Mal!    ̶ A fada finalmente pronunciou-se, tom de voz deveras sério com um pequeno resquício longínquo e quase imperceptível de repreensão, ainda encarando o verde vibrante que pacialmente inundava sua visão, sua expressão neutra foi evidenciada assim que o encarou mesmo que ele não o fizesse.

   ̶ É, eu sei.    ̶ Concordou, aparentemente cansado.

   ̶ Mas meu coração mole não vai aguentar muito te vendo com essa cara de cachorro que foi chutado da mudança.    ̶ Sem perceber refletiu o ato do garoto a sua frente, que abaixara a cabeça em busca de ocultar-lhe sua expressão, moldou seus lábios em um sorriso fraco que fora desfazendo-se novamente, tornando a encarar o nada interessante - naquele momento. - mundo exterior.    ̶ Vamos tentar trazer sua garota de volta...agora vê se para de me olhar assim se não eu choro junto com você.    ̶ Disse, por fim, causando o efeito que desejara nele; curiosidade, já que em momento nenhum, havia virado-se em direção a ela.

Não a entendera até desviar seu olhar por um momento ao vidro que compunha a janela, e lá estava, ambos perfeitamente refletidos sob o material liso, percebera a garota erguer seu queixo enquanto encarava-o nitidamente por através de seu reflexo, atentando-se a sua confusão, seus braços e mãos espalmadas sobre a mesa agora apoiando o corpo feminino, logo voltou a sua postura inicial, braços cruzados, sorriso simples após a mesma perceber que a vira e olhar amoroso, terno e reconfortante. A escutou rir por alguns segundos.

   ̶ A sua sinceridade me encanta.    ̶ Comentou, a fluidez daquela conversa era incrivelmente incomum, em apenas minutos o clima denso pareceu desapareceu, tornar-se mais leve, as íris azuladas da morena o olharam novamente, podendo ver suas pupilas dilatadas focando-se em si, sua feição séria se desmanchando lentamente com o sorriso ladino que apareceu em seus lábios.

   ̶ Você sempre me pediu para eu ser sincera, eu fui, se quisesse ouvir alguma mentira teria que chamar o pinóquio para ajudar você!

Ele sorriu.

Sorriu verdadeiramente.

E isto a fez sorrir também.

Pela primeira vez no decorrer daquela conversa, os olhos esverdeados de Benjamim a encararam diretamente, não através de reflexos ou de olhares discretamente atravessados, apenas virou levemente seu corpo reconhecendo imediatamente as feições de sua quase-irmã de consideração, as mechas de cabelo soltas agora castanho-azuladas emolduravam-lhe o rosto e aparentavam um menor comprimento do que a meses atrás, pouco mais abaixo do que a altura de seu ombros com algumas a frente de seu rosto mais curtas, formando um corte que valorizava-a em sua naturalidade, caíam em ondas que se juntas formavam algo parecido com cachos abertos sobre o casaco claro que apenas cobria-a os ombros mas não era trajado por ela, as maçãs do rosto bem demarcadas ao mesmo tempo sutilmente aparentes e bochechas coradas por provavelmente alguma maquiagem utilizada, seus olhos azulados como as águas límpidas de um mar calmo, intocado por quaisquer tempestades ainda obtinham o mesmo brilho terno, mas aparentavam estar um pouco menos vibrantes e calorosos, como cobertos por um véu fino de tristeza e mágoa.

Seu olhar ainda tinha um poder absurdo, dado ao fato de sua íris azuis intensas serem incomuns, transparecendo sempre as mesmas sensações embora levemente apagado. Seus traços nunca mudaram; continuavam deslumbrantes demais para parecer verdade, como a aparência da maioria das fadas existentes.

   ̶ A fada madrinha me disse que conversou com você.    ̶ Comentou, aguardando por alguns segundos para prosseguir, estes que provavelmente esperava serem preenchidos por alguma explicação por parte de Faye, mas a Fada apenas permaneceu encarando-o, sem pronunciar-se, então optando por continuar.    ̶ Me disse que a conversa não foi das melhores.

