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25. I will always be with you

Os sonhos que se realizam podem ser belos, mas também podem se tornar pesadelos quando as pessoas não acordam.
         - Caraval

A tela do meu celular iluminou poucos minutos depois de eu mandar a mensagem para Jungkook. Inclinei meu corpo e peguei o aparelho vendo que Jeon enviou uma foto do contrato com a gravadora. O nome dele estava assinado no fim da página em uma caligrafia refinada.

Drama King🐰

Acho que vai ser divertido
[01:06am]

Não achei que estivesse acordado, você não está cansado?
[01:06am]

Estou, foi uma noite e tanto!🙃
[01:07am]

Mas como eu poderia dormir depois disso?
[01:07am]

Estou feliz por você, sabe disso, né?
[01:07am]

Como estão as coisas com seu pai?
[01:07am]

O mesmo
[01:15am]

Sério?
[01:16am]

Achei que as coisas ficariam diferentes depois do que vimos no mercado
[01:16am]

Big Boy, Big Boy, as coisas precisam de tempo
[01:18am]

Por que você está acordado?
[01:18am]

Não sei...
[01:18am]

Só não consigo dormir
[01:19am]

Conta outra, Taehyung
[01:22am]

Por acaso...
[01:22am]

Está pensando em alguém?
[01:22am]

Não sei do que está falando
[01:23am]

Sério? Acho que você sabe :)
[01:23am]

Não estou pensando nele, na verdade, estou tentando NÃO pensar nele, ok?
[01:24am]

E não foi engraçado usar essa carinha, vc nem a usa
[01:24am]

Certo... certo
[01:28am]

Você deveria falar com o Yoongi-ssi
[01:30am]

>>> Você <<< disse que >>> eu <<< não deveria falar com ele
[01:31am]

Você não deveria me escutar
[01:32am]

Não importa
[01:32am]

Ele me ignorou a semana toda
[01:32am]

Não vou procurá-lo, Jungkook
[01:32am]

Você sabe disso
[01:32am]

Eu sei
[01:33am]

Mas ele vai te procurar
[01:35am]

Por que acha isso?
[01:35am]

Dormiu?
[01:39am]

Drama King?
[01:43am]

Porque eu sou Jeon Jungkook, sei de tudo
[01:46am]

***

Meu turno no mercado pareceu passar mais rápido do que uma piscada de olhos. Esperei Jungkook aparecer no estabelecimento já que agora ele não evitava abertamente o local, mas ele não apareceu. Peguei um táxi na esquina do mercado quando anoiteceu. No momento em que o carro parou em um semáforo vermelho peguei minha câmera na bolsa e tirei uma foto da estrada que se encontrava lindamente iluminada. Não sabia se pintaria aquilo, mas certamente me daria alguma inspiração.

O taxista se mostrou curioso sobre a câmera, depois de uma conversa amigável descobri que ele gostava de tirar fotos e que sua esposa era fotógrafa. Acabei falando um pouco sobre meus quadros e ele disse que ia dar olhada nas minhas pinturas, agradeci por estar escuro e ele não poder ver meu rosto vermelho.

Quando desço do carro prendo minha respiração. Sentado no degrau da minha casa está Min Yoongi. Ele levanta o olhar da grama quando ouve o som da porta do carro bater. Mordo o lábio inferior e viro rapidamente para o motorista com o dinheiro da corrida, meus dedos tremem e acabo me atrapalhando ao pegar o troco, fazendo com que algumas moedas caiam na rua. Quando o táxi vai embora, me abaixo para pegar o dinheiro que caiu.

O que ele está fazendo aqui? Não achei que fosse mais vê-lo, estava até me acostumando com seu afastamento. Eu nem sequer olhava mais pra sua casa quando chegava do trabalho! Nem checava meu celular de instante em instante esperando uma mensagem...

Mas agora ele está ali, sentado no degrau da minha casa e eu não sei o que fazer. Passei tanto tempo esperando vê-lo que nunca me perguntei o que faria se realmente o encontrasse outra vez.

— Precisa de ajuda aí? — a voz dele me faz tremer dentro da jaqueta. Eu estava com saudade daquela voz baixa e rouca.

— Não, peguei tudo. — minha própria voz soa baixa e distante. Quase dura. Me encolho ao ouví-la, eu não pretendia falar desse jeito.

Levanto colocando as moedas no bolso, provavelmente não peguei tudo, mas a rua está tão mal iluminada que não acho que serei capaz de ver o local onde todas caíram.

Finalmente me viro em direção a casa. Em direção a ele. Meu coração erra uma batida quando enxergo apenas sua sombra tão familiar. Ele tem alguma coisa nas mãos que não consigo ver inicialmente, só quando chego mais perto é que vejo o boleiro.

