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ℰ𝑷𝑰𝑳𝑶𝑮𝑶 | ...ℳas 𝒟esejos 𝒟emandam 𝒯empo...

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{⚔} ࣪ ˖𐀔˖ ࣪✧─┈⊹ ❝...𝒂𝒏𝒅..❞

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𝔒 enredo de uma história costuma ser bem mais profundo do que um simples “era uma vez” ou “felizes para sempre”, um conto é capaz de representar sonhos intrínsecos ao âmago de um indivíduo que deseja algo de todo o seu coração, representar uma difícil caminhada rumo a eles ou a felicidade que apenas realização deles é capaz de provar ao puro coração daqueles que insistem em os perseguir com afinco e devoção, sem ousar pender a desistência; o caminho entre estas duas simples frases pode ser dificultoso conforme o percorrer das letras que tecem fonemas específicos e formam belas frases, moldam o aprofundamento e a exploração da jornada de um herói ou declínio de um vilão, ambos interligados pelo enlaçar dos eventos criados para uma justificativa ao entorno da trama apresentada. Os contos de fada retratam a jornada fantasiosa com resquícios de uma realidade distorcida pelo mítico provindo do imaginário, nas quais ainda sim, pode-se encontrar uma habitação para sua motivação ou identificação para seus pesares. 

Fantasiar é parte do imaginar, é o ponto de impulso para os sonhos e metas de um ser, é os torna possíveis. Palpáveis, convertendo-se ao alcance daqueles que desejam ou ousam ser “loucos” em prosseguir, mas aquilo era apenas um insignificante detalhe, afinal, as melhores pessoas carregavam um pouquinho que seja; uma pitadinha de loucura que acrescida da determinação e fé, pode levar a lugares inimagináveis.

Com suas íris azuis cintilantes a encarar seus movimentos inquietos, envoltos pela luz límpida e a brincar com a graciosamente pela luminosidade intensa que dançava dentre seus dedos, Fayrie se entregara ao ato de apenas apreciar ao que seus dons lhe guiavam, retirando-as de seu ofício distraído para que pudessem se deleitar com aquilo no qual o ambiente ao seu redor lhe presenteava; o ruído atenuante das marés debatendo-se contra o convés do barco em uma melodia repetitiva o fazia balançar de leve sob as águas escuras e ranger perante ao pouco impacto, os ventos mais intensos e gélidos pelo ápice de uma noite fria não lhe ocasionavam arrepios incrustados até em seus ossos como o fariam se sua maneira de presença não fosse deveras distinta - como uma simples projeção de sua consciência. - os arredores abençoados pelos raios esbranquiçados provindos de suas asas longas expostas e a magia natural eram vistos com extrema facilidade por seus olhos, porém, apenas a vista privilegiada para o mar lhe agradara em suas atuais necessidades. A envolvera semelhante à uma forma de confortar-se perante aos eventos como Uma, a filha de vilã havia se fixado em seus pensamentos a uma intensidade absurda, dominando-os por completo caso sua nova projeção dentre a uma caverna de belos cristais delicados que lhe soava como algo reconhecível, não os dividisse em sua posse.

Faye, aproveitando-se da proximidade de suas pernas encolhidas, as pôs em frente ao seu peito com suas mãos as mantendo naquela posição, seu queixo pousou apoiado sobre os joelhos, os olhos plenos da fada ainda percorriam a tudo aquilo o que poderia vislumbrar por seu campo de visão limitado, a atratividade daquela modificada ilha em relação à ela era algo intrigante, beirada ao inexplicável, porém o reconforto que a coletânea de sons magistrados pela natureza lhe era de extrema qualidade, as lembranças da noite turbulenta que resultou em novas dúvidas ressurgindo como velhas fantasias em sua mente turbulenta atuavam como seu principal peso em sua consciência já atribulada por eventos passados, retirando-a a força da cálida sensação pacífica que houvera a tomado. 

