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Monaco-Ville, Mônaco
5 de abril de 2023
Mario Kart

— O que vocês acham de cara um ir pro seu apartamento?

Carlos em seu geral não queria parecer tão grosseiro, entretanto já era quase dez da noite e ele queria conversar com Olivia antes de ir dormir, coisa que se tornava impossível quando existia dois pilotos de Fórmula 1 em sua sala jogando Mario Kart, enquanto Leo mijava na área de serviço. Ao menos ele era mais educado que o dono, se recolhendo e dormindo em uma bermuda sua no banheiro.

— Na verdade, eu tô com fome.

Charles suspirou, os olhos indo até onde Olivia estava mexendo em seu computador, editando um vídeo para o "Discombobulate" ou, ao menos, fingia muito bem. A ruiva encarou Carlos, como quem dizia para o monegasco pedir a ele e não para si.

— Eu também tô.

Lando apoiou Charles, os olhos sinalizando a cozinha para Carlos e Olivia. E a ruiva não era burra, já havia percebido três vezes que o Norris tentou ficar sozinho com o Leclerc. Provavelmente, entrar no assunto do porquê de ter demorado tanto no banheiro. A Maurer não sabia se o número quatro estava pensando direito em tentar contar para o dezesseis. Mas ela estava com problemas demais para tomar a frente daquilo também.

— Está com fome?

Carlos perguntou a ela, sua mão tocando a cabeça da mulher, os dedos massageando os fios e ela sorriu pro carinho. Era confuso de explicar o que sentia pelo espanhol quando ele fazia aquele tipo de coisa. Não que Mick fosse um bruto ou algo do tipo. Porém, as vezes, sua mente a fazia perceber o quão Carlos poderia ser mil vezes mais doce que o dia mais carinhoso do Schumacher.

— Um pouco.

Carlos concordou, se movendo para a cozinha e deixando os três juntos. Lando, em sua atitude mais discreta, fingiu espreguiçar os braços, o dedo indicador na direção da porta e um olhar sério a Olivia. A ruiva concordou, fechando o aplicativo de edição e desligando o notebook. Charles sorriu quando ela passou a mão por seus cabelos.

O espanhol estava com o rosto quase dentro da geladeira quando ela se escorou a pia.

— Oi.

— Oi.

Ela não sabia bem o motivo, mas existia um clima pesando entre os dois. O negócio era que deveria ter passado depois que contou o motivo de ter trocado de roupa e por consequência revelado o novo segredo de Lewis Hamilton. E ela não sabia o que era. E aquilo estava a deixando nervosa.

— Quantas vezes você pensou em Mick hoje?

A pergunta a pegou de surpresa. Esperava qualquer coisa, menos aquilo.

— Como?

— Mick, quantas vezes pensou nele hoje.

— Menos que ontem. — ela soltou uma pequena risada, levemente nervosa com o assunto.

Carlos ligou o fogão, colocando a panela em cima e a olhando. Não foi um número exato e ela não queria fazer a conta, porque isso significava pensar no Schumacher mais uma vez e ela não estava querendo. Não naquele momento.

— Eu gosto de você, Olivia.

— Isso é um milagre em? Porque sou uma pessoa bem difícil de se gostar e...

— Na verdade, é bem fácil de gostar de você. — Carlos a interrompeu, a fazendo fechar o sorriso brincalhão — E nem estou mentindo, você conseguiu conquistar todo mundo com menos de uma semana. Fazer algo com você, aprontar, seria muito difícil, porque até meus mecânicos ameaçaram dar com o pneu na minha cabeça "sem querer" se a machucar.

Olivia mordeu os lábios, concordando. Carlos voltou a pegar as coisas de antes, não acreditando que teria aquela conversa, enquanto corta cebola e os dois bocós estão na sala.

— As vezes parece que esquece que está namorando comigo. Sei que não faz muito tempo, sua mente pode acabar confusa em alguns momentos, mas seria interessante se lembrar que Mick não é mais seu namorado e que está comigo.

— Eu sei que estou com você.

— Sabe mesmo? — Carlos a perguntou, seu rosto não expressava nada que pudesse ser ligada a uma brincadeira e ela acabou se abraçando. Carlos não estava gritando consigo, não era para ela apresentar aquele movimento, se proteger costumava vir com gritos, mas Carlos estava quase sussurrando — Foi a primeira vez que saímos como um casal e você parecia estranha, somente se soltou depois de um tempo e eu entendi que estava nervosa por conta de esconder a novidade de Lewis e tal, mas então estávamos todos conversando sobre esquiar e você deu uma leve surtada.

— Mas não esquiamos mesmo.

