
𝐑𝐎𝐒𝐄 - 𝐁𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄𝐒
— VOCÊ DISSE... ME BEIJE DE NOVO — Oh, Deus, ela adoraria também.
— E-eu disse? — Você gaguejou, envergonhada e chocada.
Você realmente expressou seus pensamentos em voz alta?
Quando Rosé ajusta os aquecedores para aquecer e confirma com um aceno de cabeça que você queria ficar invisível ali mesmo. — Uau- Uh, o que eu quis dizer foi... — Você para enquanto Rosé ri baixinho, aparentemente divertida. Movendo-se entre suas pernas, mãos quentes pousam em suas coxas e Rosé pressiona um beijo em seus lábios - apenas um selinho. Não vai além disso, mas te cala.
Há um incêndio! Um fogo! Uau, onde? Em seu peito, descendo pelo estômago e, eventualmente, entre seus...
— Eu posso te beijar de novo, e de novo, e muito mais depois. Mas vamos comer? — Rosé te olha nos olhos, esperando sua resposta.
— Ok, sim.— E um sorriso torto se espalha em seu rosto. Ela ajuda você a pular do balcão e vocês duas lavam as mãos. Em seguida, ela prepara o refogado e, uau, tem um cheiro delicioso.
Você se senta nas banquetas da mesa da ilha, em frente à loira. Durante a alimentação, conversa, sorrisos e olhares são trocados.
Você dá a volta na mesa e começa a arregaçar as mangas do moletom, pronta para lavar a louça feita do jantar quando Rosé quase enfia a última colherada de comida na boca e corre em sua direção.
— O que você pensa que está fazendo? — Rosé enche a pia com seu prato e os pratos usados para cozinhar, enxotando você. Você é o convidado dela!
— Deixe-me lavá-los, por favor. — Você choraminga, lutando para ficar na frente da pia. Você bufa, inflexível e teimosa em lavar a louça. — Você cozinhou para nós, então eu deveria limpar. Eu causei alguns problemas esta noite também. Eu poderia ter saído com uma esquisita - embora eu não ache que Irene seja uma. Mas você sabe o que quero dizer.
À menção do nome daquela mulher, o rosto de Rosé azeda e ela faz beicinho. Você ri disso, tirando a escova das mãos dela, cujos braços caem inutilmente para os lados, e começa a lavar a louça.
Um minuto se passa até que a voz de Rosé corta o ar. —Ah! Não mencione ela—, ela lamenta, e então um pouco relutante, — ela quase levou você para casa... — Levou você para longe dela. E então o advogado está de volta abraçando você.
Os braços dela envolvem sua cintura com força e ela enterra a cabeça em seu pescoço. Cantarolando com o calor, você se inclina para ela. — Eu gosto de você assim.— Você diz, amando esse lado suave dela. Dá vontade de ficar para sempre neste momento, envolto em seu abraço. E o pensamento por si só dá um solavanco em seu coração e você sente suas bochechas esquentando levemente.
Você estava caindo, e rápido. Você deveria se sentir culpado por ter superado Jaylyn tão rápido?
Quando você termina, Rosé leva você sem palavras para o quarto dela. Hank trota atrás de vocês dois, apenas para ela fechar a porta na cara dele (suavemente). Ele choraminga e arranha a porta, fazendo você se sentir mal. Você se vira para Rosé, o olhar em seu rosto: questionador.
—Ele vai ficar bem, vai encontrar outra coisa que chame a atenção dele em um minuto ou dois. — Ela raciocina.
Rosé precisa falar com você em particular, para abordar o elefante na sala. Ela não quer que Hank veja, e isso é se as coisas correrem bem, vocês duas sendo íntimas. Esse é o bebê dela!
—Essa coisa acontecendo entre nós é confusa, estou confundindo você, — Rosé começa, sentando-se de pernas cruzadas em sua cama. Ela gesticula para você se juntar a ela e, quando o faz, continua. — Eu gostaria que não fosse assim, porque eu sinto coisas por você (S/n), e... isso me apavora. Mas eu quero isso, você.
