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Max conhecia George William Bearman Russell desde os tempos de escola, mesmo sendo um ano mais velho que o conde, ambos possuíam o que poderia ser classificado como uma rivalidade pouco saudável. E o Verstappen costumava se isentar da culpa, quando ele era a pessoa alvo de ataque. Ele apenas respondia a altura. Isso era na base da violência? Era. Mas qual era o melhor jeito de colocar um valentão em seu devido lugar?

As pessoas costumavam "puxar" para o lado de George, por conta de sua família ser criada em Artenas, enquanto a de Max era natural de Valência. Eles usavam a desculpa de não gostarem de Johannes para castigar seu filho. Afinal, uma fruta não cai longe do pé. Oh, como Max odiava aquilo. O fato de ser comparado a seu pai era revoltante e grotesco.

O passar dos anos o ensinou a ser mais contido, controlado. Ele havia amadurecido, não era mais aquela criança que lutava com quem não gostava.

O problema em si, foi que quando perseguiu Carlos em sua luta por saber mais sobre a tal Lady Caroline Jane Piastri-Ricciardo, foi como se estivesse retornando ao passado e vendo a pessoa que era o motivo de sua ira adolescente de volta. George estava irredutível e raivoso, tal como um cachorro preso sem água ou comida. E ele sabia no que aquilo daria e não mentiria dizendo não querer ver. Agora não poderiam o culpar mais, porque não era o alvo da ira.

— Ge-George...?

Só que ninguém avisou a Max que a ira do Conde Russell estaria seminua, vestindo meias e olhando a todos com aquela feição que o fazia querer pular a frente a deixar George se aproximar dela. E os pensamento do Verstappen se perderam um pouco, levemente manipulado pela falta de roupa da senhorita e o fato daquela maldita pele amostra o fazer querer tocá-la.

— Sai! — Oscar empurrou o Verstappen, o tirando dos pensamentos nada puros que estava adquirindo, enquanto o terceiro Riccirado invadia o recinto também, os olhos passando por Charlotte dando passos para trás e se pondo contra a parede, enquanto George se aproximava, a Maria ainda sentada no canto — Senhorita, peço por obséquio que se retire, porque iremos resolver questões familiares.

Max e Carlos se olharam, porque eles não faziam parte daquela família de vizinhos. Eles estavam ali de intrometidos. Entretanto, nenhum dos Ricciardo ou Russell os escoltou para fora como fizeram a moça. Muito menos bateram a porta em sua face ao tentar falar algo. Era como se fossem invisíveis por estarem junto desde a casa.

— George, vamos manter a calma. — Daniel se aproximou do Russell, vendo Oliver buscando um roupão e entregando a irmã.

— Eu vou descobrir onde sua irmã está, depois vou me resolver com a minha irmã, Daniel. — George declarou, tirando o braço do controle do marquês e voltando a focar em Charlotte — Onde está Caroline?

Charlotte passou os olhos por todos os presentes, até suas íris focarem no folheto em mãos de sua irmã, Franco fazendo um aceno mínimo ao lado de Violet. Como se para confirmar suas suspeitas.

— Ela deve estar em casa.

— Charlotte...

— Nós estávamos na modista quando ela sentiu sua barriga doendo e eu pedi a Hannah para a acompanhar até em casa.

George a encarou falar, a vendo apertar as mãos contra o roupão, os olhos focados em qualquer coisa, menos nele. E ele conhecia a sua irmã, eles eram muito próximos antes de seu pai vir a falecer. Então ele conhece as facetas de Charlotte.

— Olha aí! — Franco tocou o braço de George, fazendo o conde o olhar, afastando se tão rápido quanto se aproximou e continuando baixo — Sabemos onde está minha irmã, vamos para casa. Caroline deve estar deitada na cama, estranhando nossa ausência e...

— Ela está mentindo. — George o interrompeu irritado, o dedo indo de forma agressiva na direção da irmã, não batendo na face feminina, porque a mulher inclinou o corpo para trás — Essa sem vergonha está mentindo.

Daniel retornou a se aproximar, vendo a maneira como Carlos mudou de posição ao escutar o conde usando tais palavras com a irmã. Todos na sala, mesmo sem se meter, ainda trocaram uma pequena olhadela. Era mais por uma questão de respeito.