   ̶ É...    ̶ Respondeu de forma vaga mas não abandonando o constante exalar de sinceridade em suas justificativas, ainda com seu olhar que havia sido desprendido do jovem encarando o distante, o tom azulado aparentava misturar-se ao dourado provido pela luz do sol chegando a alcançar um fundo esverdeado, conforme leves e sutis mudanças entre seus traços demonstravam relutância.    ̶ Não foi.

Dizem que o silêncio pode ser uma resposta melhor do que se poderia obter com palavras, mas nunca sobre como ele poderia ser a pior das punições, o pior causador de pesos sobre nossa mente, o ponto central de questionamentos infundados e infinitos que nos afundam em um constante questionamento; Mas quando? Como? Por que? Onde?....Afinal uma lacuna aberta sempre necessitará de ser preenchida, não importa, a vontade de torná-la completa sempre existirá.

Percebeu-a encarar o chão por segundos curtos, voltando seu olhar para cima, suspirou de forma pesada com uma leve expressão de desconforto emergindo.

   ̶ Não foi culpa dela.

   ̶ O quê?    ̶ Questionou, não esperando por qualquer fala vindo da morena, não naquele momento, a citada suspirou de forma profunda, inspirando novamente.

   ̶ Não me afastei por conta da conversa...com ela.    ̶ Justificou, já havia esperado demais, esteve parada, paralisada por tempo demais e novamente presa a opiniões alheias sobre o que era melhor para si, chega.    ̶ Eu me afastei por outro motivo. Ben, eu sei que pode me odiar e eu sinto muito, não por ser quem eu sou, afinal foi você que me impulsionou a perceber que não preciso me moldar para caber em espaço algum...    ̶ Sua voz baixa e contida demonstrava uma segurança clara, ainda com leves tremulações que não demonstravam medo, e sim que no que pesava em suas decisões.    ̶ E-eu de certa forma ainda continuo usufruindo da minha magia, para ser verdadeiramente sincera eu nunca parei de utilizá-la.    ̶ Ao concluir sua linha de pensamento, arfou discretamente em alívio sentindo o peso de algo ser retirado de sua consciência.    ̶ Antes que pense que estou tendo alguma escolha, saiba que a utilizo inconscientemente, e não, não a usaria se pudesse escolher.

O silêncio que predominara cumpriu o papel que nunca lhe deram; o pior dos julgamentos.

   ̶ Porque não me contou? Pensei que éramos amigos, que poderíamos confiar um no outro fadinha.    ̶ Fayrie sentiu-se golpeada diretamente no ponto ao qual mais lhe doía, apenas o adendo de seu apelido a fizera quase ceder de uma vez, sentindo até então uma sensação ruim impregná-la por completo, com visão a sua volta tornando-se desfocada pelas lágrimas que acumularam-se em seus olhos, mordendo o lábio inferior para não as permitir cair.

   ̶ Eu confio em você.    ̶ Sem perceber, sua voz adotara um tom levemente choroso, doloroso, apenas sussurrando baixo aninhou-se em seu próprio abraço ofertado por seu braços ao seu redor, abrigando-se dentre suas próprias palavras.    ̶ Eu amo você, somos amigos, só estou cansada que tudo dê errado, eu sei que foi um erro, mas eu só quis proteger você.    ̶ Afirmou, um fundo desesperado e amargo tomava-a lentamente e por completo, sentindo até então suas cordas vocais cederem por instantes com a ardência ocasionada pelo choro, o gosto ruim de seus sentimentos serem pouco desejados por si mas de mesma forma se fizerem presentes demais.    ̶ O que acha que fariam se desconfiassem novamente que estou usando algo que faz parte de mim? Acha que aqueles nobres me escutariam? Nunca o fizeram da primeira vez...não me permitiram explicar o que eu estava sentindo! Não é uma escolha minha controlar algo que sequer tive acesso durante boa parte da minha vida.

O Rei de Auradon permanecera em silêncio, a escutando com avidez, talvez incrédulo e um pouco abalado por tudo o que escutava. Já havia discutido com a garota a seu lado uma vez, não havia a dado espaço suficiente para falar, mas escutando-a agora, talvez era tudo o que ela precisava. Falar.

