* *Especial Reddignton* *
*gatilhos*
Hot, morte e tortura.
Todo esse capítulo será o ponto de vista de Raymond Reddignton até a descoberta da gravidez de Marie.
Então a primeira parte será como ele conheceu Cristina em Paris até fazerem a filha, e porquê? porquê a Cristina não viveu da forma que ele porque são duas pessoas tão diferentes e tão fantásticas.
que para mim autora não fazia sentido não ter o reddignton a contar também ♥️
Muitos perguntam como ele sabe das coisas... e perguntam afinal quem é ele?!
Aconselho também a ver the blacklist
mas eu só posso dizer uma coisa simples :
Ele é o maravilhoso , Raymond Reddignton.
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Julho 2014
— Você é tão desajeitado, Shane, a sério! —Ela sorria ao se aproximar, podia ser um sorriso singelo se não tivesse malícia. — Você veio para um hotel de cinco estrelas com vista para a torre Eiffel para fazer-me passar vergonha?
Esperava o elevador que me ia levar para os aposentos, quando sou interrompido por duas pessoas que nunca devem ter vindo a um hotel, pela forma desarrumada que vinham.
—Eu espero que consiga ver alguma coisa, preciso de tirar uma foto para mostrar a minha mãe.
— Credo nunca veio a Paris? Não interessa, essa viagem vai mudar a minha vida, escreve o que digo! Eu tenho um pressentimento! —ela entra atrás de mim, ficando a minha frente consegui ver ser oriental, mas com sotaque americano e o amigo ou namorado também tinha a mesma prenuncia só que ele era negro, não era vaidosa de certeza se não, não vinha de calças de ganga para o hotel, mas tinha arrogância na voz. — Esses médicos vão beijar o chão onde piso ! —Dizia ela de uma forma encantadora.
Ela dá, uma gargalhada e sai no terceiro piso e eu vou para o meu quarto. Precisava de descansar, só fazia 2 h que eu tinha ameaçado os capangas de Benjamin e sabia que os próximos dias eles vinham a minha procura.
Benjamin não era muito inteligente, então facilmente ele mordia a isca que lancei, era só uma questão de tempo e daria para confraternizar com essa chinesa.
Ao chegar ao meu quarto estava lá o Dembe a porta,
—Enquanto você dorme umas horas, eu vou mandar preparar o jato. — Ele sorri.
—Mudanças de planos meu caro, vou ficar mais um dia, preciso de um favor seu!
Na entrada do quarto tinha um criado mudo com uma bandeja de prata e a sua garrafa de uísque escocês, copos com desenhos cravados e o balde de gelo de prata que combinava com a bandeja, acendo o meu charuto que trouxe diretamente de Cuba, sou um amante de coisas requintadas!
Sirvo-me, o único barulho que havia naquele quarto era o gelo a cair no copo, Dembe espera o meu pedido.
—É servido? — Falo dando gole com um longo suspiro, são os meus pequenos prazeres da vida. —Nesse hotel está uma mulher oriental, eu quero falar com ela... procurem e quando encontrar digam onde está.
—Trabalha para Benjamin? Preciso mais pormenores.
—Não trabalha, por isso disse ser um favor, ela tem cabelos encaracolados com cheiro a champô simples mas bastante agradavel e não se veste muito bem, está no terceiro piso.
—Vou ver o que consigo! — Ele sai deixando-me a saborear o delicioso, elixir dos deuses.
Era o meu terceiro dia naquele hotel, foi uma lástima não encontrava a mulher que mexia com os meus instintos mais carnais nos últimos tempos.
Quando já estava a desistir, Dembe entra.
