Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

55- Kiss With A Fist- Florence + The Machine

— Mãe, por que o tio Burke não vem conosco? - perguntou Marie enquanto eu pentelhava o seu cabelo.

Sorri para ela. Estava feliz. Nada iria me derrubar, nem a chantagem, nem um namorado intrometido.

— Bem, Marie, o tio Burke não vai poder se juntar a nós dessa vez. Estamos indo para o hospital e ele tem seus próprios planos e compromissos para cuidar.— resolvo ser verdadeira com ela.—Não se preocupe, Burke continua meu namorado, mas eu continuo a ser a dona do hospital, e ele nada tem a ver com isso nem tem que estar presente.

— Ah, entendi. - disse Marie, com um leve suspiro.

Eu queria mostrar a todos, incluindo Burke, que era uma pessoa forte e capaz de alcançar meus objetivos sem depender de ninguém. Tive que lutar muito para chegar onde estou e não permitiria que alguém me desviasse do meu caminho.

Além disso, queria que Marie entendesse a importância do trabalho árduo e da dedicação na vida. Queria que ela visse que a realização dos nossos sonhos exigia sacrifícios, mas que valia a pena no final.

Podem chamar de orgulho, mas eu tenho muito orgulho de mim mesma e não me arrependo de nada. As escolhas que fiz foram as melhores para mim e para o meu futuro. Não deixaria ninguém, nem mesmo Burke, me fazer questionar minhas decisões. Acreditar em mim mesma era fundamental para alcançar meus objetivos e sonhos.

— Mas, como eu disse antes, o hospital é nosso sonho e nosso futuro. Quero que você cresça em um lugar próspero que possa oferecer muitas oportunidades. Por isso, o hospital é nosso, é o nosso projeto, o nosso empreendimento, a nossa contribuição para a sociedade.

Marie acenou com a cabeça, entendendo.

— Não estou reclamando, tenho orgulho de ser sua filha, mas acho que nossas vidas mudaram bastante. - Ela abraçou-me - Eu gosto do Burke, do tio Burke, mas sinto falta quando era só você, eu e o padrinho, sem Viviane no meio.

— Com oito anos, você é tão ciumenta -- respondi, com um sorriso.

Vesti umas calças pretas e uma blusa de padrão castanho claro e comecei a pentear meu cabelo encaracolado. Marie escolheu um vestido que já havia comprado para a ocasião. Se ela convivesse com o pai ou soubesse quem ele era, ela diria que ele a habituou a usar chapéus, algo que ela adorava. Marie estava linda e eu não pude deixar de me perguntar se a vaidade era algo genético. Eu sorri para ela e disse:

— Você está linda, Marie. Acho que o seu vestido é perfeito para a ocasião.

Ela sorriu de volta e disse:

— Obrigada, mãe. Eu estou muito animada para visitar o hospital com você.

A sua felicidade era notória, conseguia-se ver nos seus olhos, apesar de não expressar muito.

— mãe e quando chegam os meninos africanos com as cirurgia inovadoras ?

— Marie isso não funciona assim… você tem que ter calma. — disse-lhe assustada com a pressa dela..

Chegamos ao local e o Dr. Ottis nos aguardava.

— Ainda conseguiu ver isso construído! — Dizia ele, rindo.

— Pensei que a sua saúde não ia permitir, mas fico muito feliz em vê-lo bem. — Sorri para o velhote à minha frente.

- Sempre simpática, a minha Cristina! Vamos entrar. — Disse o Dr. Ottis, convidando-nos a entrar.

Estava perfeito, os meus olhos brilhavam a olhar para tudo, parecia uma criança.

A construção do hospital futurista era uma obra impressionante que chamava a atenção de quem passava por perto. Com um design moderno e arrojado, a sua estrutura imponente destacava-se no horizonte, mostrando a grandiosidade do projeto. Os corredores amplos e iluminados criavam um ambiente acolhedor e convidativo, enquanto as salas de cirurgia impressionavam com a mais alta tecnologia disponível.

O bloco operatório era inovador era o coração do hospital, onde a tecnologia de ponta era aplicada para salvar vidas. Com monitores que transmitem imagens em tempo real das cirurgias, os médicos tinham acesso a informações precisas e atualizadas, permitindo a realização de procedimentos de alta complexidade com segurança e eficiência.