— George, deixa que eu falo com a Char...

— A irmã é minha, Daniel. Apenas conversar com elas não parece adiantar, visto que Caroline não esteja aqui e essa outra ainda ouse me mentir como se tivesse razão. — George encarou a irmã, os olhos claros focados totalmente nela — Me diga onde Caroline está agora, se não...

— Se não o que? — Charlotte perguntou, cruzando os braços.

George mesmo havia a ensinado aquilo, nos três anos seguinte a morte de sua mãe, quando os dois eram próximos e cuidavam de seus irmãos como uma unidade. Ele a ensinou a atirar, ele a ensinou a pescar, ele criou praticamente sua personalidade toda. E talvez esse fosse o problema, George a via como o seu "eu" irresponsável que aprontava e nunca levasse a culpa. Aquele ser desprezível que ele foi antes de precisar assumir as responsabilidades de seu pai.

— Onde está Caroline, Charlotte?

— Em casa. — a mentira escorreu pelos lábios rosados e Franco passou a mão pela nuca, começando a se preocupar.

— Onde está a Caroline, Charlotte?

— Em casa. — repetiu a mentira.

— Talvez ela realmente esteja em casa, George. — Carlos tentou.

— Cala a boca! — George mandou o Sainz, um passo a frente e tocando os braços da irmã, a tirando em um piscar de olhos aquela feição debochada — Onde está Caroline?

— E-em ca-ca-casa.

A coisa toda era que George não se considerava um irmão ruim. Charlotte, Violet e Oliver tinham todas as regalias possíveis, ele lutava para que nenhum dinheiro faltasse dentro de casa e pudessem se dedicar a todos os seus hobbies. Então, ele não entendia que lealdade cega era aquela que Charlotte queria manter pela amiga. Será que ela não percebia o quanto aquilo poderia afetar de maneira negativa a ela? As duas? Caroline estava sabe Deus onde com três homens que desde crianças foram ensinados que podiam tudo. Será que elas não percebiam o perigo que isso era?

— Onde está Caroline? — ele a questionou, ganhando um aceno negativo e talvez os dedos dele tenham se apertado nos braços delicados — Onde está Caroline, Charlotte? — ela engoliu em seco, se negando a falar — Onde está Caroline, porra?

E ali estava o George que Max conhecia. Talvez Max fosse o único presente que conhecia, mesmo que Carlos tenha visto grande parte das disputas dos dois. Ou Daniel tenha ouvido falar do temperamento do Russell. Mas aquele ali, aquele que acabará de chacoalhar a irmã de maneira forte, enquanto gritava a pergunta, aquele apenas ele conhecia antes. E esse fato era tão real, que ele percebeu pelo olhar abobalhado que Daniel, Oscar e Franco exponham. Carlos mais parecendo impactado pela imagem do que os outros. E Violet e Oliver assustados de maneira a se abraçarem.

— Onde está a Caroline, Charlotte? — ele gritou contra a face da irmã.

— No parque! — ela gritou também, começando a chorar, seus braços doendo e o irmão berrando contra seu rosto a deixando ainda mais assustada. Por que ninguém tinha o tirado de cima dela? — Eles a levaram ao parque onde todo mundo caça... Tem... Tem pessoas juntos... Ela está segura... Hannah está com ela... Eu...

— Não está mentindo? — ele a chacoalhou, a fazendo soltar um soluço medroso.

— Não... Não... Ela está no parque... Ela... Eu... Está doendo, irmão... Pare...

— Me fale a verdade!

— Eu estou... Me solta! Tá doendo...

E o corpo de George foi contra a parede, tirado de cima da mulher de forma bruta, e o conde tentou voltar a atacar a irmã, quando o antebraço foi contra seu pescoço, o deixando sem ar.

— Ela disse que estava doendo.

George abriu a boca, puxando mais ar, antes de tentar empurrar o Verstappen, as mãos indo contra o rosto do loiro, contra seus olhos. Ele sabia que aquilo era desonesto, seu próprio pai dizia aquilo, mas era sua única chance.

— Sempre um maldito covarde! — Max murmurou contra o seu rosto, o detendo, o braço forçando mais contra o pescoço, o impossibilitando de respirar com facilidade — O Sir não a ouviu reclamando que estava doendo?

