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Eu quero comentários, porque sou uma pessoa que necessita de atenção...

Monaco-Ville, Mônaco
6 de abril de 2023

Carlos ainda estava deitado quando Olivia acordou, morrendo de preguiça de se levantar, antes de apenas se mover para o banheiro. Uma pequena meia hora de despertar sentada no vaso sanitário, olhando para a parede, antes de finalmente ir para a sala, não tinha nem tirado seu pijama. A TV ainda estava ligada e o descanso do videogame era o Mario dentro do karting cruzando de maneira aleatória.

Lando acabou indo embora depois que Charles o informou que se continuasse ali, quebraria sua cara. Mas, ao que parecia, Lando estava tentando explicar que quem tomou a atitude foi Arthur... Charles não acreditava nele... Arthur era um anjo. E Carlos levou o Norris para casa, por quê? Olivia não fazia ideia, porque ele tinha um carro e poderia ir sozinho. Mas Carlos ainda quis o levar e voltar com um táxi.

Charles agora estava deitado no sofá, Leo em cima de sua barriga. E ela acharia uma imagem fofinha, se não estivesse com vontade de o expulsar.

Olivia em um geral gostava de ter Charles junto. Porém, havia percebido que em quase todos os dias que programou com Carlos, o Leclerc estava junto e com a surpresinha Leo junto agora. Eles deveriam o mandar devolver o cachorro, ontem ela viu cartazes do cão espalhados quando estavam voltando para casa e Lando começou a seguir Charlotte no instagram para saber a quantas estava a procura pelo salsichinha. Os fãs surtaram. Lando se tornou o talarico número um.

A alemã se moveu na sala, indo desligar a TV e o videogame. Depois foi para a cozinha. Carlos havia feito um pedido no dia anterior, ela não sabia como poderia realizar.

Dando uma olhada no celular, sorriu para a tela de proteção, era uma foto sua com Charles e Carlos. Bem fofinha. E ela estava com preguiça, mas ainda digitou o contato que havia decorado a muitos anos.

A ruiva suspirou, ouvindo o barulho da chamada, suas pernas de repente pareciam marias-moles e ela se viu subindo na bancada, os olhos seguindo o caminho para encarar o piloto número dezesseis abraçado ao cachorrinho. Por alguns segundos, ela gostaria de tirar uma foto, se amaldiçoando por não ter o feito antes de ligar.

Charles também, por que apenas não entrou em contato com a ex-namorada e pediu para voltar? Agora ela não podia nem tirar foto e postar em suas redes sociais. Por incrível que pareça, ela queria postar. Ela também queria, por um motivo idiota, postar uma foto sua com Carlos... Será que ele brigaria com ela? Será que ele viria com outro contrato?

— Liv?!

A surpresa estava evidente até mesmo no tom de voz. E Olivia gostou daquilo, Mick ao menos tinha perdido aquele costume de achar normal receber uma chamada sua, mesmo que ainda assombrasse seus pensamentos e guiasse certas atitudes. Por que ele ainda fazia isso? A ruiva não fazia ideia, mas queria mudar aquilo.

— Bom dia, Mick.

Houve um pequeno silêncio, como se o homem estivesse discernindo o cumprimento e havia um intenso caminho percorrido para aquela sensação de vazio que os preenchia. Ela odiava silêncios com Mick, não sabia o motivo, mas sempre pareceu errado ficar quieta ao lado dele, muitas vezes até mesmo ganhando uma reprimida por ser hiperativa demais. E se comparar ao fato de adorar apenas se apoiar ao peito de Carlos, era uma mudança e tanto.

— Você está bem?

Em dezembro e janeiro ela não estava. Fevereiro venho como uma chama de esperança que poderia reconquistá-lo. Março foi uma loucura. E ela estava em abril, mais que bem. E a mulher soltou uma lufada de ar risonha, porque era meio inacreditável pensar em tudo o que acontecia. E isso chamou sua atenção, pois percebeu que Mick possivelmente não sabia como estava sua vida.

— Eu estou... — ela deixou a frase no ar, os olhos seguindo para o sofá — Eu não sei se você sabe, provavelmente não, ou desconfia, ou quem sabe pensa que pode não acontecer, mas isso está acontecendo e...

— Liv, respira. — Mick a interrompeu, o tom levemente alterado e era incrível como ela havia a levado a um pequeno momento de irritação — Você sabe como funciona, se deseja ser entendida, precisa ser clara e direta.

Ela queria comentar no início como estava se sentindo bem com a Ferrari, como ele tinha razão sobre a Scuderia ser receptiva, mesmo que ele não estivesse mais dentro da firma. Entretanto, outra coisa acabou se escapando.