—É mais fácil encontrar os filhos da puta do que ela, o nome dela é , Cristina Yang cirurgiã veio ao congresso de cardiologia e é dona do Klausman Institute for Medical Research, depois tive que pagar mil euros para a camareira deixar entrar, tive que ir cambiar porque a idiota não aceitava dólares.— ele pega um copo de água.— no computador portátil dela só tinha fotos de médicos e uma delas a beijar um homem ruivo, como sou eficiente,descobri que esse homem foi casado com ela e agora está casado com uma mulher chamada Amélia, desenrolando mais um pouco dessa vida miserável, descobri que esse instituto foi dado pelo seu ex namorado que tiveram para se casar antes do ruivo sem graça .
— Eu só pedi para saber onde ela estava, não para contar a vida toda dela. — ele da um gole grande no copo de vinho.
— Mas eu sei que você gosta de tudo explicadinho,Red nunca gosta de ser apanhado desprevenido, ah desapareceu dinheiro do armário porque não tinha fundos para tanta informação. —Dou uma gargalhada, Dembe era família não importava se ele mexe-se porque ele só mexia quando era extremamente necessário. —Ela está lá em baixo com um vestido vermelho, pior é se tive a investigar uma mulher errada !
—Você nunca erra ! Agora desapareça, vah passear !
—Red ... ela não faz o seu estilo, é de um mundo totalmente paralelo ao seu, como você mesmo diz um homem apaixonado torna-se burro e você não está em posição de ficar vulnerável ! —Oiço ele e ajeito o meu terno, olho ao espelho, pisco o olho ao Dembe e saiu do quarto.
Não podia dizer que estaria normal, sentia-me inquieto, se necessita-se dela para algum serviço seria fácil mas a verdade é que a masculinidade as vezes interfere na cabeça de uma pessoa sensata!
E lá estava, Dembe não se enganou, estava deslumbrante nem parecia a mulher que estava no elevador.
Acho que olhei tão intensamente para ela, que ela deve ter reparado.
"Nossa senhora, que grupo mais desengonçado"
Minha cara contorce de asco a ver a forma que eles pegam na taça de vinho.
"Como é possível eles não saborearem ainda por cima comem gato por lebre, pensando ser um vinho chiquérrimo, contudo é de um casta-relés"
—Pouvez-vous s'il vous plait servir la table Mademoiselle en rouge avec un Louis Latour Chassagne-Montrachet ? On dirait qu'ils boivent quelque chose de qualité douteuse ! Merci beaucoup.
( Você pode, por favor, servir a mesa da senhorita de vermelho um Louis Latour Chassagne-Montrachet? Parece que estão bebendo algo de qualidade duvidosa! Muito obrigado )
Como já era cliente frequente deste hotel o garçom sabia que iria por na minha conta, mesmo assim reforcei para não falhar.
A diferença nas roupas era notório, um vestido conseguia transformar uma simples mulher numa deusa.
Tantos anos a fugir, havia prazer que já nem me lembrava, normalmente dormia com mulheres que sabiam tão bem pegar em pénis como em armas.
Quando vejo ela se levantar para pedir o "mai tai" achei de uma falta de gosto, isso era bebida para beber na Polinésia ou em algum país tropical, não em Paris em que tudo é luz e traz a tona o encanto da fidalguia.
Não era motivo para desistir dela, ela tinha algo que me encantava e não era as curvas do seu corpo perfeito, logo vou tentar conversar.
Ela era o tipo de mulher que acha que um homem não manda, era encantadora a forma que ela se debatia comigo.
O bar ficava vazio e ela parecia reticente de ficar ali sozinha comigo.
Quando ela diz que tem que ir para o seu quarto, eu digo que faria o mesmo, começo abrir o casaco do terno.
—Eu estou no quinto andar, uma vista fantástica para a torre Eiffel. — Sorrio e encaro os olhos dela. — e temos champanhe e posso garantir que é uma experiência encantadora, uma taça e a vista completa-se!
O Elevador para no terceiro andar e ela ameaça sair.
—Para ser honesta champanhe não me seduz muito, mas se você garante que é uma "experiência encantadora" ! porque não?
Sorrio-lhe, mal entramos no quarto, ela entra a medo.
