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57- Blackmail- banda The Runaways

Eu ainda estava chocada com a bofetada de Burke, e nem dei conta de que o Dr. Anurak Chaiyapruk estava a falar atrás de mim.

— Quem é que pensa que é? — Burke empurrou o intensivista e saiu. — Eu vou ver a minha filha!

Olhei para o médico e sorri, tentando disfarçar a vergonha que sentia.

— Quer ir à polícia? — perguntou Anurak.

— Não, que disparate. Ele tem a filha a ser operada, é normal isso tudo.

— Compreendo. Mas se precisar de alguma coisa... — disse ele calmamente.

Voltei a sorrir para ele.

— Vou para casa, preciso chamar um táxi. Que chatice... — peguei no meu telemóvel.
— Posso chamar um táxi para si ou dar-lhe boleia, se quiser. — ofereceu Anurak.

— Não é necessário. Agradeço a oferta, mas já resolvo isso. Obrigada mais uma vez pela sua preocupação e ajuda, Dr. Anurak.

Achei a preocupação do médico exagerada. O que menos queria era apanhar boleia de alguém, apesar de Burke merecer. Sorri para ele envergonhada.

— Entendi. Espero que chegue em segurança. Qualquer coisa, não hesite em me contactar. Cuide-se. — disse Anurak com gentileza. — Nos vemos por aí.

Apanhei um táxi e fui até à casa de Shane, onde encontrei Marie. Precisava falar com ele sobre o caso da chantagem que eu estava sofrendo. Dessa vez, não ia guardar para mim. Queria falar com ele para ele me orientar que um milhão de francos era muito dinheiro.

Cumprimento Marie e Samantha.

— Será que seria possível pedir uma boleia ao Shane? — perguntei, e Samantha prontamente o chamou.

— A Dra. Yang precisa da sua boleia e talvez precise desabafar um pouco. — disse Samantha com sua voz clara e objetiva, prendendo seu cabelo loiro em um coque.

Shane sorriu e pegou as chaves do carro, enquanto Marie se preparava para nos acompanhar.

Ele me levou para casa e, enquanto Marie se preparava para dormir, sentamo-nos no sofá bebendo tequila e comecei meu desabafo:

— Estou sendo chantageada pelo capanga do Reddington! — disse, dando um gole na bebida.

Shane franziu a testa, claramente preocupado.

— Como assim, chantageada? — perguntou ele, enquanto me servia mais uma taça de tequila.

— Ele quer um milhão de francos suíços para não contar a Marie quem é o pai e para não entregar o Burke ao Reddington. Mas essa última parte não me preocupa.

— E o que você pretende fazer? — questionou Shane, demonstrando sua preocupação.

— Eu não sei. Tenho um milhão de francos suíços, mas não quero estar nas mãos dele e não quero que Marie saiba a verdade dessa forma. Preciso de ajuda, de alguma ideia para resolver isso. — respondi.

.— E se você for honesta com sua filha? — perguntou Shane.

— Se eu for honesta com ela, sofrerá as consequências. A menina já foi sequestrada antes, não sei o que podem fazer com ela agora. — Respondi enquanto me levantava e ia em direção à janela. Mordi meu lábio enquanto observava a rua.

— Acho que vou ter que dar o dinheiro. — Concluí, resignada.

— um milhão? — Shane suspira. — o que virá a seguir ?! Falar com reddington não é solução? Talvez o seu jogo de cintura ajude... — dizia ele olhando para mim.

— Um milhão é muito dinheiro, eu sei. Mas não tenho outra opção no momento. Quanto ao Reddington, não sei se ele poderia nos ajudar. Ele é um homem perigoso e não quero envolvê-lo ainda mais nessa situação. Além disso, não sei se Reddington está envolvido nisso. Precisamos pensar em outra solução. — Respondi, balançando a cabeça.

Há um ano que não sabia dele, e era preferível assim, dou um gole na minha bebida.

— Você não sabe ou não quer saber ? — pergunta shane.

— Realmente não sei. Não quero colocar a Marie ou a mim mesma em mais perigo. — Respondi, suspirando e colocando a minha taça de tequila na mesa de centro.

Shane aproximou-se e abraçou-me, demonstrando apoio.

— Vamos encontrar uma solução juntos. Não vamos deixar que essa pessoa nos chantageie. — Disse ele, com um sorriso reconfortante.

— Ele está a chantagear-me a mim, não a ti... — Disse e dei uma risada.

— Eu sou tu e tu és eu. — Ele deu uma gargalhada. — Onde está o teu namorado?!

— Não tenho um namorado no momento. — Respondi, balançando a cabeça, e Shane ficou confuso.

— Não tens namorado? Estás doida ou é da tequila?

— Não estou doida e nem é da tequila. — Suspirei. — O Burke deu-me uma bofetada à frente de toda a gente porque a Viviane fez um aborto e, por conta disso, está a ser operada para retirada de útero. Ele acusa-me de ser responsável pelo aborto.

Shane arregalou os olhos em choque.

— Meu Deus, isso é terrível! Estás bem? Precisas de alguma coisa? — Perguntou ele, preocupado.

— Quero paz, consegues dar-me isso? — Ele deu-me um beijo na testa.

— Claro que sim. Estou aqui para te apoiar e ajudar-te a encontrar essa paz. — Respondeu ele, sorrindo gentilmente. — Mas precisamos pensar em como lidar com todas estas situações complicadas. Não podemos deixar que estas pessoas nos controlem e nos façam mal.