— Eu estou namorando.

Isso está claro o suficiente? Ela gostaria de completar.

— Que?

A sua própria ficha caindo do que acabava de falar e ela ficou em silêncio. Mick estava falando, ela não escutava, alguma coisa sobre ela não poder e que eles precisavam conversar. Não existia nada que pudesse ser falado. E aquilo não foi ruim, porque a realidade era melhor do do esperava.

— Eu estou namorando.

Ela voltou a repetir, um pequeno sorriso se abrindo em seu rosto. 

ELA ESTAVA NAMORANDO... NAMORANDO CARLOS LALALALA SAINZ... Ela realmente não lembrava todos os sobrenomes. Ela nem ligava. Talvez ela quisesse fazer igual uma adolescente e escrever seu nome usando todos os nomes de Carlos. Poderia se livrar do Maurer de seus pais.

— Quem?

E Mick fazia uma boa ideia de quem poderia ser, porque pensando agora, apenas não queria aceitar antes de a ouvi-la admitir. Estava muito claro. E ela só retornou a prestar atenção com aquilo.

— O Sainz.

O anúncio saiu de forma tão leve, talvez não ligasse nem que Mick vazasse. Ela poderia enfrentar todas aquelas pessoas que a colocavam para baixo e dizia apenas usar o Schumacher para se promover. Se aguentou todos aqueles anos com Mick sem se envolver, o que poderia fazer com uma pessoa como Carlos ao seu lado? Carlos era segurança, carinho. E aquilo era estranho de ser explicado.

— Sainz, o cara que traiu a namorada de anos? — o sorriso de Olivia sumiu, ouvindo o cara que era seu mundo debochar do que era a melhor coisa que acontecia com ela, depois de ter a destruído — Esse cara sabe que namora com você ou ele apenas... Você sabe...?

— Ele parecia bem ciente ontem a noite. — Ollie tem certeza que Mick se engasgou do outro lado e ela nunca torceu tanto pelo mal de uma pessoa quanto naquele momento, porque uma coisa era insinuar sobre ela, que ele conhecia, mas ele nunca havia falado nada além do supérfluo com Carlos, Mick não tinha aquele direito — E quanto a traições, acho que não queremos entrar nessa temática, certo?

— Aquilo foi um erro isolado que nunca se repetiu, eu nunca a levei para um GP junto com minha amante, caralho!

— Olha a droga da língua. — ela nunca pensou que pudesse ter a capacidade de confrontar Mick quanto aquilo, ele era bem boquinha suja e em seu normal ela se encolheria, até mesmo por mensagem — Erros isolados ou não, aconteceu. Eu escolhi perdoar, a ex-namorada dele perdoou também. Por coincidência do destino, depois que estávamos solteiros, nos encontramos e estamos juntos agora.

— Isso não está certo, Olivia.

— O que não está certo?

— Você não quer voltar comigo, mas está se entregando para uma pessoa que possivelmente vai te destruir bem mais. Você deveria saber que não vai dar certo. Nós estamos acostumados com uma coisa, não tem como sair depois que entra, estamos destinados a viver no final juntos. Temos um contrato dizendo isso. Não irá se livrar de mim, assim como eu não consigo me livrar de você.

Um pequeno tremor passou pelo corpo da mulher e como se soubesse o momento perfeito, Carlos apareceu, ele ainda não a tinha visto, seguindo direto para o sofá e murchando um pouco dos ombros ao ver Charles ainda presente. Olivia viu quando Carlos passou a mão pelo rosto e finalmente a viu, abrindo um sorriso grande e ela sentiu algo derreter dentro de si. E ela não estava ouvindo nada do que Mick continuava a falar, o interrompendo.

— Eu quero esse contrato no meu e-mail, se não vou colocar um advogado atrás de você e isso vai gerar muita mídia e eu acho que você e sua família não querem isso. — Carlos tinha a expressão confusa ao ouvi-la, acordando Charles com uma almofadada em seu rosto e fazendo Leo acuar — Você tem até Azerbaijão.

Ela desligou antes de uma resposta, largando o celular e pulando da bancada.

— Com quem estava falando? — Carlos perguntou, nem ao menos tentando disfarçar a curiosidade.

— Mick. — Charles a olhou em choque — Pedi para me mandar o contrato como combinamos, nada demais. — ela sorriu ao caminhar até o espanhol, passando os braços por seus ombros — Bom dia!

— Não gostei desse negócio de você não estar na cama quando acordei. — Carlos tocou sua cintura, a trazendo para perto — Parece estranho.

