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18. Ambrosia

Taehyung se encontra atrás de mim enquanto esperamos nossa vez na fila para a roda-gigante. Sua mão está apoiada no meu ombro, o local onde sua palma está apoiada esquenta conforme os minutos passam e damos pequenos passos, cada vez mais próximos de subir no brinquedo.

A noite já caiu no parque, e quando penso que passei a tarde inteira com ele, sinto uma enorme sensação de satisfação. Ele não parece entediado, na verdade, com grande esforço, consigui fazer com quê ele risse boa parte do dia.

Finalmente a última pessoa a minha frente sobe no brinquedo, entrego meu bilhete para o funcionário do parque e entro na primeira cabine desocupada. Taehyung vem logo atrás e senta em frente a mim.

— Você não tem medo de altura, certo? — ele pergunta, ao notar meu certo desconforto.

— Não tenho. — quando ele ergue uma sobrancelha, cedo. — Só um pouco.

— Eu não teria subido se soubesse disso antes, a gente pode sair...

— Relaxe, Taehyung. — o interrompo. — Não gosto da estrutura do brinquedo, não a altura em si. — ele assente com a cabeça, em compreensão. — Vai ficar tudo bem.

— Se você está dizendo. — os ombros deles caem, de forma relaxada. — Pelo menos vou ter uma boa história caso você se borre quando chegarmos lá em cima. — faço uma careta e ele ri.

O brinquedo é ligado e começa a subir. Taehyung tira a câmera da bolsa e a segura entre os joelhos.

— Quando eu era criança, cruzava os dedos para faltar energia quando a minha cabine chegasse no topo. — ele comenta, rindo de si mesmo.

— Já passou pela sua cabeça que o parque tem gerador? — respondo, com um sorriso no rosto.

— Ah, qual é! Desde quando crianças sabem da existência de geradores? O negócio é a adrenalina de ficar preso no topo da roda-gigante. — ele passa a mão pelo cabelo que voa rebelde pelo vento.

— Nesse caso, eu não acharia ruim se faltasse energia quando chegássemos no topo. — retruco. Taehyung parece pronto pra comentar alguma coisa, mas parece perceber que meu motivo não tem nada a ver com adrenalina, e sim o simples fato de estar com ele lá em cima. A língua do homem passa pelo lábio inferior quando ele sorri e olha pra fora da cabine.

Ficamos em silêncio enquanto nos inclinamos para observar o parque que fica cada vez menor. Com o canto do olho, vejo Taehyung erguer a câmera e tirar uma foto. Deixo minha câmera na bolsa, porque não tenho muito interesse em fotografar esse lugar idiota.

— Eu sou gay, Yoongi. — em um primeiro momento, não tenho nenhuma reação. Na verdade, achei que a voz de Taehyung fosse fruto da minha cabeça, porque, com o canto do olho, percebo que ele ainda está tirando fotos do parque. Mas quando o olho, só para ter certeza, ele também vira sua cabeça em minha direção. Apesar da escassa iluminação, vejo que suas bochechas estão vermelhas. Além disso, consigo ver que suas mãos estão tremendo levemente.

— O que disse? — pergunto, franzindo o cenho.

— Eu sou gay. — as palavras custam a sair de sua boca. — Só estou dizendo isso porque... eu... achei que você deveria saber.

Ele está com medo da minha reação, é tão óbvio que parece que Taehyung está gritando isso na minha cara. Inclino minha cabeça para o lado, sem fala. Momento algum eu cogitei que Taehyung não tivesse interesse em mim, talvez porque, no fim do dia, eu não me importo com isso. Mas, pensando bem, não falamos sobre nossas sexualidades, imagino que isso tenha sido um peso pra ele desde que nos conhecemos.

— Eu vou entender se você não quiser manter contato, sei que não é todo mundo que...

— Eu também sou gay. — o interrompo, mesmo que eu não tenha muita certeza do que estou falando.

— Ah... sério? — os olhos dele piscam rapidamente, como se eu tivesse jogado um balde de água gelada em seu rosto. — Isso é bom... eu acho. — ele sorri, sem graça.

— Eu deveria ter dito isso antes, mas não é como se eu fosse chegar "meu nome é Min Yoongi, sou gay, fiz esse bolo pra você". — Taehyung ri, acenando com a cabeça.

— "Prazer Yoongi, que é gay, meu nome é Kim Taehyung, também gay, eu aceito o bolo", não teria sido uma boa resposta também. — concordo, rindo.

