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9. You make me begin

Os verdadeiros amigos são como as estrelas no céu. Eles são mais claros nos tempos de escuridão❞.
- Ana Carolina

— Uau, você tomou banho! Estava pensando que eu teria que montar uma armadilha pra te levar pro chuveiro!

Jungkook empurra a porta com o pé enquanto segura várias sacolas de supermercado.

— Você não tem casa não, garoto? — digo enquanto seco meu cabelo com a toalha. — São 08h:00 da manhã e você já está aqui, essa saudade está ficando obsessiva.

— Menos, Kim Taehyung... bem menos. — ele revira os olhos e caminha até a cozinha, colocando as sacolas na mesa.

— O que é isso tudo? — aponto para a mercadoria, enquanto me encosto no balcão.

— Se chama alimento, é algo que nós humanos necessitamos ingerir todos os dias para sobreviver. — ameaço bater nele com a toalha, mas Jungkook já nem presta atenção em mim, porque está agitando duas caixas de toddynho como se fossem coquetéis.

— Vai ficar só olhando? — ele pergunta furando as caixinhas com os respectivos canudos. Estendo a mão para que ele me dê uma, mas Jungkook se afasta fazendo uma careta. — Meu precioso! — ele tenta imitar a voz do Gollum de O senhor dos anéis. O moreno se afasta tomando as duas caixinhas ao mesmo tempo.

— Aish! — abro a sacola e retiro o pão, o queijo e o presunto. — Quer que eu faça pra você também? — Jungkook confirma com a cabeça sem tirar a boca dos dois canudos.

Preparo dois sanduíches rápidos e coloco na sanduicheira. Faço bico até ele olhar pra mim com uma sobrancelha erguida. Relutante, ele pergunta:

— Que foi? — estreito meus olhos como se, dessa forma, eu pudesse espremer a alma dele.

— Você não mandou mensagem depois que saiu daqui ontem! — cruzo os braços.

— Ah, isso? — ele caminha até o lixeiro, jogando as duas caixinhas vazias. — Deixei meu celular aqui, devo ter esquecido no seu quarto enquanto eu arrumava as coisas por lá.

— Aish, só não esquece a cabeça porque é colada no pescoço! — ele sorri tentando apaziguar a situação.

— Vou resolver isso, já volto! — ele sai da cozinha e ouço seus pés batendo fortemente no que imagino ser os degraus da escada.

Quando a luz da sanduicheira fica verde, retiro os pães de dentro. O queijo derrete pelas bordas do pão. Meu estômago ronca. Fuçando as sacolas, encontro um iogurte. Abro o lacre ao mesmo tempo que meu celular vibra no bolso.

Drama King🐰

Achei
[08:12am]

Não seja tão possessivo, meu querido
[08:12am]

Tem Jungkook pra todo mundo
[08:12am]

Idiota
[08:12am]

Desça logo
[08:12am]

Seu pão pronto
[08:13am]

Sim, meu bem
[08:13am]

Sorrio e mordo o pão, o queijo queima minha língua, fazendo com que eu mastigue rápido tentando diminuir meu sofrimento.

— Ei, de onde veio isso? — Jungkook aparece na cozinha segurando o boneco que o Yoongi me deu ontem à noite. Sinto minhas bochechas esquentarem, vai ser uma batalha explicar isso para Jeon Safado Jungkook. Respiro fundo antes de limpar a boca com as costas da mão.

— Ganhei. — falo esperando que ele não pergunte mais nada, mas já sabendo que isso não vai rolar.

— Ganhou... — ele vira o boneco nas mãos com um olhar curioso. — de quem? — pergunta sentando na cadeira e abrindo as pernas do boneco em um espacate.

— Não faça isso, vai quebrar! — pego o boneco da mão dele e coloco do meu lado. — Yoongi me deu quando fui devolver o boleiro ontem à noite. — os olhos de Jungkook brilham alegres, ele arrasta a cadeira para frente e apoia o rosto nas mãos.

— Então você ganhou um boneco... teve contexto ou foi mais um ato aleatório que nem o bolo? — dou outra mordida no sanduíche.

— Bem, ele deu porque mencionei que nunca ganhei bonecos. — arregalo os olhos. — Será que pareci pidão?

— Espera, espera! — Jungkook agita a cabeça, claramente confuso. — Sobre o quê vocês conversaram?

— Nada demais. — Jeon faz sinal com a mão indicando que eu continue. — Bom, ele é colecionador de bonecos, — Jungkook assente. — não tem filhos, — ele sorri. — não é casado, — Jeon sorri mais ainda. — e é médico. — meu amigo bate palma enquanto balança a cabeça.