Os olhos azuis da ruiva pareciam suaves sobre o espanhol, aquela afeição tão característica de quando estava apaixonada pela pessoa. Carlos acariciou sua cintura, o corpo dos dois já estavam em seu limite de proximidade.

— Oi, eu ainda estou aqui.

— Nossa, Charles! — Carlos suspirou, vendo o constrangimento atingirem as bochechas de Olivia — Por que você não leva o seu cachorro roubado para a dona?

— Bom dia para você também. — Charles não o respondeu, mudando de assunto — Estou bem sim, obrigada por perguntar.

Olivia riu, se afastando de Carlos e o vendo suspirar.

— Ele não está errado. — a ruiva apoiou o namorado — Deveria devolver o Leo.

— Por quê?

— Porque ele não é seu.

— É da minha futura namorada.

— Que é sua ex-namorada agora. — Carlos complementou, ganhando um olhar nada bom do monegasco — Aceite verdades, niño.

Charles tinha um sorriso discreto pelo apelido e Olivia se sentiu bem de não ser a única que se derretia para Carlos. E o Leclerc conseguiu enrolar eles, o Sainz fazendo panquecas aos dois, depois que tentou ensinar e nenhum dos dois parecia capaz de fazer uma coisa básica. As vezes, Carlos não sabia como aqueles dois sobreviviam. E o celular de Olivia tocou, a fazendo atender e se afastar da cozinha, os olhos de Carlos caíram em Charles.

— Desaparece.

— Não.

— Desaparece.

— Não.

— Charles, se você não sair da minha casa, eu vou te bater tanto que não vai conseguir dirigir.

— Quem você acha que vai cuidar de mim, se eu me machucar?

Carlos abandonou a massa em cima da mesa, Charles gritou, saindo correndo e fazendo o espanhol ir atrás. Olivia, que estava no celular, perguntou o que estava acontecendo, pedindo para os dois se acalmar, que estava falando com Lucy. Aquilo não adiantou, ao ponto de precisar se trancar no banheiro com o celular, enquanto Carlos conseguia "dominar" Charles, o jogando no sofá.

Quando ela voltou, Charles estava com uma meia com gelo na testa, aparentemente tinha caído no chão e batido a testa na mesinha de centro. Ela murmurou um "não quero saber", assim que os dois tentaram começar se explicar e a ruiva acabou surpreendendo os dois ao sentar na perna de Carlos, os braços na volta de seu pescoço e Charles parecia chocado.

— Rolou um negócio chato com Lucy e Clarisse. — Olivia tinha uma expressão pensativa ao falar, como se estivesse escolhendo as palavras — E com o salão comercial que temos.

— O que houve?

— Picharam e quebraram algumas coisas. — o espanhol arregalou os olhos, vendo a ruiva apertar os lábios — Eu tenho que ir para lá, porque o salão está no meu nome, e só podemos acionar o seguro comigo lá, então... Nosso combinado foi pro brejo.

Ela pulou do colo do homem, caminhando para fora da cozinha, Charles ainda tinha o queixo caído. E Carlos ouviu os passos ficarem mais fortes no corredor, ela provavelmente estava correndo e ele se levantou, preocupação explícita em seu rosto, parando na porta e se voltando ao monegasco.

— Agora é sério, junta as coisas e dá o fora. — Carlos tocou o ombro do número dezesseis de maneira carinhosa — Eu vou com ela e você se resolve com a Charlotte e depois vai falar com Arthur sobre o que rolou entre ele e Lando.

— Rolou que o Lando...

— O Lando nada, fala com o Arthur.

Charles tinha uma chave do apartamento de Carlos, assim como Carlos tinha um do apartamento de Charles. O monegasco fazendo o ordenado, enquanto o espanhol se moveu para o quarto, vendo Olivia jogando as roupas de qualquer jeito dentro da sua mala.

— Hey!

— Você pode me levar até Nice se não for incomodo? — ela não o olhou, apenas pediu.

Aquilo já havia acontecido uma vez, bem no início e levando em consideração o fato de sua irmão não ter falado o que escreveram, ela jurava que poderia ser algo a envolvendo. E aquilo era uma merda. Lembra que quando aconteceu da outra vez, Mick estava viajando e Gina apenas a deixou a frente do salão e foi embora. Precisou falar com o cara do seguro e acabou precisando desembolsar um bom dinheiro. Elas mudaram de seguro depois daquilo, porque o dinheiro era de Mick e ele a chamou de muitas coisas por ter sido burra o suficiente ao ponto de ter entregado dinheiro ao invés de receber.

— Como assim Nice?

— Eu te disse, preciso ir para lá.

