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20- saturn

- Vai para onde dessa vez? - diz Marie entrando no carro.- consegue vir apresentação das profissões dos pais? É na sexta!
Para mim era saturante ir falar a frente de uma plateia de crianças e pais, todos orgulhosos do dia da profissão.

- Eu disse que ia, tirei a manhã de folga, desmarquei cirurgia que tinha... e sabes que isso vai-me atrasar tudo, mas enfim, lá terá que ser!
Ela sorri a olhar para a janela do carro.
- não posso ficar com Yuna? Terei mesmo que ficar com o padrinho?
- sim, tem que ficar com o Shane e vai portar-te bem, é só uma noite e se tiver lá o sobrinho da Samantha nada de ofender o rapaz. - o sinal fica vermelho.- ah! E vai ser uma bajuladora, o Shane não disse se ia ou ficava, então vai ficar amorosa e pedir para ele não ir embora.

- Ahhhh não!
- ahhhh sim, minha menina! Ah sim, porque eu mando!

O resto do caminho até a escola é feito em silêncio, ela sai do carro na entrada do colégio.
- você está a obrigar-me a mentir.
- Não interessa Marie, você vai obedecer e não há mais conversa, já estou atrasada para apanhar o voo!

Fiz o caminho todo sem olhar para trás, hesitante na hora de entrar no avião seria uma viagem curta nem daria para pensar direito, por acaso não conhecia Milão e não estava com vontade de passear, mas obriguei-me a isso!

Fiz umas compras de roupa para a Marie e para a Yuna, achava que Yuna andava sempre com a mesma roupa, almocei uma pizza margaritha, mas não sabia o que fazer após isso.

liguei para o Shane a ver se ele me dá alguma ideia, porquê eu tinha vontade de ter notícias do Burke, mas não sabia como chegaria a ele.

Se fosse ao hospital, não era de bom-tom, ir a casa dele além de não saber onde era poderia estar as filhas e a minha ex-futura sogra e de certeza que ela não ia gostar de ver-me, ligar não resultava ele não atendia.
"Porque vim? porque ouvi o Shane?"
- Shane porquê fez isso comigo?
- O que fiz eu?
- você mandou vir, agora estou aqui, já gastei 200 Euros em roupa e não sei mais o que fazer?! Será que devo ligar do hotel para ele atender?

- Acha se eu soubesse você teria ido? Claro que não! Aproveite o dia e descanse, não procure ele! É melhor que isso... ainda para mais ele é casado! Agora tenho que desligar.

ZURIQUE

Shane desliga o telefone.
- Meu deus Cristina só arranja problemas.
- Que foi amor? - dizia Samantha entrando no gabinete, ela entrava com um sorriso no rosto.

- É a Cristina, estou preocupado! Ela é tão teimosa e tenho medo que caia e se humilhe, sabe?
- O que a Dra. Yang fez dessa vez?!

- Samantha ela não fez nada, contudo ela não sabe amar e quando ama tenho receio que ame a pessoa errada! Não é bom ver ela cair, além de eu gostar dela, sou eu que a vou buscar ao chão!

- não devia se preocupar tanto com ela, ela também não se preocupa contigo. - ele olha-lhe com ar indignado.

- Ela preocupa-se do jeito dela, bem em todo o caso acho melhor não irmos para Seattle não agora ela esta na construção de um novo hospital deixa saber os pormenores pode ser que consigas tirar a especialidade que queres, Amor pensa nisso por favor!

- Por enquanto também não vou poder ir, nem tirar outra especialidade... - ela senta-se na secretaria dele.- O indutor de ovulação que tomava? Resolveu fazer efeito. Papá Shane!

Shane enche-se de alegria abraçando ela, trocando beijos.

- Assim ainda me mágoa.- diz ela - Em relação a sua dúvida, vire o jogo faça que seja outro a humilhar-se, entendeu?

- Para ser honesto não!
- Amor tu és mais inteligente que isso - ela dá-lhe um beijo. - Não sei o que se passa ao certo, mas dou-lhe um exemplo: se for para pedir desculpas faça o outro pedir porque no andamento ela acaba por também pedir, se for para procurar faça o outro procurar... entendeu? Dê a responsabilidade ao causador da humilhação.

Shane faz sim, com a cabeça.
- tive uma ideia... o que seria de mim sem ti?!

Samantha sai e Shane vai falar com Francesca.
- Você sabe que é a minha secretária favorita de toda a galáxia?

- Dr Ross o que precisa?
- preciso que ligue para o dr Preston Burke e pergunte pela dra. Cristina! - sem dar uma explicação plausível para esse pedido irrisório ele passa a explicar apenas o plano.

