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1. The birthdays

O aniversário de 6 anos...

— Yoongi-ah, sabe que dia é amanhã? — perguntou Min Soyeon, a mulher colocou o filho delicado no colo, Yoongi já estava um homenzinho, por mais que a mãe coruja não quisesse admitir.

— Meu aniversário! — disse o garoto sorrindo abertamente, as duas janelinhas estavam ali, apesar de que um dos dentes já estava nascendo novamente.

— Isso mesmo, meu amor! — a mãe arrumou as mechas negras do filho. — Que presente você gostaria de ganhar?

— Aqueles bonecos soldadinhos! Por favor, mamãe! — o garoto uniu as duas mãos em súplica e piscou os olhinhos brilhantes.

— Com uma condição... — a mãe colocou o pequenino no chão.

— Eu limpo meu quarto direitinho e juro que paro de colar chiclete atrás do abajúr! — Yoongi fez um biquinho adorável.

— Não é isso... espera! Você está colando chiclete atrás do abajúr? — Soyeon arregalou os olhos, mas quando viu as bochechas do seu filho ficar vermelhas, ela soltou uma gargalhada.

— Qual a condição, mamãe? — perguntou o filho, ansioso.

— O meu beijo, é claro! — a mulher virou o rosto e deixou a bochecha exposta. Yoongi segurou o rosto da mãe com suas pequenas mãos e o encheu de beijos.

***

— O que achou, querido? — a festa de aniversário já havia chegado ao fim, todos os convidados já haviam ido embora, restando apenas a mãe e o filho no sofá da casa enquanto desembrulhavam todos os presentes.

Soyeon observava hipnotizada as reações do filho ao receber os bonecos que tanto pedira. Em primeira instância, ela sorriu largamente ao ver os olhos do filho brilharem, ele tocava o boneco como se fosse uma peça muito rara de algum museu, com o pequeno dedo seguia o contorno do rosto do brinquedo de plástico.

Então o brilho dos olhos dele mudou, ela não soube o que significava, mas estava lá, simplesmente. Havia alguma outra coisa por trás daquele olhar que seu filho usava para avaliar aqueles bonecos que se pareciam humanos. Mais tarde, a mãe se lembraria que aquela coisa nos olhos dele não apareceu enquanto ele olhava os carrinhos que havia ganhado.

— Tão lindo. — sussurrou, Yoongi. E ela teve medo. Era um medo irracional, claro, afinal, o que tinha demais naquele boneco? Não, o que tinha demais no seu filho? No seu lindo e amável filho?

Não havia nada demais em ambos. Mas o medo não sumiu do seu peito, e Soyeon sabia que não esqueceria aquele olhar nunca mais, nem mesmo quando Yoongi levantou os olhos e sorriu pra ela, e aquela luz indescritível desapareu.

— Você é a melhor mãe do mundo! — ele a abraçou com força, mas Soyeon sentiu seu corpo enrijecer, e seus braços ficaram pesados demais ao lado de seu corpo magro, ela não o abraçou de volta.

— Já está tarde, não preciso te lembrar de escovar os dentes, não é? — Yoongi a beijou na testa e saiu correndo pelas escadas.

— Boa noite, mamãe! — gritou ele das escadas.

— Boa... noite. — seu filho havia deixado todos os brinquedos no sofá.

Todos, exceto os soldadinhos.

O aniversário de 10 anos....

Min Soyeon observou a tempestade caindo com força nas telhas e algo pesou em seu coração. Era uma sensação estranha que ela nem sequer compreendeu, apenas sentiu que a qualquer momento poderia cair junto com as pesadas gotas de chuva.

Yoongi estava diferente, ela tentou negar aquilo a si mesma durante os quatro anos que se passaram desde que deu os malditos soldadinhos para o filho. Ele estava menos sociável, a mulher raramente via o filho brincar com os amigos de escola, ela achou que era uma fase, que passaria, mas agora ela não tinha certeza.

— Mãe, onde está meu boneco Ken? — ela se assustou ao ouvir a voz do filho tão próxima do seu ouvido.

— Achei que não tinha gostado dele, — Soyeon tirou sua atenção da janela e encarou o filho, ele era tão lindo, a pele branquinha como a neve, que herdara dela, os olhos e cabelos negros como a noite, e aquele sorriso gengival cativante, que ela sabia que encantaria muitas garotas e garotos, bem, se ao menos seu filho socializasse um pouco. — aquele boneco estava todo aberto e quebrado!

— Você o jogou? — era impressão dela ou os olhos do filho tinham escurecido ainda mais? E por que novamente aquele medo irracional? Por que ela queria de repente não ter jogado o boneco fora?

— Você? Desde quando eu o deixei usar esse pronome comigo? — mudou de assunto descaradamente, era tão ilógico ter medo de um garoto com a metade do seu tamanho. Um garoto, não, seu filho!

