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26-The Last Song - Elton John

- como está a menina Marie? - Pergunta Francesca, dando uns papéis para a mão.
- Está bem, só foi uma coisa boba de criança que serve para atrapalhar uma semana inteira!- olho para as folhas que ela me deu.- Cadê o nome do entrevistado? Como quer que faça uma entrevista, sem nome ou currículo?

- Foi o dr Otis, é amigo dela! Estava aí o post it ... será que a Empregada da limpeza jogou fora?
- Que chatice! Eu odeio essas coisas, temos os recursos humanos para isso mesmo!
- Eu juro que falei isso a ele, mas ele quer que seja você em especial favor.
- A médica deve ser tão boa que precisa de cunha para entrar... afff odeio favores... - Entro na sala com o meu café.

Burke já tinha voltado para perto da esposa, espero que a minha vida volte ao normal.
Havia as burocracias que tinha que ser vistas por mim, nem almocei para falar a verdade, andei a petiscar batata fritas enquanto assinava papéis quando me batem a porta.

- Sim? - Dr Otis, entra no meu escritório acompanhado por uma médica, o meu rosto de surpresa era notório. - surpresa ao vê-la Dra. Hahn! O que traz aqui ao meu humilde hospital?

Posiciono na cadeira fazendo a cara que quem está no comando sou eu.
- Olá Cristina! - corrijo ela para Dra. Yang.- Peço desculpa, falta de hábito. Dra. Yang foi minha aluna, ainda vejo ela assim.- Ela sorri para o Dr Otis.
- Sorte sua, nem todos tiveram essa honra! Então o que vós traz por cá?
- Cristina, a Érica tem um currículo invejável e acho que seria benéfico trabalhar connosco no "Afrika-Denkmal Hospital", vamos precisar de um diretor clínico e ela sendo uma mulher livre e desimpedida tem mais hipóteses de poder viajar. - Ele sorri.- Lembrando que você tem toda uma vida complicada, instituto, hospital, filha... você não vai conseguir segurar tudo!

- você tem uma filha? - respondo só que sim com a cabeça.- Do Dr Burke?

- O hospital ainda falta muito para ficar pronto, sabe como é obras feitas de raiz...
- Por isso pensei você contratar para trabalhar aqui no instituto! - ele tira o currículo para eu ler.- como consegue ver Dra. hahn seria um nome importante!
- Bem, Dr Otis, eu não me interesso por nomes além do meu e pelo que vejo no currículo, não houve grande alterações da altura que era minha "professora" ! Em cima do nome dela virá sempre o nome de Preston Burke... - Eu disse isso de propósito, ela tinha que baixar o nariz porque nessa altura quem estava no poder era eu, mesmo sabendo que era boa medica.

Ela levanta-se num ápice e fica a encarar-me.

- Ao menos, eu não preciso pôr-me debaixo de um professor para conseguir uma carreira... - desencosto a cadeira da secretária, cruzo a perna.
- Não seja arrogante Hahn, você sabe que mais ninguém teria a capacidade para assumir essa responsabilidade... você tem sérios problemas com quem eu me deito? Talvez quisesse você estar por baixo do meu professor...
Ela começa a rir...

- Deixe de dizer disparates, eu debaixo do Burke? - faz cara de asco.

- com a diferença que mesmo debaixo dele você mantinha o segundo lugar, enquanto, eu sempre estive ao nível dele.

- Chega!!! - grita dr Otis

- Chega não! Essa senhora vem ao meu instituto, acusar-me de dormir com o meu professor... - digo já me levantando.

- Pois não chega não, vocês os dois são iguais, acham que por ser os melhores da faculdade faz de vocês bons médicos... Só faz de vocês seres arrogantes... EU SOU BOA MÉDICA, nem que tivesse ficado em quinto lugar.
O silêncio invade a sala, só é interrompido quando Dr Otis agarra o peito, pálido, O suor corria pelo rosto dele.
- Dr Otis esta a sentir-se bem? - quando pergunto Hahn só teve tempo de segurar ele, que desmaia.

Peço a Francesca para ir buscar uma maca e enfermeiros para levarmos para a sala de hemodinâmica.

- Só comigo! - reclamava enquanto abria camisa.
- isso tem cara de um enfarto - dizia Hahn.

Os enfermeiros logo chegam e ajudam por ele na maca para levar para sala, quando vejo que a hanh vem atrás.

- Não há necessidade de vir temos médicos que cheguem lá em baixo.

- Mas eu vou, ele é meu amigo e ele é que trouxe...

- Você ainda não entendeu que não exige nada aqui dentro?

Ela ignore-me e entra no elevador.

- Posso não mandar, mas você não manda em mim em relação ao Otis.
Mal chegamos a sala, peço aos enfermeiros para fazerem analise completas e Hahn intrometia se tanto que me irritava-me.

