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62- Can't Help Falling in Love - Elvis Presley.


— Vocês também jantam aqui? — perguntou Dalhila, entrando na sala enquanto eu assistia a algo aleatório na televisão e Reddington lia o jornal.

- Sim, após nossa caminhada, iremos jantar. Aliás, o almoço cheira muito bem, Dalhila— respondeu Reddington.

— Mas eu não faço nada além de refeições? — reclamou ela com Reddington.

— É para isso que ele lhe paga, Dalhila. Que comportamento é esse, senhora! — eu disse chateada com sua atitude, pois ela é empregada e não deveria reclamar.

- Calma, Cristina, vamos tentar manter a compostura. Talvez Dalhila esteja tendo um dia difícil, quem sabe. — disse Reddington, tentando acalmar a situação.

Eu não suportava esse tipo de comportamento, mas não estava com paciência para discutir.

— Por acaso não recebo dinheiro nenhum. — Dalhila jogou o pano na bancada. — Cozinhem vocês.

Reviro os olhos, simplesmente não tolero pessoas preguiçosas. Eu levanto do sofá e pego no telemóvel em cima da mesa.

— Vais aonde? — pergunta Reddington fechando o jornal.

— Não vou fugir, apenas apanhar ar. — respondo. Eu precisava mesmo falar com Shane. Caminho pela estrada até encontrar um lugar com alguma rede, mas ainda instável. Rapidamente ligo para Shane, mas ninguém atende.

— A rede é muito fraca. — diz Reddington atrás de mim. — Porque não fazes o que te pedi? Era simples, almoçar e depois ligávamos. Porque és tão teimosa?

— Desculpa, mas eu não sabia que precisava da tua permissão para fazer uma ligação. Achei que ainda vivêssemos num mundo livre. — respondo com sarcasmo.

Reddington parece surpreso com minha resposta, mas logo suspira e coloca a mão em meu ombro.

— Desculpa, Cristina. Eu não quis ser autoritário, apenas estava tentando ajudar e manter as coisas organizadas.

Eu reviro os olhos ao ouvir isso e bufo.

— Não é uma questão de ser simpática ou não. É uma questão de ser responsável e fazer o seu trabalho, seja ele qual for. E se a Dalhila está a ter um dia difícil, isso não justifica a falta de profissionalismo dela. — respondo, com firmeza na voz.

Reddington olha para mim e parece ponderar sobre as minhas palavras.

— Você não tem um meio termo? Ela não trabalha para mim, ela ajuda-me...

— Meio termo em relação a quê? À responsabilidade profissional? Não, isso não é negociável. Se ela foi contratada para ajudá-lo, então tem a obrigação de cumprir as suas funções com competência e dedicação. — digo, mantendo o meu tom de voz firme.

Reddington parece refletir sobre as minhas palavras por alguns instantes antes de responder.

— Odiaria trabalhar para você... — ele volta a suspirar.

Eu sorrio ironicamente para ele.

— Na verdade, tenho mais de mil pessoas para comandar, entre o instituto e o hospital. Se eu não tiver pulso firme, são eles que acabam por mandar em mim. Por isso, não posso tolerar falta de profissionalismo ou irresponsabilidade no trabalho. — corrijo, enfatizando a importância da gestão de pessoas e da liderança. — Meu trabalho, minha vida!

Reddington parece refletir sobre as minhas palavras e concorda com a cabeça.

— Mas a Dalhila não é minha empregada, é uma velha amiga. Mas juro que já me teria despedido ao trabalhar contigo!

Tive que ficar calada, sabia que seria uma discussão em vão. Acabando de almoçar fomos até uma vila enquanto reddington senta se na esplanada eu levanto me para ligar, esperava que Shane atendesse, mas foi Marie quem atendeu.

— Olá, Marie. Tudo bem? — perguntei.

— O padrinho está se sentindo mal, está de cama desde ontem. Talvez esteja morrendo. — disse Marie com um tom de arrogância na voz. — E quando você vai me buscar? Estou cansada de ficar aqui. E sobre o tio Burke, vocês terminaram mesmo ou ainda estão nessa história?