— Fiz para você. — ele ergue a tampa e eu vejo a cobertura de chocolate, não preciso perguntar para saber que o bolo é de cenoura. É quase como se voltássemos no tempo para o dia em que cheguei aqui. Um estranho vizinho com uma linda tatuagem de polvo no pescoço que erguia um boleiro como presente de boas vindas.

Mas não consigo erguer minhas mãos para pegá-lo, porque meu coração bate não só rapidamente, mas dolorosamente. Eu não o via há tanto tempo e eu queria tanto vê-lo, mas não sabia se ele queria minha companhia. E aparentemente ele não queria se só está me procurando agora. O que isso significa então?

— Por que veio? — pergunto por fim.

— Queria ver você. — a voz dele não passa de um sussurro. Essa rua é tão mal iluminada que chega a ser frustrante, só consigo ver um pouco de suas feições delicadas. Ele inclina a cabeça para o lado e sua franja acompanha o movimento.

Penso em dizer que eu também queria vê-lo, que pensei nele todos os dias que sucederam ao último em que nos vimos. Mas tudo que sai da minha garganta é:

— Você teve uma semana inteira pra fazer isso, mas não fez.

Tenho a impressão de que ele se encolheu com minhas palavras, como se elas fossem flechas e estivessem perfurando seu corpo.

— Não, não fiz. — ouço o arrependimento em sua voz. — Sinto muito.

Dou de ombros, um gesto que não chega nem perto do que realmente sinto. Não achei que estava tão machucado até encará-lo, ouví-lo.

— Posso ir embora, se quiser. — ele continua, as palavras parecem sair com dificuldade de sua garganta.

— É, você é bom nisso. — sorrio amargo.

— Taehyung, não achei que minha distância iria te magoar assim. — ele dá um passo pra frente, eu, um pra trás. Um nó se forma na minha garganta.

— Bem, eu também não. — minha voz treme e eu limpo a garganta. — Mas aconteceu.

— Entendo. — os ombros dele parecem murchar. — Por favor, deixe-me recompensar minha ausência.

— Não sei se quero isso. — mas apenas uma parte é verdadeira. — Não se significar sentir isso toda vez que você for embora. — aperto meu peito como se pudesse sufocar meu coração bobo.

Ele dá um passo pra frente, dessa vez permaneço no mesmo lugar. Sua mão se ergue hesitante até meu rosto, quando não me afasto, ele acaricia minha bochecha. Sua palma morna aquece meu rosto gelado.

— Não pretendo ir embora de novo. — ele segura meu queixo. — Vou ficar sempre com você. — as últimas palavras são ditas com tanta convicção que o ar deixa meus pulmões.

Não me movo, como se o mínimo movimento que eu faça possa quebrar o momento.

— Não gostei de ficar longe de você, mas eu precisava pensar... pensar em muitas coisas. — ele engole em seco, agora que estou tão próximo dele vejo seu pomo de adão subir e descer com o gesto. — Cheguei a muitas conclusões, o que é um alívio. Quer saber a mais importante delas? — faço um gesto positivo com a cabeça. — Meus dias sem você não são nada comparados aos meus dias com você.

Os cantos dos meus lábios quase se curvam em um sorriso. Talvez Yoongi tenha percebido, porque sua mão se move instantâneamente para minha boca, contornando com seus dedos os meus lábios.

— O que me diz, Taehyung? — o dedo de Yoongi contorna minha sobrancelha, meu nariz, meu queixo e meu maxilar. — Não quero voltar pra casa sozinho hoje.

Suspiro baixinho e confirmo com a cabeça. Sim, uma nova chance. Sim, quero que dê certo. Sim, quero ficar com você. Sim, sim, sim.

Yoongi coloca o boleiro nos degraus e se vira, seus braços se erguem até meu pescoço em um abraço confortável. Percebo que meu corpo está tenso até ele me puxar para mais perto, aos poucos relaxo e me derreto em seus ombros. Inspiro seu perfume e aperto sua cintura, em resposta, Yoongi deposita um beijo casto na minha nuca, mas é o suficiente para fazer meus pêlos se arrepiarem.

— Você quer entrar? — pergunto sem nenhuma segunda intenção em mente.

— Hm... — Yoongi apanha o boleiro e lança um olhar rápido na direção da porta, tenho a impressão de que o vi se encolher minimamente. — Por que não vamos pra minha casa? Eu juro que ela não fica tão longe!

Não o culpo por não querer entrar, das últimas vezes que ele o fez não deu muito certo. Sendo assim, dou de ombros e abro um pequeno sorriso.