Concordei com a cabeça, agradecida pelo apoio de Shane.

— Vamos pensar juntos numa solução. Não estamos sozinhos nisto. — Disse ele, segurando a minha mão com carinho.

Respirei fundo, sentindo-me mais calma com a presença de Shane ao meu lado.

— Obrigada por estares aqui por mim. Significa muito para mim. — Falei, olhando nos seus olhos.

— Sempre estarei aqui por ti, minha amiga. Sempre. — Disse ele, sorrindo suavemente. — Tu e a Marie são a minha família.

— Tu tens família, Shane. Eu não tenho ninguém. — Deitei a minha cabeça no colo dele. — Dorme aqui comigo, por favor.

Shane acariciou o meu cabelo com carinho.

— Claro, vou ficar aqui contigo. Não precisas ficar sozinha nestes momentos difíceis. — Disse ele, segurando novamente a minha mão. — E não digas que não tens ninguém. Tens a Marie e tens a mim. Somos a tua família também.

Senti uma lágrima escapar dos meus olhos e limpei-a rapidamente.

— Obrigada, Shane. És um verdadeiro amigo. — Falei, sorrindo para ele.

Passamos o resto da noite a conversar e a pensar em soluções para as nossas situações complicadas. A presença de Shane ao meu lado sinto me segura.

Na manhã seguinte, acordamos e deixamos a Marie na escola. Fui com o Shane ao banco para levantar o dinheiro e pedi-lhe para ir entregar, talvez a presença de um homem como ele cause mais medo.

— Tem a certeza de que não se importa? — perguntei.

— Já disse que não. — Shane saiu do carro e colocou os seus óculos escuros. — Tem a certeza de que é aqui?

— Sim, tenho a certeza. É o último armazém da esquina. — Respondi.

Shane assentiu e caminhou em direção ao armazém enquanto eu o observava de longe. Sentia-me nervosa e preocupada, mas confiava no meu amigo para resolver a situação da melhor forma possível.

Algum tempo depois, Shane regressou com um sorriso no rosto.

— Feito. Entreguei o dinheiro e fizemos um acordo para que a chantagem pare, mas não creio que esse russo vá cumprir. — Disse ele, enquanto entrava no carro.

— Obrigada, Shane. És realmente incrível. — Agradeci, aliviada. — Espero que o acordo funcione e que a chantagem pare de uma vez por todas.

— Eu também espero, mas é sempre bom estar preparado para o pior. — Comentou ele, sério.

Dei um sorriso fraco.

— Vamos trabalhar, preciso de cirurgias urgentemente ... Preciso me encontrar e logo se vê.

Chegamos ao hospital e comecei a fazer as cirurgias urgentes que estavam agendadas. Concentrei-me em cada procedimento, certificando-me de que tudo estava correndo bem. No entanto, a minha mente continuava a voltar à situação da chantagem.

Após um dia longo e exaustivo, finalmente terminei as minhas cirurgias e fui para casa.

Marie estava a desenhar.

— Quem é esse homem que estás a desenhar? — perguntei.

— É o Tom, o homem do FBI que me salvou.

Coitadinha da minha filha, está a ter a sua primeira paixão.

— Já foi há tanto tempo…— dou uma pequena gargalhada. — Mas pensei que o senhor da pedrinha é que tinha salvado.

— Basicamente sim, ele matou o palhaço, mas o Tom é que me tirou do quarto. — ela sorri encantada. — Nunca mais soube dele e procurei na internet.

— Do senhor da pedrinha?

— Claro que não, mãe! Do Tom! O senhor da pedrinha um dia volta, ele volta sempre. No outro dia foi-me ver à escola para ver se estava bem. — ela olha para mim. — Você sabe o nome dele?

— Não me recordo. — minto para ela. — Você sabe?

— Não, você disse-me para virar costas, mas ele salvou-me a vida. Então...

Nossa, o Reddington vinha para a Suíça e nem me procurava. Fiquei meio sentida com isso.

— O tio Burke não vem dormir em casa?

Odiava ter que mentir a ela, mas tinha que ser, não ia dizer que o tio Burke me deu um estalo.

— Não, Marie. Ele teve que ir para Nova Iorque resolver alguns negócios. — Respondi, tentando mudar de assunto.

— Que estranho, ele tem negócios em Nova Iorque?

— Sim, tem alguns contatos e negócios por lá. Mas mudando de assunto, o que você quer jantar hoje? Pizza ou hambúrguer? — Tentei distraí-la novamente.

— Pizza! — ela sorri.

Peço a Yuna para ligar e pedir pizza.

Jantamos e sento-me no sofá a ler um artigo de cardiologia quando recebo mais uma mensagem no telemóvel com mais uma exigência.

"Não apreciei a ideia de ter um guarda-costas entregando o dinheiro para mim. Afinal, esse era nosso segredo, Cristina. Agora, como posso confiar em você? Fico me perguntando o que Reddington viu em você. Você é uma covarde, uma pessoa sem coragem. Mas, sem mais delongas, quero o triplo da quantia que me deu. Minha esposa e eu queremos ir embora daqui, não aguentamos mais cuidar da sua vida inútil. Sexta-feira é o prazo final. Sou muito simpático, não acha? Você tem mais uma semana para organizar sua vida, ou sua morte."

Continua...

Chantagem é como se você estivesse segurando a felicidade de alguém como refém, e a única maneira de libertá-la é pagando o preço exigido."
- Rachel Vincent



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