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𝐋𝐈𝐒𝐀 - 𝐒𝐋𝐎𝐖 𝐃𝐀𝐍𝐂𝐄

CONTEÚDO SENSÍVEL: RELACIONAMENTO ABUSIVO (+14)


SEMPRE AMEI VER MINHA NAMORADA DANÇANDO, e ainda mais quando ela dança só pra mim, em uma dança lenta e sensual. Lalisa faz isso todos os domingos para começarmos a semana bem - se é que você me entende.

A música que ela escolheu para esse domingo foi Please me de Cardi B e Bruno Mars. No momento em que ela me falou que essa vai ser a música que tocará esta noite, minha mente só imaginou ela cavalgando em cima de mim, pode ter sido muito errado eu ter pensado nisso mas, sei que ela vai o fazer mais tarde.

Esperando ela chegar da academia, faço um kimchi para comermos quando a garota chegar. Abro um vinho tinto com 0,5% de álcool para não ficarmos tão bêbadas e lembrarmos o que faremos esta noite.

Namoro Manoban há - no máximo - um ano e meio, e eles foram os melhores da minha vida, já que, antes de começarmos namorar, tive um relacionamento bastante abusivo e tóxico. Vivi naquela situação por uns dois anos, ele me batia, xingava, agredia e fazia de tudo para me maltratar. Foi aí que Lisa, me salvou.

Dois anos atrás...


Já são 3:51 da madrugada e acabo de escutar a campainha da minha porta tocar. Está chovendo lá fora e me pergunto quem estaria batendo a minha porta à essas horas.

Minha pergunta é respondida quando abro o pedaço retangular de madeira de mogno escuro, me deparando com meu namorado, , estávamos namorando há poucos meses, ele é um pessoal muito legal, o único problema é quando ele bebe e acaba e fica exaltado mas, tirando isso, ele é um ótimo namorado.

Ele adentra minha residência tropeçabdo nos próprios pés, me deixando um pouco preocupada pela quantidade de álcool que estara em seu corpo, nunca o tinha visto assim antes.

- Gata - aquele era o apelido que ele me deu desde quando éramos só amigos -, você é muito gostosa sabia? - murmura passando suas mãos grossas e cheias de calos em minha cintura, ele era bastante forte já que faz academia, mas nunca deixara eu ir, acho que pelo fato de que ele tem medo de eu me machuque - pelo menos era o que eu pensava na época.

E também, aquilo sempre acontecia quando ele queria transar, acho que a única vez em que transei com meu namorado - quando ele não estava bêbado - fora quando estávamos ainda no início de nosso relacionamento, nós, dois adolescentes não tínhamos limites, foi tudo à flor da pele, no calor do momento.

Em um de nossos encontros, que também não foram muitos, ele disse que me amava e acabamos transando em sua casa, na sua cama.

Naquele dia, havia perdido minha virgindade e não achava que a partir daí, ele ficaria possesivo, não me deixaria sair de casa sem sua permissão, beber e fumar - mesmo que eu nunca fizera isso -, vestir roupas curtas, dançar em público, o que fez com que eu perdesse meu emprego dos sonhos em trabalhar como dançarina para o Psy, vulgo, um dos meus cantores favoritos.

Mas nunca reparei que ele estara me proibindo como se fosse meu pai, como se mandasse em mim, mas minhas escolhas; mas agora, agora eu não irei deixar que ele faça isso, hoje, eu terminarei com meu namorado.

Tiro suas mão imundas de cima de mim. Ele faz uma feição confusa, indo colocar de novo suas mãos sobre mim, dou um tapa nelas para ver se ele entende que eu não quero fazer o que ele quer. Ela cerra os punhos com raiva.

- O quê foi, gata? - o apelido que eu tanto amara ficou amargo assim que saiu de sua boca, nunca mais quero ouví-lo dizendo o apelido que eu tinha tanto carinho.

Vou em direção a porta, que estará atrás do brutamonte que eu tinha coragem de chamar de namorado, amor e entre outros apelidos carinhos que um casal trocará um com o outros, mas nós não éramos um casal, não quando ele é covarde suficiente para me bater, bater uma mulher.