- Primeiro lugar que confiança eu tenho com o dr Burke para ligar a perguntar pela dra. yang? Segundo lugar dr Burke tem problemas que cheguem na vida para saber da dra. 'yang' e em terceiro lugar ainda hoje falei com ela, se ela não ligou a si, foi porque não quis. - diz Francesca revoltada.

- Em quarto lugar se você não fizer o que mando ira para o olho da Rua, você sabe que basta uma palavra minha que a dra. Yang despede. - Shane diz isso não muito convicto.

Shane envia-me mensagem para eu desligar o telemóvel, acabo por fazer sem debater muito, passando o resto da tarde a dormir.

Francesca lá aceita a proposta e liga para o Burke.
- Boa tarde Dr.. Primeiramente queria saber como esta a dona Edra?
- Boa tarde Francesca, infelizmente contínua em coma, a Neurocirurgia não quer arriscar, então é rezar e esperar que ela desperte, mesmo sabendo que possa virar uma morte cerebral, mas eu mantenho a minha fé ativa!

Shane ouvindo em alta voz fica surpreso pelo Burke falar em fé.

- Dr Burke tenho rezado tanto por ela.- o que era verdade Francesca nutria uma admiração enorme pela família Burke.- mas o que me fez ligar é uma coisa muito chata, olhe esqueça.

- Diga Francesca se a puder ajudar.

- A Dra. Yang desapareceu, foi a uma reunião a Itália, mas tem o telemóvel desligado a três dias, ela deveria ter voltado ontem, tenho o Dr Shane ross muito preocupado e a menina Marie nem foi a escola de tão preocupada que está. - ela bebe um gole de água para acalmar por estar a mentir.- Já ligamos para o hotel, mas ela no momento não estava.

- Cristina se não atende o telemóvel é porque não quer ser incomoda... e agora o que quer que eu faça que saia da minha casa e vá à procura da madame?

- não claro que não dr, peço desculpa... adeus - Ela desliga o telemóvel na cara do Burke. - Dr Ross prontos já está, mas acho que não surtiu efeito.

- pois... mas é uma ótima atriz. - ele sorri meio desanimado.

Duas horas depois o telefone da Francesca começa a tocar.
- Olá, já sabe de alguma coisa?
- Do quê dr Burke?
- da Cristina! - A voz parecia preocupado.

- Não sei não, mas vou perguntar ao dr Ross , eu sou só uma secretária e escrava também. - Francesca entra no escritório de Shane. - Dr Ross, já sabe algo da dra. yang? O dr Burke pergunta.

Shane faz sinal para ela passar o telefone.
- Boa tarde fala Shane ross, dr Preston Burke? Não infelizmente não sei de nada, mas estava agora mesmo a comprar um bilhete de avião para ir à procura dela, porquê ela nunca desaparecia assim...

- Em que hotel que ela esta? Em vez de vir, eu posso ir à procura! A Marie está com quem?
- A Marie está comigo, ou melhor com a minha esposa, eu sou o padrinho dela, a Cristina devia estar no Magna Pars l'Hotel à Parfum , conhece?

- Shane posso tratar assim? Tem certeza que ela não foi namorar? Porque... Esse hotel e muito luxuoso para quem vai só a uma reunião... - ele gagueja.- de homem para homem, já viu eu chegar lá e ela estar com um homem?

- Dr Burke de homem para homem que conhece a Cristina com as palmas da mão, se ela tivesse a mentir já estaria em casa, Cristina não tem paciência para namoros.. Eu agradecia, envio mensagem com o meu número para me dar novidades... - desligam a chamada.

- Eu continuo achar que isso não é normal a mulher dele ainda não morreu - diz a Francesca. - ai meu Deus eu estou a ficar igual à Dra. YANG!!! - Francesca sai e Shane começa a rir.

Milão

Deviam ser 20h00 quando pedi o meu jantar, até poderia ir jantar fora, mas acho depressivo ir comer sozinha. vou vendo os e-mails e respondendo alguns, quando me ligam da receção a dizer que o Burke estava lá em baixo, eu disse que ia descer, mas ele insiste para subir, quando bate a porta, a cara dele não era muito feliz, aliás ele estava com raiva.

- Olha a madame toda feliz da vida enquanto a sua família e amigos estão preocupados! - Ele entra e até dá-me um pequeno encontrão.- Quando cresce dra Yang ?

Eu tentei responder, mas as palavras não saiam da boca.

- Julguei quando a vi com uma filha que estaria diferente, mais adulta mais humana, mais humilde... Não tem vergonha de sair de casa e desligar o telemóvel sabendo que tem a sua responsabilidade uma criança?