—Não precisa ter medo, não sou nenhum assassino! —Dou uma pequena gargalhada, não me considero um assassino, só mato quando é necessário da mesma maneira que um animal mata para se alimentar.
Ela encara-me.
—Não pensei isso de si, então a torre Eiffel?! Foi para isso que vim! —aponto para a varanda, ela vai para lá enquanto eu arrumo a arma dentro da gaveta para não assustar.
A minha vida não era fácil, precisava desconfiar de todas as pessoas, então sempre andava precavido.
Cliché dos clichés, a rolha salta da garrafa, o champanhe salta pelo bocal, ela sorri enquanto a sirvo.
"Oh é agora ou nunca será" pensava a olhar para os lábios dela.
Ela afasta-se quando se apercebe como aquilo iria acabar, mas dava para ver que a vontade seria outra, eu toco no seu rosto e beijo.
Paro beijo por segundos para mostrar que não era só, eu que tinha desejos incontroláveis.
A forma que ela chegava o corpo dela ao meu veio provar isso, parecia que chamava por mim.
Puxo ela para dentro do quarto, mordisco aqueles ombros, antes de arrancar aquele vestido que outrora me encantava.
O pescoço dela era delicioso ao ponto de perder-me nele, aliás eu não queria perder-me em nenhum momento.
As cortinas são fechadas e o vestido retirado, só dava para ver o semblante do corpo que a três dias desejava.
Mas faltava o último teste, enquanto passo a minha mão por baixo da sua roupa íntima, rezava para ela não ser uma ordinária, odiava mulheres que gemiam como se pertencessem a um filme pornográfico de baixo orçamento , era broxante para mim, não sei até hoje, como há homens que gostam disso e passam horas a ver na TV.
Mas surpreende-me a facilidade com que encontrava o seu ponto mais precioso, os gemidos singelos mostravam uma classe diferenciada, ela arranha-me as costas quando os orgasmos iam chegando.
Eu paro porque dava a impressão que ouvia barulho e confirmo que não é nada e ela só pergunta:
—Você é casado? — fiquei tão embasbacado com a pergunta dela que só consegui mandar calar, nem sei como naquele exato momento não perdi a tesão.
Talvez a tesão fosse de tal forma que era melhor esquecer as perguntas idiotas dela.
Deito ela na cama, mandando calar, arranco a roupa que lhe restava.
" Nossa que deliciosa!" Pensava enquanto olhava para o rosto dela mordendo o lábio.
—Cristina, você tem certeza? — Pergunto porque acho deplorável esturpadores e ela já podia estar bêbada, com nível de álcool que já bebeu, até estranhava de não dizer mais baboseira, ela dá consentimento para prosseguir e era o que os meus ouvidos queriam ouvir.
Ela tenta-me beijar, mas ainda havia uma coisa que queria que ela responde-se.
Se não for ao meu jeito é melhor, parar logo.
Ela ficava aborrecida e levanta o tronco da cama para ouvir-me.
—Vais ficar comigo essa noite inteira ouviste? — Ela mais uma vez concorda. —Quero possuir o seu corpo a noite toda.
—Não se apaixone! — diz ela com ar sério deixando-me a gaguejar pela primeira vez com a sinceridade dela.
— Não entendi, pode explicar-me? - pergunto enquanto beijo a curva do seu pescoço.
— Dormir com alguém é muita intimidade... só não quero que confunda as coisas, Eu não quero um relacionamento, eu estou adorar mas....— Não deixo ela prosseguir.
— Não sou homem de apaixonar-me, esteja descansada! — ela possivelmente, é diferente de tudo que estou habituado, mas antes que diga mais coisas que estrague o clima que está perfeito, então prefiro não falar, nós não escolhemos por quem se apaixonar. Simplesmente acontece, também não entendia porque ela era assim, parecia que só queria sexo, mas no fundo apesar de toda a inteligência notória dela, na experiência da vida ela era muito Burrinha.
