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2- Non, je ne regrette rien-Edith piaf

Houve alturas muito estranhas no meu primeiro ano na Suiça, se me arrependo ? Não, sempre assumi os meus acertos e erros.

O maior cobarde, é aquele que não assume os seus próprios erros.

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J𝘂𝗹𝗵𝗼 2014

com a ida para a suíça a vaidade cresceu como uma planta adubada que floresce mais rápido.
O sol brilhava la fora, acordo com o despertador e tento desligar ele, mas só consigo deixar ele cair ao chão.

— Droga!

Eu tenho um péssimo acordar, nem gosto que falem comigo,logo pela manha.
Arranjo a mala felizmente não era necessário muita coisa porque seria apenas três dias.

Tres dias em Paris para o congresso : 2014/world congress of cardiology.
Chego ao aeroporto em cima da hora, combinara com alguns residentes para eles irem comigo para não se sentirem perdidos naqueles meios, apesar de eu ainda não ter muita experiencia nessas andanças!
A equipa mais antiga iam quando queriam , o importante seria estar la representados .

O primeiro dia, ouvimos cardiologistas de todo o mundo falar dos seus feitos e inovações na área, o segundo dia foi igual com a diferença que serviam um grande jantar de gala, o que nos obrigava a ter muito mais cuidado com a indumentaria.
Um vestido longo vermelho com um colar a cair pelo decote, cabelo semi apanhado atras e la estava eu, Pronta para o último dia do congresso.

Falei com muita gente que só conhecia pelo nome, o engraçado em mim, é que só me lembro de nomes de médicos famosos ou que tenha lido algo que me interesse, tudo o resto passa por mim como um sopro de ar.
Apos bajulações e muita conversa com varias pessoas ,o jantar é servido .

Um jantar muito chique para o meu gosto , boeuf bourguignon resumindo era bife de boi cozido com vinho tinto, odiei para ser sincera fiquei cheia de fome e vergonha !

— Dra. Yang isso come se?-
pergunta o Shane.

Olho para ele franzido a sombrancelha

— Não fica só olhar e apreciar o visual da gastronomia francesa!

Falo enquanto ponho uma garfada a boca.

— Eu nunca comi isso!

Insiste ele.

— Nem eu, mas habitua te! La France!-
sorrio-lhe.

A noite, após o jantar fomos todos ate ao bar do hotel, beber e conviver um pouco, amanhã partíamos para Zurique as 10h da manha.
Nessa noite dediquei-me aos vinhos franceses que o garçon insistia em por na mesa.

Em graus diferentes e por motivos diversos, todos nós já agimos de forma diversa da que agiríamos se não tivéssemos algum objetivo ou algum interesse.

Na mesa da frente sentado estava um senhor, com um ar presunçoso, com seu terno engomado na perfeição, o que dava um certo charme , todo aquele ar intelectual !

E ele estava-me a olhar, de inicio não tinha notado mas logo que noto aquilo incomodava-me, então tentava desviar a minha atenção entre o cálice de vinho e as conversas bobas que estava haver na minha mesa .

— Farta do vinho preciso algo mais forte ! licença !

Logo levanto-me e vou buscar alguma bebida ao balcão.

— mai tai pff!

Mai tai é uma bebida feita com rum, suco de limão e licor de laranja, só sei isso acerca da bebida mas provará e adorei então resolvi pedir para mim.

— Só pessoas sem imaginação não conseguem encontrar um motivo para beber champanhe. Oscar Wilde ! Conhece ?

Quando olho para o lado vejo o tal senhor de terno ao meu lado , inicialmente não entendi o que queria dizer entao tento mostar que tinha captado a indireta .

— Champanhe normalmente uso para comemorar alguma coisa! e como não tenho nada para comemorar , fico-me pelo mai tai !

sorrio-lhe

—  Deixe-me falar da história do champanhe.

Diz ele antes de dar um gole no uísque , verdade é que chamará a minha atenção e solto uma pequena gargalhada.

— Os homens sedutores bebiam champanhe nos sapatos das mulheres que desejavam conquistar. Grande ritual fetichista de um tempo passado. Sabia disso?

Aceno com a cabeça positivamente, apesar de não saber nada daquilo , na dúvida diz que sim , penso eu .

E ele continua a falar

— Porque tenho a impressão que você não sabia? Sabe senhorita... Perdão seu nome é?

—Cristina!

Nem reparei que ele não falou o nome dele, mas desvalorizei isso, porque estávamos numa zona que nenhum homem do "mal" poderia estar, era um hotel caro talvez o mais caro da europa, não que fosse interesseira nada disso, mas inocentemente associei que ele não seria uma pessoa má!

Talvez um pouco de inocência minha, acontece quando estamos fascinados!

— Para ser honesta , não estudei muito sobre champanhe , sou muito mais fascinada pela medicina .

Após perceber que a minha estratégia havia funcionado e ele desistido de falar de champanhe, termino o meu mai tai e sorridente deixo o copo no balcão e levanto-me para ir juntar-me ao grupo.

Ele agarra o meu braço, já meio alcoolizada, penso que ate certo ponto ele deve ter reparado na minha aceleração.
Dou uma pequena gargalhada e digo :

— Quer debater sobre medicina?

Ele nega com a cabeça.

— Eu sabia que teria algum ponto fraco, medicina não será um assunto que você domine?

Cruzando os braços pensativa, encaro ele procura de algo que ele poderia responder, para ter a resposta logo na ponta da lingua, não gosto de ficar desarmada.

— Não tenho nada em mente no momento, mas entendo um pouco de tudo e sou um ótimo perfilador, não que trabalhe para policia, mas sei ver quando uma mulher tenta dominar a conversa, isso agrada-me. Faz de si uma personalidade forte e dominadora, é difícil de arranjar um namorado ou marido, homens assustam se com mulheres mais duras que eles.