— Desculpe, — ele sorriu, e por um momento se pareceu seu bebê tão querido. — a senhora jogou meu boneco?

— Sim, querido. Estava em péssimo estado. — se sentiu segura para dizer.

— Ah... eu estava olhando ele por dentro, queria saber como era.

Soyeon sentiu suas mãos tremerem ao acariciar os cabelos sedosos do filho.

— Por que? — perguntou baixinho.

Yoongi a olhou por longos segundos, e talvez Soyeon tivesse gritado se ele não desviasse o olhar rapidamente, porque quanto mais ela observava o menino, mais distante o filho dela parecia estar.

— A senhora não me desejou feliz aniversário, — a expressão de Yoongi se entristeceu. — eu fui um menino mau?

— Ah, filho! Feliz aniversário, meu amor! É claro que a mamãe ia te desejar isso. — Soyeon tentou sorrir. — Que tal chamar alguns dos seus colegas para comer o bolo e os doces que estou indo comprar?

— Posso chamar o Jimin e o Seokjin também? — perguntou o garoto com um sorriso enorme no rosto, mais uma vez Soyeon se acalmou, aquele ela era seu filho, seu bebê.

— Quem é Seokjin? — perguntou ao reconhecer apenas o nome do Park, Soyeon conhecia os pais de Jimin de algumas reuniões escolares, um casal baixinho e bastante sorridente.

— Meu novo amigo! — Soyeon sorriu.

— Como ele é? Esse seu novo amigo.

— Ele é bem alto, e é do sexto ano, ele come muito também, disseram que ele conseguiu colocar um pastel inteirinho na boca! Todo mundo acha ele maneiro! — contou Yoongi colocando as mãos no bolso do moletom e olhando a chuva cair.

— Você acha isso também?

— Sim, ele é perfeito como... um boneco! — ela viu os olhos do filho brilharem daquele jeito outra vez, o nó na sua garganta ficou maior.

— Tudo bem, pode chamá-los também. — disse com a voz fraca. Yoongi correu saltitante até o telefone.

***

O aniversário de 15 anos...

Onde você estava? — Soyeon perguntou ao ver Yoongi entrar em casa.

— Na escola, por quê? — ele rebate sem interesse, a mulher observa o filho tirar o sapato na entrada e calçar as pantufas.

— Você não sabe? — Yoongi a encara a meio caminho da cozinha. Ao vê-lo dar de ombros, Soyeon sente um nó se formar no seu estômago.

— Aconteceu alguma coisa? Devia ver sua cara! — Yoongi sorri ladino e pega uma maçã na fruteira — a propósito, Seokjin vai vir fazer alguns trabalhos aqui hoje, espero que não tenha problema com isso.

— Yoongi... — o garoto para de falar e a encara. — a mãe do Seokjin me ligou...

— O que ela disse? — ele a interrompe, Soyeon quer fingir que não viu o que acabou de ver, porque talvez seja só sua mente abalada e cansada que viu a mão do filho tremer rapidamente.

— Seokjin não voltou pra casa ontem depois da escola. — a sobrancelha de Yoongi se ergue.

— Isso não parece algo que Seokjin faria. — ele mordisca a maçã, o barulho das mastigadas soa irritante para Soyeon. — eles ligaram para a... polícia?

— Acho que sim, — Soyeon observa as expressões do filho atentamente. — não ligaram antes porque não havia feito vinte e quatro horas do desaparecimento. Você sabe de alguma coisa?

— Não. — ele diz. Rápido demais? Ora, pare com isso, Soyeon! Diz a mulher a si mesma. O que ela está tentando provar? Só porque Yoongi chegou alguns minutos depois do horário que costuma chegar da escola, não quer dizer nada. Ela não precisa mencionar isso pra ninguém.

— Se souber de alguma coisa, qualquer coisa, eu peço que me fale.

— Ele vai aparecer. — diz Yoongi e sorri. — Jin não vai resistir ficar sem a comida da mãe dele por muito tempo. Aliás, o que um garoto de dezesseis anos vai fazer sozinho?

— Você tem razão. — ela diz, mas porque é o que gostaria de dizer. Ele não mencionou os livros de Seokjin que ela encontrou na bolsa dele ontem à tarde, quando Yoongi saiu para jogar video-game na casa de Jimin. Mas ele deve ter pedido emprestado aqueles livros, é o que ela quer acreditar, é no que precisa acreditar, porque ela não é capaz de pensar no que aquilo poderia significar, caso não signifique isso.

E ele disse naturalmente que Seokjin vinha fazer um trabalho na casa deles, se ele tivesse alguma coisa a ver... não, haha! Ele não tem, haha! Sim, haha, porque é muito engraçado tudo isso, haha!