Em busca de tornar a desfocar-se da enxurrada de curiosidade que a tomaria se para eles se entregasse, suas íris se esconderam sob as pálpebras com pesar, desejando que os ventos que iam e vinham pudessem os levar para o mais distante que conseguissem, porém, eles nem sequer atingiriam-lhe a cerne. Em certo período, que seus cabelos longos e acastanhados pairaram sobre seus ombros com leveza, seu rosto descoberto pôde sentir ao frio noturno e seu corpo se arrepiou por inteiro pelo inspirar profundo que fez-se necessário para encher seus pulmões pelo oxigênio; como se seu desejo estivesse se materializando naquele pequeno segundo em que sua consciência o proferiu ao meio da confusão, Fayrie reabriu seus olhos em um ímpeto guiado pelo assustar abrupto de sua psique e o acelerar das batidas de seu coração inquieto, o que estaria realizando por meio do maior acesso a seus poderes retrocedeu, a guiando a retornar para sua forma inicial de uma simples consciência perdida pelos mistérios de seu destino. 

Embora a regularidade de sua respiração não lhe fosse algo vital quando em consciência, seu tórax subia e descia com intensidade, o toque ansiando por encontrar a superfície afilada de múltiplas faces do cristal com o qual fora presenteada pela mãe, envolvendo-o em seu exacerbado cintilar azulado delineado pelas delimitações dos contornos de pequenas borboletas em seu interior. 

Era por tal motivo que não conseguira alcançar sua magia. A cada vez em que estava próxima dela, de a alcançar em suas mãos e por fim a manusear como deveria, Faye se retirara desesperada em retorno ao seu eu conhecido, por medo e receio do que poderia vislumbrar por essa nova dádiva que era explorada. Precisaria modificar isso, entender as raízes daquele medo intrínseco em seu âmago. Com a decepção a tingir sua face, baixou suas pernas em retorno ao limite do barco, as balançando no ar de modo intercalado como costumeiramente fazia ao despontar de pensamentos hipotéticos a despertar suas preocupações, um ato um tanto infantil que a fez ter os lábios delineados por um sorriso leve e uma risadinha nervosa sobressair a seriedade que tingira-lhe a face ao compreender as palavras sábias da Fada Azul ecoantes como um mantra em sua mente, inclinou-se para frente ao utilizar seus braços como apoio e impulso, um suspiro exaurido escapou enquanto seus olhos prendiam-se às águas abaixo de seus pés. O ranger abrupto e repetitivo da madeira escura ressoara em seus ouvidos como um único ruído que não lhe era reconhecido por ser natural, a alarmando em seus sentidos apurados, Fayrie virou seu corpo ao escutar seu nome ser proferido pela voz coberta por incerteza embora reconhecida, em um sussurro feminino trazido pelos ventos até sua audição aguçada.

O encarar em sua presença inesperada fez a surpresa palpável arrebatá-la por todo seu ser, seu olhar pairando sobre o jovem que visitou seus pensamentos por numerosas vezes naquele curto dia pareceu deslumbrar-se de forma que suas reações haviam sido inexistentes, inertes em sua feição duvidosa e de olhos cerrados, como se a estivesse vislumbrando ali. O mesmo que houvera a levado ao limite e sido auxiliado por ela pelo arrependimento, Harry Hook. 

Faye sequer notou o momento no qual tentou explicar-se, no entanto, seus lábios entreabertos em busca de proferir justificativas falhas sobre como poderia vê-la ali retornaram a se fechar com a percepção de que não a entenderia ou a veria mesmo que a compreensão em termos mágicos fosse revelada; já havia estado próxima ao pirata sem que ele a pudesse ver, tal conclusão fez as palavras não proferidas se dissolverem em suas cordas vocais sem sequer passarem por sua voz, seus olhos claros evidenciando o torpor do desviarem-se e retornarem imersos em arrependimento por segundos roubados, em uma tentativa curta em identificar se realmente a via ali, seus dedos unidos por um aperto firme dentre suas palmas gélidas não lhe causava ardores, seus dentes puxando a seu lábio inferior trêmulo não ocasionavam dor; algo que a acometia quando o choro entalado em sua garganta estava prestes a se esvair de seu controle, deveria a odiar pelo que fizera consigo e sua tripulação. A empatia era algo a se conquistar com naturalidade e reconhecimento ao outro, era a linha tênue entre o perdão e a mágoa que estabelecia-se conforme seu desenvolvimento se daria pelo enlaçar de novas relações. 

