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18- Baby can I hold you - Tracy Chapman

- Vem dormir comigo? - dizia ao Shane - comemos algo, mandamos vir da ubereats.

- Mas tenho que falar com Sam... - Interrompo logo, que chatice sempre ele tinha que falar com a mulher.

-Então ligue.

Assim ele fez, pegou no telefone, nem consegui entender o que ela disse.

- Então vamos, mas vamos comer comida indiana e sou eu que pago, para não andar a dizer que sou um pedinte.
Reviro os olhos

-Tequila!! Deitamos a Marie cedo e bebemos uma garrafa de tequila...

Tiro a farda e visto a minha roupa casual, quando chego a casa peço ao Shane para ir ajudar Marie nos trabalhos de casa enquanto eu tomo um duche rápido, mal termino o banho, peço a comida.

- Chamuças? - sorrio a entrar no quarto da (Marie), Marie estava sentada na sua secretária e o shane a fazer a cama dela.

- Eu disse que seria eu a pagar! Ta com problemas com a empregada outra vez?

- São umas incompetentes, teve de folga sexta sábado e domingo e como a mãe não lavou a loiça nesses dias, ela despediu-se! - dizia a Marie - e essa era a antiga empregada do tio Burke quando ele morava em zurique , ela ajudava a mulher dele, o tio Burke nunca falha mãe porque dessa vez ele falhou? Essa empregada foi a que teve menos tempo cá?!

- Ele não falhou, porém, a esposa dele não trabalha então ajudava ela, eu não tenho tempo para ajudar empregadas, eu pago para elas trabalharem.

- você também é muito desarrumada, olha só a pilha de roupa suja que a Marie tem! ?

- Mas eu tenho muita roupa nova, não necessito dessas! - Resmunga Marie com tom bravo para o padrinho.

- É simplesmente desinteresse em trabalhar, a maioria só reclama... enfim, penso que ouvi a porta! Marie pare de chamar tio Burke de tio, não tens tios... Felizmente a minha mãe só engravidou uma vez pelo menos fez uma coisa inteligente na vida ! - saiu para ir buscar a comida.

- Mas foi ele que mandou...

O jantar foi servido, lavei uns pratos, enquanto a Marie secava eles, o Shane punha na mesa.

- Marie tens que aprender a pôr a tua loiça na máquina porque estamos em crise de empregadas. - Falo sentando na mesa e mudando o meu foco para o Shane. - tenho tanta coisa para fazer essa semana que nem sei para onde me virar! Ainda tenho que descobrir onde para o farmacêutico!

- Que farmacêutico?

- o da Otis, preciso que ele apoia o meu projeto! Ele inicialmente não aceitou, mas é porque ele ainda não me conheceu.

- Estou perdido, que projeto?

- O de áfrica, será um instituto onde receberá, os africanos que não conseguem cirurgias, seja que especialidade for no seu país de origem.

- que lindo Cristina! - ele da-me um sorriso sincero.

- é, você nem imagina as doenças raras que existem em África, é um oásis de cirurgias. - sorrio para ele.

- eu achava... esqueça! - ele da uma garfada no caril de gambas.

- espetáculo mãe! Isso é ótimo da para os internos aprenderem muito! - Ela da, um sorriso. - Mãe como vou conseguir aguentar tudo, é o instituto, é essa coisa de África, é a clínica do avodrasto?

- Avodrasto? - perguntava o Shane.

- sim, minha mãe diz que ele não é meu avô porque é padrasto dela, o meu avô morreu num acidente de viação e a minha mãe com 9anos quase salvou ele. - ela da, um sorriso com os lábios fechados. - mãe foi culpa de não ter materiais porque tenho a certeza que você se tivesse materiais e medicamentos você o salvaria!

- Marie eu só tinha 9anos...

- Eu fiquei muito chateada com uma criança lá na escola, eu queria tratar do corte que ele fez na mão, e não me deixaram.. Eu sei costurar.. Estou farta de ver a mãe a fechar tórax e tenho um jogo que ensina.

- Você não é médica, mas uma coisa ela tem razão devia haver um médico nessa escola, para esse tipo de coisa, quando a Marie teve varicela (catapora), fui obrigada a ir buscar a escola. Atrapalhou-me a semana toda!

Marie faz sinal de concordância.

- cof cof, atrapalhou o que cristina? - ele olha-me com ar de admiração.- Eu é que fui buscar e ela ficou uma semana na minha casa, até banho de maisena dei.