   ̶ O que eles abominam é o que me faz existir!    ̶ Novamente declarou sem entonação alguma além de indignação, o brilho de seus olhos azulados perderam-se em meio a dor, agora o único ao qual obtinha era aquele provido pelas lágrimas grossas que erguera a cabeça em busca de não derramá-las, mesmo que sua feição evidenciasse sofrimento com aquilo.    ̶ Fique longe do problema ele não respingará em você...por isso me afastei.   ̶ Afirmou, desgostosa.

   ̶ Eu sinto muito.    ̶ Escutara-a dizer baixo, em seu último fio de voz que soubera não ser tomado pelo choro doloroso.

O silêncio se espalhou novamente pelo ambiente, sua respiração densa era um dos únicos ruídos enquanto acalmava-se, ao menos alcançando seu objetivo por hora, inspirando e expirando profundamente, um sorriso simples como de costume delineando-se em seus lábios ao dar alguns passos lentos em direção ao vidro, virou-se minimamente olhando-o em seus olhos de forma indireta. Como sempre fazia.

   ̶ Vamos, temos que falar com a Evie, ela vai matar a gente se demorarmos mais.    ̶ Comentou, e então, enquanto ainda em choque por tudo o que falou, assustou-se ao percebê-lo se virar em sua direção e abraçá-la com força, mesmo que não hesitando em retribuir.

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𝔈𝑺𝑮𝑼𝑬𝑰𝑹𝑶𝑼 𝑺𝑼𝑨 mão para baixo de sua cama, abaixada sobre seus próprias pernas - embora o salto de suas botas, ou melhor, as botas que Evie lhe emprestara fossem consideravelmente altos. - ao procurar por um compartimento existente abaixo da cama de seu dormitório, trazendo-o para si com rapidez ao sentir seus dedos entrarem em contato ao puxador de metal, vislumbrando a caixa existente ali em meio a diversos outros materiais aleatórios, como tintas, algumas canetas, pincéis, brinquedos que guardara e até mesmo telas que permaneciam brancas, limpas sem o colorido tingindo-lhes o tecido, sem as pinceladas de cores que lhe dariam uma nova aparência, já outras ocupadas com traços que um dia iriam tornar-se a serem finalizadas, bom, ao menos era o que desejava, o objeto em destaque o tinha um tom amadeirado obscuro com pequenos e quase imperceptíveis detalhes que, conforme a disposição de luminosidade poderia serem vistos ou não, um pequeno cadeado selava a fechadura dourada entalhada em algo parecido com ouro pelo tom cintilante, em um formato que lhe remetia a realeza, riqueza, a puxou cuidadosamente com as mãos, abrindo-a com a chave que antes estava escondida em uma de suas pelúcias de quando chegara a Auradon Preparatória.

Sua tampa se abriu de imediato, sendo afastada por suas mãos, sorriu ao ver o reflexo de seus olhos azulados na lâmina brilhante e perfeitamente lustrada da espada, o brasão de Auradon cravado perto do final da mesma, onde se iniciava o cabo prata com detalhes azulados em sua empunhandura.

Oh, esquecera de citar.

Seu pai era um guarda do palácio quando ele e sua mãe começaram a criar um vínculo inquebrável, o amor os vinculou profundamente, e desse amor nacera sua primogênita, Fayrie, como a herdeira única de ambos, seu pai não vira problema em oferecer-lhe uma de suas peças mais valiosas, aquela espada a qual um dia defendeu sua nação, embora o "certo" - na visão de muitas pessoas - seria a entregar para um primogênito, Octavian não se importou, ela era sua filha, portanto, merecedora de sua herança.

Retirou-a lentamente sobre a superfície envolvida pelo veludo de tom vermelho-escuro conforme seus dedos envolviam o cabo gélido da arma, a luz da lua que inundara o quarto escuro, de luzes apagadas em busca de não chamar atenção desnecessária para si graças às janelas escancaradas do cômodo atingia diretamente a lâmina a mesma brilhou de uma forma quase cegante á olho nu, e então, em um lapso fraco de magia, o objeto apenas sumiu de suas mãos.