Taehyung para de rir aos poucos, seus olhos demoram um pouco nos meus, antes de descer para minha boca e por fim chegarem no meu pescoço. Resolvo tentar algo, mesmo que as chances de deixá-lo sem graça outra vez sejam grandes.

— Agora que sei disso, as coisas ficaram mais interessantes. — cruzo os braços no peito e me arrependo de não ter trazido um casaco.

— Ah, é? — ele diz hesitante, e, em consequência, sua voz fica ainda mais grave, causando arrepios na minha pele. — Por que? — ele questiona, mas duvido que não saiba a resposta para a pergunta.

De qualquer jeito, resolvo deixá-lo curioso e não respondo. Apenas sorrio e finalmente pego minha câmera, apontando para um lugar aleatório enquanto tiro uma foto. Imagino que o brinquedo esteja em sua última volta, e, com isso, será o fim do passeio. Minha garganta seca e percebo que estou com dificuldade para engolir. Estou desapontado pelo tempo ter passado tão rápido.

A roda-gigante vai parando aos poucos, Taehyung e eu descemos do enorme brinquedo e caminhamos em silêncio pelo meio das pessoas. Quero perguntar se ele está com fome, mas talvez ele pense que estou adiando a nossa partida, e de qualquer forma, seria bom ele esperar um pouco mais pra me ver outra vez. Não quero que ele se enjoe de mim.

Nossos passos pela calçada são engolidos pelo som das conversas das pessoas enquanto nos dirigimos para a entrada do parque. Quando finalmente saímos do lugar, caminhamos até meu carro que está estacionado do outro lado da rua. Abro a porta para Taehyung de forma inconsciente, em resposta, ele oferece um lindo sorriso antes de entrar no veículo. Fecho a porta e olho em volta, o brilho das luzes iluminam a calçada enquanto novas pessoas entram para mais uma noite de diversão. Suspiro baixinho dando a volta pelo carro.

— Parece que meus cabelos enfrentaram um furacão. — comento, ligando a luz do carro e retirando a bandana para arrumar os fios rebeldes.

— O meu nem se fala. — diz, Taehyung.

O encaro enquanto ele arruma o cabelo com os longos dedos. Minha mão treme levemente quando resisto a vontade de colocar meus dedos entre os fios dele. Taehyung percebe que estou lhe encarando e pisca pra mim.

— Vamos? — pergunta, apontando para a estrada.

— Vamos. — retruco por fim, ligando o carro logo em seguida.

***

Estaciono o carro em frente a casa de Taehyung e tiro o cinto. Há um silêncio desconfortável no ar, imagino que ele esteja pensando no que dizer. Mas, ao invés de falar algo para quebrar esse clima, eu espero. Porque Taehyung precisa ter confiança em falar o que quer comigo.

— Hoje foi divertido. — ele começa, e uma careta passa pelo seu rosto rapidamente. Ele não gostou de como começou a conversa.

— Acho que você estava certo sobre uma coisa. — retruco, para consertar o rumo da conversa.

— O quê? — ele pergunta, se virando no assento.

— Foram as melhores horas da minha vida. — acrescento um pequeno sorriso assim que termino de falar.

— Ah... isso. — ele passa a mão pelo pescoço, um sorriso bobo preenche seu rosto. — Eu estava brincando naquela hora, não costumo ser tão auto-confiante assim.

— Bem, não muda o que eu disse. — falo, encolhendo os ombros.

— Entendo. — ele responde, em seu colo, suas mãos se contorcem.

Me inclino em sua direção, Taehyung parece congelar no assento com meu gesto, seus olhos arregalados percorrem meu rosto rapidamente. Seguro no puxador e abro a porta do carro, para lhe dar passagem. Um suspiro baixinho sai de sua boca quando volto para o meu assento.

— Boa noite. — digo, baixinho.

Taehyung demora um pouco para se mover, mas por fim, pisca os olhos, parecendo acordar de um torpor. Em silêncio, ele inclina o corpo para sair do carro, mas para de repente, me fazendo erguer a sobrancelha, mesmo que ele não possa ver.

— Tem algo que íamos fazer... — ele diz, de repente, ainda de costas pra mim, impossibilitando que eu veja seu rosto. — mas não fizemos.

— Não... fizemos? — pergunto, confuso.

Ele vira pra mim, e a primeira coisa que noto é suas pupilas dilatadas. Sob a luz amarelada do carro, sua íris ganha traços quase dourados.