Carlos soltou uma lufada risonha pelo nariz, cortando a cebola e buscando não soltar tudo o que pensava de uma vez. Acalmar, pensar, conversar. Ele tinha adquirido aquela pequena ordem de acontecimentos para ser a pessoa que Olivia precisava sem a assustar.

— Mick é uma pessoa. Você é outra pessoa. Schumacher é uma família. Maurer é outra. Consegue ter essa distinção?

— Distinção?

— Diferenciar ou separar. — ele deu o significado geral.

— Eu sei o que é "distinção". Também sei que Mick é uma pessoa e eu outra.

— Okay. E a parte da família?

— São sobrenomes diferentes.

— São famílias diferentes.

— Mais ou menos né? Eu vivi anos com os Schumacher, eles são como família para mim.

— Aí que está o pondo. Para você, eles são como família e você os leva e os coloca como centro na sua vida. Está trabalhando com a Scuderia Ferrari, namorando comigo, sendo a Olivia Maurer, mas consegue enfiar e ter uma devoção cega pelas regras como se ainda fosse a namorada do Mick.

— Eu ser namorada do Mick e ser leal a família dele são coisas diferentes.

— Não. Você não diferencia isso. Eu sou seu namorado, mas parece que estou disputando com o fantasma do Mick em qualquer situação. — ela franziu a testa — Você não percebe, mas em tudo você enfia eles.

— Isso é por que eu não quero esquiar por conta do contrato com os Schumacher? — Carlos a olhou, outra risadinha com uma negativa pequena de cabeça — Porque se é por isso, posso ver se eles me autorizam a quebrar essa regra e...

— ¡Dios mio! — Carlos largou a cebola na panela, a fritura fazendo barulho e Olivia podia ver as costas do namorado tensas — Volte para a sala com Lando e Charles.

— Que? — ela o olhou sem entender.

— Estou irritado, não quero gritar com você. Eu prometi que não gritaria, lembra?

— Por que está irritado?

— Não sei, talvez porque minha namorada parece namorar outras pessoas e, sei lá, eu não sei como posso namorar alguém assim, mas também não quero parar de namorar alguém assim.

— Eu tenho um contrato com eles, sei que a relação em um geral parece estranha, mas é só porque tenho um contrato com eles.

— Você tem uma cópia desse contrato?

— Não, quando assinei, disse que não precisava. Tipo... Nunca achei que precisaria.

— Você nunca pensou que se separaria de Mick?

— Pensar, eu pensei que poderia acontecer. Mas antes parecia que se acontecesse, estaria livre do contrato, mas então a Gina me mandou aquela mensagem no meu primeiro dia com a Ferrari e...

— Você percebe que toda vez em que pensa fazer algo novo, eles usam esse tal contrato como uma trava a você? Ou até mesmo você o faz?

— Não, não é assim como está insinuando.

— Tem certeza?

Olivia apertou sua lateral, como quem não queria nada, se machucando quase como se não percebesse. E ela fechou os olhos, sentindo uma espécie de relaxamento fluir, porque tudo parecia fora do normal e aquele pequeno beliscão estivesse a trazendo para a realidade. Carlos abandonou seu movimento de fritar as pequenas lascas de bife no qual fazia, colocando de maneira rápida água e tapando a panela, antes de segurar as mãos da namorada e apenas a olhar nos olhos.

Claro que ele havia percebido a sua válvula de escape. Não era como se pudesse ignorar as pequenas manchas nas laterais das costelas que apareciam magicamente nos últimos dias. Olivia vinha se "punindo" e ele nem sabia o porquê. Aa vezes, ele sentia como se ela apenas o fizesse, porque se sentia errada ao seu lado.

— Acha que nosso namoro vai durar?

Olivia ficou em silêncio. Ela nem ao menos tentou quebrar aquele pensamento do homem. Ela apenas ficou em silêncio.

— Se não acha que iremos continuar, por que aceitou namorar comigo, Olivia?

— Irá se cansar de mim e me deixar, então o clima ficará estranho e automaticamente a Scuderia Ferrari acabará com o meu contrato, alegando algum tipo de empecilho e isso me deixará mal.

— E isso te leva de volta aos Schumacher?

— Não, mas me leva de volta a vida patética de não saber quem sou.

— Você sabe quem é. Você é a Olivia Maurer, host do Discombobulate, la ragazza Ferrari.

— Quem criou a Olivia Maurer foi o Mick, quem me transformou "La Ragazza Ferrari" foi a própria Ferrari. Então se eu não estiver com nenhum dos dois, será como perder quem sou.

