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A escolha da canção de Hyorin🎈

"Se eu lhe dissesse onde eu estive,
Você ainda me chamaria de querido?
E se eu lhe dissesse tudo,
Você me chamaria de louco?
Porque querido, eu sou uma estrela escura, estrela escura"


|Para melhor leitura, clique sobre a música na mídia|

***

Park Jimin

— Estou saindo, viu? — murmuro no ouvido de Jungkook. — Você tem dez minutos antes do despertador tocar! — deposito um beijo abaixo de sua orelha.

Jimin-ah, o museu funciona sem um guia, — ele geme ainda com os olhos fechados. — mas meu coração não funciona sem você. — me afasto com uma gargalhada. Essa foi uma péssima cantada, digo isso pra ele.

— Eu sei, — ele ri abrindo os olhos inchados pelo sono. — você é bom nisso, eu não.

— Eu sei disso há anos, Jeon Jungkook! — o moreno põe os braços atrás da cabeça, os músculos flexionando em um movimento hipnotizante. Eu deveria ter me apaixonado por alguém menos gostoso! Fica difícil sair de casa quando se tem tudo isso na cama.

— Você está me olhando como se quisesse me devorar! — Jeon cobre a cabeça com o lençol branco.

— Jungkook, eu quero te devorar. — puxo o lençol. A franja negra cai em seus olhos, estico o braço e afasto os cabelos de seu rosto.

— Já falei que você fica fodidamente sexy de uniforme? — pergunta mordendo os lábios vermelhos.

— Eu tenho espelho. — ele revira os olhos e eu me afasto da cama. — O museu sobrevive sem um guia, mas você não sobrevive sem salário, Jungkook-ah! — o moreno xinga alto e começa a rir. Jeon tem esse costume esquisito, mas adorável. — Estou quase atrasado, tem comida para esquentar na geladeira. Não suje nosso apartamento, porque quando eu voltar faço você limpar com a sua língua. — Jungkook estende o dedo do meio. — O quê mais? Ah sim, lembre de trancar a porta quando sair!

— Ah, mamãe, não está esquecendo de mais nada não? Quer que o Jungkookie seja um garoto comportado? — diz com altos níveis de ironia.

— Vá se foder. — sorrio.

— Venha me foder. — Jungkook faz um bico e estica os braços com as mãos estendidas na minha direção.

— Tentador, mas tenho que ir. Hoseok hyung já me ligou umas quinze vezes, a primeira ligação foi às 01h:14! Ele provavelmente não transa com ninguém, porque se transasse, estaria acabado que nem eu estava! — Jungkook agita a cabeça com um sorriso, no bolso, meu telefone toca. — Falando no diabo!

Jimin! Eles trouxeram ela de volta! — a voz de Hoseok está trêmula. Meu sorriso logo morre.

— Quem? Hyung, do que você está falando?

Venha logo pra cá, agora! abro a boca para retrucar quando a ligação termina.

— Tudo bem? — pergunta Jungkook sentando na cama. Minha cara confusa é sua única resposta.

— Tenho que ir!  — me aproximo da cama e deposito um beijo em seus lábios. — Eu te amo! — aperto os ombros suaves e me afasto.

— Também te amo, Jimin-ssi!

Fecho a porta no exato momento em que o despertador de Jungkook toca, ouço ele xingar e depois rir.

***

— Jimin, eu não ia esperar por toda aquela merda de protocolo! — Hoseok tem a voz elevada, suas mãos tremem de nervosismo.

— Então você achou que seria uma boa ideia procurar a Hyo sozinho? Por que não me disse? Você sabe que estou encarregado disso agora! Você deveria ter falado comigo! — enfatizo apontando para o peito do alaranjado.

— Ela é minha sobrinha, merda! Hoojin pediu que eu não falasse para a polícia e eu não falei! — Hoseok anda de um lado para o outro. Meu quadril está encostado na mesa, a madeira me sustenta desde que o alaranjado contou que Hyorin foi sequestrada, por ele!

— Então seu irmão é tão irresponsável quanto você! — comento me afastando totalmente da mesa. — Foram vinte e cinco desaparecimentos, hyung! Vinte e cinco adolescentes morreram! Não pode fazer o que quer, precisa da porra do protocolo!

