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53- Fix You- Coldplay.

Nos encaramos por um momento, enquanto nossas respirações ofegantes começavam a se acalmar. Eu podia sentir o calor do corpo dele, e um sorriso tímido brotou em meus lábios. Ele dá-me outro beijo.

—Isso foi...— comecei a dizer, mas não encontrei palavras para descrever a intensidade da experiência que acabara de ter.

—Sim, foi —, respondeu-me com um sorriso malicioso. Ele acariciou gentilmente meu rosto com o polegar.

—Mas, como você sabe, isso não pode se repetir. — digo,  enquanto ele me abraça.

—Por quê? — perguntou-me e seu rosto mostrava que estava admirado  .

Reddington olhou para mim com um olhar questionador.

—Porque sabemos que isso só nos trará problemas e corações partidos. Precisamos ser responsáveis e deixar isso como um momento único e especial que compartilhamos. E que eu tenho um namorado, alguém que não mete a minha vida em perigo. — digo, tentando ser o mais verdadeira possível.

Ele afasta o meu corpo do dele, parecia que estava chateado mas sem dar a entender, começou a agir de forma arrogante.

— É um namorado que facilmente o traiu. — Diz ele começando a vestir a roupa.

— Reddington, não posso acreditar que estejas a agir como uma criança.

Ele abaixa-se e pega uma taça e serve-se de vinho da comunhão. Dá um gole, ainda com a camisa meio aberta.

— Estás a beber o vinho da comunhão... ?— digo, enquanto visto as calças.

— Sim, é o único vinho que temos aqui. — responde ele, dando de ombros. — Eu não tenho esperanças amorosas com ninguém.

Realmente ele é uma pessoa racional, mas ele logo continua.

— Mas eu não gosto que tenhas uma relação amorosa com outra pessoa enquanto ainda há esta tensão entre nós.

— Que tensão, Reddington? — pergunto, olhando diretamente em seus olhos.

Ele suspira, parecendo cansado da minha ignorância.

— Sabes muito bem do que estou a falar. Há algo entre nós, uma atração, uma conexão... não sei bem como explicar. E não posso simplesmente ignorar isso e permitir que estejas com outra pessoa.

— Não quero falar disso! — termino de me vestir. — Vou embora.

Suspiro, sentindo uma mistura de frustração e desejo. Mas sei que não posso ceder à tentação e colocar em risco o meu relacionamento atual.

— Está bem, vá então. Mas saiba que isso não vai mudar o fato de que ainda sinto algo por ti. — ele humedece os lábios, o que dá para notar que não é algo que esteja habituado. — E olha que não é normal em mim. Sentir algo por alguém.

— Eu entendo, Reddington. Mas temos de aceitar que isto não ia dar certo. — digo, tentando manter a voz firme. — A tua proximidade comigo quase foi a morte da minha filha!

Ele retruca:
— A nossa filha e eu resolvi a situação.

— Eu sei que resolveste, Reddington. E sou grata por isso. Mas isso não muda o fato de que eu não posso simplesmente ignorar o perigo que tu representas para mim e para aqueles que eu amo. — eu pego na minha mala. — O padre está bem mesmo?

— Sim, ele está bem. Não precisas de te preocupar. Eu arrumo isto aqui minimamente! — diz ele acabando com o vinho na taça.

Eu respiro fundo, tentando acalmar-me e controlar as emoções que começam a transbordar dentro de mim.

— Eu preciso de ir, Reddington. — digo, virando-me para sair.

Ele não diz nada, apenas observa enquanto caminho em direção à porta da igreja.

Sinto uma tristeza profunda invadir-me e percebo que talvez nunca consiga realmente deixar para trás esta conexão que temos. Mas sei que tenho de tentar. Pela minha própria segurança e pela segurança da minha família.

Saio da igreja e entro no carro, tentando não pensar mais no que acabou de acontecer. Tenho um namorado que me ama e uma filha para cuidar. É isso que importa agora.

»»——⍟——««»»——⍟——««»»—

Cheguei a casa e encostei-me à porta, dei duas pancadas para tentar acordar para a realidade. Por sorte, Burke não estava em casa, mas o Shane estava lá a tomar conta da Marie, que mal ouviu as pancadas veio a correr para a entrada.

— Ah, és tu! — disse o Shane, visivelmente assustado. Desde o rapto, o homem parecia viver sempre assustado.

— Claro que sou eu! Esta é a minha casa!

— Desculpa, desculpa. Fiquei assustado com o barulho. Está tudo bem? — perguntou o Shane, com ar preocupado.