- Ele começa a olhar para todos os lados até ao WC foi.- Acabou o jogo Cristina, a sua filha não tem culpa da sua Libertinagem!

- eu... Eu não entendo nada da sua conversa.

- Nunca entende não é Cristina? So entende quando as coisas são a seu favor.

- Burke a sério, eu não entendo onde quer chegar, mas não tem o direito de chegar aqui e chamar-me libertina. - tentava manter o controlo da minha voz para não entrar em surto. - Aliás você veio aqui fazer o que mesmo?

Só penso em matar o Shane, eu já desistira de ligar-lhe, eu iria para casa amanhã cedo.

- Dr Shane Ross ligou muito preocupado sem saber de si e eu vim cá ver, aliás a Marie nem foi a escola hoje porque estava muito preocupada com a mãe!

- Marie preocupou-se porque é boba, não há motivo para preocupação, eu estou viva e a respirar perfeitamente! Já a sua mulher não está a respirar muito bem não é? Não deveria estar lá na cabeceira da cama a dar a mão a ela? porquê talvez seja isso que ela mereça! - Olho fixamente para ele.- Porque ao contrário de mim ela não é libertina!

- Boba? A criança já não tem pai e a mãe desaparece, é normal que a criança fique insegura! Por Deus Cristina ganhe juízo! Toda a criança para ter uma boa educação precisa de um pai, porque o pai é quem dá, a estabilidade.

- Não muda, não é? - Dou um suspiro e um pequeno sorriso debochado.- Tanto pensamento machista a sair da sua boca, mas infelizmente não me espanta!

Eu estava era espantada como me senti ofendida pela simples palavra que lhe saiu da boca, não sei se fosse outra pessoa a chamar-me talvez não me ofende-se tanto.

- Aliás Dr Preston Burke eu não devo satisfação da minha vida a ninguém, sou uma mulher livre e desimpedida, ao contrário de você enquanto a sua mulher rolava no asfalto você rolava na cama de outra! - eu não estava a conseguir controlar-me. - Os votos de casamento naquela hora não serviram de nada? não o condeno é sempre assim, é só no papel! Tanta espiritualidade e religiosidade... hipocrisia isso sim! Mas a libertina sou eu!- Dou uma respirada mais fundo como se tivesse o ar preso a tanto tempo.- Agora saía daqui! Já!

Vejo ele a sair sem me responder, Burke nunca foi de grandes escândalos, pacífico, ao ponto de irritar-me porque me deixava sem palavras, uma pessoa que explode rápido é muito mais fácil continuar, mas com ele não, ele conseguia tirar-me as palavras da boca.

A minha escala de raiva de 0 a 10 estava em 11, não ia dar-lhe o prazer de chorar, engano o meu a raiva era tanta que começou a rolar uma lágrima depois outra e mais outra, estava sentada na cama com os olhos cheios de lágrimas.

Não passou dez minutos quando me bate a porta outra vez, penso e repenso se devo abrir, mas claro que acabo sempre por abrir é sempre mais forte que eu, limpo as lágrimas e olho no espelho para ver se nota.
Lá fora ele balbucia o meu nome.

- Já vai! Nunca mais venho para esse hotel. - reclamava como se nada tivesse passado, não ia dar-lhe esse prazer.

Abro a porta ainda meio a medo, não apetecia discutir.
- Acha correto a forma que me destratou? Foi só uma palavra errada, eu também erro as vezes!
- Só as vezes? Bem está desculpado, pode ir embora.
Ele em vez de ir embora, entra e fecha a porta.
- Já lhe disse que está desculpado pode ir embora ! - Mas ao contrário disso ele mantém-se e começamos a fazer o jogo do sério, pelo menos é o que parecia, visto que eu não baixava a guarda, mantinha o meu nariz empinado.

Burke chega-se mais perto de mim, eu vou encostando-me a parede, eu já sabia no que ia dar, já conhecia o jeito e trajetos dele e isso assustava-me para Caraça.

Os olhos dele encontram os meus e eu já não consegui-a concentrar , o meu olhar percorria os lábios dele, de forma involuntária, como se tivesse a chamar, estava vulnerável, mais uma vez!
- Eu acho... - logo ele cala-me dando um beijo, um beijo daqueles, que nos dá a certeza que andamos a beijar as bocas errada uma vida toda, aqueles beijos que faz a divisória entre tesão e amor.
Eu estava tão sensível que até uma lágrima de emoção rolava pelo rosto, e o pior é que odiava sentir que ele tinha-me na mão .

continua


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