— O quê mais? — ele questiona. Forço minha memória.

— Acho que ele tem dois irmãos... e acho que os pais dele são divorciados, mas não tenho certeza. Ele falou do pai com amargura, fiz minhas próprias conclusões a partir daí. — Jungkook assobia em aprovação.

— Então ele te deu um boneco da coleção dele. — Jeon sorri, diabolicamente. — Parece que alguém chegou em Daegu com o pé direito, hein! — sorrio com as palavras absurdas do moreno.

— Você tem que parar de ver relacionamento em tudo a sua volta, até porque... — tomo um gole do iogurte. — você deveria cuidar dos seus próprios!

— Primeiro, eu não vejo relacionamentos em tudo, — farelos de pão voam da boca dele, com uma careta, afasto os que caíram no meu rosto. — segundo, eu não estou em um relacionamento, então tenho que cuidar do seu.

— Mas eu também não estou em um relacionamento. — protesto.

— Ainda, meu caro Watson! — ele retruca.

— Jungkook, a última pessoa que pode me dar dicas de relacionamentos é você. Esqueci de perguntar... como vão seus namorados semanais? — alfineto. — Achei que o Baekhyun seria fixo, ele é legal.

— Você é uma cobra, sabia? — ele pega o iogurte e bebe o resto. — O Baek é legal, mas legal demais, não é pra mim. E outra, ele ligava pra você mais do que pra mim. — rio, mas quando Jungkook faz careta, percebo que talvez ele não esteja brincando.

— Esse foi seu motivo pra terminar com o cara? Imagino você anotando na sua agenda: "legal demais, ligou muito pro meu amigo, desclassificado". — gargalho.

— Como sabe que eu tenho uma agenda pra isso? — rio ainda mais. — Não foi só por isso, terminei com ele na época em que viajei para o Egito. — Jungkook passa a mão nos cabelos. — Já não sou bom em namorar, quanto mais à distância! Vai que na minha viagem eu encontrava um faraó querendo me mostrar sua pirâmide? — rio tanto que fico sem fôlego e me engasgo, Jungkook bate nas minhas costas enquanto tusso.

— E encontrou? — pergunto, minha barriga dói de tanto rir.

— Sim, — quando ergo uma sobrancelha duvidoso, ele completa. — ok, só a parte das pirâmides!

— Você é impossível, Jungkook! — falo enxugando as lágrimas dos meus olhos.

— Essa é minha maior qualidade, bebê. — concordo com um manear de cabeça. — Mas falando sério, acha que ele está interessado em você? Sei que é um pouco rápido, mas nunca se sabe. — ele dá de ombros.

— Acho que não. — retruco me sentindo um pouco estranho.

— Tae, isso que eu ouvi foi amargura? — faço um som de escárnio com a boca.

— Não invente coisas, Jungkook. Você nem sabe se o cara é gay! — constato o óbvio.

— Ele é. — retruca, simplista.

— Aham, viu isso na sua bola de cristal? — rebato, sarcástico.

— Está ouvindo esse som? — Jungkook levanta, subitamente sério. Ele coloca o indicador nos lábios pedindo silêncio. Preocupado, aguço meus ouvidos para tentar ouvir o que quer que seja que Jeon esteja ouvindo. — Está vindo daqui. — ele diz chegando perto de mim. Antes que eu possa retrucar que não estou escutando, Jungkook se afasta e caminha até a porta de entrada da casa, sigo o moreno mesmo continuado sem ouvir nada. — Vem daqui também! — ele diz abrindo a porta. — Vem da casa do Yoongi-ssi! — alarmado, seguro no ombro do mais novo, o virando para que me encare.

— O que está ouvindo? — sussurro, apreensivo.

— Pi... pi... pi.... PIPIPIPI. — ele imita o bip com a boca. A cada passo que dá para perto de mim, grita mais alto. — Parabéns Taehyung, você passou no meu gay radar! — por um momento eu o encaro, subitamente sem nenhuma expressão. Depois minha mão acerta a nuca de Jungkook em um tapa estridente.

— Você ficou maluco? — Jeon esfrega o lugar onde acertei enquanto ri. — Você me assustou! Achei que estivesse ouvindo alguma coisa séria! — reclamo esfregando minhas têmporas.

— Meu gay radar é seríssimo! — ele se defende. O ignoro e fecho a porta, voltando para a cozinha. — Cadê seu senso de humor, Big Boy? — ele tenta me abraçar, mas me afasto dele fingindo ainda estar bravo. O que não chega a ser um verdadeiro fingimento, já que eu realmente estou.