— Sim, está tudo bem. Só precisava de um momento para mim.

— Onde estiveste? — interrogou-me o Shane. — Não pareces nada relaxada.

— Fui à igreja!

— Fazer o quê? Tu nem acreditas em nada disso... — disse ele, incrédulo.

— Rezar, o que se faz numa igreja? Já chega de interrogatório! — fui até ao frigorífico buscar algo para beber. — Onde está a Marie?

— Ela está no quarto, a dormir. — respondeu o Shane, ainda com ar desconfiado.

Suspirei, sentindo-me cansada e irritada com toda a situação.

— Obrigada por tomares conta dela, Shane. Vou ver como ela está.

Subi as escadas e entrei no quarto da Marie, encontrando-a a dormir tranquilamente. Depois, fui até ao meu quarto e o Shane entrou.

— Desculpa lá, mas eu não acredito que foste rezar...

— E eu não preciso que acredites, Shane. Eu precisava de um momento sozinha para tentar acalmar-me. E ir à igreja ajudou-me a fazer isso. — disse, tentando manter a calma, mas nem eu estava acreditar em mim mesma. — Nem tudo o que acontece na minha vida tens que saber! Ou tenho que contar tudo?

— Desculpa, não quis invadir a tua privacidade. Só fico preocupado com a tua segurança e a da Marie. — respondeu o Shane, um pouco mais calmo.

Comecei a despir-me para ir tomar banho e quando tirei a blusa dava para ver um chupão no pescoço.

— Se o Burke não está cá, quem te fez esse chupão? — disse o Shane indignado.

— Isso não é da tua conta, Shane. — respondi, com um tom de voz um pouco mais elevado. — Não tens o direito de invadir a minha privacidade dessa forma.

Ele ficou em silêncio por um momento, mas parecia não se convencer.

Quando saí do banho, encontrei o Shane sentado na sanita.

— Não sei o que é mais estranho, se o chupão ou você ir à missa!? — disse o Shane, olhando para mim enquanto eu começava a me secar.

— Isso não é da sua conta, Shane. — respondi, suspirando cansada. — Já disse que tenho a minha privacidade.

Ele fez uma careta e levantou-se da tampa da sanita.

— Além disso, temos que ter limites. Eu estou me secando e tenho um namorado, então você não pode me ver nua! Saia! — gritei para ele, o que acordou a Marie.

O Shane parecia um pouco envergonhado e saiu rapidamente do banheiro.

— Desculpe, eu não pensei nisso. — disse ele, parecendo constrangido.

— Você precisa aprender a respeitar os limites, Shane.

— Acho que o seu namorado não ia gostar desse chupão aí se isso não passar até ele chegar! — disse ele, apontando para o meu pescoço.

— Isso é entre mim e o meu namorado, e não é da sua conta. — respondi, sentindo-me cada vez mais irritada com a intromissão do Shane na minha vida pessoal. — Acho que lhe dei confiança demais.

Shane olha para mim e eu sei que exagerei. Só não contei a verdade porque sabia que ele iria criticar-me.

Depois de vestir o meu pijama, ouço a Marie a chorar intensamente. Chego ao quarto dela e vejo que ela fez xixi na cama.

— Mãe, ele morreu? — pergunta assustada. — Eu fiz xixi na cama.

— Não tem problema. Passaste por coisas muito difíceis. — tento acalmá-la ao meu colo e começo a acariciar-lhe o cabelo. — E sim, ele morreu. Tudo acabou bem. Vamos limpar a cama e trocar a roupa de cama. Tudo ficará bem.

Conforto ela . Entretanto, o Shane aparece com uma toalha limpa para colocarmos no colchão.

— Trouxe uma toalha limpa para colocarmos em cima do colchão molhado. — diz ele, tentando ajudar.

— Que vergonha, o padrinho viu-me a fazer xixi. — ela tapa a cara com as mãos. — Eu sei quem o matou.

— Não precisas ter vergonha. Isso é normal e acontece com muitas crianças. E não te preocupes com o padrinho, ele sabe que isso pode acontecer. Quanto a quem o matou, vamos deixar isso para as autoridades resolverem.

Enquanto trato da Marie e a coloco para dormir na minha cama, o Shane tenta limpar o colchão dela.

— Deve ter sido um grande pesadelo. Em sete anos, nunca tinhas feito xixi na cama. — digo enquanto a tapo.

— Sonhei com homens com a cara desfigurada. Eles atiravam comida para cima de mim. — Ele engole em seco. — Houve uma altura em que me obrigaram a comer do chão...