Mesmo ela não querendo que nos envolvemos tão emocionalmente, eu queria que ela no dia seguinte se lembra-se de mim mesmo nunca tenha perguntado o meu nome.
Minha mente é envolvida em dúvidas, devia parar talvez, mas acabo por percorrer aquele corpo sedento e despido de preconceito com beijos.
Adorava a forma que ela remexia na cama que já estava desfeita com tanto puxões que ela dava.
— isso é tortura! — dizia ela soltando mais um gemido enquanto brincava com "ela".
—você quer que eu pare ?Se for isso que quer, eu paro! não quero que sinta pressionada a nada — minha língua passa em recantos inimagináveis, fazendo as pernas dela cambalear na cama, ela não disse que sim nem que não.
— Não quero que pare, claro que não! — mordo a sua coxa e fico a olhar para ela fixamente . -—isso incomoda-me você olha para mim de uma forma estranha, e eu sinto-me pequenina, estou desfalecendo de tanto prazer e você nem tenta ter... — chego para junto do rosto dela, ela estava linda a luz da lua que entrava por cima das cortinas deixava ver o seu corpo.
— Meu prazer é ver você a ter prazer, triste é o homem que não se preocupa com o prazer da mulher, meu bem ! brevemente chegará a minha vez .— os meus sentidos estavam todos apurados, minha ereção era tão forte que até fazia doer no roçar dos boxer mas, a verdade é que estava com medo porque não tinha .
"O preservativo!"
E pelo jeito dela, ela também não tinha, não sou pessoa de ter sexo casual, então por norma não tenho nada dessas coisas comigo, mas também fui muito pouco inteligente, mas mesmo a medo penetro o mais íntimo dela, não conseguia aguentar mais tanta vontade de sentir, aquele fogo, ela era senhora do tempo sem fim, a vontade de fazer a coisa certa passava, mesmo sabendo que devíamos parar e comprar o preservativo.
"Não vou parar não, vai de coito interrompido mesmo , ela é médica, deve saber o que faz, tudo que estamos a fazer deve ser a coisa mais maravilhosa que senti nos últimos anos"
Ela sorria enquanto me beijava, senti estar quase acontecer quando ela contrai a sua parte mais íntima de uma forma tão mágica que esqueci por completo a história do preservativo, Naquela altura já não valia a pena pensar sobre o leite derramado, era aproveitar ! não conseguia mais controlar, toda aquele frenesim do meu corpo, acabo por vir (gozar) dentro dela.
" Oh meu deus, que foi isso?!"
—você é fantástica! Fantástica é pouco ! - dou-lhe um beijo na testa ainda ofegante
— E você é um emocionado.
—Eu? — Falo e dou a minha gargalhada característica. — Eu acho que nós devíamos falar! ?
— falar do que senhor? — ela pega na minha camisa e veste. — eu odeio conversas, sério, não leve a mal, mas eu detesto mesmo! Eu vou buscar o champanhe que sobrou!
—Cristina, mas ... —eu ia dizer que ela já estava alterada demais para ainda beber mais, mas ela não me queria ouvir.
—Eu nada, eu sei bem o que fiz, somos adultos então ... só se você quiser dormir... ? se não, bebemos uma taça de champanhe e a noite é ainda uma criança... —Ela volta a beijar-me, com corpo ainda suado.
—Paciência mas amanhã temos que falar... - derramo o champanhe em cima dela com os puxões que ela me dava.
— E agora ? acabou você só tem uísque e eu não sou muito apreciadora...- Dizia ela com corpo a pingar o líquido derramado.
—Acabou para ti, para mim não, para se juntar dinheiro, nada se desperdiça... tudo se aproveita. nunca ouviu dizer que em tempo de guerra não se limpa armas ? - começo os beijos no peito dela provando cada parte daquela zona onde o champanhe caiu.- o seu sabor da um toque especial a esse champanhe.
—Isso foi poético! você está de parabéns a anos que ... — e ela cala-se, eu no fundo sabia que ela estava bêbada mas ao mesmo tempo, ela estava gostar.