Posso dizer que quase chorei de emoção, era tudo o que eu sonhava.

Os robôs cirúrgicos serão uma das principais atrações do hospital, permitindo a realização de cirurgias com uma precisão nunca antes vista. Com os seus sensores e câmeras, esses equipamentos revolucionários vão ajudar os médicos a realizar procedimentos cirúrgicos com mais segurança e precisão, proporcionando melhores resultados para os pacientes. Quem duvidou de mim ia engolir cada palavra.

Com uma estrutura que alia tecnologia e conforto, o hospital será um exemplo de excelência em saúde, oferecendo o que há de mais avançado em diagnóstico, tratamento e cuidados médicos.

— Fui eu que construí? — disse eu entusiasmada.

— Foi! — diz o Dr. Ottis.

— Acredite que é muita emoção, é o meu sonho! — sorri para o Dr. Ottis. — Eu queria tomar conta de tudo, dos médicos que vou contratar, dos enfermeiros, até do serviço de auxiliares... Não sei se consigo , mas vou fazer o meu melhor. — Comentei com o Dr. Ottis enquanto caminhávamos pelos corredores do hospital.

— É uma responsabilidade enorme, mas tenho certeza de que vais dar conta, Cristina. E podes contar com a minha ajuda sempre que precisares. — Respondeu ele, colocando a mão no meu ombro.

Quando chegamos à unidade cardíaca, os meus olhos encheram-se de lágrimas ao ver tudo tão perfeito. Não pude conter a emoção e comecei a chorar.

— Mãe, está a chorar? — Perguntou a Marie, que estava ao meu lado.

— É emoção, pequenina! — Respondeu o Dr. Ottis, sorrindo para a minha filha. — A tua mãe construiu tudo isto, e é natural que se sinta assim.

Eu respirei fundo e limpei as lágrimas.

— O senhor também ajudou! — dizia Marie.

— Eu fui apenas um apoiante, nada mais! Isso porque a tua mãe é muito convincente. — eles olhavam para mim a girar pelo bloco. — O meu trabalho começa agora! — dizia o Dr. Ottis quando Marie sorria.

— Vai ser meu também... — o homem ri com o que a pequena diz e fala comigo.

— Amanhã começará a chegar o material. Etc, etc. — Ele olha para mim enquanto eu fico distraída a olhar para tudo.

Entretanto, chega o Shane.

— Vieste, estava a ficar preocupada.

— Ainda não entendi muito bem o que está a acontecer, mas queria certificar-me de que estás bem. — Respondeu Shane, olhando para mim com preocupação. — Mandaste mensagem para eu vir rápido?

— Estou ótima, Shane. Só estou um pouco emocionada com tudo isto. — Respondi, tentando controlar a minha animação. — E queria que tu também visses.

— Entendo. É realmente impressionante o que construíste aqui. — Comentou ele, olhando ao redor do hospital. — Obrigado por me envolver nisso.

Marie sussurrou no meu ouvido:

— Porque chamaste o Shane e não o tio Burke? — perguntou ela, confusa.

— Porque o padrinho... Não sei, senti necessidade. — Não sabia o que responder.

O Dr. Ottis aproximou-se de nós e apresentou Shane aos outros membros da equipa.

Eu recebi uma notificação de mensagem no meu telemóvel. Fiquei atordoada com a mensagem que recebi, não sabia como responder ou agir diante daquilo. Por um lado, senti-me vulnerável e ameaçada pela chantagem, mas por outro, sabia que não podia ceder às exigências do capanga de Reddington.

Respirei fundo e respondi à mensagem:

"O que queres de mim? Se Reddington souber sobre o meu namoro, que seja. Não tenho nada a esconder."

Mas ele vendo que eu não tenho medo, manda-me mais umas tantas.

"Cristina. Vejo que recebeu a minha mensagem. Fico feliz em saber que é tão corajosa. Mas veja bem, eu não estou a pedir o seu silêncio apenas para proteger. Eu conheço tão bem as coisas que Red faz e que podem levar o Burke e a Marie a sofrer consequências, e se Reddington souber que o seu namorado está morando com você, e se a sociedade descobrir que a grande Cristina Yang engravidou de um Concierge do Crime? Tenho certeza de que a sua vida mudará muito.