— Não diga do que eu preciso, Park Jimin! — o rosto de Hoseok está contorcido em uma expressão raivosa. Seus olhos bondosos parecem faiscar. — Vinte e cinco adolescentes morreram, e tudo que a porra da polícia fez foi achar a merda dos corpos mutilados! Eu estou cansado de cavar em terrenos a procura de corpos cheios de balões! Hyorin não podia ser mais um deles! — Hoseok esfrega os olhos com força, lágrimas escorregam pelas suas bochechas. Tento mover meu corpo, mas estou paralisado.

— Ele levou a Hyorin ontem à noite e liberou essa madrugada. Ela ligou pra mim buscá-la na praça Gugjang, ela... — Hoseok fecha os olhos. — não quer falar comigo, ela disse que quer falar com você. Foi por isso que liguei tão tarde! Mas você provavelmente estava fodendo o Jungkook pra notar a porra do celular tocando!

Minha respiração falha, sinto meus joelhos tremerem, antes de cair no meio da sala sento na cadeira perto da porta.

— E-ela quer f-falar c-comigo? — as palavras quase não saem da minha garganta.

— Ela está na sala ao lado. — Hoseok me fuzila com o olhar, parece chateado ou magoado pela sobrinha não querer falar com ele. Não quero falar com ela, é isso que quero dizer. Não posso falar com ela, porque sua sobrinha estava com ele.

— O que merda você está fazendo aqui ainda? — Hoseok estala os dedos no meu rosto. — Converse com ela!

Não posso...

Não com ela...

— Jimin, o que está acontecendo com você? — Hoseok cruza os braços. Aquela postura, aquela merda de postura é igual a que ele fez... Vamos Jimin, pense! Tem que ser um plano rápido! Ajude seu pai!

Virei o rosto a tempo de vomitar no chão perto da porta. Olhos fechados, aquele cheiro, os sons das sirenes, aquela fumaça...

Aquele olhar pelo espelho do carro...

Hoseok segura minha franja enquanto o último jato de vômito atinge o chão. Abro os olhos e consigo ver resquícios do que comi hoje de manhã. Cuspo e levanto a cabeça.

— Merda. — o alaranjado murmura. — Você está bem?

Murmuro alguma coisa qualquer e deixo a sala rapidamente.

***

— Hyung disse que queria falar comigo. — depois de enxaguar minha boca e lavar meu rosto, me encontro em frente a cadeira onde Hyorin está sentada. Seus cabelos estão bagunçados e o lábio machucado, além de uma mancha roxa na bochecha. Apesar de ter dezessete anos, agora, na posição curvada e retraída em que se encontra, Hyorin parece apenas uma criança.

— Eu sinto muito. — quase não ouço seu sussurro.

— Hyo... — meus olhos lacrimejam, ela é só uma criança. Ele era uma criança, eu era uma criança.

Arrumo minha postura, sou um policial, estou encarregado de prender Kim Taehyung. Esqueça o resto! Foque no que necessita no momento.

— Hyo, você conhece quem te sequestrou? — minha voz sai firme. Fingir se torna uma tarefa fácil quando você necessita com urgência.

Balões, balões, balões, voam sem parar, meu pêlo se eriça e a vontade de vomitar retorna. Essa música, ela tocava quando eu cheguei ... quando eu cheguei no circo. — chame a mamãe e o papai e vamos todos brincar.

— Hyo, pare. — todo o fingimento evapora, minha voz treme e falha outra vez. Não posso lutar contra isso, é demais.

Seus olhos eram tristonhos, foi assim que eu os vi
Meus olhos pegaram fogo, quando vi você partir
Sinto o cheiro da fumaça, o sangue é só desdém
Você consegue sentí-los! Você os sente bem!
Mas tudo isso vai acabar
Quando seus olhos sangrarem também.

Meus joelhos encontram o chão em um baque oco. Hyorin termina a música, seus olhos piscam antes de cair em um choro doloroso.

— Kim Taehyung me levou, eu só... eu estava saindo da casa da Sara, fui puxada, depois disso não lembro de nada. Acordei em uma casa escura, Alice, Alice estava lá, ela é igual a ele, eu... eles me fizeram pro... eu estou com medo.

— Alice? Alice está ajudando o Taehyung? — minha garganta fecha.

— Jiminie, cuidado. — ela choraminga.

Tento sorrir. Meu rosto deve ter se contorcido em alguma careta entre assustado e traumatizado.

— Não se preocupe comigo, nada vai acontecer. — o que vejo nos olhos dela faz meu estômago embrulhar outra vez.

Aquele olhar, eu conheço.

Foi o mesmo que lancei para Taehyung antes de sair da lona.

***

Tentarei postar outro capítulo na quinta!💙

Até a próxima!

Liberem seus balões!🎈

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