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𝑼𝑨𝑺 𝑴𝑨𝑶𝑺 𝑮𝑼𝑰𝑨𝑽𝑨𝑴 novamente o capuz escuro para que sobrecaisse seu rosto em busca de ocultar suas feições mesmo com o breu sombrio ao seu redor, o tecido quase se misturava ao tom denso que tingia os céus, cumprindo com êxito seu papel, a noite já caída trazia consigo o céu escuro à tona ao mesmo passo em que presenteava aos meros mortais, amantes da noite com o brilho cristalino das estrelas a ocilar e a luz gélida da lua cheia cuja a claridade intensa atingia de forma pequena uma parte de seu rosto, seu olhos azulados pareciam cintilar fracamente com o contato, as íris azuis vibrantes fitando de forma ávida o caminho pelo qual caminhava de forma apressada, as sombras ocupavam-lhe e ocultavam parte de sua expressão preocupada e temerosa, o ar frio vindo da brisa noturna adentrava suas narinas ocasionando um leve incômodo pela respiração desordenada que lhe acometia conforme descera as escadas com pressa.

Pausou sua caminhada, logo erguendo seus olhos antes aprisionados ao chão, encarando Jay e Carlos, enquanto Ben e Evie encontravam-se a sua frente, a luminosidade foi refletida em seu olhar agregada aos resquícios de luz azulada que o cristal pendendo ao seu pescoço emanava, as pequenas mas de fácil visualização, borboletas luminescentes a brilhar, sua destra envolvia-no com força dentre os dedos esguios da jovem, evidenciando sua expressão desconfortável.

Somente por seu olhar, principal acesso a seus sentimentos, era possível perceber a preocupação que os nublava, a densidade as quais suas preocupações houvera alçando. O medo transparecendo em suas expressões.

Algo daria errado. Algo daria errado.

Um sussurro constante fazia-se presente, mesmo que de forma baixa mas incômoda, atormentando seus pensamentos ao ponto em que sentia um leve latejar em suas têmporas, obrigando-a a massageá-las com seu indicador, mesmo que soubesse que pouco adiantaria.

Algo ainda daria errado.

Seu aperto somente aumentara, seja ao colar de superfície fria pelo metal em sua composição, ou em seu coração e mente pelo medo.

Seus dedos afrouxaram as tiras de couro que compunham a roupa que vestia no momento, já que, estranhamente Evie obtinha um traje de ilha original exatamente feito sobre suas medidas, ao menos era o que a azulada havia lhe dito - e que pouco acreditava, conhecia-a e sabia que provavelmente era algum design que queria testar, e decidira utilizar suas medidas pelo fato de que a garota era como uma modelo particular sua. - sentia-se levemente sufocada já que o mesma encontrava-se ao redor de seu pescoço, descendo para um corselet preto em sua cintura onde iniciava-se uma saia de tons mais claros a mesma forma que mais apagados do que normalmente vestia formavam um degradê alcançado até pouco abaixo de suas coxas onde o tom mais escuro encontrava-se, em contraste as tiras de couro pretas que pendia a um lado de seus quadris juntamente as pequenas e delicadas correntes prateadas, as botas de salto longas de cor azul-escuro beirando ao índigo alcançavam a área acima do joelhos e o pouco de suas pernas que encontravam-se expostos eram cobertos por uma meia calça grossa também azul um pouco mais escura em um estilo diferente, com alguns rasgos que davam visão a sua pele mas tais espaços eram preenchidos por uma meia calça arrastão branca que fazia parte da peça original, suas luvas pretas afiveladas deixando seus dedos decorados por diversos anéis expostos.

A jaqueta segundo ela havia sido um presente seu, já que o aniversário da fada havia sido a poucos meses atrás, pintada com o símbolo que Mal desenhara para ela e finalizada com detalhes por Evie, o tons predominantes obviamente eram o azul escuro e prata, com tons mais claros mesclados, correntes pendiam a um lado de seus ombros e o símbolo encontrava desenhado na parte de trás do peça, às suas costas, a mesma contava com um capuz escuro de tecido mais leve podendo cobrir suas feições caso assim desejasse, além de alguns pequenos e quase imperceptíveis detalhes prateados que seriam mais interessantes de se observar a luz diurna. Mas mesmo assim surtou horrores ao perceber que era sua, comemorando com a amiga e adicionando um lembrete mental para que quando encontrasse a garota de cabelos platinados também pudesse agradecê-la..