Eu não quero que isso aconteça, Cristina. Não quero que o Burke sofra por causa de uma escolha sua e que a Marie sofra as consequências da mãe que tem. Mas posso ajudar a evitar isso. Eu posso manter as informações em segredo, tanto do seu namoro como de quem é o pai da criança. Isso não acontecerá desde que você pague um milhão de francos pela minha discrição. É um pequeno preço a pagar pela segurança do Burke e da criança, não acha?

A escolha é sua, Cristina. Pense bem antes de agir. Se eu não receber o dinheiro até o final do dia de sexta-feira irei entregar o Burke nas mãos de Reddington. E aí, não haverá nada que possa fazer para impedir o seu sofrimento. Fico à espera da sua resposta."

Após chegarmos em casa, Viviane se aproximou de mim com uma expressão ansiosa, o que me fez perceber que algo estava errado. Tentei transmitir calma e segurança, sorrindo para ela e iniciando uma conversa.

— Olá, Viviane. Como você está? — perguntei.

— Queria fazer uma pergunta. — ela me olhou com seriedade enquanto eu colocava minha mala em cima da mesa. — Eu falei com meu namorado e ele terminou comigo.

Revirei os olhos, já cansada das suas questões amorosas.

— Diga. — respondi de forma direta.

— Se eu fosse a Marie, sua filha, o que você aconselharia em relação à gravidez? — perguntou Viviane.

Minha resposta foi imediata.

— Para abortar! — respondi sem rodeios. — Se você fosse a minha filha e tivesse os sonhos que a Marie tem, eu aconselharia o aborto. Ela tem apenas 8 anos agora e aos 19 anos, está no auge da sua aprendizagem. Um filho só iria atrapalhá-la.

Percebi que minha resposta havia sido um pouco ríspida demais e que Viviane ficou chocada. Tentei explicar melhor meu ponto de vista.

Viviane estava chocada com a conversa franca que estávamos tendo.

— Eu entendo e parece que era isso que queria ouvir, Podes ajudar-me? Mas por favor, não conte a ninguém. — pediu ela.

Eu olhei para Viviane por um momento, considerando a sua pergunta.

— Só espero que o teu pai não descubra. Estou começando um relacionamento com a tua avó e ela já me dá bom dia quando me vê. Se eles descobrirem que ajudei com a situação do aborto, pode ser que acabemos. — disse, preocupada. Por um lado, queria ajudar Viviane, mas, por outro lado, não queria causar problemas com a família dela.

— Eu não vou contar a ninguém, Cristina. Eu prometo. Obrigada por me ajudares. — disse Viviane, visivelmente emocionada.

Decidimos procurar uma clínica na internet e encontrei um número para ela marcar.

Viviane agradeceu novamente e pegou o número da clínica que eu encontrei. Ela prometeu que iria marcar o procedimento o mais rápido possível e que seria discreta sobre tudo isso.
Ela invadiu a minha casa e está a dormir aqui todas as noites. Sinceramente, sinto-me como um pássaro enjaulado, rodeada por tanta gente a dormir em minha casa. Preciso do meu espaço para esticar as minhas asas e voar livremente. Gosto de ter o meu próprio espaço.

Subo as escadas e olho para a mensagem de chantagem que recebi. Sinto uma onda de raiva percorrer o meu corpo, mas ao mesmo tempo, uma sensação de impotência. Quem seria capaz de fazer uma coisa destas? Esse homem foi pago para me proteger e agora está a chantagear-me.

Eu poderia apagar a mensagem e fingir que nada aconteceu, mas sei que isso não resolveria nada. Preciso encontrar uma maneira de lidar com este problema.

Continua...

"A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo."
- Fernando Pessoa

Notas da autora :
não revisei, meus dias estão corridos ...  Comentem e votem ❤️

Chegando ao fim dessa longa jornada? Palpites ?  Talvez nenhum 🥰 mas o fim tá escrito ❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro