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Berna | Suíça | Madrugada
28 de março de 2023

O espanhol não sabia exatamente o que estava fazendo. Seu sono parecia ter desaparecido e tinha aquela sensação estranha em seu peito. Era tão confuso, ainda mais com o fato do quarto ter umas malditas luzes de LED na volta do número 16 na parede, não o ajudando nem nisso. E, talvez, apenas talvez, o fato de estar tudo silencioso pode ter o ajudado a escutar aqueles passos vindos do corredor. E talvez, apenas talvez, era por isso que tinha de estar acordado.

Olivia estava indo para a sala quando ele saiu do quarto e existia uma clara tensão conforme ele saia no corredor. Poderia ser uma coisa imaginada por sua cabeça, mas ele não tinha certeza. E ele a seguiu, quase se sentindo um gatuno ao ter passos tão leves. E, de alguma forma, ela parecia estar o esperando de qualquer forma, um sorriso amarelo surgindo no rosto.

A alemã tinha o corpo escorado no balcão da cozinha. Sua mente tinha trabalho em pensar qual seria o lugar mais silencioso e privado de sua casa e a cozinha era o ponto mais longe dos quartos. E Carlos tinha razão, ela tinha quase certeza de que ele estaria acordado e que a conversa aconteceria. Talvez fosse aquele sexto sentido que sempre diziam ter nas mulheres.

Carlos não sabia o que dizer, muito menos ela. Nenhum parecia preparado para começar um assunto e, por conta disso, ele apenas escorou o corpo ao lado da ruiva. Ainda existia um espaço que os separava, mas a ponta dos mindinhos estavam próximas para poderem se tocar se fosse o caso. E o silêncio se seguiu por algum tempo. Existia muitos pensamentos na cabeça de ambas pessoas.

- Eu não quero saber da sua relação com Mick por terceiros, Olivia. - Carlos foi sincero ao declarar - Quero que você me conte. Não quero passar o dia de amanhã me baseando apenas nas coisas que Charles me contou pelo que Pierre o falou, porque uma relação vai além de erros e bolas foras. Mick pode ter feito muita merda, mas você obviamente fica muito abalada toda vez que ele é citado, o que indica que teve muitos acertos também... Preciso ter certeza de que não vou estar te esperando no seu apartamento como um idiota para que venha com o Schumacher me dispensar. Não tenho mais idade para isso.

As mãos da ruiva estavam soadas e ela queria estar usando algo mais absorvente do que aquele seu pijama ridículo do Harry Potter com tecido molinho que parecia apenas espalhar o suor se passado a mão. E Carlos estava ainda olhando para a frente, mas ela conseguia o sentir como se estivesse a encarando. A presença dele parecia pesada no ambiente. E parecia a sobrecarregar. Ao mesmo tempo que aquilo era bom. Ela sempre tinha imaginado que um verdadeiro relacionamento era daquela maneira, com as duas partes fazendo o possível para ser verdadeira um com o outro. Ela lembra de como pedia para Mick para que os dois agissem daquela maneira e não apenas se ignorar quando algo incomodava.

Olivia gostaria de ter certeza dos seus sentimentos, mas era tudo tão confuso ainda.

As vezes, em alguns momentos, ela tinha certeza que nunca voltaria com Mick. Mas aí vinha toda aquela carga dos cinco anos juntos. Eles tinham passado por tanta coisa juntos. Era sério que iam acabar agora? Era sério que ela estava pensando em recomeçar com uma pessoa diferente? Que ela deixaria o que conhecia, que sabia lidar, por algo novo?

Todavia, existia Carlos. E, mesmo sem querer, Carlos parecia com Mick em alguns momentos. Era fácil fazer uma ligação entre os dois, mesmo não fazendo sentido. Ambos vinham de uma família famosa no automobilismo. Ambos tinham o sonho da F1. E ela tinha mais parecenças entre eles, apenas não conseguia lembrar. Mas isso poderia ser sua mente a sabotando? Quem sabe.

- Conheci Mick no final de 2016, eu tinha 16 anos e não sabia nada de automobilismo, mas meu pai tinha o sonho do hipismo e nós tínhamos uma condição boa, então era claro que ele faria uma das suas filhas ser amazona. E eu queria a atenção dele. Lembro que estava chovendo no dia, não uma baita chuva, mas uma chuvinha fraca sabe? Não atrapalhava em nada e Gina estava competindo no dia. E Mick me viu... - ela sorriu, porque o início era de certa forma bom - Eu tinha o cabelo azul ou verde, não tenho certeza agora, mas já tinha passado por muitas cores... Meu pai não se importava com isso, apenas tinha que manter minhas notas altas e competir bem. Eu era boa. O sucesso no esporte muitas vezes não é apenas dom, mas obsessão. E meu pai era obcecado e automaticamente eu também era.

- Você gostava? Digo, do hipismo?

- Não como deveria gostar. Vocês são apaixonados pela adrenalina da F1, se sentem felizes atrás de um volante e eu respeito muito isso. Mas eu não era assim com meu cavalo. Eu apenas... ia lá e fazia o necessário. Minha sorte era que o meu necessário era acima do normal, porque eu treinava para ser acima do normal. Mas qualquer pessoa de fora podia ver que não era o meu querer, mas o do meu pai.

Carlos concordou, havia respeito na maneira como ele a encarava. A sinceridade que ela estava apresentando. Olivia estava sendo verdadeira, tinha começado desde o início para que ele soubesse tudo e pudesse entender o seu lado.

- Mick chegou elogiando minha montaria, ele tinha 17 anos e havia sido vice-campeão na Fórmula 4 ABAC... - ela piscou, se corrigindo em seguida - ADAC e também foi vice na Fórmula 4 Italiana, se não me engano. E nós rimos ao perceber como poderia soar como duplo sentido, éramos idiotas, mas duas pessoas meio sobrecarregadas com a pressão. Eu tinha que realizar o sonho do meu pai, ele tinha um legado a seguir. E ele conseguiu meu número e nós começamos a trocar mensagens em todo o momento. E ele era compreensível, porque vivia as mesmas coisas quase. E também todo simpático e legal, vivia me falando de Fórmula 1 e eu não entendia nada, mas comecei a assistir, porque ele gostava. E ele era engraçado, mesmo tendo um humor duvidoso para algumas questões. E, bom, ele era bonito e me fazia sentir bonita.

- Não posso opinar sobre essa época de sua vida, minhas pastas só começam a partir de 2018.

- Por quê?

- Porque você tinha 16 anos e eu 23. E mesmo agora você sendo maior de idade, na minha cabeça ainda soa errado te achar gostosa antes dos 18.

Olivia precisou de muita força de vontade para não acabar com o espaço que os separava e não beijar a boca do espanhol. Só não o fazendo porque tinha a impressão que o assunto não retornaria a aparecer se o fizesse. E eles precisavam conversar aquilo antes de Mick.

- Em 2017, quando decidimos ficar juntos, além das trocas de beijos entre competições e tal, a Connie chamou a mim e meus pais para um almoço. Michael não estava presente, apenas ela e Gina. Ela tinha 20 anos, a Gina. E existia um advogado, o Felix Damm. E o Mick estava sentado no sofá, nunca vou esquecer aquela imagem, eu acho. Ele estava no canto do sofá, olhando as mãos, as bochechas vermelhas e parecia emanar vergonha. E na noite anterior ele pediu para que eu aceitasse tudo, que as coisas se resolveriam depois que ele fosse maior de idade e eu lembro que não entendia o porquê de ter me dito aquilo. Nós éramos dois adolescentes, ele com 17 e eu com 16 anos, era um namoro qualquer. Por que ele me pediria aquilo?

"Então Gina assumiu a palavra antes mesmo do advogado. Ela sempre pareceu mais autoritária com as questões familiares do que Corinne ou Mick, ou qualquer pessoa. Gina sempre 'dominou' tudo da sua maneira e aí de qualquer pessoa que ousasse se intrometer e tentar mudar qualquer coisa. Ela era a chefe. Ela é a chefe. E ela começou a declarar as regras caso eu quisesse namorar Mick. E eu encarei meu... nem sei o que ele era bem... mas encarei Mick e ele tinha aquele olhar vazio de quando não se aprova algo, mas ainda tem que aceitar... E ela começou dizendo que teria que ser algo muito discreto, coisa que eu conseguia, eu era acostumada até certo ponto com a mídia... E depois falou do meu cabelo... Eu não era mais a amazona Olivia Maurer... Não. Eu seria a namorada de Mick Schumacher, filho do Michael Schumacher. Existia um patamar a ser alcançado. Era como me transformar em uma mulher adulta, tendo a maturidade de uma criança. E meus pais não gostaram, mas eu quis e eu os convenci que aquilo era bom..."

- Acha que seus pais tinham razão?

- Meu pai soube no exato momento que aceitei aquilo que eu não iria mais competir, ele me falou isso... Que ele perdeu a filha naquele momento, ele falou isso anos depois... Mas acho que eles não tinham razão, porque a pessoa que sou hoje me orgulha muito e eu só sou essa pessoa porque namorei Mick. É como você e Isabel Hernaez, vocês passaram anos juntos, ela influenciou na pessoa que é hoje, não é?

- Sim...

Olivia sorriu para o espanhol, e o mindinho dos dois se tocaram. Carlos poderia estar sendo intenso com tudo que envolvia Olivia, mas uma parte sua ainda pertencia a Isabel. Ele não a julgava tanto. Talvez por conta do fato dele não ter dependido completamente da sua relação com a ex-namorada como Olivia parecia ter o feito com Mick.

- E nós assumimos a nossa relação e a mídia caiu em cima de mim. Não em cima de nós, em cima do casal, mas em cima de mim. Os fãs da família começaram a me seguir como loucos tentando descobrir qualquer informaçãozinha do Michael e eu tinha assinado um contrato garantindo que nunca falaria dele e era muita pressão. E eu era magra demais, irrelevante demais, eu traia Mick quando ele não ia nas minhas competições, não ia nas competições dele e era uma péssima namorada. E eu chorava no banheiro, mas ria junto com ele dessas situações... E era difícil quando estávamos longe, mas bom quando estávamos juntos... Só que quase não ficávamos juntos... E então eu me desconcentrei em uma competição porque falaram de uma possível traição vinda dele e eu caí e quebrei a perna...

- Uou.

- É... Não aconteceu traição nenhuma, mas houve uma fuga... Eu não aguentava mais o hipismo, sério... Estava insuportável e Connie percebeu e ela convenceu meus pais que os médicos deles eram os melhores e em 2018, no dia do meu aniversário, eu disse que não voltaria mais a competir e que tinha passado em jornalismo na Suíça. Meu pai ficou furioso, mas Corinne me apoiou e eu estava morando com eles... No ano seguinte, Lucy venho morar comigo e eu saí da casa dos Schumacher. Mick estava no Fórmula 2 e eu era sustentada por ele.

Parecia estranho para Carlos o fato de Olivia, a Olivia que estava tentando conquistar os fãs da Ferrari e demais equipes para manter o contrato, que conseguia inventar brincadeiras e fazer todos se encantar, ser sustentada por Mick. Parecia outro universo, porque ele tinha a visto discutir sobre compras desnecessárias com as meninas quanto ao quarto de Charles mais de uma vez. E era estranho, apenas estranho.

- Então, em 2020, Mick dormiu com duas garotas. - aquilo pegou Carlos de surpresa, o fazendo arregalar os olhos - Ele tinha ganhado a corrida e eu não estava lá, tinha prova na sexta e uma palestra no sábado, não fazia sentido ir até a Rússia e... Ele tinha bebido e ninguém estava lá... Connie não estava, Gina não estava, eu não estava e...

- Isso não justifica.

- Me desculpa, mas não acho que você possa o julgar. - ela o defendeu e era de certa forma verdade, Carlos não poderia julgar a traição de Mick, depois que havia traído a própria namorada por anos.

- Tem razão. - era óbvio que ele não tinha gostado daquilo.

- Não me leva a mal, Carlos. Por favor. - ela pediu baixo - Apenas... Essa parte é com Mick, não vou revelar tudo o que ele já passou, mas se eu era pressionada pela família dele, pelo legado Schumacher, o que acha que fazem com ele?

Carlos concordou.

- Nós ficamos juntos, e o assunto foi esquecido e ele me deu a ideia de começar o "Discombobulate". E eu comecei minha carreira por causa dele. E ele provavelmente seria enquadrado como o amor da minha vida se estivéssemos em um clichê e Abu Dhabi não tivesse acontecido.