- A minha mãe estava ocupada e não tem tempo para varicelas (cataporas) e você é meu padrinho.

- você deu banho de farinha a minha filha?

- Claro a minha mãe é que me disse e veja la que ficou sem marca nenhuma.- reviro os olhos.

Shane muda de assunto, porque Marie sem perceber magoava com as afirmações que fazia, meu pai era o meu herói e a culpa de não ter o salvo naquele dia ainda me corroía, havia alturas que parecia que sentia o coração dele a dar a sua última batida.

Eu sei que era uma criança, mas dói-a, sei que a morte dele tornou-me o que sou hoje, mesmo não me apegando a história de vida dos doentes tenho muito poucos doentes que viraram óbitos nas minhas mãos, porque eu luto com todas as minhas forças para que aqueles humanos não virem cadáver.

- Falando em acidente, já falou com o Burke?

- Dr Burke, o padrinho não tem intimidade com ele para não tratar por Dr. - diz Marie fazendo uma expressão de nojo. - Mas o que se passa com o tio... Com o Dr Burke?

- Ainda não, já te disse, preciso mandar mensagem.

- mensagem acho muito informal!

Eu também achava e odiava mensagens, mas eu não conseguia falar,era mais fácil escrever.

- Mas o que se passa com o dr Burke?

- a esposa do Burke sofreu um acidente de viação e está em coma.

- ahh, está bem não interessa, isso pode acontecer a todo o mundo ! Pensei que ele tivesse doente. - ela sorri. - As filhas dele tem sorte!

- Porque Marie? - perguntava o Shane, eles estavam-me a ignorar, e começaram a falar como se eu não tivesse ali.

- O tio é um grande cardiologista, eu li muito sobre ele na 'internet' na escola, ele é educado, tem uma grande formação académica e sempre foi falado em todo o mundo, ele ganhou um haper, eu imagino o meu pai assim. O padrinho não acha que ele seria um bom pai para mim?

Eu estava em choque com a pergunta que ela fez ao Shane, mas eles nem notaram que eu estava calada.

- Eu penso que um pai tem que amar e não é a formação académica que faz um bom pai Marie.

- és tonto ! o que interessa ter um pai se ele não souber ensinar os filhos, eu não preciso de pai! Mas se fosse para escolher, eu escolhia o tio Burke! - fala ela limpando a boca ao guardanapo.

"- Casa comigo Cristina yang!?"

" - isso é um sim?"

"-se eu amasse você, eu não estaria lá te esperando...."

"-A Hahn trata-me mal, eu era a mão invisível dele , agora sou um fantasma, isso não é difícil é só insuportável!"

"-Burke é... ele tirou uma coisa de mim, ele tirou pedacinhos de mim.... Quando dei conta já não era Cristina yang nunca mais, mas mesmo assim, eu tinha casado com ele"

"-A forma que eu te amei foi muito intensa, com o tempo... você seguraria a cenoura e eu ia atrás... eu tenho uma família agora... uma vida que eu quis"

Fico perdida nos meus pensamentos, já não consegui-a ouvir os dois a falar, as lágrimas rolam pelo rosto e saiu da mesa deixando a cadeira cair e fecho-me no quarto.

- Mãe!! - Grita a Marie vendo eu a ir a chorar para o quarto.- o que se passa com ela Shane?

Ela falava de um jeito que chegava a ser inconveniente.

- Não se passa nada, fique quietinha aqui e acabe de comer para ir para a cama, deixa estar a tua mãe quieta!

- mas? Foi porque disse gostar de ter o tio Burke como pai? Eu não quero ter pai, eu só queria dizer que se tivesse um, ele seria perfeito.

- Foi isso Marie, a tua mãe criou-te com tanto amor para agora dizeres isso, isso magoa ela! Ela dedicou-se 6anos da vida dela a criar-lhe e agora vai-lhe dizer uma coisa dessas? - Shane começa a cortar a peça de fruta para ela comer enquanto Marie olha para o prato da comida tentando conter as lágrimas - Em vez de ficar agradecida-lhe por tudo que tem, olha a sua a volta, estas no melhor colégio da Suíça, tem uma empregada só a tua disposição, a Yuna e sais com essa de que gostava de ter um pai? Muita ingratidão.

Ela não aguenta mais conter o choro e sai a correr da mesa deixando cair a cadeira também e vai para o quarto.