Sentia-me um adolescente na flor da idade sem ninguém para atrapalhar, acabamos por voltar ao baile dos lençóis prolongando-se até de manhã que foi quando adormecemos .
Eram 6h30 da manhã quando, sou desperto pelo toque do telemóvel.
—quando vem? Desde ontem que tenho Benjamin na minha posse e ele não fala.
—Vou demorar, ainda estou em Paris! Peça ao Sebastian para daqui a 5 h ele sabe o que fazer, ele vai entender!
Os meus homens entendiam a forma de eu falar, Benjamin seria pendurado pelos pulsos com um minúsculo banco onde ele apoiaria os pés.
—Conseguiu resolver tudo? Já podemos concentrar no Tom? red eu tenho medo que ele esteja morto.
—Liz ele não está, mas eu agora não posso falar... já vou para aí, vou só tomar um banho rápido. —Desligo a chamada
"Liz, há anos que não dormia uma noite tão bem..." E entro no duche e preparo todo um discurso, seco-me e visto a roupa deixando o meu colete do fato para vestir no quarto, devo ter demorado meia-hora.
— Meu bem, tem que acordar... infelizmente vou ter de partir, mas ant... — não acabo de falar porque ela já não está na cama. —Cristina? Onde ela foi ? — batem a porta ainda tinha esperança ser ela mas era o Dembe.
—Peço desculpas, adormeci, mas já mandei preparar o jato Red.
— Viu a Cristina? —perguntava ao Dembe que acabava de chegar.
—Nossa a noite foi boa, parece que houve festa em cima da cama de tão desarrumada que está. Com todo o respeito — ele dá, uma gargalhada debochada. - Não a vi.
Chamo o capanga que tinha comigo no andar essa noite.
—viu a Cristina? — perguntava porque isso deixava-me incomodado, nunca mulher nenhuma me fugiu, perto da janela estava o colar dela que pego e guardo no bolso das calcas.
"Que mulher estranha!"
— Quem é a Cristina? — Logo ele se lembra quando olha para dembe.— Ela roubou algo? Eu bem vi ela a sair do quarto meio-assustada e com sapatos na mão, essas putas acham que após serem comidas tem que receber amor!
Não gostei da forma que ele falou, além de ofender ela, ainda me ofende. Desde quando eu pago a mulheres? Mas essa vai-me pagar por deixar-me num monólogo solitário.
"Ninguém vira as costas a Raymond Reddignton!"
Mas por enquanto vou tratar desse anormal, então dou a volta a cama para chegar a minha mesa de cabeceira, peço licença para passar por ele e ele desvia se.
Dou o meu sorriso característico, pego na pistola e dou um tiro na cabeça dele, ainda ele sorria sem imaginar no desfeito.
—Esse não diz mais asneiras, livre-se do corpo! Se ele tiver mãe é só enviar o cadáver para ela, é triste uma mãe não ter como saber onde está o filho. Vou tomar o pequeno-almoço Dembe.
— Red, só me faltava isso a essa hora! Não se preocupe, eu trato disso.—dizia Dembe não surpreso com a situação.
—Peço desculpa pelo sucedido, meu fiel companheiro! — Saiu e vou até ao terceiro andar, falo com algumas camareiras, mas ninguém a viu até que me aponta para um homem de bigode farfalhudo que veio para o congresso com ela.
—Carvalheiro, Bom dia! Ando a procura da sua chefe, Cristina?! —Digo retirando o chapéu para cumprimentar.
—Bom dia, a essa hora? —ele olha para o relógio.— deve estar a entrar no avião para Zurique, ela é viciada em trabalho senhor! Quer que eu dê algum recado?
—Não deixe, não é importante, muitíssimo obrigada!
Então vou até à sala para comer, visto que tenho o outro marmanjo deitado no chão do quarto.
Não demorou muito até Dembe despachar ele direto para a Rússia, os dólares ajudam nessas situações.