— Mas já passou, Marie. Eles já não te farão mais mal. Agora é seguir em frente.

Marie sorri timidamente e fecha os olhos, mas logo os abre.

— Mãe, eu queria agradecer ao polícia que me salvou. — disse Marie.

— Quem foi o polícia? Havia tantos envolvidos.

— Não sei o nome completo dele, só sei que se chama Tom. Ele segurou na minha mão e disse que tudo ia ficar bem. Depois matou outro homem que vinha atacar-nos. — Respondeu Marie com um sorriso reconfortante.

— Que bom que havia alguém lá para te proteger, Marie. Acho que devíamos tentar descobrir quem é esse polícia e agradecer-lhe pessoalmente. Talvez possamos encontrar informações sobre ele com a polícia ou com as pessoas que nos ajudaram durante o sequestro. — sugiro.

Shane assente concordando.

— Sim, pode ser uma boa ideia. E, Marie, lembra-te de que sempre estamos aqui para te proteger e te ajudar. Nunca mais vais passar por algo assim, vamos ter certeza disso. — completa Shane, carinhosamente.

Marie sorri novamente e fecha os olhos, agora parecendo mais tranquila.

— Vou lá abaixo comer qualquer coisa com o padrinho. — digo enquanto termino de tapa-la.

»»——⍟——««»»——⍟——««»»—

— Como ela está? — pergunta Shane.

— Está se recuperando, mas ainda está abalada com tudo o que aconteceu. É compreensível, considerando o que passou. Mas pelo menos agora está dormindo. — respondo enquanto coloco os pratos na mesa.

— E quanto a essa história do polícia chamado Tom?

— Não me lembro de ninguém com esse nome.

— Cristina, és péssima com nomes. — ele dá uma gargalhada e eu reviro os olhos.

— Eu sei, eu sei. Mas talvez possamos perguntar aos investigadores. — sugiro.— Desculpa ter gritado contigo, Shane! Mas a verdade é que o Burke não gosta da nossa amizade!

— Entendo, estás a descartar-me. Não digas mais nada, Cristina!

— Não estou nada, só estava a dizer a verdade.

— Esse teu namoradozinho só veio atrapalhar a tua vida. Desde quando é que precisas de um namorado? - perguntou-me  em tom acusatório.

Fiquei a pensar sem saber o que responder.
— Estás a ser muito chato! - respondi-lhe.

— Estou apenas a ser realista. Tu dizes que namoras, mas o teu namorado não está aqui e tens um chupão ou mordida no pescoço... Isso é suspeito!!! - continuou.— vampiros não existem!

"Vampiros não existem, verdade mas o Reddington tira tudo dentro de mim." — penso e suspirei e coloquei a mão no meu pescoco.

— Estás a insinuar que traí o Burke? - perguntei, sentindo-me indignada. Era frustrante que o Shane me conhecesse tão bem.

— Não, não é isso. Só estou a dizer que talvez estarias melhor sem ele - disse Shane, olhando-me nos olhos. - Porque ele ama-te e para que não apareça mais nenhum chupão. É melhor estares sozinha.

— Estás a deixar-me doida hoje - respondi, sentindo-me frustrada.

— Só quero que repenses as tuas atitudes - disse Shane com calma, levantando as mãos em sinal de rendição.

Respirei fundo e tentei manter a calma.
— Obrigada pela tua preocupação, Shane. Mas eu e o Burke estamos bem - disse eu.

Shane assentiu e mudou de assunto.
— A minha preocupação agora é a Marie. Vais ter de a levar a um psicólogo.

— Eu sei que tenho que levar, apesar de estar a tentar evitar ao máximo!

— Porquê? — pergunta ele.

— Porque a Marie não é menina de ir a psicólogos.

— Tu também ainda nunca tentaste! A criança fez xixi na cama, sei que no hospital a psicóloga não conseguiu nada dela... Mas os traumas demoram a instalar-se!

— Ok, farei isso! Amanhã procurarei um para ela.

Shane dá uma garfada na comida e, mastigando, ainda diz:

— Tu, como médica, já deverias saber disso.

— Sim, como médica, sei que a ajuda de um psicólogo pode ser importante para tratar traumas e problemas emocionais.— Sei que menti ao Shane, eu não acredito em psicólogos. — No entanto, como mãe, é sempre difícil aceitar que o teu filho precise desse tipo de ajuda. Mas, como mencionaste, é importante não ignorar os sinais e procurar ajuda profissional quando necessário.Vou seguir seu conselho e procurar um psicólogo para a Marie.

Continua...

"Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida."
- Platão.

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