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LuA 🌛


Narrador: Louis Tomlinson

Do décimo segundo andar de uma prédio em Nova Iorque, qualquer pessoa olharia para baixo ou, na melhor das hipóteses, para o horizonte.

Eu não.

De bruços no varandim, acompanhado pelo meu marido, ambos observamos a lua.

Há oito anos, assim que nos juntámos, inaugurámos um dos mais famosos bares adúlteros em Nova Iorque: Larry Stylinson's Nightclub. Por ter a peculiaridade de ser composto por três andares, cada um com um enorme salão de dança striptease - o primeiro piso para gays, o segundo para heterossexuais e, finalmente, o terceiro para lésbicas. Isso foi algo inovador, sendo aceite tanto pelos mais famosos bailarinos como pelos demais frequentadores desses espaços.

Fazemos fortunas com isso. É claro que não é à toa que estou no alto de um prédio de luxo!

Camille Rowe, uma das mais conceituadas strippers de luxo, candidatou-se há longos dois anos para trabalhar connosco e nós, como está óbvio, aceitámos.

No entanto, recentemente, aconteceu algo trágico no nosso casamento.

Mas, então, o que poderia acontecer de errado?, vocês perguntam.

FLASHBACK (horas antes da narrativa) _ VISÃO HARRY STYLES

Louis disse-me que iria até ao nosso nightclub ver como estava tudo a andar e, como estou gripado, ele acabaria por me trazer sushi do nosso melhor chefe.

Por estar a achar demasiada demora, pois já quase tinham passado duas horas desde que ele havia saído, telefono-lhe. Estaria algo de errado por lá?

Só ouço a chamada a tocar, tocar, tocar e nada de resposta da parte do meu marido.

Reviro os olhos e, com uma enorme preocupação no meu peito, levanto-me preguiçosamente do sofá de pele.

Arrasto-me até ao quarto, tiro o meu pijama quente e visto-me num ápice.

Chegando lá, dirijo-me a um dos porteiros.

- Boa noite Mr. Stylinson. - cordialmente, sou cumprimentado.

- Boa noite, Liam. - sorrio e, como sempre, aperto-lhe a mão que está coberta por uma luva branca de tecido. - O meu marido está?

- Não sei, senhor. O meu turno começou agora. - no entanto, acrescenta: - De qualquer das maneiras, se preferir eu posso perguntar a Eleanor, ela está na recepção.

- Não é necessário o incómodo, Payne. - amavelmente levo a minha mão ao seu ombro. - Obrigado ainda assim.

Adentro pelo meu prédio envidraçado, caminho pela entrada e, tal como o porteiro havia sugerido, perguntei à recepcionista.

- Viva, Eleanor! - exclamo.

- Oh, olá, Mr. Styles. - vejo o seu agradável sorriso contornado por um batom encarnado. - Está tudo bem com o senhor?

- Sim, só um pouco gripado... A menina viu o meu marido por aqui?

- Vi sim, senhor. Ele veio ver se está tudo em ordem e aproveitou para falar com Camille sobre a renovação de contrato.

- Agradecido, Calder. - aperto a sua pequena mão e viro costas, em direção ao elevador.

A parte da gestão do estabelecimento situa-se no quarto andar e, como tal, dirijo-me até lá.

Silenciosamente, caminho até ao nosso escritório e, ao abrir a porta, arregalo os meus olhos verdes que, como é de esperar, enchem-se de grandes lágrimas.

Dobrada, com o tronco por cima da mesa, Rowe empina as suas nádegas destapadas e sem qualquer vestígio de roupa no seu esbelto corpo e, atrás, Louis dá fortes estocadas nesse mesmo lugar, aproveitando a sua mão livre para dar um pequeno tapa ali.

Numa fração de segundos, nenhum dos dois notou a minha presença.

O meu marido corre até mim, despido, e agarra o meu braço, sendo que eu puxo e corro disparado até ao elevador.

Ele volta para trás a fim de apanhar as suas roupas, vestir-se e poder conversar comigo.

Nesse instante, durante a minha viagem de táxi até ao meu apartamento, eu envio uma mensagem para o seu telemóvel: "escusas de vir dormir a casa esta noite". Ele responde rapidamente: "desculpa... vou só buscar uma troca de roupa".