- E chegamos onde eu queria. - Carlos pontuou.

- Já saiu muitas versões de Abu Dhabi não?

- Já chegou muitas versões aos meus ouvidos, mas eu quero saber de você. Porque é a sua que importa.

- Nós já sabíamos que Mick não ficaria na Haas. - Carlos confirmou - Mas ele era integrante da Academia da Ferrari, da Prema, e reserva da Ferrari e nós achávamos que aquilo não mudaria... Schumacher era um nome forte...

- E a Ferrari desligou ele em Abu Dhabi? - Carlos ligou os pontos, ganhando um aceno - Puta merda!

- Foi um e-mail informativo meio forte e ele não aceitou aquilo muito bem e eu também fui indelicada, mas eu só queria ajudar... Mas eu falei algo como não ser o fim do mundo...

Carlos pareceu ter levado um choque, porque ele sabia o que vinha depois apenas pela maneira como ela parecia estar se segurando muito para não chorar. Mas ele não queria interromper o assunto e a fazer se fechar, ela precisa contar tudo e não era apenas por ele, mas por si também. Ela tomaria decisões melhores se lembrasse de tudo.

- E nós começamos a discutir, porque ele jogou na minha cara o fato de ter desistido do hipismo e não foi uma coisa legal e estávamos meio dominados por toda aquela ação e nada de bom saiu de qualquer um de nós e, no final, ele juntou as coisas dele e foi embora...

- Mas você estava lá.

- Sim.

- Ele marcou um voo para depois da ida dele?

- Não.

Carlos tombou a cabeça, tentando raciocinar. Não fazia sentido. Mick não iria embora.

- Mas você estava lá... Você pediu para ficar?

- Não.

- Olivia...

- Eu achei que ele ia voltar. - ela não o deixou continuar, pulando a frente e continuando a explicação - E eu fiquei três dias o esperando, mas ele não voltou e eu não faturava tanto com o canal, tinha o para me sustentar, mas o que ganhávamos era dividido em quatro, tinha as meninas, os gastos com a produção, tudo... E eu não tinha realmente dinheiro para pagar o hotel e uma passagem de volta...

- Eu vou matar esse moleque.

- Carlos...

- Não tem Carlos, Olivia. Essa garoto estava pensando o quê, porra? Ainda mais na porra de Abu Dhabi, merda! Ele sabe o que fazem com as mulheres lá ou ele só sabe sobre o próprio umbigo? - a ruiva tentou tocar o braço do espanhol, o vendo se afastar - Um minuto, ok? Só um minuto.

Ela concordou, o encarando com curiosidade ir até a sala, pegar uma almofada e abafar um grito alto. Estava pronta para incomodá-lo, quando viu alguns socos serem dispensados no móvel e, talvez, apenas talvez, tenha se assustado um pouco com a ação, antes de o ver retornar, o rosto ainda demonstrando a fúria.

- Desculpa por isso. - pediu baixo, tocando o rosto dela com uma delicadeza que ela não achava ser possível depois do pequeno acesso - Continua, cariño.

- E... Esteban tinha perdido o voo e nos encontramos na rua... - ela falou com um ar de dúvida, sem ter certeza se devia continuar ou não - E eu voltei para casa com a ajuda dele e dois dias depois ele postou a nota sobre nosso término.

- Por favor, me diz que esse sem-noção falou com você antes.

Ela ficou em silêncio.

- ¡Voy a matar a este hijo de puta! Voy a darle tanto puñetazo en la cara a este pequeño de mierda que ni siquiera su madre lo reconocerá.

- Por que eu sinto que não falou nada de bom?

- Porque você é esperta, patroa. - ele apertou a mandíbula - E, bom, depois de tudo isso, agora... Somente agora, ele quer falar com você?

- Eu acho que alguém deve ter falado alguma coisa para ele e...

- Você sabe que isso é como uma dependência emocional né? - ele se viu perguntando, a vendo ficar vermelha - Eu não estou te julgando, Olivia. Céus! Eu acho você uma mulher incrível e eu não sei nem se eu sou bom o suficiente para você, não depois de você ter vívido tudo isso com o Mick... Mas, depois de tudo isso, você realmente quer voltar com o Mick? Ele realmente é uma opção? Porque para mim, não faz sentido ele ser...