— Mostre-me o caminho, senhor. — respondo abrindo caminho para ele passar. Yoongi dá um enorme sorriso gengival.

***

— Ele deve estar muito feliz com essa novidade. — diz Yoongi a respeito de Jungkook, meu vizinho pareceu bastante contente quando contei que o pai de Jungkook finalmente o apoiou.

— Você não faz ideia, Jungkook vem querendo isso desde que era criança. — tomo um gole de suco e apoio meu rosto nas minhas mãos. — O que fez esses dias? — pergunto piscando inocentemente.

Yoongi levanta os olhos do bolo que se encontra em nossa frente e observa meu rosto, tento manter uma expressão impassível, mas acabo mordendo meu lábio inferior quando seu olhar demorado me deixa nervoso.

— Trabalhei bastante no hospital e... na construção da casa de um amigo. Ele não podia pagar por um pedreiro então pediu minha ajuda. — Yoongi ergue as mãos com as palmas viradas para cima, vejo algumas cicatrizes e pequenos calos que eu não tinha percebido.

Então era isso que ele estava fazendo com os equipamentos de construção que eu vi, mas me enganei ao achar que ele estava construindo algo em sua casa.

— Vocês terminaram? — pergunto distraidamente passando o dedo pelas cicatrizes das mãos dele.

— Sim. Por enquanto. — ele suspira, levanto os olhos e o vejo franzir o cenho perdido em pensamentos, pela sua expressão não parecem ser muito bons. Quando vê que estou olhando, Yoongi sorri lentamente. — Acho que vamos ter que construir um novo cômodo na casa.

— Parece complicado, precisa de ajuda? — agora ele ri, seus olhos se apertam e ele passa a mão pelo pescoço, a tatuagem do polvo aparece um pouco por baixo do moletom.

— Não acho que ele queira incomodar mais gente, é um cara um pouco orgulhoso, sabe? Gosta de fazer as coisas sozinho, estou surpreso que tenha me chamado. — ele segura minhas mãos e leva aos lábios depositando um beijo em cada um dos meus dedos. Por um momento me perco no calor de suas mãos e na maciez de sua boca contra minha pele. — Mas vou mencionar o que disse, prometo. — ele pisca pra mim antes de levantar e recolher os copos vazios e colocá-los na pia.

O bolo se encontra pela metade, Yoongi comeu apenas uma fatia alegando que não é muito fã de chocolate, já eu me esbaldei no doce. Coloco a tampa enquanto me levanto, acho que essa é minha deixa.

Yoongi parece espantado quando seguro o boleiro e começo a andar na direção da porta. Ele se coloca na minha frente e, apesar de eu ser mais alto que ele, sua expressão decidida me faz parar de andar.

— O que foi? — pergunto erguendo uma sobrancelha.

Ele diz alguma coisa baixo e rápido que não entendo.

— O quê? — insisto.

— Queria que ficasse aqui. — ele sussurra mais alto e mais devagar.

— Ah. — tomado pelo espanto é tudo que consigo dizer.

— Ah? — Yoongi repete, suas mãos não param quietas, apertando uma contra a outra, descendo para a barra do moletom, subindo para o pescoço.

— Eu não... não sei o que está pensando. — era mais ou menos isso, o que ele queria me pedindo para ficar?

— Só quero dormir com você. — ele engole em seco e seu corpo tem um leve espasmo. — Só dormir...

Percebo que ele não consegue me encarar, seus olhos vagam pela minha testa, meu queixo, a pintinha no meu nariz, mas nunca meus olhos. A vergonha faz as maçãs do rosto dele ficarem vermelhas de um jeito adorável.

Recoloco o boleiro em cima da mesa sentindo o olhar de Yoongi acompanhar todos os meus movimentos.

— Onde fica seu quarto? — pergunto. Yoongi finalmente me encara, parecendo genuinamente surpreso por eu estar ficando.

— Por aqui. — ele tropeça nos próprios pés, prendo uma risada quando o sigo pelas escadas. — Pare de rir de mim, Taehyung. — ele diz, seu tom evidenciando que está sorrindo.

— Não me faça rir então, Yoongi. — retruco no mesmo tom.

Ele abre uma porta e dá um passo para trás. Entro no cômodo e olho em volta. Há uma cama de casal perto da única janela do quarto, tem um espelho no canto, um guarda-roupa de aparência nova e várias roupas jogadas em frente a ele. Yoongi xinga baixinho e começa a recolher as peças colocando de qualquer jeito no móvel.

