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63- Hello- Adele

Suavemente, ele empurra-me para cima da cama e tira a sua t-shirt, deitando-se em cima de mim.

Com uma das mãos, ele desliza por dentro da minha blusa do pijama, enquanto a outra segura o meu rosto. Cada movimento é lento e deliberado, e eu retribuí os beijos, entregando-me ao momento.

Ele beija suavemente o meu pescoço, explorando o meu corpo e sentindo o meu cheiro e sabor.
O tempo parece parar enquanto os nossos corpos se aproximam e se entrelaçam cada vez mais.

  Seus dedos exploravam os recantos da minha intimidade por cima do pijama, tocando as teclas do prazer em meu corpo.sentia-me como uma harpa, cujas cordas eram dedilhadas por um músico habilidoso.

À medida que a excitação cresce e o prazer me consome, os lençóis se torcem em resposta aos meus movimentos intensos,
Cada puxão é um gemido de prazer, uma expressão do êxtase.

Enquanto ele explorava os recantos da minha intimidade com suas mãos habilidosas, eu comecei a desejar algo mais intenso.

Ele continua a tocar-me com habilidade e intenção, os seus dedos ágeis deslizam suavemente sobre a minha pele. Sinto-me vulnerável e exposta, mas também incrivelmente excitada.

Cada toque é um choque elétrico, fazendo com que o meu corpo trema de prazer. Os seus beijos são quentes e ardentes, e eu retribuo com igual paixão, perdendo-me no momento.

Ele desliza a mão por dentro da minha roupa e encontra a minha intimidade molhada e faminta por ele. O seu toque é tão habilidoso que não consigo evitar gemer alto em resposta.

De repente, ele beija-me, silenciando os meus gemidos. A sua respiração quente contra mim só me faz querer mais, e sinto o meu corpo contorcer-se de prazer.

Não queria que isto acabasse, queria que durasse  para sempre...

- Assim, não aguento! - digo, mal conseguindo formar as palavras. ele tira as peças da roupa maldita.

O seu sorriso matreiro deixa-me envergonhada, mas ele não para. Ele desce beijando cada parte do meu corpo até chegar ao ponto que interessa. Consigo sentir a sua respiração contra mim, e isso só aumenta a minha excitação.

Ele explora cada recanto secreto do meu desejo, levando-me ao limite na sua boca. Sinto-me como se estivesse prestes a explodir num clímax intenso. Preciso me segurar para não gritar de tanto prazer.

O seu rosto está vermelho quando sobe pelo meu ventre, e oferece os seus dedos para que sinta o sabor do mel que vem de mim. Sinto uma onda de prazer percorrendo todo o meu corpo enquanto ele me observa com um sorriso satisfeito no rosto.

- És tão deliciosa... - sussurra, fazendo-me tremer novamente.

Mordo o meu lábio e deito-o de barriga para cima. Sento-me sobre ele, apoiando-me nas minhas mãos, e olho-o nos olhos com um sorriso malicioso no rosto.

- Agora é a minha vez de te dar prazer - digo, num tom provocador.

Deslizo as minhas mãos pelo seu peito, explorando cada músculo e contorno. Beijo-o com fome, deixando as minhas mãos passearem por todo o seu corpo. Desço até à sua cintura, puxo o cordão das suas calças e começo a deixar sair o seu membro já duro, começando a acariciar.

Ele geme de prazer enquanto eu o masturbo com habilidade. Sinto-me poderosa e excitada por estar no controlo da situação pela primeira vez. Beijo-o novamente, enquanto continuo a acariciá-lo e a sentir o seu corpo contorcer-se de prazer sob mim.

De repente, paro. Ele olha para mim, confuso e desejoso.

- O que foi? - pergunta, com a voz rouca.

- Quero sentir-te dentro de mim - respondo, com um sorriso provocador.

Sento-me novamente sobre ele e guio o seu membro para dentro de mim, começando a mover-me lentamente para cima e para baixo.

Começo a ondular sobre ele, envolvendo-o completamente no meu prazer enquanto ele se controla para não gemer alto. Paro de novo voltando a beijá-lo. Começo a sentir outra vez o prazer aumentar a cada momento. Aumento a velocidade dos meus movimentos, enquanto ele agarra a minha anca, guiando-me em cada impulso.

Ele senta-se enquanto me encaixo mais uma vez nele. Ele agarra-me pelos cabelos e puxa-me para um beijo profundo e apaixonado.

- És tão incrível - murmura contra a minha boca. - Não há ninguém como tu.

- Estás muito emocionado - digo eu, enquanto entrelaço as minhas pernas nele e ele ajuda nos movimentos segurando a minha cintura.

Começo a sentir a minha intimidade a contrair-se em torno do seu membro enquanto atinjo o ápice do prazer. Arranho as suas costas involuntariamente, mas ele não se importa, continuando a segurar-me com força, ele junta-se a mim no orgasmo.

Enquanto nos abraçamos, sentindo o nosso calor misturar-se, permanecemos assim por um tempo, recuperando a respiração e aproveitando o momento.