Mais um silêncio constrangedor. Olivia conseguia contar os segundos, ela poderia fazer uma enorme lista com todas as vezes em que tudo parecia ruim em um silêncio. O que aconteceu em Abu Dhabi com Mick, foi levado ao extremo por não conseguir fechar a boca. Por conta disso, se manteve quieta, enquanto Carlos a olhava. Tinha medo de falar algo e o seu interesse fluir e escapar por seus dedos nos segundos seguintes. Ela ainda não estava preparada para não ser ninguém novamente.

— Quero que fale com a irmã de Mick, Mick ou a mãe dele. Quero ler esse tal contrato de namoro que vocês tinham.

— Por quê?

— Porque é o único jeito de sabermos como te desligar dessa família e termos um relacionamento sem a enorme âncora que eles são nos deixando parados.

— Você ainda quer ter um relacionamento comigo? — ele confirmou, estranhando a pergunta — Quer mesmo?

— Sim, por isso que sempre estamos conversando, para sabermos como podermos melhorar nossa relação e evoluirmos.

Carlos voltou a se mover na cozinha, colocando a massa para ferver em uma panela de água, provando o sal da carne e a deixando confusa novamente. Se ela era complicada, coisa que era bem óbvia, por que ele apenas não ia embora? Mick costumava apenas a mandar calar a boca quando estava demais e a procurar a noite. E... Bingo. Era isso, Carlos a procuraria depois e eles transariam. Estava meio óbvio. Como era idiota.

— Você pensa na Isa?

— Sim.

Ele não mentiu, ou deu aquela meia verdade que ela o entregou. Apenas confirmou. E aquilo parecia tão confuso, por que ele não podia se fingir de misterioso? Ele deveria confessar as coisas com meias verdades, a deixando nervosa e se sentindo culpada por perguntar aquilo.

— O que pensa dela?

— Não sei se entra como um pensar total, ela me mandou mensagem ontem, dizendo que queria ir na fazenda ver Piñon. Perguntou se podia, então eu fiquei lembrando de como o escolhemos e essas coisas.

— Piñon é...?

— O cachorro.

— Não sabia que tinha um cachorro chamado Piñon. Você só falou de Ollie.

— Porque Ollie era o mais engraçado de comentar, pois vocês dois podem ser chamados da mesma forma.

— Sente saudades dela?

— Sim. Ela era minha melhor amiga.

— Por que terminaram?

— Você sabe o porquê de termos terminado. — Carlos a olhou — Eu trai ela. Quando Isa descobriu, disse que tinha me perdoado, mas dava para ver que aquilo sempre seria uma barreira, então ela se priorizou e pronto.

— Sente saudades dela?

— Como eu disse, ela era minha melhor amiga, então sim.

— Como mulher.

Carlos olhou a ruiva, a vendo mexer as mãos na frente do corpo, não mais se abraçando.

— Não, minha namorada tem dado conta. Acho que é essa energia jovem, meia insaciável, sabe?

— Idiota!

Ele riu, se aproximando para deixar um beijo na testa da mulher, antes de apenas desligar a boca da panela e soltar sobre o molho. Carlos estava pronto para falar para chamarem os dois panacas, quando um grito foi ouvido.

— VOCÊ BEIJOU O MEU IRMÃO?

Olivia suspirou antes de criar coragem de ir para a sala, ouvindo os gritos de Lando com a pior desculpa possível.

— Foi sem querer!

— Como foi isso? Você escorregou e caiu de boca?

— Pelo menos ele só beijou, imagina se fosse de boca em outra coisa. — Carlos tentou ajudar de uma maneira levemente inusitada.

E a situação toda já estava um caos, quando Leo surgiu da área de serviço, acuando fino e correndo atrás de Charles, ao invés de Lando, pegando as pernas do Leclerc e o fazendo cair. Carlos riu ao vê-lo cair quase em câmera lenta no chão, as mãos alcançando as pernas de Lando e fazendo o britânico cair também. O Sainz puxou a namorada para trás, não a deixando ser atingida e ele riu alto com o fato de Charles não conseguir atacar Lando, por estar sendo atacado pelo Leo.

— Eu amo o que a gente tem, cariño.

Era a primeira vez que a palavra com "a" tinha sido falado para Olivia, se bem que não era exatamente para ela. Carlos admitiu amar o que eles tinham, não exatamente ela. Mas era um começo né? Não? E eles tinham acabado de ter uma pequena discussão, aquilo significava algo. Não?

QUEM TAVA COM SAUDADES?

VAMOS LÁ, CHACOALHAR
VAMOS LA, CHACOALHAR

A FAMÍLIA MAURER-NORRIS-LECLERC-SAINZ VOLTOU

, ,

Será que Carlos estava certo?

O que tem nesse contrato?

Olivia sempre pensando no Mick

Carlos citando o Piñon

As crias brigando

O que acharam.?

Espero que tenham gostado

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