Vou para o carro Boston esperava-me, a viagem ia ser longa, acabo por sentar-me na poltrona bebendo o meu uísque, tiro o colar dela do meu bolso, vejo ser de prata algo que não tinha valor comercial nenhum, fico a brincar com ele na mão.
Olho para trás para chamar o Dembe.
— achas que arranjas alguma coisa igual em pechisbeque? Deve ser fácil! Depois destruído nem se nota! Após tratar da saúde a Benjamin, quero ir comprar um modelo Van Cleef & Arpels e Depois quero saber quem conhecemos na Suíça? Ou então mandar alguém mais fraco para lá...
—Para quê? Concentre-se a Liz precisa de si. — fico a brincar com o colar até chegar a Boston.
caminho nos corredores escuros e sujos daquela antiga fábrica de pneus, e puxo a porta para cima .
— isso tá tudo enfurrujado ,lamento Benjamin a minha entrada não ser triunfante e digna de si, mas dá forma que está nem deve se importar muito. — sorrio e pouso o chapéu na mesa. — Os meus rapazes estavam bravos hoje , agora sua Sorte vai mudar , estou de ótimo humor, comi um pedaço de carne fantástico... tragam um balde de água gelada para dar banho ao meu amigo Ben, a ver se ele se lembra onde está Tom keen !
um dos homens sobe a um escadote e atira a água para cima de Benjamin , ele com a água fria remexe e o banco tomba , os braços dele estalam.
— essa até a mim doeu.— coloco o banco no sitio.
— Seu cretino! você vai me pagar, você e o Tom . nós tínhamos um acordo Reddignton.
— O acordo seria eu não matar você e você não me matar pode ficar descansado que não matarei , nenhum daqui vai matar você ! mas preciso que me diga onde está o Tom ? Benjamin seus filhos sabem que você matou a mãe deles ? — peço o portátil. — O que acha de ter um momento de remorsos e contar como foi ver a sua esposa morrer ? só tenho pena que você esteja só com essa cueca fedida a urina! não sabia pedir para ir ao Wc? cadê seus modos Ben?
— Desliga isso. — grita ele. — você acha que me mete medo ? matei sim e voltaria a matar , ela era uma vaca.
— Oh meu Deus além de idiota também é corno. — acendo um cigarro e começo a queimar os pés que faz que ele grite de dores.— cuidado com o banco cavalheiro! onde está o tom?— Apago o cigano na barriga dele.— tirem ele daí e preparem me uma bacia com água .
Vou mergulhando a cabeça dele e perguntando pelo Tom, agarro os cabelos platinados dele enquanto o afogo e quando chega a décima vez que enfio a cara dele na água gelada ele pede para parar.
— Erik — Ele começa a tossir. — Ele era um cliente do Tom, juro que não lembro do apelido, ele pagou-me cinco milhões por ele.
— Erik Tòth conheço, custou? — Olho para as minhas mãos, sentia elas sujas. — Bem, Benjamin, eu sou um homem de palavra, disse que nos não o mataríamos, mas... Chamem o Arthur!
Arthur era o filho mais velho de Benjamin, Dembe trás ele com uma pistola apontada para a cabeça.
— Arthur, meu querido, ainda ontem eras um bebé, hoje tenho uma proposta para ti!? — sorrio para ele, e chego-me mais perto.— esse amigo que tá atrás de ti não te matará se você acertar uma bala diretamente na testa do seu pai, posso garantir que irá ser enviado para casa.
— reddignton já chega! — Dizia Liz.— já temos o nome.
Mas eu estava muito mal-humorado com o dia que tinha que ignorei o que ela disse.
— A sua vida ou a do seu pai? Tem três minutos é o tempo de eu ir apanhar ar, está um cheiro horrível aqui! — Saiu dando espaço ao Arthur e vou até à rua, pego-me a segurar o colar da Cristina e arrumo outra vez.— que chatice porque havia de fugir?! — Liz chega junto a mim e acha estranho estar a falar sozinho, mas eu não estava bem para conversas.