Tentei manter a calma, apesar do tom arrogante de Marie.

— Desculpe, Marie, mas acho que você poderia ter sido mais sensível ao falar sobre o padrinho. Ele está passando por um momento difícil e merece mais respeito do que isso. Quanto a Burke, não é da sua conta se terminamos ou não.

Marie revirou os olhos.

— Pode ao menos me dizer quando vem me buscar? — perguntou ela.

— Não sei ainda, Marie. Preciso esperar terminar os negócios. — respondi.

— Esses negócios aos fins de semana nunca terminam bem. Vou desligar a chamada e fazer os trabalhos de casa. Tchau.

— Tudo bem, Marie. Fique bem e nos falamos depois. — respondi, encerrando a conversa.

Volto a sentar-me na esplanada ao lado de Reddington, prendo o cabelo num coque e sento-me ao lado dele.

— Está tudo bem? — pergunta ele.

— O Shane ainda não está bem. — respondo preocupada.

— Ele vai ficar bem, só precisa de tempo. A Marie notou algo de estranho? — pergunta ele enquanto dou um gole na minha Coca-Cola com limão. — Ela é esperta...

— Acho que não, ela também ainda não foi até a casa... Acho que vou vender a minha casa... Parece que só há má sorte lá. Depois do capanga quase me violentar, decidi mudar de casa. — olho para baixo.

— Vender a casa? Porquê? — Reddington parece surpreendido com a minha afirmação. — Desde quando é que acreditas nisso?

— Na verdade, nunca acreditei, mas aconteceram tantas coisas ruins lá. Decidi que é hora de mudar.

Reddington olha para mim com uma expressão séria, como se estivesse a avaliar as minhas palavras.

— Compreendo a tua preocupação, mas não deixes que o medo te domine. Não desistas da tua casa por causa de um incidente isolado.

Eu suspiro, sabendo que ele tem razão, mas ainda me sinto inquieta.

— Eu sei, mas é difícil ignorar tudo o que aconteceu lá. Talvez precisemos de uma nova energia em casa.

— Talvez precise mesmo de algo novo para mudar o ambiente. Mas lembra-te que a energia que colocamos lá dentro é mais importante do que a energia que vem de fora. — ele diz, com um olhar gentil.

Ele coloca uma nota em cima da mesa e faz sinal à empregada para ficar com o troco, puxa-me pela mão.

— Vamos dar uma volta a pé. — ele volta a sorrir. — E como está a tua vida amorosa?

— A minha vida amorosa está como a minha casa, um caos! — Digo-lhe com um sorriso irônico.

Reddington ri.

— Bem, talvez precisemos de um novo começo em ambos os casos. Mas lembra-te, nem sempre é fácil deixar o passado para trás, mas necessario.

Eu suspiro.

— Talvez tenha que pedir desculpas a ele, sem culpa nenhuma. — digo.

Na minha mente, pensava que ter Burke a viver comigo poderia ser a opção mais segura, já que não me sentia segura na casa com uma criança de 8 anos e, ainda por cima, Yuna tinha medo de nós após o rapto.

— Oh, sim, mas olhe que desaparecer com ele é uma solução tão fácil e limpa, não é mesmo? — diz Reddington, enquanto eu o empurro. — Calma, era só para evitar que você tivesse que pedir desculpas e se humilhar.

— E você sugere o quê, matá-lo? — eu cruzo os meus braços.

— Não era só por isso. — ele pisca-me o olho. — Esse homem é uma barata e tem que ser pisado para não procriar... Sério Cristina, eu gosto de si, mas... andar com uma barata faz-me náuseas!

— Eu amo ele. — eu digo, irritada com ele.

— Ah, ama mesmo... é um amor tão estranho que a noite esfrega-se em mim! — eu olho para ele com a boca aberta e tiro os óculos. — Disse alguma mentira?

Ele disse mesmo aquilo? Eu não podia acreditar...