Sua garganta ficou seca quando Rosé passou as pontas dos dedos atrás da orelha e depois no pescoço, que então segurou com a mão. Um flash de emoção permaneceu nos olhos de Rosé e seu coração disparou quando você o viu. A outra mão de Rosé moveu-se lentamente para tocar sua coxa e um sorriso brilhou em seu rosto quando ela ouviu sua respiração engatar.
— Gostei do beijo que compartilhamos naquela época, da noite que passamos juntas. Gostei do jeito que você olhou para mim. Gostei. Gostei de tudo. — Você sentiu um leve puxão em seu pescoço e jurou que Rosé podia ouvir seus batimentos cardíacos enquanto ela diminuía lentamente a distância entre vocês até que seus lábios estivessem a apenas um suspiro de distância. — Eu gosto de você, (S/n).
Você não pode deixar de sorrir durante o beijo. Os lábios dela eram macios, o beijo firme, enquanto os seus eram um tanto ansiosos. Seus dedos agarraram os lençóis abaixo enquanto ela a puxava para mais e mais perto.
Ela gosta de você.
Gentilmente, você é puxada para o colo dela, montando-a. Assim que você se sentir confortável, os lábios dela se movem contra os seus novamente. Embora desta vez uma língua passe por baixo de seus lábios enquanto vocês dois aprofundam o beijo. É inebriante e seu corpo vibra com a excitação. Tudo o que você consegue pensar é em Rosé e em como é incrível beijá-la novamente.
Rosé, igual, ela só pensa em você. Em seus braços. Seus sentidos estão sobrecarregados com a sensação de você contra ela, seu gosto, cheiro, tudo de você. Ela não se beija com fome, em vez disso, espera derramar seus sentimentos no beijo. Você alterna entre beijá-la e mordiscar seu lábio inferior (ela adora isso).
— Rosé... — Você sussurrou, a loira se afastando por causa da falta de oxigênio, mas isso não a impediu de te beijar, seus lábios se movendo para beijar levemente sua bochecha e sua mandíbula, descendo pelo seu pescoço. Sua mão agarrou o moletom que ela estava usando e você tremeu ao sentir os dentes dela mordendo sua pele. — D-Diga de novo.
—Gosto de você. — Rosé falou, marcando as palavras em sua pele enquanto ela beliscava e chupava seu pescoço.
— Ah- de novo. — Você repetiu, um pouco mais ofegante desta vez. Ela riu, sua respiração pairando sobre seu peito enquanto ela beliscava a pele. —Gosto de você.
— De novo —, você implorou, a adrenalina que você sente quando ela lhe diz essas três palavras é calorosa. — Gosto de você.
Você se entregou a seus beijos e toques por mais um tempo, então se afastou gentilmente, deixando um beijo casto em seus lábios. Você brincou com a gola do moletom dela, ocasionalmente olhando para ela. — Tenho certeza que você quer ouvir minha resposta —, você brincou, —Estou muito feliz que você goste de mim. Eu também gosto de você, Rosé.
Os cantos dos lábios de Rosé viraram para cima e ela se inclinou para lhe dar um breve beijo no nariz antes de dizer: —Bem, então acho que devo perguntar a você... Quer ser minha namorada?
Você sorriu para ela, estendendo a mão para segurar suas mãos, você deu um beijo suave em seus dedos.
...
—Obrigado, tchau! E fique seguro nas estradas! — Você gritou, devolvendo o aceno de sua mãe. Ela tinha acabado de deixar sua filha, que estava passando um tempo com os avós ao seu lado.
Você fechou a porta atrás de você e se virou para Nala. Ela já havia tirado as botas e estava esperando você para ajudá-la com o casaco. Seu coração se partiu com as fungadas e tosses ocasionais vindas de seu filho de cinco anos. Você odiava quando seu filho ficava doente, era uma preocupação universal dos pais.
Como muitas vezes antes, Nala tirou a neve dos sapatos e tirou o chapéu e as luvas, colocando-os em uma cesta roxa ao lado da porta. Isso deu ao cabelo dela uma aparência meio selvagem, fazendo você sorrir.
— O vovô e a vovó lhe deram algum remédio antes de deixá-lo? — Você perguntou, puxando o zíper do casaco dela para baixo. Ela murmurou sopa, e algo sobre líquido roxo desagradável. Você sabia que tinha que dar a ela mais remédios.