Por mais que algo lhe dizia que não seria tão fácil assim. Pelo contrário, em uma sincera resposta.

Assim que voltou a si, encarando a feição de susto da maioria por escutar Dude falar, ou melhor, reclamar como uma pessoa, não segurou a crise de riso que lhe acometeu, era estranho o quão lidavam com aquilo como se nunca estivessem visto algo parecido, pelos Céus! O pai de Benjamim já havia sido uma fera por uma maldição que se alastrara até mesmo por funcionários do castelo se tornaram objetos, sua mãe conversava com um candelabro! Aquilo realmente era a coisa mais esquisita que poderiam pensar? Eles tinha uma literal fada ao lado deles, o desacostume com a magia era deveras estranho mesmo desde antes que vinhessem ao mundo, a magia já era proibida em todas as províncias auradonianas, suas histórias eram regadas por magia, envolvidas e realizadas através dela, nem mesmo uma linha tênue e pouco estável era capaz de separar suas histórias do irreal, a magia existia até ao ar que respiravam.

Continuara a rir quando escutara Carlos e o cachorro brigarem sobre a ida do animal, a ponto de que tossiu algumas vezes pela falta de ar.

Os cinco adentraram a limosine que os levariam rumo a ilha - Sem Dude. - uma leve ansiedade pulsava em seu coração por mais que conhecesse bem o local, temendo por ver aquilo de forma íntegra e verdadeira, estando lá para além de sua consciência, suas mãos alçaram as de Evie que estava ao seu lado, segurando-a entre as suas como a mesma tanto fizera por si a pouco tempo atrás, apertou-as enquanto a mesma retribuía, por mais que os acessórios em seus dedos fossem gélidos, isso não impedia seu toque de ser tão valioso e terno como sempre era.

   ̶ Você não vai ficar presa lá novamente, confie em mim.    ̶ Sussurou, então sorrindo.    ̶ Eu não posso mentir e nem se pudesse eu o faria, vamos voltar para cá, nós seis, e vamos ter o melhor baile das nossas vidas.

Fizera o mesmo com Benjamim de forma mais discreta, não atrevendo-se a olhar para a feição surpresa do garoto, apenas sorriu com seu olhos fixados a janela obscurecida do veículo, observando os mares que tanto afirmavam ter um tom parecido com o de suas íris azuladas.

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Boa noite meus amores! Madrugada na verdade kakakaakakaka aqui estou finalizando o último capítulo que se passará totalmente em Auradon - antes do baile. - já que nos próximos teremos todo o caos da ilha acontecendo, eu acredito que os últimos três capítulos se passam no mesmo dia - tirando os flashbacks. - pelo que eu entendi da linha do tempo e adaptei para fazer mais sentido; A Evie descobre que a Mal fugiu a tarde, já que ela encontrou o Ben antes, e ambos decidem ir a noite por ser mais "fácil", graças aos eventos do filme, elas passaram a noite na ilha já que quando lutam, é claro que já está de dia, confuso? Sim, mas é o que entendi e adaptei akakakakakak definitivamente não faz nenhum sentido TODOS os capítulos terem ocorrido em apenas UM DIA, portanto tive que mudar algumas coisinhas.

Eu imaginava se todo o início do filme se passa em um dia, pois sou lerda para entender se sim ou não, na minha cabeça tudo se passou em uns três dias ou mais aqui na fic pelo menos, porquê gente akakakakaak é um caos tão grande e TÃO complicado que não daria para tanta coisa acontecer em um dia só, acho que nos filmes foi realmente assim pois as cenas tem continuidade clara, mas vamos fingir que não já que, na minha cabecinha não faz o mínimo sentido, ok? Tchau meus leitores amados! 😊💙 Espero que tenham gostado!

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