- oh! meu deus o que faço agora? É a mãe de um lado a filha de outro e eu sem saber para onde me virar! Nem a minha mulher no tpm da-me tanto trabalho ! - Yuna balbucia algo em coreano. - pode ir dormir eu trato disso !!!

Shane vai até ao quarto da Marie.

- Marie abre a porta, deixa o padrinho falar com você! - Ela ignora ele por completo.- Ou abre a porta imediatamente ou eu arrombo , sabe que eu sou forte!

Ela abre e volta a sentar se no puf com braços cruzados.

- Eu sei que é forte só tem força mesmo...- ela trava antes de acabar a frase.

- vou ignorar tudo que disse e o que pensou! - ele pega nela ao colo. - a minha ma humorada, sais mesmo a tua mãe!

Ela da-lhe um sorriso fraco .

- Sei que a Cristina é como você, diz tudo o que pensa, mas não pode ser a coisas que tens que aprender a não dizer porquê magoa as pessoas, ainda tem idade para aprender essa lição, já a tua mãe não!

- Que lição? - Shane tenta ter paciência para explicar.

- A tua mãe tem coisas que podia dizer que não diz e outras que não devia dizer e diz, você tem que saber criar um filtro!

- não entendo nada da sua lição... - diz ela sentada ao colo dele.

- tem tempo ainda para aprender, mas a Cristina não, porque burro velho, não aprende línguas!

Marie salta do colo dele.

- Você está a chamar a minha mãe de burra?

- Claro que não Marie, que disparate! É só uma expressão! - suspira. - Só queria dizer que ela já não tem idade para alterar a sua personalidade! Agora fique aqui e tente dormir que eu vou ver ela.

Shane sai do quarto tirando a chaves da mesma e antes de entrar no meu quarto encosta a cabeça a minha porta.

- posso entrar? - a voz dele soava meio a medo.

Abro a porta já com a camisa de noite vestida.

- sim, claro! Não precisa vir com os seus monólogos que hoje estou com enxaqueca. Só deita mesmo!

Fico em posição fetal agarrada a uma das milhares de almofada que a minha cama tem, enquanto o Shane tira a roupa e fica de bóxer preto.

- você não vai dormir assim comigo, só de cuecas, isso até parece estranho.

- primeiro lugar eu não trouxe nada para vestir não vou dormir de camisa, deixe ver se tem algo meu algures pela casa. - ele sai do quarto e vai ver se encontra alguma t-shirt, logo oiço a Yuna aos gritos.

Só me sento na cama com as pernas a chinês e abraçada almofada.

Yuna começa a falar metade alemão e metade coreano algo que nunca aprendi a falar, sem ser bom dia e obrigado e para ser honesta até acredito que já me esqueci era o meu pai que me ensinava, mas não deu tempo para ensinar muita coisa.

Entretanto, Marie aparece no corredor.

- Yuna que escândalo ! É só o padrinho de cuecas, ahh! - ela aponta com o dedo - eu já vi o Geovane e o klaus na piscina e eles não tinham tão grande! - fala ela apontando para as cuecas do padrinho.

- Marieeeeeee! - grito eu do quarto.

- O que foi? Só fiquei admirada, nunca posso dizer nada !- ela fecha a porta com força.

Vou até à casa das máquinas onde as empregadas deveriam passar a ferro.

- Essa t-shirt deve ser tua, o único homem que dorme cá em casa, és tu e eu não guardo troféus então...

Ele lembra-se de algo e quando vem traz uma garrafa e dois copos...

- Uau!! Tequilaaa! Conseguia beber pela garrafa mesmo... - digo eu sorrindo.

- Agora passe-me o telemóvel vou ser eu a enviar mensagem para ele, e vou ler alto!- eu obedeço.

" Olá Burke, como esta a sua esposa? Fiquei preocupada. Cumprimentos,
CYang"

- Cumprimentos? Isso é muito formal para quem teve relações sexuais comigo na noite do acidente!

- Olha agora já foi!

Dou um gole rápido na tequila!

- A tua sorte é que ele conhece o meu humor especial!

"Eu já amei em silêncio e morri por dentro,
já amei escondido e me senti perdido.
Eu amei também espalhando ao mundo e
quando terminou, foi um sofrimento profundo.
Hoje eu amo, mas amo apenas o momento, se ele for embora eu já não lamento!"

Sergio Fornasari

continua...

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