Depois de tirá-la de suas camadas de roupas de inverno, você saiu um pouco para pegar uma toalha, cueca e pijama. Você estava preparando um banho para ela porque não queria que ela dormisse em seu suor. Esperando por você, Nala vagou pela casa procurando por Rosé. Ela a encontrou na sala, enrolada em uma coberta e assistindo TV.
— Oi, Rosé! — Seu rostinho se iluminou como uma árvore de Natal. Rose sorriu largamente para ela, empurrando as cobertas e se movendo para lhe dar um abraço. Mas o pequeno deu um passo para trás.
— Não! Você não pode me abraçar! —Nala disse, fazendo beicinho. Ela queria abraçar Rosé, mas não podia.
Rosé franziu a testa e perguntou. — Por que não?
— Nala está doente, não quero que você fique doente também, então nada de abraços!— Ela disse teimosamente. Rosé sentiu-se aliviada por não poder abraçá-la. Mas preocupada também, sabendo que ela estava doente.
— Tu estás doente? — Nala assentiu tristemente.
Rosa cantarolou. — Bem, eu ouvi que abraços podem fazer alguém melhorar. Junto com remédios. — Isso fez Nala se animar um pouco.
— Realmente?
— Realmente.
Isso não era totalmente mentira, mas Rosé também sabia que muita gente acreditava que poderia melhorar com um abraço.
Pelo menos, ela acreditava nisso quando era pequena.
Ela abriu os braços e pequenos braços circularam em torno de sua cintura, Rosé deu-lhe um aperto e depois se afastou.
Os dois estavam sentados no sofá assistindo uns desenhos animados quando você voltou. Você sorriu com a visão. — Nala, querida? O banho está pronto. — Você disse, sacudindo a toalha de banho bege em suas mãos.
— OK! — Nala saiu do sofá e correu para seu banheiro. Ela adorava banhos.
Você a ouviu gritar ao ver a quantidade de bolhas que você colocou (ela adorava bolhas). Você balançou a cabeça divertida, espelhando o sorriso de Rose antes de caminhar atrás dela.
Você a ajudou a tirar a roupa e ela pulou para dentro. Um pato de borracha flutuava ao lado dela enquanto ela segurava bolhas nas mãos, rindo. Você alinhou o xampu, o sabonete líquido e o óleo corporal dela ao seu lado, fáceis de pegar.
Depois de dar a ela dez minutos para brincar, você começou a lavar o cabelo dela, enxaguando a espuma de sabão. Você teve o cuidado de não colocar isso nos olhos dela. Você massageou suavemente a condição do cabelo dela antes de enxaguar um pouco também. Nala cantarolava a música tema do Bob Esponja enquanto você fazia isso.
— Mamãe, o azul, use o azul- —Ela dirigiu, apontando para o sabonete de cor azul. Quase acabou porque você usou tanto, era o favorito dela.
Você a levou de toalha para o quarto e a colocou na cama enquanto procurava algo quente na cômoda. Algo quente, mas não no sentido de deixá-la com muito calor. Ela já está febril com o resfriado que tem.
— Você pode me fazer um favor e levantar os braços para mim?
— Mhm! — Ela acena com a cabeça, permitindo que você coloque uma blusa.
Você pega o macacão de urso dela, segurando a parte de baixo para que ela possa deslizar os pés e, em seguida, fecha o zíper. Ela pula feliz e coloca o capuz, —Está bonito?
— Sim. É adorável. Vamos para a sala, Nala. Você quer assistir TV com Rosé ou brincar com seus brinquedos?
— Eu quero desenhar com você —, diz ela, permitindo que você pegue a mão dela.
Você aperta a mão dela, — Tá, mas eu tenho que ir na farmácia, aí já volto e desenho com você, tá?
Nala faz beicinho enquanto olha para o chão. Isso era sempre o que ela fazia sempre que queria dizer não. — Kay. — Ela diz baixinho depois de alguns momentos. Você suspira, ajoelhando-se na frente dela para que ela não possa evitar seus olhos, — Eu prometo que vou ser rápido, vou até pegar um lanche para você? Quer batatas fritas? Doces?