Volto a sentar-me.

—Mas Cristina, deixe-me tratar pelo nome. - Concordo com a cabeça.

Até certo ponto ele acertará, geniosa eu sou, tal motivo levou ao fim do meu casamento, mas também aprendi que não podemos amar alguém que não oiça a mesma música que nós, foi o ensinamento que retirei do casamento com o Owen.

— Não se perca nos (pensamentos) Cristina, não a quero intimidar. Era só para entender que vou mais além da história do champanhe!

Estava completamente concentrada, então nem percebi as tentativas do meu grupo querendo distrair-me ou os burburinhos de algumas pessoas ao redor.

O meu lado competitivo era enorme, mesmo que estivesse a valer uma bala, eu lutaria até a morte para ganhar aquele dialogo que além de inteligente era sedutor. Nem mesmo um pequeno engasgo da dra. samantha me fez parar... Olhando diretamente para o homem, dou um pequeno sorriso para ele, sem deixar a minha concentração escapar.
Surpresa com a conversa envolvente dele, semicerro os olhos.

Ele Segura-me as mãos, eu afasto-me um pouco enquanto tento arranjar forma de livrar-me do que poderia acontecer a seguir, já que começava tropeçar nas palavras, era culpa do vinho francês, essa frase instalou se nos meus pensamentos e eu não esforçava me para tirar ela de la.
Porque é mais fácil por culpa na bebida?

Poderia ser ousada e talvez me arrependeria depois, mas eu estou a começar a ser levada pela conversa dele .

O pessoal que veio para bar comigo começa a ir embora e eu fico ali sozinha, não que me importe.

— Olhe foi um prazer conhecer, mas amanhã terei que acordar cedo.

levanto-me.

—Eu também vou para os meus aposentos.

Sigo ate a porta de saída do bar e encaminho-me para o elevador.

— Esta em que andar? - pergunta-me ele

— Terceiro, e o senhor?

— Estou no quinto andar, uma vista fascinante sobre a torre Eiffel, quer ir la espreitar?

Ele é muito confiante e fala sem gaguejar, deixando-me sem palavras acabo por aceitar.

O que poderia dar errado ir ver a torre Eiffel para o quarto de um total desconhecido? tanta coisa mas afasto o mau agoiro da mente.

Naquela altura já tinha borboletas na barriga e acabo por aceitar.
Ele vai ao frigobar e tira uma garrafa de champanhe francês,eu já estava viajando entre o alcool e tudo para mim parecia normal.

sorrio.

Na varanda apoiada no corrimão olhava a vista, enquanto atrás de mim, ele abre a garrafa e a rolha salta para Fora do nosso alcance de visão.
Se tivesse que descrever ele a Meredith, seria o charme, ele era uns 20 anos mais velho que eu,eu tenho 38 ele já deve andar na casa dos 50, mas ao certo não sei a idade dele nem tento perguntar, não que ele pareça velho, muito pelo contrário ele deixa muitos jovens num canto.

Talvez Meredith fosse brincar com a situação.
É uma péssima ideia contar isso a ela!

Ele passa-me a taça de champanhe para a mão e eu prendo a respiração quando ele chega mais perto da minha mão desocupada que teimava segurar corrimão com medo de cair , ele se encosta a mesma .

Mesmo estando uma noite quente conseguia provocar-me um arrepio, viro-me de costas para a paisagem, tentando fugir da situação, mas a verdade é que não estava presa podia ir embora assim que quisesse, mas eu não quis.

Percebo estar mais próxima do mesmo então tento afastar-me meio envergonhada, mas ele segura-me no rosto e beija-me.

Ele segura o beijo uns segundos a ver se fugia ou se ficava, e eu fiquei, era independente e solteira.

Aumento a intensidade do beijo, as mãos dele percorrem o meu corpo, o meu vestido vermelho que antes tava impecável, já estava ficar desarrumado no meu corpo ,enquanto a mão dele percorria as minhas costas.

Logo entramos no quarto, tiro os sapatos que já me estavam a incomodar, as alças do vestido incomodava-lhe, pela forma que ele pós os meus ombros descobertos e os beijava, o casaco dele já no chão a gravata já larga, viro-me de costas para ele apoiada a porta de vidro que ia dar a varanda, ele corre as cortinas e abre-me o fecho do vestido, deixando ele cair sobre a carpete do quarto.

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_____presente____

— Mãe temos que conversar, acerca da sua secretaria.
Diz a Marie em cima de uma cadeira tentando falar com o microfone para o bloco operatorio.

— Dra. Yang eu só tava a tentar fazer ela comer no refeitório, mas ela teima em comer aqui! — Diz Francesca com ar enojado evitando olhar para baixo, onde estava um paciente com tórax aberto.

— você não consegue resolver isso? Agora não posso parar de operar e ir resolver uma birra de criança!

Falo num tom agressivo, em agosto é ferias escolares, mas Marie tem atividades livres nas férias, a cirurgia atrasou se e teve que vir para o instituto.

— Falta apenas duas semanas para voltar para escola tenha paciência!- Digo ja sem paciência para a Francesca.

Marie apos comer encostou as suas mãos pequeninas a "vitrine" tentando ver, peço a interna que ligue o monitor para ela ficar quieta a observar da galeria .

—Pelo menos fica entretida — Digo a interna.

"Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela. "
paulo coelho

𝕔𝕠𝕟𝕥𝕚𝕟𝕦𝕒

Notas da autora : metade do capítulo é a personagem a pensar, lembrem se que o álcool tira muitas memórias ♥️
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