- Tens a certeza que foi a última vez? - pergunta ele.

Encosto o meu corpo suado ao dele e não respondo, apenas o beijo.

Deito-me sobre ele e fico assim o resto da noite, até que somos acordados pelo cão a ladrar e Dalhila aos gritos com ele. Ela ainda tentou entrar, mas a porta estava trancada.

— Já vou! — diz Reddington, esfregando os olhos sonolentos. — O que se passa?

— Este cão destruiu o sofá! Pensei que tivesses dormido lá? — reclama Dalhila, as mãos nos quadris.

— Foram só as almofadas... Não é necessário todo esse drama, é só um cachorro bebé! — diz Reddington, tentando acalmar a amiga.

— Estavas a dormir? Há espuma por todo lado! — as almofadas rasgadas e espalhadas pelo chão. Há pedaços de espuma e tecido por toda parte, misturados com os brinquedos do cão.

— Eu dormi... e acordei muito bem, obrigado por perguntar. — Reddington responde com um sorriso sarcástico, fazendo Dalhila revirar os olhos.

— O que andaste a fazer, Raymond Reddington? Odeias bagunça... — Dalhila continua reclamando.

— Eu? Nada, só dormi. — responde ele, fingindo inocência.

O cão late animado, como se não soubesse que acabara de causar um grande estrago.

— Bem, não vou limpar isto sozinha. Vais ajudar-me, certo? — pergunta Dalhila, olhando para Reddington com uma expressão desafiadora.

— Claro, claro... Juntos conseguimos limpar isto num instante. — diz Reddington, pegando um saco de lixo e começando a recolher os destroços.

— E a tua princesa? — pergunta Dalhila.

— Está a dormir. Vai ficar com o cão, portanto não a incomodes agora que está a dormir. — diz Reddington, segurando o ombro da velhota.

— Vocês dormem demais! — ela começa a pegar nas coisas. — Hoje já vamos embora?

— Vamos sim! Tu ficas aqui e eu levo a Cristina para casa. Alguém vem buscar-te depois.

Reddington bateu à porta da casa de banho enquanto eu já estava a vestir-me.
— Posso entrar? — ele perguntou.
— Claro —respondi.
Ele entrou e foi direto para o chuveiro. O silêncio constrangedor pairava no ar, mas já estávamos habituados a isso. Às vezes, parecíamos dois adolescentes que não sabiam como lidar com as situações.

Enquanto ele tomava banho, fui para a cozinha. Dalhila já estava a servir o pequeno-almoço.
Fez ovos mexidos com torradas, um café fresco e sumo de laranja.
Quando voltei para o quarto, Reddington já havia saído do banheiro e estava a vestir-se. Ele lançou-me um olhar, mas não disse nada. Eu sabia que ele não era muito de falar sobre os seus sentimentos, mas às vezes isso incomodava-me.

— Vamos embora? Estamos com o meu carro e depois como voltas?

— Não precisas de te preocupar comigo! — ele disse, vestindo o seu colete.

Ele era meio bipolar. Ok, que disse que era a última vez, mas não havia necessidade de tratar-me assim.
Eu sentia-me um pouco desconfortável com a situação. Era como se ele estivesse a evitar-me ou tentando criar uma distância entre nós. Talvez fosse apenas a minha imaginação, mas eu não conseguia deixar de sentir que algo estava errado.

— Está tudo bem, Red? — perguntei, tentando puxar assunto.

Ele disse que sim e saiu para comer. Quando foi para ir embora, pegou no cão, colocou-me ao colo e não disse mais nada até perguntar onde queria ficar.

— Na casa de Shane. — Enquanto íamos para a casa de Shane, o clima continuava tenso e desconfortável. Reddington dirigia em silêncio, sem olhar para mim. Eu queria dizer algo, qualquer coisa para quebrar o gelo, mas não sabia o que dizer. Então, decidi ficar quieta e esperar que ele falasse primeiro.

Finalmente, depois de alguns minutos, ele virou-se para mim e disse:

— Este é o número de Dembe. Se precisares de alguma coisa, em vez de ligares para Elizabeth, é só ligares para ele. — Ele passou-me o papel.— a casa está totalmente limpa, o corpo totalmente descartado. Só ficará o guarda a guardar a Marie, você fica entregue ao seu namorado ! Ele que tome conta de si! 

Um carro já estava à espera dele e, sem se despedir, ele sai do carro, despede-se do cão e foi embora.

como uma ferramenta que é usada apenas quando necessário e depois descartada era assim que me sentia.  

Não era sequer digno de chorar, já estava habituada. Toquei à campainha e Samantha abriu a porta. Marie correu para me ver, mas ao ver o cão ao meu colo, perguntou:

— O que é isso?

— É um cão. — eu sorri. — Chama-se Sr. Rodriguez.

— Odeio cães... Aff — Disse Marie.

Continua…

"Às vezes, o silêncio é a pior mentira."
- Miguel de Unamuno

Espero que gostem ❤️❤️❤️

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