— Acho que vou dar uma volta, ver se o encontro em algum restaurante. O que acha? — ela se aproxima do filho que tem quase a sua altura. Ele não faria nada de errado.

— Você é tão bom. — Yoongi sorri tão largamente que todas as suas inseguranças somem. — Eu te amo.

— Eu também te amo. Estou indo, nos vemos mais tarde?

— Você ainda não abriu seu presente. — Yoongi olha para a mesa, onde ela colocou mais um boneco, claro que ele não pode ver, já que está embalado em um papel de presente na cor azul celeste.

— Eu abro quando eu voltar. — ele diz já se afastando e calçando os tênis novamente. Ela não tem tempo de falar nada, pois o filho já fechava a porta.

***

O aniversário de 17 anos...

O que está fazendo aqui? — Soyeon se assusta ao ouvir a voz do filho, o boneco que estava na sua mão cai no chão do quarto. Ela nunca teve claustrofobia, mas de repente aquele quarto parece se fechar lentamente sobre ela. Soyeon observa as prateleiras apinhadas de diversos bonecos de plástico. Os rostos paralisados em sorrisos a encaram de volta, mas os sorrisos parecem maldosos, quase felizes por vê-la ter uma reação tão negativa. "Olá, vadia. Tchau, vadia", é o que parecem dizer os bonecos. Dedos se fecham em seu pulso e a mulher ofega ao encarar órbitas vazias, congeladas com um brilho horroroso, o brilho ao receber o primeiro boneco. Ela não deveria, mas está com medo do filho. Muito medo.

Não deveria ficar fora até tarde. — ela sussurra sem forças, o aperto de Yoongi some de seu pulso quando a mão dele cai ao lado de seu corpo. Ele une as sobrancelhas em confusão, mas o brilho ainda está lá. — Seokjin nunca voltou para casa, não quero perder você também. — mas ela sabe que já o perdeu, há onze anos atrás, quando lhe entregou o primeiro soldadinho. Ela nunca entendeu a fascinação do filho pelos brinquedos.

— O que está fazendo aqui? — ele repete a pergunta.

— Você já está velho demais para esses brinquedos. — ela engole em seco ao ver os olhos de Yoongi se fixarem na bolsa que ela junta os bonecos. — Eu vou doá-los.

— Não, não vai. — o tom dele é diferente, baixo, seco, frio... ameaçador. A mulher sente seu corpo tremer. Quem é aquele homem parado na sua frente? O que ele fez com seu filho? — Saia do meu quarto, mãe.

— Por que os livros de Seokjin estavam na sua bolsa? — ela pergunta aquilo que a consumiu ao longo de dois anos. — Você disse que ia jogar na casa de Jimin, mas eu me encontrei com ele... ele disse que você não foi para lá. — ela fala rápido, com se um chicote a castigasse para que ela diga tudo. — Para onde você tem ido desde que Seokjin desapareceu? De onde você acabou de vir? Tem ido para esse lugar há dois anos, você sempre volta cheirando a plástico! Onde você estava? Onde você estava, Min Yoongi?

Eu não posso te levar até lá. — ela vê as lágrimas escorregarem pelas bochechas do filho. — Eu o levei, porque ele é perfeito, ele é meu boneco. Mas não posso te levar, mamãe.

— Yoongi... o que você fez? — ela pergunta, horrorizada. — O que você...

Mas ela não completa a frase, porque algo passa rapidamente pela sua visão, ela sente a boca formular o resto da pergunta, mas tudo o que sai é seu sangue em jatos intensos.

Ela sente Yoongi ficar cada vez mais alto, como se ele fosse um gigante tomando sua verdadeira forma. Mas ela está apenas caindo, porque não sente as pernas. Sua mão escorrega até o pescoço e ela sente seus dedos tocarem sua pele quente e pegajosa, mas ela tem a leve impressão de que sua garganta está rasgada, haha.

— Eu vou construir minha família, mamãe. Uma família perfeita. — ela vê os lábios vermelhos do filho encostarem em sua testa. Mas ela não sente nada, na verdade, ela está cansada. Ainda nem terminou de recolher os bonecos todos. Vai ter que fazer isso amanhã, haha.

Mas não teve um amanhã para Min Soyeon.

***

Então, toda vez eu esqueço de criar um capítulo separado para os avisos, então vou colocar aqui, espero que não ignorem.

🔀 Esse plot top pertence a: im_juddy
🔀 Contém linguagem imprópria;
🔀 Violência;
🔀 Psicopatia;

🔀 Conteúdo perturbador.

Enquanto eu escrevo essa história estou ouvindo várias músicas legais. Vocês querem que eu compartilhe o link da playlist que criei? Se sim, pelo YouTube ou Spotify?

Sem mais delongas...

Bem-vindos à casa de bonecos!👨

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