Daniel sentia como se pudesse estar em um mundo paralelo como os loucos das ciências costumavam citar com orgulho. E ele encarava aquilo sem reação. Charlotte era como irmã a ele e, de repente, ele se sentia impotente, porque aquele que estava em cima dela era George. O responsável por ela. Franco tinha os braços na volta de Violet e Oliver, o rosto da menina contra seu pescoço e o mais novo chorando colado a irmã. E a mente de Oscar parecia ter explodido, porque aquele era o George sendo contido por um cara que ele nem fazia ideia de onde tinha surgido com o Carlos, porque tinha machucado a Lottie. A Lottie que fazia doces loucos de sua própria cabeça e levava na sua casa. Lottie que vivia grudada a sua irmã e foi a primeira pessoa a dar champanhe para tomar. Lottie que quando se mudou para o lado de sua casa, fez um boneco de crochê a ele e seu irmão.

— Não! — Charlotte tossiu, as bochechas molhadas, correndo até os dois e tentando tirar o braço de Max de cima do irmão — Solta ele! Ele não fez por mal!

— A senhorita disse que estava doendo.

— Eu... Eu estava fazendo drama... — ela puxou o braço do Verstappen, o tirando de seu irmão e se colocando na frente dele — Era coisa de irmãos e... E...

E Max não entendia. George estava claramente a machucando, qualquer um da sala poderia ver e mesmo todos os outros parecendo uns pasmados, era óbvio que entendiam o que o conde estava fazendo a sua irmã. Por que ela ainda o defendendo?

— Eu não sei o que está acontecendo aqui. — Daniel expôs seu pensamento, a mão passando pelos cachos em sua cabeça — E quero falar com você sobre o que fez. — apontou o dedo na face de George — Entretanto, preciso buscar minha irmã agora.

— Lottie, será que pode ir conosco?

Oscar pediu, se aproximando e pegando a mão da irmã de sua amiga. Lottie era como uma irmã a ele e Franco. E ele estava se sentindo impotente por ter deixado o que quer que aconteceu ser feito, ainda mais ao ver as marcas de lágrimas que compunham as bochechas.

— Ela virá comigo. — George falou, a voz mais grossa, a mão massageando a garganta.

— Não. — Carlos se intrometeu — Você devia levar seus irmãos caçulas para casa, Russell, eles parecem assustados. Charlotte como a única que sabe onde Lady Caroline se encontra, precisará seguir conosco.

— Por que vocês dois estão aqui afinal?

— Porque Lady Caroline é minha amiga. — Carlos respondeu de maneira grosseira a George, a relação dos dois não era a mais estável e depois dessa situação, o Sainz queria manter certa distância até esfriar a cabeça — Lady Charlotte, a convido a dividir a carruagem comigo e Max. Sei que pelas normas da etiqueta o melhor seria a senhorita ter uma acompanhante, mas como esta com Lady Caroline, aposto que Franco ou Oscar se voluntariariam a acompanhá-la em nossa carruagem, assim dará tempo de Daniel pensar sobre qual atitude assumir. Uma sem violência, suponho.

Max não entendia bem, mas, de alguma forma, acabou juntando o dinheiro que tinha em seus bolsos com os dos outros e entregado a modista para que o escândalo fosse apagado e Charlotte pudesse retornar ao estabelecimento. E, então, depois de despacharam George com um Oliver temeroso e uma Violet chorando para casa. Ele se viu sentado ao lado de Carlos, enquanto Charlotte chorava no banco a frente. Franco e Oscar acabaram ficando com Daniel na carruagem Ricciardo.

Okay. Me deixa ver seus braços. — ele pediu agoniado, fazendo os olhos castanhos da mulher pararem em cima de você — Anda. Deixa eu ver.

— Por quê? — ela perguntou baixo, levando as mãos até onde sentia doer, soltando um resmungo.

— Porque só pode ser por isso que chora. Anda. Deixa eu ver.

— Max. — Carlos bateu contra as costelas do amigo, negado ao vê-la virar o rosto para fora, tentando limpar a face e fungando — Pensa no que acabou de acontecer, ela só deve estar discernindo toda aquela situação de merda agora. Dá um tempo para ela.