Com os esclarecimentos a permearem sua percepção, o nascer de um único desejo foi possível em meio ao silêncio mortal que preenchia os segundos prolongados nos quais permaneceu a o observar aproximar-se em centímetros perigosos; uma sutil esperança de que seus erros fossem apagados como páginas arrancadas de um livro ou que ao menos, os pudesse reverter acordado a suas vontades, ansiando por consertar a aquilo que considerou um terrível erro inevitável. Suas íris azuis vívidas ataram-se às de Hook, a observando refletida sob seus olhos assemelhados, seu cenho franziu-se em realização e incredulidade com lentidão. A desconfiança transmutando-se em uma completa conclusão para seus pesares. 

Realmente, estava a vendo ali. A conclusão a fizera erguer-se sobre suas próprias pernas extasiadas, seus dedos contorcidos dentre as palmas de suas mãos e suas íris azuis cravadas com atenção sobre a imagem, o observando afastar-se em alguns passos para trás - questionando a si mesmo sobre o quanto o teor alcoólico poderia levar alguém a ter alucinações tão claras. Em caso de uma afirmação positiva; porquê estariam interligadas a fada diante de si?

...Porém, em período de tempo que poderia ser ocupado por um mero estalar de dedos, um ato tão simples quanto corriqueiro, sua consciência despertara no próprio corpo físico que lhe pertencia. Confusa e com sentimentos indistinguíveis a martelar por sua persona.

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𝔖uas mãos apertaram dentre os dedos a valiosa maçaneta dourada com intensidade, contrastando a delicadeza com a qual seu punho fechado exerceu suas batidas leves sobre a porta amadeirada, apesar de sua tonalidade pender ao azulado devido a tintura renovada; como sempre, a educação prevalecia em seus atos embora impulsionados pelas recentes descobertas que haviam a deixado em um abismo de ansiedade e ânsia por respostas crescente em seu peito desde a cadeia de acontecidos recentes, a voz reconhecível da Fada Madrinha ressoou dentre ao cômodo para além daquela porta, a questionando em sua presença e a concedendo de imediato sua autorização para que os primeiros passos de Faye, um tanto pesados e carregados pela hesitação ecoassem em um ruído repetitivo de seus saltos, este ruído que se dissipou quando sentou-se em frente a fada mais velha, o sorriso ao rosto da diretora se resumiu a uma mera expressão compenetrada ao ler o que sua íris azuladas, cravadas sobre o que as dela sem hesitar transpareciam, suas mãos gélidas entrelaçadas sobre o colo e feição tingida por uma seriedade incomum conforme sua respiração ofegante era estabilizada em seu controle, não a provendo quaisquer oportunidades de questionar sua dúvida antes de revelar ao que atormentara seus pensamentos de maneira desenfreada, beirando ao desespero claro pela verdade que tanto escolheram ocultar por simples medo do desconhecido.  

─ A proibição da magia não foi por conta do Chad…Foi pelo que aconteceu no dia em que eu nasci, certo? ─ Proferiu com agilidade e timbre neutro, preparando-se para uma resposta direta e justa consigo porém, apenas lhe restou um silêncio denso e carregado pela incredulidade da Fada Madrinha por sua recente descoberta do segredo que houveram ocultado por um período de tempo considerável, nem mesmo a progenitora de Faye sabia sobre aquela informação, a informação na qual se baseou todo o tratamento que Fayrie recebera em Auradon, desde a sua punição regida pela injustiça ao cuidado excessivo com o uso de sua magia natural. ─ A falta na barreira, foi por isso que nunca me permitiram ter acesso à ela, porque a barreira cedeu por um momento no dia em que eu nasci.

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❝...𝒟𝒆𝒎𝒂𝒏𝒅𝒂 𝒐𝒃𝒔𝒕𝒊𝒏𝒂𝒄𝒂𝒐 𝒆 𝒇𝒆 𝒏𝒂𝒒𝒖𝒊𝒍𝒐
𝑸𝒖𝒆 𝒄𝒓𝒆 𝒇𝒊𝒆𝒍𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒎𝒆𝒓𝒆𝒄𝒆𝒓
𝑬 𝒆𝒔𝒕𝒂 𝒅𝒊𝒔𝒑𝒐𝒔𝒕𝒐 𝒍𝒖𝒕𝒂𝒓, 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒒𝒖𝒆...❞

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