— Eu estava a dormir, num estado de inconsciência. — enfrento ele.

— Já não tem medo de mim. Nota-se isso pelo seu olhar. — diz ele, olhando seriamente para mim. — Você não ama ele coisa nenhuma, você joga palavras ao vento...

— Eu nunca tive medo de si... — começo a dizer, mas fomos interrompidos por um cão branco que veio ao nosso encontro.

— Olá, pequenino! — diz Reddington, abaixando-se para dar festas ao bicho, ignorando completamente o que eu estava a dizer.

Ele pega no cão, que era super meigo e parecia ter uma energia inesgotável. Mesmo com o cão na mão, ele puxa-me para si e beija-me com paixão, deixando-me sem fôlego. Por um instante, esqueço-me de tudo o que me estava a incomodar e entrego-me completamente ao momento.

— Só dizes asneiras! — ele diz, sorrindo ao afastar-se de mim. — Ainda amas o Burke?

Eu afasto-me dele, tentando recuperar o fôlego. Fico irritada com a pergunta dele, mas ao mesmo tempo, sei que não consigo mentir.

— Eu não sei... Talvez sim, talvez não... — respondo hesitante.

Ele suspira e olha nos meus olhos, tentando entender o que está a passar-se comigo.

— Não é dúvida, é medo, eu entendo. — Reddington dá carícias ao cão. — Vamos embora para casa amanhã.

Suspiro aliviada e agradeço-lhe com um sorriso.

— Obrigada por entender. — caminhamos até ao carro, sempre com o cão ao colo. — Vai levar o cão para casa?

— Eu não, você vai. O cão é seu, eu ofereço.

— Eu não gosto nem tenho tempo para animais, e a Marie também não gosta...

— Vão passar a gostar, é uma lembrança minha para quando estiver com o seu "amor" — diz Reddington, com o seu sarcasmo habitual.

Rio com o comentário ciumento dele, pelo menos é o que me parece ser uma crise de ciúmes.

— Parece que alguém está com ciúmes, não é mesmo? — provoco-o.

— Eu? Ciumento? — ele finge indignação. — Eu só quero ter a certeza de que você vai ter companhia quando se sentir farta do seu namoro... Vamos embora, essa conversa já chateia.

Dou uma gargalhada enquanto entramos no carro e partimos rumo a casa. Reddington estava a tentar desconversar sobre o ciúme, odiava ter de me iludir.

Eu já não amava o Burke, mas tinha de conviver com ele por ser mais seguro do que embarcar numa aventura com Reddington.

Decidi que seria a nossa última noite juntos.

Aproximei-me de Reddington, percebendo que ele estava acordado, mas com os olhos fechados. Seus lábios entreabertos e respiração tranquila indicavam que ele estava tentando dormir. Com cuidado para não acordar Dalhila, ajoelhei-me ao lado do sofá e inclinei-me para beijar o canto da boca dele.

Ele levantou-se e ajudou-me a levantar do chão, seus braços fortes envolvendo minha cintura. Nossos lábios se encontraram em um beijo apaixonado, mas suave, enquanto caminhávamos em direção ao quarto. Cada passo era tomado com cuidado, nossas mãos entrelaçadas e nossos corpos próximos. O silêncio da casa era quebrado apenas pelo som dos nossos lábios se tocando. Era como se nada mais existisse, apenas nós dois, envolvidos em um momento de intimidade.

—Se para te esquecer é preciso casar com o outro, assim farei, mas eu te amo —eu disse, sem acreditar nas minhas palavras. —Quero fazer amor contigo pela última vez.

Olhei para ele no quarto, onde apenas a luz da lua entrava, e Reddington olhou-me com intensidade nos olhos, seus dedos acariciando meu rosto com delicadeza.

—Também te amo, mais do que consigo expressar em palavras. Mas não quero que faças nada por medo de se auto perder . —ele disse antes de voltar a beijar-me.

Continua...

"O amor não se vê com os olhos, mas com o coração." - William Shakespeare







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