- Tragam o ECG!!!

- Parou!!!! Se soubesse onde estava não precisava exigir nada! Atrás de si esta o eletrocardiógrafo, naquela porta de metal tem cápsulas ao lado onde coloca o sangue que vai direto para o laboratório. Na janela ao lado é o elevador da farmácia que é raramente usado porque felizmente tenho uma boa equipa de enfermagem e auxiliares e em 8 quase 9 anos nunca faltou nada aqui... caso o aparelho avarie dentro daquele armário tem o portátil... sendo revisto todos os turnos.

A verdade é que não confiava em ninguém e sempre que estava presente ia ver as salas utilizadas e contar todos os medicamentos, materiais esterilizados, nada podia falhar os meus pacientes, exigem excelência.
- isso é assim em todo o lado ? bloco, internamento...

- Sim, o médico responsável pelo procedimento tem que ir confirmar tudo e pedir o que usou a farmácia hospitalar... não residentes! O staff mesmo, o cirurgião responsável! - Acabo de ver a enfermeira a tirar o sangue e vou até ao computador passar a requisição. - Sai etiqueta do doente e a requisição vai via 'online', como são 11h da manhã esta uma técnica sempre no guiché e ela para o que esta a fazer para entregar o sangue.. A noite e que ligamos o alarme para elas acordarem - Sorrio- o que é raro porque os nossos doentes não vem da urgência para cá... Somos um instituto mais de pesquisas... o outro hospital já difere!

-No internamento o chefe do serviço ou a enfermeira chefe fazem a contagem, claro que tudo vai parar a minha sala ao final do dia ! ocorrências etc

- E se tudo isso falhar? Tecnologia a mais...
- Cabeças rolam... temos informáticos, engenheiros, canalizador etc etc., se algo acontecer, garanto que cabeças rolam... Não tolero falhanços!

Ela sorri-me.

Confirmava-se as nossas suspeitas, falo com o médico responsável para tratar do caso, iria ser submetido a um cateterismo (Angioplastia) para desobstruir a artéria, retomando o fluxo sanguíneo.
Olho para o relógio e vejo que já estavam 16h, o tempo tinha passado rápido.

- Cristina... dra Yang ? - Fala o Shane entrando na sala.- Já almoçou?

- Eu não.-dizia a Erica...
- Eu não Dr Ross para ser honesta, não tenho fome... pode ir almoçar, eu vou buscar a Marie e ir para casa. - digo meio-desanimada.
- Nós podemos ir almoçar os dois, assim você apresenta-me o refeitório!? - Dizia ela ao Shane, ele olha-me confuso.

- Dra. Hahn você não foi contratada e o refeitório é só para funcionários, lá no átrio de entrada tem um bar para visitas... - Saiu da porta, ignorando eles os dois.

Deixei o Shane com a batata quente na mão, ele não via que era um peão na mão dela, ela deve ter notado que eu e ele tínhamos uma ligação forte.

Marie mal vê-me a entrada põe se a correr, é raro ir buscar ela ou vai a Yuna, o Shane ou algum interno livre que esteja sem fazer nada.
- Você está bem? Não está doente, pois não?

- Claro que não Marie, o Dr Otis é que me pregou um susto enorme!- Dou a mão a ela e pego na mochila pesada e vamos a caminhar até ao estacionamento. - Teve um enfarte!
- Que espetáculo! Você fez um cateterismo? - pergunta ela entusiasmada.

- Marie é espetacular, o nosso amigo passa mal e você acha espetacular! - Reviro os olhos.- Há um médico responsável lá, então deixei ele fazer.

- é normal, é tão banal cateterismo! - Diz Marie entrando no carro e partimos para a casa.

Chegando lá vou tomar um duche rápido quando ela fica no meu quarto a ver algum livro, perspicaz como é não demorou muito a ver a ponta da arma, atrás do aparador sem saber o que era pega nela e fica a observar.
Eu deixo-me estar no duche e fico a pensar em todas as situações que ocorrem na minha vida, até o trabalho complicava-se porque estava desatenta.
Era notório que eu sentia algo pelo Burke, mas ele tinha uma mulher e isso era horrível.

"Que pessoa estou-me a tornar?"

Depois havia o Red que a cada palavra que saia da boca fazia tremer e perder as forças.

"Isso deve ser carência! Talvez devesse arranjar algum namorado ou arranjar uma diversão masculina"

Enrolo-me a toalha e vou para o meu quarto vestir-me, quando chego lá vejo Marie ajoelhada no chão com a pistola na mão.

- Marie, larga isso! - ela assustou-se e carrega no gatilho.

Não consigo ver a bala nem ouvir o barulho que ela faz, mas sinto ela entranhar-se em mim.

Fui baleada pela minha própria filha.