Aquela frase nem deveria sequer existir, aquelas três palavras não entravam na minha cabeça de nenhuma forma. Eu era ingênua demais para perceber que extravagante em um relacionamento, se não fosse pela minha melhor amiga, Lalisa.

Ela será um anjo em minha vida desde o dia que eu a encontrara. Se não fosse por ela, hoje, meu namorado - tenho até nojo de falar algo tão repugnante - iria me assediar, me estuprar em palavras mais pesadas. Agradeço à ela por tudo em que ela me ajudou e ainda ajudará, ela o tipo de pessoa que quero pro resto da vida.

E acho que comecei a gostar de um pouco a mais depois desta última semana, percebera que a garota conseguirá chamar minha atenção sem fazer nada, sempre gostei de como - mesmo em situações difíceis - me alegra de forma impressionante, eu me arrisco à dizer que estou perdidamente apaixonada por ela.

Apesar de afastá-lo, Hoseok-Young, a garoto totalmente escroto e babaca e todos os xingamentos possíveis que eu posso xingar aquele grande filho da puta, continua a se aproximar de mim.

Já irritada, dou um tapa em sua face, sem dó nem piedade. Se segurando em um armário que há no corredor, cheio de porcelanas que pertenciam a minha avó já falecida, ele acaba derrubando um vaso de uma planta que não percebi qual era das várias plantas que estão espalhadas pela minha casa em tons brancos e vermelhos junto ao meu telefone que demorei tanto para conquistar, eu o odiava com todas as minhas forças.

Se levantando, com um olhar flamejante cheio de ódio, Hoseok vinha em minha direção, apertando a área de meu pescoço e garganta, me deixando sem ar.

O odiava com todas as minhas forças.

Me jogando no chão com toda força que havia em seus grandes e definidos músculos, eu não teria chance alguma de sair mão à mão com aquele horripilante, e extremamente furioso ser.



Sangue, era sangue que estará saindo da minha boca após os vários socos que ela estava transferindo em meu rosto. Eram incontáveis as vezes que ele me baterá naqueles 30 minutos que pareciam anos para mim, só sabia o tempo pelo relógio antigo que também havia no corredor.

A dor era muito insuportável naquele nível de socos e tapas que receberá, por que eu não morria logo? Não queria viver me lembrando daquela fatídica noite, não queria me lembrar especialmente dele.

O odiava com todas as minhas forças.

Sem forças para gritar por ajuda ou me espernear, me rendo só esperando minha morte chegar. Não há mais nada para fazer, acho que essa será minha última noite, eu não vou passar de hoje, eu tenho certeza.

Era isso, eu vou morrer.

Minha visão estava escurecendo, eu até agradeci mentalmente por um instante por não ter mais que ver a cara de Hoseok-Young, aquele grande pau no cu.

Eu esta prestes a fechar meu olhos, até que eu consigo escutar uma sirene se aproximando, era a polícia. Eu estou salva, por muito pouco, mas eu estava salva.

A ligação.

Eu estava conversando com Lalisa pelo telefone antes de abrir a porta, havia apenas dito que já voltava à falar com ela antes de deixar meu telefone no armário onde Hoseok havia esbarrado, eu não deixei no mudo, e sim no viva-voz.

A maldita ligação me salvou.

Eu acho que não vou me recuperar desse trauma tão cedo, mas eu não vou estar sozinha nessa, ela vai estar comigo, ela sempre está comigo.

O desfecho da minha história é que: Hoseok-Young foi preso por tentativa de homicídio - é ele estava realmente tentando me matar -, agressão e abuso sexual, e pelo que fiquei sabendo não fui a única que sofri na mão dele, apareceram outras garotas com histórias idênticas à minha, pelo jeito, ele não vai sair da prisão nem tão cedo.

Era isso que ele merecia, apodrecer na cadeia.

Eu fui salva pela minha garota.

A garota que hoje, em todos os domingos, dança lentamente para mim.

Eu estava perdidamente apaixonada pela garota que salvou minha vida.

Eu a amo com todas as minhas forças.







ABUSO SEXUAL É CRIME DENUNCIE!

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