— E ela precisa chorar para entender o que aconteceu? — ela soluçou se encolhendo e ele passou a mão pela testa, levando a mão como se fosse a tocar, apenas para a ver se encolher — Não irei a machucar, entendeu?

Ela concordou. Porque não fazia sentido ele a machucar, sendo que tinha a ajudado mais cedo com George. Mesmo tudo aquilo ainda parecendo um borrão. E Max respirou fundo, o corpo inclinado e as mãos tocando as pernas da mulher por cima do vestido. Ele viu como ela o encarou, parecendo assustada e, pelo menos, as lágrimas tinham parado de cair.

— Para de chorar. Não aconteceu nada para que continue chorando. Ou aconteceu? Aconteceu alguma coisa que eu não tenha percebido? Algo em que não me meti e a ajudei?— ela negou de forma rápida — Exatamente. Carlos e eu não vamos deixar nada acontecer com a senhorita. Então engole o choro. Não é uma criança. Aquilo foi uma merda, mas já passou. Engole o choro.

Charlotte concordou, puxando a capa para tapar melhor seu corpo, parecendo tão indefesa naquele banco que Carlos olhou irritado para o amigo. E o restante do caminho até o parque de caça foi feito em completo silêncio.

Quando ambas as carruagens pararam, já podiam ver a quantidade fora do normal de guardas. A temporada costumava resultar em muitas caçadas na área e era difícil, apenas em situações especiais, que acabavam obtendo a companhia de um monarca. Mas lá estava um grupo grande mais para apenas um estar presente.

— Está bem? — Oscar perguntou a Charlotte ao descer, o braço passando por cima de sua capa e a puxando para perto. A dama se aconchegou a ele, fechando os olhos em segurança por alguns segundos, ficando vermelha ao ver que a atenção de todos foram postas em cima de si.

— Vamos... — ela os chamou, tomando a dianteira e sendo parada por um guarda antes que pudesse seguir — A Lady Caroline mandou nos chamar, ela está praticando com os cavalheiros da monarquia. O próprio príncipe Mick questionou se eu não poderia vir após a modista e esses são os irmãos dela e... E o Lord Sainz e Lord Verstappen.

Os guardas se olharam em dúvida.

— Pode apenas os questionar, sou a Lady Charlotte Russell.

— Nome pequeno a uma Lady.

— Isso é sério? — ela questionou, cruzando os braços para o guarda — Lady Charlotte Justine Bearman Russell, a seu dispor, meu guarda.

— Não é necessário apresentar senhoria a mim. — o homem sussurrou parecendo envergonhado — Podem passar.

— É alguém importante como todos os outros, seria falta de educação não apresentar senhoria. — Charlotte rebateu, arrumando a capa em seus ombros, ganhando um sorriso do homem.

— Podemos ir? — Oscar questionou, a mão tocando o centro das costas da mulher e a guiando para longe do guarda. Franco sorriu envergonhado. Os seguindo, assim como os outros.

Dentro do parque, em uma situação de estresse estava Caroline, tão inocente quanto a amiga antes de todos invadirem a sala da modista, sofrendo para encaixar uma bala dentro da arma. Ela já havia demonstrado suas habilidades e pontaria como citou no início da manhã.

— Precisa de ajuda?

— Não. — ela murmurou emburrada, escutando a risada dos três, aquela manhã vinha sendo engraçada na companhia deles, até aquele momento, com aquela arma inútil — Ok. Preciso.

Ela gostaria de dizer que não era orgulhosa, mas seria mentira. E, de qualquer jeito, a ajuda que o príncipe de Mônaco não pareceu nada com a ajuda que ela esperava receber, visto que nas caçadas, Daniel apenas recolhia a arma, arrumava a bala e a devolvia. Charles, ao contrário, escolheu um caminho que a deixou parada feito uma estátua.

— Por coisas dessas que pensava que damas não praticavam caçada. — ele sussurrou ao se encostar a ela, os braços passando na lateral de seu corpo e a fazendo prender a respiração ao sentir a dele em sua nuca — Algumas coisas requerem força bruta e...

Ela virou minimamente o rosto, o nariz do homem quase encostando sua bochecha, os olhos claros sob ela. E os passos de Logan e Mick parecendo retornarem a se afastar.

— Caroline Jane Piastri-Ricciardo!