Nala franze os lábios, pensando muito sobre isso, antes de assentir lentamente. Os olhos dela se iluminaram. — Doces. Por favor.
— Tudo bem, querida. Vejo você em breve. Pergunte a Rosé se precisar de alguma coisa ou me ligue. — Você beijou a testa dela. Ela o seguiu até a porta da frente e Rosé entrou no pequeno corredor.
Ela tirou seu casaco do cabide e entregou a você, sorrindo quando suas mãos roçaram, e você agradeceu. — De nada.
— A mamãe vai demorar? Ela prometeu que desenharíamos juntas... — Nala fez beicinho enquanto segurava o tecido da calça de Rosé, observando você entrar no carro.
— Sua mamãe precisa pegar um remédio para você, posso desenhar com você enquanto isso? — Ela perguntou, olhando para a garotinha que se parecia tanto com você. Nala pareceu gostar da ideia.
— Você pode desenhar bem como a mamãe? Ela é a melhor desenhista!
— Não sei desenhar como sua mãe, mas sei desenhar lindas flores. — Rose sorriu, fechando a porta da frente atrás de ambos, enquanto Nala a levava até a mesa.
—Com muitas cores?
— Por mais colorido que você queira, Nala.
...
— Vai acabar assim que você engolir, prometo.
Seus esforços para persuadir sua filha a tomar o remédio estão caindo aos pedaços. Você já tentou de tudo que você poderia pensar. Nala cruza os braços, o pé batendo no chão enquanto ela balança a cabeça rapidamente. Ela está prestes a ter um ataque de raiva.
Você se vira para Rosé, implorando. — Tem alguma ideia brilhante?
— Eu faço. — Rosé despeja um pouco do líquido espesso em outra colher e chama a atenção de suas filhas.
— Veja, olhe. — Rosé diz, demonstrando. O remédio vai para a boca dela e logo em seguida ela sente o gosto ruim; se a maneira como suas sobrancelhas se franzem e a maneira como ela olha brevemente para a pia é alguma indicação.
Ela sorri com esforço. — Não é tão ruim. — Foi nojento e ela ainda não engoliu. O líquido biliar fica no fundo de sua boca e, quando Nala pega a colher, ela sai rapidamente da cozinha e vai até o banheiro para cuspir.
Nala cantarola, surpresa com o gosto tolerável do remédio com sabor de chiclete, e volta a colorir. Você não pode deixar de pensar: isso é tudo que eu tinha que fazer?
Você se aproxima de Rosé, que está curvada, engasgando na pia. — Oh Deus —, ela geme, — isso é tão nojento, não sei como ela faz isso.
Você se encosta na porta com uma escova de dentes extra na mão, rindo. — Você foi corajoso lá fora, soldado, obrigado por sua esforços. Missão cumprida.
Divertida, ela balança a cabeça, pegando a escova de dente de você. Decidida a entrar no jogo, ela saúda e começa a escovar os dentes; seus dedos se entrelaçam com a mão livre dela e você encosta a cabeça no ombro dela.
Embora, sem o seu conhecimento, Nala possa ver o banheiro de onde ela está, a porta também está aberta.
Logo, você sai do banheiro com Rosé logo atrás.
Há uma expressão confusa em seus lábios enquanto ela olha entre você e Rosé. Ela se pergunta por que você está tão perto. Então isso a atinge. "Você quer beijar minha mãe?" Ela pergunta admirada, olhando fixamente para Rosé, que acaba de retomar seu lugar.
A franqueza disso faz você engasgar com a saliva, inalando respirações agudas pelo nariz enquanto dá tapinhas no peito, olhando com os olhos arregalados para sua filha sem noção - e depois para Rosé, porque como ela responderá? Rosé não sabe o verdadeiro significado do que Nala realmente quis dizer com isso, beijo se correlaciona com gostar em sua mente.
— Eu quero beijar sua mamãe? — Rosé repetiu lentamente, testando as palavras em sua língua. Um leve rubor tingido de rouge subiu até suas orelhas, e ela engoliu em seco. Claro que sim, ela sempre quer.
Mas na frente de Nala?
@biscuitblinkeu on Tumblr
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro