─ -ˋ °. • ⚘O retorno.. •. ° ˊ- ─
Um garoto de aproximadamente 19 anos usando uma jaqueta de couro, calça jeans, cabelo castanhos, pálido, acabara de chegar em uma pacata cidade em um Mustang. Ele ouvirá que essa cidade era amaldiçoada então, com tal informação em mãos, ele saiu de Nova York com o seu Mustang e foi para a cidade. Pelo simples fato de que ela poderia ser formada por uma maldição de uma antiga bruxa, que convenientemente havia jogado em sua antiga Terra.
Assim como o pai, este garoto era rico, sempre manipulava as pessoas a aceitarem os seus acordos enquanto vivia uma boa vida de playboy rico. Ele chegou ao centro da cidade e viu logo ao virar a esquina principal, um tipo de torre com um relógio em cima.
" Um bom filho a casa torna. " - Pensou o garoto.
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Passado (Pov do Naum)
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- Você é um fraco, Naum! - Berrou Rumpelstiltsken, depois de aceitar o acordo, ele se tornou algo sombrio, Trevoso. A bondade dele evaporou aos poucos como água e agora só lhe restará maldade no coração. - Você nunca será forte e corajoso, como eu.
- O Senhor não sabe de nada sobre bondade, Pai! - Falei fazendo com que ele me desse um tapa, assim deixando com que sua mão marcasse o meu rosto. - Eu sou mais corajoso que o senhor.
- Então prove! - Berrou, dando-me uma gargalhada sinistra.- Eu tenho uma ideia de como poderá provar que és mais forte e corajoso, que nem a mim hahahahah! - O desgraçado deu uma risada sádica.
- Fale então, e eu irei provar que eu sou mais corajoso que o senhor, PAI!- Propus sem ao menos pensar duas vezes.
- Eu tenho algumas pessoas que me devem, eu quero que....
- Deixe comigo que eu as cobro! - Eu o interrompo sem deixar ele acabar de falar e vou em direção a porta, entretanto ele mesmo me interrompe logo em seguida.
- Eu acho que você está entendendo tudo errado, meu caro filho! - Disse ele me pegando pelo pulso. - Eu quero que você os mate e assim o acharei que é mais forte e corajoso do que eu.
Eu fiquei paralisado de medo e pena dos pobres devedores quando soube sobre tal atrocidade que ele queria que eu fizesse. Eu olho para as minhas mãos, sentindo elas tremerem, ainda desnorteado por causa da proposta.
- Há, mais isso tem que ser feito até a meia noite de hoje e assim você será mais forte e corajoso meu caro filho. - Ironizou ele saindo pela porta para fazer as suas maldade.- Se não o fizer, esta casa não terá mais lugar pra você.
Baixei a cabeça enquanto saia correndo em direção a floresta, como sempre fizera antes, quando eu ficava triste ou muito sobrecarregado. Eu fiquei ainda um tempo certificando-me de que estava seguro. Minha melhor e única amiga, graças ao meu pai, Chessur, estava sentada em uma raíz de uma árvore gigante, o braço apoiado no joelho.
Vejo que ao me ver, ela se aproxima preocupada e toca a sua leve mão em meus ombros, Baefire saí detrás da árvore a qual eu não sabia que estava escondido e imitada Chessur.
- Você vai fazer mesmo isso? - Perguntou Bae enquanto eu saía dos meus devaneios.
- Não, eu nunca faria isso! - Falo me levantando enquanto caminho de volta a casa, indo até o meu quarto, pegando um saco e começo a colocar algumas roupas nele.
- E o que vai fazer? Seu pai falou que se você não fizesse ele te baniria de casa! - Perguntou Chessur, me entregando alguns alimentos embalados.
- Não diga que ele é meu pai na minha frente! - Exclamo enquanto saio do quarto. - Ele é um monstro pra mim Chessur, cuide bem do Bae para mim!
E então saio pela porta.
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Dias depois (Narração)
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O vento se agita ao longe, farfalhando as árvores e trazendo consigo a brisa suave e salpicada do rio. Naum seguia seu caminho em direção à beira de algumas pedras quando uma mulher ruiva se aproxima, seus olhos e um pedaço de sua bochecha estava costurado com muitas pregas de forma descomunal, mas isso não o assustou ou o impeliu de encher seu cantil vazio com as águas límpidas e transparentes.