O chamado a assustou, a fazendo apertar o gatilho e o tiro indo direto para a grama. Ela gritou também, colocando as costas no peito de Charles, ambos se desequilibrando e caindo contra o chão, juntamente com a arma. Logan e Mick vinham correndo, não tão rápido quanto o grupo Ricciardo que arrastava Charlotte pela mão — Oscar o fazendo.

— Ele estava agarrando ela? — Carlos perguntou alto a Max, o loiro deu de ombros, os olhos na mulher que havia vindo na carruagem com eles, já que essa havia recomeçando a chorar.

Caroline se levantou com a ajuda de Mick, apenas para ver Oscar abandonar a mão de Charlotte e empurrar o segundo filho do rei.

— Não toca na minha irmã.

— Amiga? — Caroline tinha os olhos arregalados ao encarar a amiga, visto que Charlotte tinha o rosto avermelhado, as marcas de lágrimas antigas e novas se formando, o vestido claramente amassado e, se isso não fosse suficiente, a capa deslizando com o vento e mostrando os vergões nos braços — Quem fez isso com você?

— Eu sinto muito.

Charlotte correu até ela, pedindo desculpas, uma cena que Carlos acharia comovente se não estivesse encarando o principezinho que tinha os braços na volta de Caroline.

— Quem fez isso com você? — Caroline estava nervosa, sentindo a melhor amiga chorando contra seu ombro — Meu amor, quem fez isso com você? — os olhos azuis passando como espadas em brasa pelos irmãos, ignorando Carlos e cogitando a ideia de ter sido até o Lord Verstappen — George sabe o que fizeram com você...? — e o choro de Charlotte ficou mais alto, denunciando o causador e, se não fosse isso, Carol entenderia pela maneira como o Sir Max trouxe os olhos até ela, cruzando os braços de maneira debochada — Foi o George?

Charlotte concordou. E Caroline quebraria todas as regras dos bons costumes na frente dos príncipes, porque estava pronta para gritar uma das palavras proibidas pela etiqueta, quando uma situação fora de sua alçada aconteceu, fazendo os guardas próximos colocarem Oscar no chão, logo após socar Charles.

— Toca na minha irmã agora, filho da puta!

Um silêncio se estendeu após a frase. Oscar tinha acabado de ofender um monarca. E existia satisfação na face do menino, porque ele sentia como se seu trabalho tivesse sido cumprido. Anteriormente tendo se sentido incapaz com toda a situação com a Charlotte. Pelo menos não havia falhado com Caroline.

Charles levou a mão ao local atingido, sua cabeça parecendo meio zonza e ele agradeceu que ao menos não tinha passado a vergonha de cair a frente de todas aquelas pessoas. A frente da donzela pelo qual havia se interessado. E tudo virou uma intensa confusão.

Daniel começou a implorar por perdão quando Oscar choramingou ao ser apertado pelo guarda. Caroline acabou sendo um pouco desatenta, correndo para brigar com o mesmo guarda, empurrando a amiga para cima de Franco que a recebeu bem — mesmo que Max tenha precisado apoiar a mão em suas costas para os dois não acabarem no chão. Carlos começou a proferir motivos pelos quais não podiam prender Oscar e Logan perdeu a paciência.

— Calem a boca! — ele gritou, assustando o grupo — Calem a boca todos! Agora! Como sucessor do trono, ordeno que se calem. — ele pareceu satisfeito por ser ouvido — Ótimo. Você! — ele apontou a Oscar — Entende o que acaba de fazer? Está sob efeito de algum álcool?

— Ele não bebe. — Daniel murmurou, ganhando um olhar estranho de Franco, Charlotte e Caroline. Oscar bebia sim e não era pouco.

— Não perguntei a você, marquês. — Logan foi duro com ele — Apenas se dirija a mim, se for questionado. Estamos entendidos?

— Sim, vossa alteza.

Daniel tinha a face medrosa que Caroline não estava acostumada a ver e ela acabou batendo na cabeça de Oscar por causar aquilo, o ouvindo choramingar novamente embaixo do guarda.

— Não, senhor. Não estou sob efeito de nada.

— Por que bateu no príncipe Charles?