Bala alojou-se na coxa, aparentemente não atingiu nem artéria, nem osso, mas a dor era tão forte.
Não podia ir para o hospital, porque teria que explicar como tinha uma arma em casa sem ter porte de arma.
Se aquela arma tivesse matado alguém?

Eu poderia ser presa sem culpa nenhuma.

Eu queria gritar de dor mas tinha a menina a minha frente então as lágrimas corriam pelo rosto.
Marie Levanta-se e fica em choque a olhar para mim e deixa cair a arma no chão.

- MARIE reage! - Não era altura de ficar parada.- vai pegar compressas ao armário e liga ao teu padrinho, manda ele vir urgentemente e trazer algum kit de cirurgia...
Ela não reagia, continuava a olhar para mim, que estava sentada no chão com a toalha do banho.
O meu desespero e as dores não faziam pensar direito.
- Marie filha reage.
Logo ela desperta do choque.
- isso vou chamar uma ambulância...
- não, chega perto de mim.- ela ajoelha-se a mim.- vais buscar compressas para eu estancar o sangue e ligas ao teu padrinho, manda ele trazer o kit de cirurgia e uma mala de primeiros socorros...

Marie sai a correr até à casa de banho para ir buscar as compressas e pega no telefone para ligar ao Shane:
- Ajuda-me, eu quase matei a minha mãe. - Diz ela chorando ao telefone.
- Calma, o que se passou querida?
- Eu dei um tiro na minha mãe, ela sangra da perna, vem logo... - Logo ela explica o que é para trazer.

Shane tinha levado a Hahn para jantar na rua central, mas como me conhece, calculou ter que ir sozinho lá a casa, vai até ao instituto, pega nos materiais pedidos e vai a voar até a minha casa.

Abre a porta de casa e sobe as escadas a correr, quando entra no quarto estou ainda sentada no chão com a Marie a tentar estancar o sangue.
- Pode deixar, vá tomar um banho e comer alguma coisa.-ele levanta a compressa e vê que é superficial.
- Eu vou ficar.
Eu faço sinal para deixar estar, ele faz todo procedimento para retirar a bala e queria levar-me ao hospital.
- Amanha prometo que faço exames...

- Mas parece que não atingiu nada... -visto uma blusa para tapar a parte de cima e ele pega-me ao colo para pôr a cama. - Marie pff vai tomar um duche e faz uma taça de cereais, eu já faço qualquer coisa para jantares!
Ele volta a chorar e sai para o banho.

- A Marie ficou chocada! - digo-lhe
- Desde quando você tem armas em casa? Ela podia se matar a ela própria, quando há crianças você tem que ter noção...
Não havia como responder, ele tinha razão, mas eu nem sabia que tinha essa arma.

- Shane... eu não sabia que tinha uma arma, eu não entendo nada de armas, nem nunca tive uma, na mão.- Ele pega na arma e fica observar.
- como não sabe? Você tem uma arma top de gama com silenciador e tudo, muito usado em criminosos para matar sem deixar rastros... onde você anda metida Cristina? - pergunta ele indignado.

- e como entendes de armas?

- Sempre fui fascinado, quando era criança, você sabe da minha vida! Não, é qualquer pessoa com uma belezura dessas. - Ele vai à gaveta e tira-me uma roupa interior para eu vestir.
Eu queria falar com ele acerca da arma, mas precisava de ganhar coragem, ele ajuda-me a vestir.

- Não olha para a minha Principessa! - Referia-me as minhas partes íntimas, o Shane já me viu nua varias vezes, mas odiava que ele olha se assim mesmo ele estando de cara de lado sentia-me incomodada.

- Depilação em ordem Dra Yang, nunca se sabe o que se espera?!- Fala ele rindo.- A primeira relação sexual com a Samantha ela não tinha depilação feita...- interrompo ele.

- Poupe-me por favor da sua vida íntima...

Ele deixou-me a descansar e foi fazer o jantar a Marie, Yuna tinha arranjado um namorado e pediu folga nesse dia, foi a minha sorte.
Após o jantar, Marie veio até ao quarto.

- você esta bem?
- Eu estou, já passou! Ficou só na gordura! - Sorrio para ela. - agora vai dormir porque amanhã é dia de escola.

- Eu pensei que tinha matado você!
- é preciso mais que um tiro para eu morrer, não te preocupes!
Ela sai e vai para a cama, após a loiça lavada vem o Shane ter comigo.
- Quer falar acerca da arma?

continua ...

"Quando vocês acham que as pessoas morrem? Quando elas levam um tiro de pistola bem no coração? Não. Quando são vencidas por uma doença incurável? Não! Quando bebem uma sopa de cogumelo venenoso? Não! Elas morrem... quando são esquecidas. Mesmo depois que eu for, meu sonho tornará realidade. Os corações doentes serão curados." Hiluluk

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