- Olá Naum. - Disse a mulher atrás dele. - Soube que você anda procurando meios de escapar ultimamente.
- Não como gostaria. - O garoto levou o cantil a boca e deu um gole, momentos depois voltando a enche-lo. - Você têm algo pra mim? - Ele virou para encara-la.
- Algo que te ajudará em sua jornada, sua felicidade é meu pagamento. - A mulher ruiva se aproxima abrindo uma de suas mãos, revelando um olho na palma. Mas ao lado dele estavam alguns feijões brancos e.. mágicos. Naum arregalou os olhos e falou: - Não posso aceitar, não sem pagar algo em troca. Guarde-os eles são preciosos demais.
- Mas não pra mim, de que adianta ter tantos desses se não posso ver ou ter o que eles me oferecessem? - A mulher depositou-os nas mãos do garoto. - Vá, faça isso por mim. Seja feliz.
- Espera.. pegue isso, você deve estar com sede - Naum colocou o cantil nas mãos dela e fechou - Não aceito negação como resposta.
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Atualmente (Pov Naum)
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Estava entretido nos meus desvaneios que não percebo a aproximação de alguém que puxa a minha jaqueta e olho pra baixo eu vejo um garoto de aproximadamente 10 anos de cabelos castanhos e olhos cor de avelã.
- Você é novo na cidade? - Perguntou o garoto um pouco rude. - Oh eu não me apresentei, me chamo Henry Mills.
- Prazer Henry, me chamo Naum e sim eu sou novo na cidade por que? - Me faço de curioso pra saber.
- Você cometeu um grande erro quando pisou na cidade! - Respondeu.
- Por que? - Perguntei querendo saber até aonde essa conversa iria ir.
- Essa cidade é amaldiçoada!
- Eu gosto perigo! - Falei me lembrando das milhares de vezes em eu pisei em cidades, terras e mundos amaldiçoados.
- Mas graças a "Nossa Salvadora", a maldição vai ser quebrada.
- Salvadora? - Pergunto um pouco curioso.
- Sim a filha da Branca de Neve e o Príncipe Encantado! - Respondeu e vejo que ele sabe sobre o mundo de contos de fadas.
- Bom não está um pouco grandinho pra faz de conta não? - Tento disfarçar sobre o assunto.
- Isso não é faz de conta e sim a verdade.
- Bom eu tenho coisas pra resolver já vou indo.
Henry assentiu e correu apressado pelas ruas na velocidade máxima que suas pernas lhe permitiam até o ponto de ônibus.
Quando chegou, ele tropeçou ao subir o degrau e deixou seu livro cair mais pra frente 'Once upon a time', logo o apanhando outra vez e guardando.
─ Cuidado Henry, os degraus estão escorregadios hoje ─ Chessur, a enfermeira pediatra de cabelos negros com mexas ciano da cor de seus olhos que pareciam brilhar, disse adentrando o local com um sorriso simpático.
- Pode deixar enfermeira Chessur. - falou diminuindo a velocidade
─ Hihi, você está muito bem então. Nunca te vi animado para ir a escola.. aliás, você sempre vai no carro da sua mãe a senhora prefeita.. porque decidiu mudar hoje? ─ A mulher perguntou com um sorrisinho de quem já havia entendido tudo.
- Bom eu vou ir a Boston encontrar a minha mãe biológica
─ Seu danadinho, Regina não vai gostar nada disso ─ Chessur sorriu, tocando seu nariz por brincadeira e o fazendo sorrir ─ Bom, já que ninguém viu você hoje, é bom tomar cuidado e se cuidar,
- Pode deixar enfermeira Chessur - falou indo direto pra saída.
Em alguns minutos, Chessur desceu em frente ao hospital acenando e sorrindo. Assim que o ônibus se foi, ela balançou a cabeça negativamente antes de entrar para começar seu turno.