- Eu não sei.

Carlos concordou, um sorriso sem mostrar os dentes, antes de a puxar para o meio de seus braços. E ela se encaixou, sentindo os dedos dele passarem por seus cabelos, antes de rir quando ele balançou os dois, como se estivessem dançando.

- O que foi, patroa?

- Você tá dançando.

- Eu estou parado.

- Está nada.

Ela riu e ele beijou seus cabelos, agradecendo por ter dado certo. E ele fechou os olhos, respirando fundo para que o cheiro da mulher o enchesse. E ela apertou os braços na volta do corpo dele.

- Eu falei com a recepção do hotel que estava...

- O que? - ela tentou se afastar, apenas para ganhar um aperto a mais, a obrigando a continuar entre os seus braços.

- Eu falei com ele depois que saiu para falar com o Schumacher, de alguma forma sabia que iam se encontrar. - ele colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha, olhando dentro dos olhos azuis - E eu vou ir para lá amanhã na hora que for falar com Mick...

- Carlos...

- Me deixa falar, mulher. - ele riu com a maneira como ela parecia apressada - Irei para lá amanhã quando sair e eu vou te esperar lá... Mas se não for lá, quarta-feira de manhã estarei saindo de Berna e vamos esquecer o que rolou.

- Como é?

- Somos dois adultos, Olivia. - ele quase cantarolou as palavras - Você disse que irá lá resolver as coisas com Mick, ao sair você já vai saber o que quer, ou ao menos imaginar. Não irei ficar sendo reserva para ninguém, não tenho nem idade para isso. Então vamos nos respeitar. Se não for para acontecer, somos maduros o suficiente para continuar trabalhando juntos e sermos amigos.

Ela acabou concordando, porque ele tinha razão. E Carlos tentou se manter sério, mas o desejo de bocejar foi mais rápido e Olivia acabou rindo.

- Eu te disse que não tinha mais idade para isso.

- Vamos dormir, cariño.

Ele concordou, a soltando. E a alemã encheu um copo de água e ele declarou que precisava ir ao banheiro. Ambos se moveram para cantos distintos, mas foi uma pequena surpresa boa para ele a encontrar no corredor ao lado do banheiro, o rosto meio iluminado pela luz que vinha do seu quarto.

- Quer um beijinho de "boa noite" é?

- Seria bom.

Carlos a abraçou novamente, a boca selando os cabelos vermelhos, logo depois a testa dela. E ele se moveu para o quarto de Charles, tendo toda a delicadeza do mundo ao abrir a porta para não o acordar, segundos antes de entrar, sentindo os dedos finos na volta de seu braço. E não era realmente uma coisa ruim o fato de ser Olivia.

- ¿Ven a dormir conmigo, cariño?

Ele precisou de muito autocontrole para não gemer ao escutá-la arrastar as palavras em um claro sotaque, mas ainda era ela falando espanhol... Sua quase garota.

- Eu falei certo né? - ela questionou, as bochechas vermelhas - Vem deitar comigo, cariño.

Carlos sorriu, fechando a porta do quarto, voltando a esconder a imagem de Charles agarrado a sua coberta da Ferrari e o carrinho de pelúcia vermelho. E somente depois disso a acompanhou, subindo na cama antes da mulher, porque ela ficou para desligar as luzes e ela se acomodou com mais praticidade, o corpo ficando em cima do seu, como se a cama não fosse espaçosa para que ambos tivessem seu espaço pessoal. Porém, ele não reclamaria. Ele gostava daquilo.

- Boa noite, cariño!

- ¡Buenas noches cariño!

Minha gata gosta de ter sequência de atualização, então tive que postar hoje.

Esse capítulo me fez chorar

Mas eu achei que contei tudo

Espero que tenha escrito tudo certo e as coisas que tinha dito tenham se encaixado

Foi um capítulo que me deixou orgulhosa

Acho que é por conta da carga emocional que era necessária

Fora que ficou meio grande

E o Carlos deu uma surtada no final, mas voltou ao normal depois

Bom, espero que tenham gostado

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