Rio baixinho e me aproximo da janela, abro um lado da cortina e percebo que a visão dá direto para minha casa verde-musgo. A grama do jardim está precisando ser aparada urgentemente e as luzes apagadas deixam a propriedade com um tom fantasmagórico. Faço uma anotação mental de pedir para Jungkook o número de alguém que possa pintar a casa o mais cedo possível.

Braços quentes seguram minha cintura e logo a cabeça de Yoongi está apoiada nas minhas costas. Brinco com seus dedos enquanto permaneço olhando a rua silenciosa. Minha mente vaga para minha antiga casa, quando eu descia as escadas às sete da manhã e encontrava meu pai teclando em seu notebook com uma xícara de café ao alcance de sua mão. Ele dizia "bom dia" de forma distraída, o que sempre me deixava com raiva por nunca me olhar ao dizer, mas agora sinto falta daquilo. Mamãe sempre estava no escritório folheando mil papéis que nunca tive curiosidade de perguntar sobre o que eram, agora acho que talvez eles não tenham sido os únicos a negligenciar meus interesses, eu fiz o mesmo com o deles.

Dou um passo para trás e Yoongi retira os braços de mim instantâneamente, como se eu tivesse lhe queimado. Ele caminha até a cama, puxa o lençol e arruma os travesseiros sem me encarar. De repente a realidade vem à tona e percebo que estou no quarto de Min Yoongi prestes a dormir na mesma cama que ele.

— Você quer tomar um banho? — ele senta na cama. Engulo em seco ao olhar meu vizinho. Seus cabelos negros caem sobre os olhos escuros, os lábios vermelhos estão entre abertos enquanto ele espera minha resposta. Meus olhos descem para a camisa branca que ele veste, moldando seu belo corpo de forma torturante. A tatuagem do polvo aparece quase de forma provocativa em seu pescoço, pedindo para ser tocada... mordida.

De repente está muito quente e um banho com certeza vai ajudar.

***

Quando saio do banheiro encontro Yoongi embolado nos lençóis. Seus olhos estão fechados e ele inspira baixinho.

Com cuidado, deito no lado vago da cama, ela afunda um pouco com meu peso. O frio no quarto me faz erguer os olhos e encontrar um ar-condicionado que não tinha notado no canto da parede. Apoio meu rosto no braço e olho para o homem ao meu lado. Aproveitando que ele dorme, admiro o formato de seus olhos fechados, o nariz redondo, seus belos lábios rosados, o modo como seu peito sobe lentamente quando ele inspira...

— Eu deixo você me pintar.

Arregalo os olhos quando ouço sua voz baixa, logo um sorriso pequeno surge no canto de seus lábios, ele continua de olhos fechados quando inspira profundamente.

— Esse cheiro fica melhor em você do que em mim. — diz no mesmo tom.

— Discordo. — sorrio e deito no travesseiro.

— Alguma vez já concordou comigo? — perguntou e eu sorri.

— Não sei, você é bem careta quando quer.

Empurro o travesseiro mais pra cima e viro ficando sobre meu braço direito, o único jeito que consigo dormir bem. A risada baixa de Yoongi soa às minhas costas.

Com o braço ele me puxa para mais perto, jogando uma perna sobre as minhas e apoiando o rosto perto do meu ombro. O calor dos nossos corpos juntos acelera meu coração ao mesmo tempo que relaxa meus músculos. O silêncio se instala no quarto e quase penso que Yoongi dormiu de verdade até a voz dele soar perto do meu ouvido:

— Está decepcionado? — pergunta, sua respiração sopra alguns cabelos da minha nuca.

— Por que? — questiono de olhos fechados.

— Por eu não estar... te tocando? — a voz hesitante dele parte meu coração.

Não posso mentir dizendo que não esperava algo dele, mas não lhe forçaria a fazer algo de que não tem vontade, principalmente depois do que descobriu recentemente sobre seu passado. Imagino que seja muito difícil pra ele. Apenas o fato dele estar aqui abraçado comigo me faz crer que esse é um grande passo. Sua insegurança também mostra que Yoongi está lutando suas próprias batalhas só para estar aqui agora.

— Temos muito tempo. — respondo por fim.

— Certo. — ele suspira. — Obrigado. — suas mãos procuram as minhas e se entrelaçam.

— Além do mais, isso aqui está tão bom. — murmuro contente pelo quarto estar escuro e eu não poder ver sua reação.

— Concordo. — sinto sua boca pressionar minhas costas.

— Viu? — falo um pouco sem fôlego. — Concordamos em uma coisa.

Ele ri baixinho ao mesmo tempo em que me aperta ainda mais contra seu corpo quente.

Fecho os olhos e espero o sono chegar.

***

Estamos chegando na reta final uuu

Lembrem de votar!

Beijinhos!💙

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