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P
assado distante
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A gata feiticeira com habilidades de evaporação; Chessur desceu por um caminho escuro do país das maravilhas. Nada a assustava, ela já tinha visto muito, incluindo a morte. Quantos de seus companheiros durante a batalha contra a rainha vermelha _Cora_ lutaram ao seu lado e morreram em seus braços? Muitos para ela contar, mas ela não podia se importar menos com isso, pois havia enlouquecido, e isso era um fato. Esta missão não era nada como qualquer outra que ela tinha feito antes, era pessoal.
Seu alvo? Rumplestiltsken, o senhor das trevas. Seis meses atrás, ela havia voltado para casa depois de tomar uma festa do chá com alguns de seus velhos amigos loucos de pedra, ela ouviu soluços vindo de dentro de uma casa e entrou correndo, lá dentro ela encontrou sua melhor amiga, Alice, enrolada como uma bola no chão da sala soluçando quando um homem parou sobre ela com uma adaga de formato de lâmina peculiar na mão. Ela desarmou o homem com facilidade, atordoando-o e lançando uma maldição vinculante, ela lidaria com o homem mais tarde. Ela correu para a amiga, ergueu-a pelos braços e foi buscar ajuda. Elas estavam ligadas pela amizade de uma forma incrível há pouco mais de um ano quando Alice deu a todos a notícia mais maravilhosa que qualquer um poderia ter sonhado depois de tanto sofrimento e loucura, ela estava grávida. Todos inclusive Chessur estava maravilhados com isso, mas nem sempre o que agrada muitos pode agradar certos.. feiticeiros das trevas.
Chessur conseguiu chegar até a casa em que sua amiga dividia com o chapeleiro louco, Grace foi salva por Chessur a tempo, mas a tortura pela qual Alice passou custou a própria vida.
─ Sinto muito, Chapeleiro, eu não pude salvar Alice...
O homem louco olhou para as lágrimas da gata que também brotavam em seus olhos.
─ E-é uma menininha ..
Ele disse, as lágrimas caindo. A gata mágica acenou com a cabeça.
─ Sim. Mas pelo menos ela está viva e passando bem... Se quiser se despedir de Alice.. você pode vê-la.
O chapeleiro acenou com a cabeça e foi direto para o lado dela. Alice estava deitada em uma cama enrolada em uma bola com lágrimas nos olhos, sua pele totalmente pálida e mórbida, fria..
Ele soluçou, a segurou perto dele enquanto soluçava, com novas lágrimas nos olhos novamente.
Ele fungou. Chessur observando a cena com a pequena Grace lentamente adormecendo em seus braços. Ela era uma ótima curandeira, até agora, até o momento onde não conseguirá salvar sua melhor amiga.
O chapeleiro ainda a observou por um momento antes de levantar, se virar, sair do quarto e fechar a porta com cuidado. Ele se voltou para sua cunhada de consideração. Ele bagunçou o cabelo da mesma limpando suas lágrimas e segurou a bebê.
─ Cuide do desgraçado que fez isso por mim ...
Chessur acenou com a cabeça enquanto lentamente desaparecia flutuando no ar. Ela voltou até onde estava Rumple, mas encontrará somente um subordinado dele, o que Chessur levou como provocação, então o levou para o porão da rainha vermelha e o interrogou, obtendo todas as informações de que precisava.
Chessur cruzou os mundos rapidamente chegando a floresta encantada, e quando o fez parou quando alcançou o caminho que levava ao Castelo das Trevas. Seu olhar furioso esquadrinhou o terreno e o próprio castelo. Ela entrou pela porta da frente, estava quieto, seus olhos rolaram em busca de qualquer sinal do bruxo das trevas. Ela não encontrou nenhum enquanto avançava para a entrada principal, passando por pesadas portas de carvalho abertas. Ela entrou, era uma grande sala com muitas janelas, uma lareira, um armário de porcelana e uma longa mesa de jantar com apenas uma cadeira. Ela se aproximou para olhar os objetos no armário. O cheiro de magia forte. Ela estava no lugar certo.
─ Olá, Rumplestiltsken.
Ela disse quando a figura apareceu na porta.
─ ... Como você sabia que eu estava aqui? Eu só ... entrei.
Chessur riu e se virou para olhar para ele. Stiltsken estava lá, sorrindo.
─ Eu tenho meus caminhos.
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