FIM DO FLASHBACK

Narrador: Louis Tomlinson

Apresso-me por chegar o mais rápido possível a casa. Corro por todo o meu clube noturno, sentido obviamente imensos pares de olhares, e apanho um táxi que me leva ao destino.

Trémulo, destranco a porta e vejo: a televisão está apagada. Não vejo nenhuma luz acesa. Vento entra no apartamento.

Como tal, presumo que ele esteja na varanda, coisa que ele adora fazer.

Caminho até lá e, ainda do interior observo Harry, que está de costas. Ele apercebe-se da minha presença, porém não reage, apenas murmura:

- Se já tens a tua roupa, então já podes ir.

- Harry... - aproximo-me.

- Cala-te, Louis... Não quero ouvir nada vindo de ti. - ambos nos calamos, ouvindo em plano de fundo o trânsito de carros que correm pra cá e pra lá. - Pelo menos não agora.

Devido à delicada situação, respeito as suas palavras e, a alguma distância dele, debruço-me também no varandim.

Observo perdidamente as estrelas e a grande lua cheia.

Ultimamente a nossa relação não estava tão boa quanto há uns meses atrás... O nosso clube noturno cada vez crescia mais, mais e mais. A sua divulgação era tanta que, com quase toda a certeza, se passar até no Piccadilly Circus, em Inglaterra, cerca de oito horas de avião daqui, estará, num dos enormes placards luminosos, um anúncio referente ao Larry Stylinson's Nightclub.

Temos sido chamados para entrevistas, conferências, parcerias... Tudo! Claro que isso implica viagens, investimentos e pouquíssimo tempo para podermos alimentar a nossa relação. Por isso, recentemente, parecemos apenas dois homens que são nada mais além do que parceiros de um enorme empreendimento.

O que acabou de acontecer claramente só veio para piorar toda esta trágica situação. E sim, eu amo muito o Harry. Não quero que a nossa relação acabe, jamais!

-Estás saturado de mim? - repentinamente, ouço a sua voz rouca, abalada.

-Não... - respondo simplesmente. Tudo o que eu pudesse acrescentar poderia piorar a situação, coisa que não pretendo fazer acontecer.

-Desculpa, Louis. - rapidamente, desvio o meu olhar desde as estrelas até aos seus olhos. Pelo luar, as suas lágrimas percorrem o seu rosto, coisa que corta o meu coração.

- Shh... não, amor. - aproximo-me com cautela e pouso uma das minhas mãos no seu ombro enquanto que, com a outra, limpo o seu rosto. - O erro foi meu!

- Eu é que tenho deixado o nosso casamento para segundo plano e... - abraço o cacheado, fazendo sinal para ele não dizer mais nada.

- Está tudo bem, amor. - afirmo, tentando acreditar nas minhas próprias palavras que, dada toda a situação, não tenho a certeza de serem verdadeiras.

Beijo ternamente a sua testa e, lentamente, guio-o até ao interior do apartamento que, com toda a certeza, está muito mais quente do que ali na varanda.

- Não, - ele começa, tentando largar-se dos meus braços. - Não vamos resolver os nossos problemas na cama, Louis!

Olho profundamente nos seus olhos e, com sinceridade, respondo:

- Não era isso que eu ia fazer... - sento-me na borda da cama grande. Simultaneamente, levanto os meus olhos até aos seus. - Será melhor conversarmos amanhã?

- Sim... É melhor não estragarmos as coisas. - amargamente, ele entrega-me a minha mochila com algumas roupas. - Amanhã conversamos, Lou.

- Okay... - ao pegar a mochila, sinto levemente a sua mão macia e viro costas. Ao sair, ainda digo, mesmo baixinho: - Desculpa.

Não sei se foi por ele ter ouvido ou, simplesmente disse para se despedir, ele ainda murmurou: - Dorme bem, Louis.

Já do lado de fora, em frente ao prédio, espero um táxi que me levasse para um hotel. Pensei, por momentos, em dormir no nosso clube, mas isso só me traria pequenas recordações do que aconteceu horas atrás e claramente não é isso que eu quero.

Olho para a lua, novamente.

Respiro fundo, pois um pensamento ocorre na minha mente: durante a lua cheia, os sentimentos e as emoções ficam num turbilhão, há um certo desiquilíbrio emocional, ainda mais sob pressões ou problemas.

Todo o universo é intrigante tanto para mim, como para Harry. Esse foi o ponto que nos uniu desde que nos conhecemos.

Continua...

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