Então Taehyung se inclina na minha direção e seus lábios tocam os meus. Pego de surpresa, demoro alguns segundos para corresponder. Seus lábios quentes ainda possuem o gosto do algodão-doce que ele comeu. Passo a ponta da minha língua pelo seu lábio inferior, absorvendo o doce, e ouço ele ofegar junto a minha boca. Ergo minha mão até a nuca de Taehyung e me inclino sobre ele. Meus dedos passam acariciando a pele macia abaixo de sua orelha. A pressão da boca dele sobre a minha faz com quê eu me sinta como o doce que ele comeu há horas atrás, prestes a derreter.

A mão de Taehyung sobe pelo meu braço, apertando meu ombro enquanto ele se afasta minimamente para respirar. No mesmo momento, me sinto vazio, como se eu fosse um quebra-cabeça que perdeu uma peça, e somente Kim Taehyung pode colocá-la de volta e me fazer completo outra vez.

Minha boca desce para seu pescoço, eu beijo a pele exposta enquanto sinto meu corpo fraco. Ele tem um gosto bom, quando o mordo levemente, Taehyung ofega e aperta meu braço outra vez. Imagino que esse seria o tipo de felicidade que eu experimentaria se me fosse oferecida a ambrosia, o alimento dos deuses gregos.

Levanto meus dedos e os mergulho nos cachos de seu cabelo, puxando sua boca para junto da minha outra vez. Os fios macios fazem cócegas na minha pele. Totalmente entregue ao beijo, aproveito cada parte dos lábios de Taehyung. A mão do homem escorrega até minha perna, e é quando eu travo. Um lampejo rápido passa pelos meus olhos, não vejo o que é, mas a lembrança de sua presença é opressora. Eu me afasto.

Ofegante, mas não de um jeito bom, encaro a mão de Taehyung na minha coxa, uma piscada e a mão macia do moreno desaparece, surgindo outra com enormes veias azuis. Pisco outra vez, a mão ainda é a do Kim.

Taehyung retira a mão da minha coxa e continua me encarando, sua expressão é quase como a de uma criança que levou bronca.

— Desculpe. — murmuro, as batidas do meu coração soam rápidas e altas.

— Rápido demais... certo, desculpe. — ele diz, as bochechas vermelhas. Imagino que as minhas estejam semelhantes, porque meu rosto parece quente.

— É melhor você entrar. — não consigo encará-lo, aquela mão continua aparecendo na minha visão. Olho pra frente, para a estrada.

— Certo. — ele sussurra. — Obrigado por hoje. — diz, saindo do carro.

— Taehyung. — o chamo. Ele vira e espera pelo que tenho a dizer. Quero falar que gostei de hoje, quero que ele saiba que o que aconteceu aqui no carro foi bom, que deveria acontecer mais vezes. Mas estou... assustado. Assustado e confuso. Então eu apenas o encaro, acho que ele conclui que não vou dizer nada, porque ele murmura um "boa noite" e entra em casa.

Encaro minha coxa, quase esperando aquela mão aparecer de novo, mas só há meu jeans claro. Jogo minha cabeça no assento e xingo baixinho. Preocupado em Taehyung estar me vendo, manobro o carro e espero o portão da garagem abrir. Quando finalmente guardo o carro e portão se fecha, me deixando sozinho no escuro, soco o volante uma, duas, três, quatro vezes.

Respiro fundo e saio do veículo com pressa, porque tenho a impressão de que alguma coisa está me observando. Já dentro de casa, encosto a testa na parede e repasso o que fiz de errado nas últimas horas. Mas os últimos minutos são os que mais me deixam frustrados, porque eu estraguei o clima com Taehyung. Me esforço para tentar visualizar aquele flash rápido que tive no carro, mas apenas a sensação horrível volta.

Um calafrio percorre meu corpo, me sinto sujo. E não sei o porquê.

***

Cheguei meus amores, até que esse capítulo saiu rápido, apesar da hora que estou postando.

Tô feliz que ontem demos uma varrida nos charts da Billboard, pegando um #1 em tudo que é possível, enfim, só sucesso, a indústria xenofóbica que lute. Sexta-feira sair remix do BTS de Savage Love do Jason Derulo e do outro carinha que esqueci o nome e tô com preguiça de pesquisar, então lembrem de intercalar dando stream nela e em Dynamite.

Voltando pra fanfic, espero que estejam gostando. Espero conseguir atualizar na terça!💙

Beijinhos!💙

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