— Porque quando chegamos, ele estava com os braços na volta de minha irmã. Pareceu desrespeitoso e quis defender a honra de minha irmã.

Logan e Mick encararam o afilhado de sua mãe, enquanto Charles se mexeu incomodado. Ele tinha passado um pouco dos limites, entretanto, a percepção era que os irmãos da senhorita não estariam por perto.

— A senhorita se sentiu desrespeitada?

Logan perguntou a Caroline, a fim de tentar salvar a pele de Charles. E a dama encarou o irmão deitado no chão, seguindo para Daniel com os olhos arregalados, então sua amiga parecendo tremer entre os braços de Franco, enquanto Carlos a olhava como se seu silêncio fosse a pior coisa do mundo. Uma pequena traição. E sua voz saiu baixa.

— Não...

— Pelo poder que exerço como futuro príncipe...

— Charles, por favor. — Caroline pediu assim que ouviu Logan começar a dar a ordem. Oscar não poderia ir preso. E, mesmo sendo uma ótima manhã, ela tinha começado a se sentir culpada por tudo o que estava ocorrendo — Meu irmão...

— Que tal fazermos uma negociação? — o príncipe de Mônaco sugeriu, pedindo ao guarda para soltar o irmão de Caroline e vendo a moça correr até Oscar — Ele fica livre, a Coroa perdoa o desacato...

— Muito obrigada, meu príncipe. — Caroline o reverenciou.

— Ele fica livre se o irmão mais velho dele, o marquês autorize que eu corteja a Lady Caroline.

— Não. — Carlos foi quem respondeu, negando de forma efusiva com a cabeça — Prenda o moleque, nós o tiramos depois.

— Quem você pensa que é? — Caroline questionou o Sainz antes de sorrir a Charles — Nós aceitamos sim.

— Você esta querendo cortejar a Ricciardo? A barraqueira? — Mick não foi nem um pouco cortes, continuando — É melhor ficar com a chorona ali, ela a única coisa que sabemos é que o irmão afasta os pretendentes, mas pelo menos você não será socado.

Max soltou uma pequena risada, fazendo a mulher beliscar seu corpo, e ele fazer uma careta. E, bom, ele deveria esperar aquilo, ainda mais depois que ela socou sua boca, disfarçando o golpe ao dizer que estava o ensinando a como tratar uma dama. Ela parecia uma dama apenas quando queria.

— Como assim "afasta os pretendentes"? — Charlotte perguntou, ainda abraçada com Franco.

— Quem vossa senhoria está chamando de "barraqueira"?

Era engraçado como a feição das duas destoavam. Enquanto Charlotte olhava com um misto de curiosidade e confusão, Caroline tinha choque e ofensa.

— Ninguém. — Charles se adiantou, parando a frente de Daniel — Temos um trato?

— Você percebe que ele está o manipulando, né? — Carlos parou ao lado do Marquês Ricciardo também.

Daniel olhou para Oscar, querendo o matar, depois para a face corada e esperançosa de sua irmã. Ele sabia muito bem como a única Ricciardo poderia sonhar com contos de fadas e, além disso, sabia como ela se sentia quanto ao homem que estava ao seu lado, querendo que negasse a negociação com o príncipe de Mônaco.

— Temos um trato.

E eles apertaram suas mãos. Enquanto Carlos se virava, sem olhar para ninguém, agarrando o braço de Max e o arrastando junto consigo embora. Aquilo tinha o feito perder o interesse. E Max não olhou para trás, apenas acompanhando o amigo. Sabia que ele e Carlos não precisavam de uma palavra, eles se entendiam no silêncio. Anos de convivência serviam para algo.

Admitam, vocês gostariam muito de socar o George

Ele pediu por um enquadro

Acho legal que o Max tenha tido uma mistura de sensações nesse capítulo, porque primeiro ele ficou impactados com a deusa da Charlotte de roupas íntimas e meia, depois queria rir porque o George estava se mostrando como realmente era e, por fim, saiu em defesa da menina ao perceber que ninguém o faria

Charles também foi muito do esperto ao usar a reação de Oscar a seu favor e conseguiu encontros com a Carol...

Os meninos fazendo o maior escândalo

Max em toda sua delicadeza: Engole o choro

, ,

Esses casais que não são casais ainda

O que acharam?

Espero que tenham gostado

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