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PROLOGUE 𓍯𓂃 ⭑the death !

   ๋࣭ ⭑PRÓLOGO: A MORTE !
❛ guilty as sin? ❜

A história de Elara Vandermeer começa como a de muitos: humana, vulnerável e à mercê de um mundo cruel e implacável. Filha única de um alfaiate e uma professora em uma pequena cidade europeia do século XIX, Ella cresceu em um ambiente austero, mas repleto de livros e ideias. Seus pais, embora modestos, eram pessoas instruídas que valorizavam a educação acima de tudo. Foi entre tecidos e cadernos escolares que Elara desenvolveu sua mente ágil e sua curiosidade insaciável, características que a destacavam entre os outros jovens da vila.

Desde muito nova, Elara demonstrava uma habilidade incomum para ler pessoas e manipular situações a seu favor, algo que seus pais, com uma mistura de orgulho e preocupação, chamavam de "persuasão natural". Essa capacidade, porém, não era vista com bons olhos por todos. Em uma sociedade conservadora, seu comportamento desafiava os papéis esperados para uma jovem mulher. Enquanto outras garotas se preocupavam com casamentos arranjados e tarefas domésticas, Elara buscava respostas para perguntas que muitos temiam fazer.

Mas sua vida, embora marcada por essa inquietude intelectual, era tranquila. Até que, aos 18 anos, uma tragédia abalou sua existência. Uma febre misteriosa varreu sua cidade, ceifando vidas sem piedade. Em questão de semanas, Elara perdeu os dois pais, deixando-a sozinha no mundo. Com poucas posses, sem família para ampará-la e em uma sociedade que via mulheres solteiras como vulneráveis ou indesejadas, ela se viu forçada a lutar pela sobrevivência de maneiras que nunca imaginou.

Sem alternativa, Elara se mudou para a cidade grande em busca de trabalho, mas rapidamente descobriu que o mundo urbano era ainda mais cruel do que sua vila. Trabalhava longas horas em uma fábrica têxtil, enquanto à noite usava sua inteligência para aprender com livros emprestados e observar os estranhos ao seu redor. Ella era jovem e sozinha, mas determinada a não se tornar mais uma vítima das circunstâncias.

Foi durante uma noite de tempestade que sua vida tomou um rumo irreversível. Na vastidão de uma floresta escura, onde o som da chuva abafava qualquer grito, Elara encontrou Lady Rosamund, uma mulher de beleza etérea e perigosa, que a havia observado por semanas. Revelando-se uma vampira, Rosamund enxergou em Elara uma oportunidade rara: uma alma forte, inteligente e teimosa, perfeita para ser moldada em sua nova "companhia eterna".

Elara tentou resistir, implorou, lutou até suas forças se esvaírem, mas foi em vão. A transformação foi inevitável e aterrorizante. O processo era um frenesi de dor e fome, uma ruptura com tudo o que ela conhecia como humano. Sua humanidade foi arrancada em ondas insuportáveis, deixando um vazio preenchido por uma sede insaciável. Quando despertou, não era mais a mesma: sua visão era sangrenta, cada som amplificado, cada aroma uma sinfonia de detalhes. Para seu espanto, a "persuasão natural" que possuía como humana havia se transformado em algo ainda mais formidável: um dom sobrenatural de manipular mentes e dobrar a vontade alheia ao seu favor.

Nos anos seguintes, Elara tornou-se a aprendiz de Rosamund. Sob a tutela de sua criadora, ela foi treinada para caçar, manipular e sobreviver. A vampira a moldou como uma peça estratégica em seu próprio jogo de poder, usando Elara como uma arma para eliminar inimigos e conquistar aliados. Apesar de sua gratidão inicial pela sobrevivência, Elara logo percebeu que era apenas mais uma serva, um peão nos planos ambiciosos de Rosamund.

A convivência entre as duas tornou-se tensa. Elara, agora mais experiente e ciente de seu próprio poder, começou a questionar as ordens de Rosamund. Alimentada por amargura e o desejo de liberdade, ela passou anos arquitetando sua fuga. Utilizando sua habilidade recém-desenvolvida de manipular mentes, conseguiu enganar sua criadora, levando-a a uma armadilha que a deixou vulnerável a um grupo de caçadores humanos. Com Rosamund distraída, Elara escapou, deixando para trás a única figura que poderia ameaçar sua autonomia.