— Bem, vou tratar já disto, preciso de descansar. — fico a olhar para o chão. — Amanha tratamos do resto.
— Entendo que não seja agradável para si, fazer isso, já não precisa, já temos o nome... você tem um acordo com ele, Reddignton! — Ela segura-me no braço, o que me obriga a olhar para ela.
— Eu não quebro o acordo, ninguém dos meus vai matar ele... é o próprio filho que fará o serviço! — abro a porta para entrar. — desagradável é a paixão que destrói o que há de melhor na gente. Isso, sim, não é agradável. — ponho a mão no bolso e aperto o colar enquanto Liz olha-me a ir embora.
Sento-me para ver o espetáculo enquanto Arthur chorava desesperado
— Última oportunidade, Arthur, a sua vida ou a do seu pai? Vou contar até 10. — não cheguei aos 5 Arthur acerta três tiros em Benjamin que acaba morto no chão. — podia ter poupado balas, apenas uma chegava! Levem ele para algum lugar longe daqui e tirem a arma… ah enterrem o Benjamin em qualquer lugar, mas vestido... ele está com um péssimo aspeto!
Passaram 5meses, daquele maravilhoso dia em Paris, enviei os presentezinhos para Cristina e deixei ela seguir a sua vida, também a verdade é que não conseguia ter nada concreto com ela. Era tão mais fácil se ela pertence-se ao meu mundo!
Todos os dias eu tinha o ritual de pegar o colar dela, que ela deixou no meu quarto, virava obsessão.
Fui para Zurique, a ideia seria ter mais um encontro com ela, eu ainda tentei dormir com outra mulher e consegui, mas cada vez que abria os olhos, via ela! Ela tinha se tornado uma parte de mim que escondia.
Eu ia atrás do carro do meu capanga, a única coisa que ele tinha que fazer era dar uma batida no carro dela, em alguma zona sem movimento, obrigando ela a parar e trazer ela a mim.
Assim ele fez, acelerando um pouco tenta ultrapassar ela, batendo no carro onde ela seguia. Eu estava parado um pouco mais atrás para não ser visto, através do auricular dava instruções ao homem e ouvia a conversa, ele não podia ser mal-educado, era só levar para o meu carro assim que ela sai-se.
— A senhora está bem? — perguntava ele.
— você ia-me matar, você e doido fazer uma ultrapassagem nesse local. — a voz dela saia alterada com os nervos.— mas penso que sim que estou bem.
— Eu lamento imenso. — ele abre a porta a ela.— quer que eu leve ao hospital?
— Não, eu estou bem, em todo o caso ia mesmo à consulta de obstetrícia, então não tem que se preocupar. — Ela sai do carro. — não foi nada de grave com o carro…
Eu fiquei em choque com ela a dizer que ia ao médico, não era surpresa para mim, havia fortes indícios de isso acontecer, a história do coito interrompido foi um fracasso.
— Aborta a missão... deixe ela ir.— dizia
fui surpreendido com a notícia, mas penso que da forma que tive com ela, podia ter estado com outros, as mulheres conseguem ser bastante levianas quando querem ou então eu fui tão mau que ele optou por esconder.
"Não sejas parvo Reddignton ela não tinha forma de contar-te, você nem o seu nome deu"
— Cristina, nós ainda nós vamos encontrar outra vez. Minha doce e querida Cristina!
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Notas da autora : Sei que esse capítulo ficou extenso mas quis apresentar o pai da Marie e não dava para escrever pouco desse homem que tanto gosto (meio macabro mas prontos.)
espero que tenham gostado, dêem a vossa opinião sobre o capítulo especial e se gostaram do Reddignton?
e se querem que continue a fazer os especiais dele porque ele já fez muita coisa para a Cristina e vai continuando a tramar 🙈😂 o pobre só sente amor ... e o amor as vezes é estranho.
próximo capítulo voltamos ao normal ♥️
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