— Okay. Você já viu se tem alguma viagem marcada para aqueles lados?

— Ainda não, quando chegar lá, vejo.

Ela pegou uma camisa da Ferrari, quase a colocando na mala, apenas para perceber que era muitos tamanhos maiores. Olivia dobrou, a colocando em cima do travesseiro. Carlos havia arrumado a cama e ela estava fazendo uma bagunça. Se sentia idiota. Por que nada poderia dar certo? Tudo que podia dar errado, dava. Parecia até que tinha alguém tramando por suas costas e moldando a vida deles. Ela queria rir.

— Olivia...

— Eu já arrumo tudo, só preciso fechar a mala.

Ela não conseguia fechar, as coisas foram jogadas de qualquer forma e ainda tinha mais as coisas na lavanderia e também no banheiro. 

— Não me importo com a bagunça.

— Claro.

Ele se escorou na porta, não se movendo até ela e apenas a deixando fazer tudo. Percebendo que se aproximasse isso poderia a deixar mais na defensiva e apenas a deixando fazer do seu jeito. E ele foi para a sala quando ouviu a movimentação da porta, vendo Charles abanar com Leo em seu colo e um pote em mãos. Carlos queria rir. Mas apenas pegou o celular de cima da bancada e retornou para o quarto.

Olivia estava sentada na cama agora, mexendo no celular.

— Tudo bem?

— Não tem merda de avião nenhum indo para Berna.

— Quer ajuda?

Ela ergueu os olhos, o vendo com aquela calça moletom cinza e o casaco em cima da camisa de sempre. Olivia concordou. Carlos se aproximou, tirando a mala de cima da cama e sentando ao seu lado. Olivia o olhava como se ele estivesse blefando e Carlos puxou o celular de suas mãos, abrindo o google.

— O aeroporto só apresenta opções limitadas, para alguém inteligente, você deveria saber disso.

— Vai lá então, Einsten.

Carlos riu, colocando "Mônaco para Berna Suiça", nem se dando ao trabalho de escrever corretamente e clicando no primeiro site.

— Google tem todas as respostas, cariño.

O caminho indicado dizia para irem de Monaco a Nice de trem, direto ao aeroporto e pegar um avião para a Basileia, uma cidade da Suíça e outro trem para Berna. Olivia queria rir novamente.

— Agora eu abro a página do aeroporto e... — ele inclinou o corpo, deitando a cabeça em seu ombro — Voo daqui duas horas, cariño.

— Eu te adoro muito.

Ela cobriu sua boca com a sua, o pegando de surpresa e Carlos se afastou, uma expressão engraçada.

— Eu acho que amo você.

Carlos declarou e a sua expressão estava engraçada, porque ele tinha acabado de perceber aquilo. Olivia abriu e fechou os lábios, sem saber o que dizer. E o espanhol voltou a olhar para o celular, clicando no site para reservar as passagens.

— Temos uma hora e meia para chegarmos no aeroporto. 

Olivia o encarou pular da cama, pegando sua própria mala e colocando as coisas com muito mais delicadeza do que ela que apenas jogou as coisas dentro da sua. Ela ainda estava em choque, esperava que ele percebesse que sentia o mesmo, apenas... Não sabia se estava pronta para declarar ainda. Parecia assustador, mesmo sendo Carlos.

— Hey, cariño!

Ela o chamou, finalmente conseguindo falar.

Carlos a olhou, aquele mesmo sorriso de sempre.

— Espero que não se importe que estou indo junto, eu nem lembrei de perguntar se podia e eu posso deixar de ir se você não quiser e...

Carlos falou antes que ela pudesse abrir a boca novamente.

— Eu quero muito que você vá comigo.

Ela acabou não falando, porque toda vez que começava com um "eu te", Carlos a interrompia ou fugia do lugar e aquilo era estranho. Mas ela o deu tempo. De repente, não era apenas ela que estava chocada com a declaração. Nem Carlos sabia que podia sentir aquilo tão rápido e, de repente, ele queria falar com Isa sobre isso...

Adocica meu amor
Adocica

Enfim, jurava que nunca mais iria conseguir escrever

Estava numa choradeira que minhas amigas não me aguentavam mais

Obrigada nik_figueiredo e cacalelerc por não desistirem de mim

, ,

Não seria nada sem essas duas, gente

A minha menina também não tem descanso ?

Mas é aquilo, dias de luta e dias de luta para Olivia

Carlos sendo um docinho de sempre

Charles sendo expulso, coitado

, ,

O que acharam?

O que será que foi pichado?

Por que será que foi quebrado?

Espero que tenham gostado

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