Nas décadas que se seguiram, Elara aprendeu a viver sozinha, uma sobrevivente astuta e implacável. Cruzou a Europa, habitando nas sombras, sempre à margem da sociedade. Usava seu poder com cautela, tornando-se uma lenda entre vampiros e humanos. Cada nova cidade era um tabuleiro, e ela, a jogadora que sempre estava um passo à frente.

Foi em uma pequena vila costeira, envolta em névoas e silêncio, que seu destino mudou mais uma vez. Em busca de um refúgio temporário, Elara não imaginava que aquele seria o lugar onde encontraria Victoria Sutherland. A vampira ruiva não era como Rosamund. Victoria possuía uma força bruta e uma visão estratégica que imediatamente capturaram a atenção de Elara. Diferente de sua antiga criadora, Victoria não tentava controlá-la; ela via Elara como uma aliada em potencial, uma parceira para seus próprios objetivos.

Victoria, ainda se recuperando da perda devastadora de James, estava obcecada por vingança a Bella Swan. Quando cruzou o caminho de Elara Vandermeer, não foi por acaso, mas por destino. O encontro aconteceu durante uma emboscada. Victoria, ao tentar se alimentar de um grupo de caçadores, subestimou o número de inimigos e encontrou-se em desvantagem. Elara, já uma sobrevivente experiente e conhecedora da arte de manipular e enganar, surgiu das sombras. Com um olhar calculista e intenções escondidas, ajudou a ruiva a escapar, mas não sem negociar os termos.

Desde o primeiro instante, Victoria percebeu o potencial em Elara: não era apenas uma vampira comum, mas uma arma em forma de mulher. Havia algo na maneira como Elara lidava com os caçadores, como usava a mente deles contra eles, que chamou a atenção da ruiva. Victoria, movida pela dor e pelo desejo de destruição, viu nela uma aliada indispensável, alguém que poderia dar forma a seus planos de vingança contra os Cullen.

Elara, por sua vez, enxergou algo que não via há muito tempo: poder bruto, destemor e uma ausência total de remorso. Victoria era diferente de qualquer outra vampira que Elara conhecera. Ela não pedia permissão, não implorava por alianças, nem justificava seus atos. Pela primeira vez em décadas, Elara encontrou alguém que não apenas entendia sua escuridão, mas a valorizava e sabia como usá-la.

A parceria entre as duas foi tão natural quanto letal. Victoria, uma estrategista feroz, e Elara, uma manipuladora habilidosa, formaram uma dupla que espalhava terror e caos por onde passavam. Elara tornou-se a sombra de Victoria, seu trunfo mais precioso, agindo como um fantasma que confundia inimigos, desviava aliados e protegia os interesses da ruiva com precisão cirúrgica.

Enquanto Victoria se concentrava em planejar o fim dos Cullen, Elara agia nos bastidores, usando sua habilidade de manipular mentes para desorientar caçadores, atrair alvos para armadilhas e garantir que nenhuma ameaça se aproximasse delas. Mas sua lealdade a Victoria ia além de conveniências práticas. Havia algo mais profundo: uma conexão construída sobre um entendimento mútuo de perda, dor e vingança.

Com o tempo, a relação entre as duas evoluiu. Elara deixou de ser apenas uma aliada útil; tornou-se uma confidente e parceira no jogo perigoso que Victoria jogava. Por sua vez, Victoria viu em Elara mais do que uma ferramenta — viu uma jogadora com quem podia contar, alguém que compartilhava sua visão de um mundo onde elas eram as únicas vencedoras.

Desde aquele fatídico encontro, Elara mergulhou de cabeça em um novo jogo. Desta vez, não seria apenas uma peça a ser movida no tabuleiro. Com um sorriso frio e um olhar penetrante, ela aceitou sua nova posição ao lado de Victoria. Agora, as duas eram um perigo que ninguém ousava subestimar, movendo-se com uma precisão mortal para destruir qualquer um que ousasse cruzar seu caminho.

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