— Deixei na casa dos meus pais, você que lute pra ir buscar! — observo as sacolas na mesa. Jungkook senta na cadeira e pega o Suga novamente. — Quanto deu? — aponto para as sacolas. — Vou pegar minha carteira.

— Nem pense nisso. — ele segura meu pulso quando estou prestes a sair da cozinha. — Você não vai pagar pela comida que eu trouxe.

— Tem certeza? — mordo o interior da minha bochecha. Jungkook solta o meu pulso e confirma com a cabeça.

— Absoluta, meu camarada. Agora sente sua bundinha naquela cadeira, porque é rude deixar seu amigo de longa data falando sozinho. — reviro os olhos e volto para a cadeira.

— Quando vai mostrar suas músicas pra mim? — pergunto enquanto fico de olho no boneco Suga para o caso de Jeon querer testar a flexibilidade dele novamente.

— Não sei... — levanto os olhos e encontro as bochechas vermelhas de Jungkook, é incrível como a personalidade dele muda rapidamente. — ainda tenho muitas coisas para terminar, sabe? E não são músicas completas, são apenas demos.

— Exemplo...? — faço como ele e apoio o rosto nas mãos.

Jungkook me encara por alguns segundos, quando as orelhas dele ficam da cor de grandes tomates maduros, chego a desistir. Mas antes que eu possa falar qualquer coisa, ele começa a cantar com sua voz angelical:

— "amugeotdo eobtdeon yeoldaseosui na
sesangeun cham keosseo neomu jageun na
ije nan sangsanghal sudo eobseo
hyanggiga eobtdeon teong bieoitdeon na na
I pray".

Quando foi que você ficou tão bom? — afasto a franja dos meus olhos. — Você precisa mandar alguma coisa sua pra uma gravadora!

— Aish, você só ouviu o primeiro trecho da música! Imagine como se sentiria se soubesse que escrevi pensando em você! — arregalo os olhos. — Seria uma tragédia, por isso vou guardar esse segredo pra mim.

— Então eu sou uma das suas inspirações?  —aperto o queixo dele com um sorriso no rosto.

— Talvez. — ele sorri e cantarola.  — "You make me begin".⒉

— Estou falando sério, o mundo está perdendo o seu talento. — pego o boneco de volta, porque Jungkook está despindo o mesmo.

— Talvez. — ele diz, e considero um bom começo.

— Tudo certo pra gente ir amanhã até o supermercado? — pergunto, mudando de assunto.

Já que vou trabalhar como atendente de caixa no supermercado do pai do Jungkook, achei que seria bom ele me levar até o estabelecimento, assim eu fico familiarizado com o lugar.

— Tudo certo, em breve você conhecerá o inferno alimentício em que sou trancafiado e vigiado por um cão de três cabeças!

Sei que Jungkook não gosta de passar muito tempo no tal supermercado, desconfio que ele acha que se entrar, não conseguirá mais sair. O fato dele estar me levando mesmo assim é adorável.

— Acho que se você encontrasse um bicho-papão ele se transformaria em um supermercado. — falo. Jungkook ri.

— O seu se transformaria em um livro de medicina. — concordo e rio. — A gente não tem salvação mesmo, hein!

— É o que parece. — suspiro profundamente e me espreguiço, minhas costas ainda doem.

— Vem cá, vou te fazer uma massagem dos deuses. — Jungkook levanta e fica atrás de mim, suas mãos apertam meus ombros tensos.

— Por favor, não quebre meus ossos. — suplico, baixinho.

— Querido, essas mãos sabem fazer muitas coisas além de bater punheta. — rio.

— Bom saber. — retruco e fecho os olhos na tentativa de relaxar.

***
GLOSSÁRIO

Quando eu tinha quinze anos, eu não tinha nada
O mundo era muito grande e eu era pequeno
Agora eu não posso sequer imaginar
Estava sem cheiro e completamente vazio
Eu rezo. [Trecho da música Begin do Jungkook].

Você me faz começar.

***

Não tenho muito o que falar sobre esse capítulo, da primeira vez que li (depois de estar completo) eu gostei. Mas quando fui ler pra revisar achei bem bleh. Enfim, acontece com qualquer coisa que eu faço, então não estou surpresa.

E o próximo capítulo também está chatinho, acho que é porque é narrado na visão do Yoongi, é difícil escrever as narrações dele porque precisam ser bem... precisas? Mas vocês vão conhecer uma brechinha MUITO IMPORTANTE do passado do Yoon, então fiquem atentos. Ah, e vão conhecer um pouco do Tae também, porque sacomené... Min Stalker in your area.

Até a próxima terça!💙

Beijinhos💙

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